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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O MAIS NOVO LIVRO SOBRE O CANGACEIRO JARARACA

Por Marcílio Lima Falcão

Autor: Marcílio Lima Falcão
Adquira logo este através deste e-mail:limafalcao34@gmail.com
Valor: R$ 
35,00 (incluso a postagem)
Banco do Brasil
Agência: 
3966-7
CC – 
5929-3
Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela
Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP).
Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O VELHO - A HISTÓRIA DE LUIZ CARLOS PRESTES

https://www.youtube.com/watch?v=1u02uqMK6Ek - Uma produção yuriabyazacosta

Luís Carlos Prestes foi um dos personagens mais controversos do século XX. Para ter-se uma pequena ideia ele foi chamado, tachado, ao mesmo tempo, de líder, herói, mito e traidor.

Nasceu em Porto Alegre aos 3 dias de janeiro do ano de 1898 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 7 de março de 1990. Filho de Antonio Pereira Prestes, capitão do Exército brasileiro, e de Leocádia Felizardo Prestes, professora primária. Seu pai morreu quando tinha pouca idade, e sua personalidade forte, decisiva, foi fruto da educação materna.

Educado pela mãe, mais tarde, em 1909, entra para o Colégio Militar. após ter-se concluído seus estudos nessa entidade de ensino, entra para a  Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, atual Academia Militar das Agulhas Negras. chegando ao posto de Segundo Tenente.

Tomando conhecimento das "cartas falsas', as quais são atribuídas a  Artur Bernardes, começa a tomar um rumo diferente na sua vida. Segue, desde  então como participante assíduo político. O Capitão Prestes, em Santo Ângelo no estado do Rio Grande do Sul, lidera a primeira Revolta Tenentista na Região das Missões. Arcando com as responsabilidades, tendo em suas reivindicações o combate as oligarquias, o direito ao voto secreto e a formação de uma Assembleia Constituinte através de uma convocação.

Unindo-se a um contingente paulista de militares revoltosos, lá pras bandas de Foz do Iguaçu, segue rompendo as linhas de defesa do governo, e passando a liderar tal grupo, que, como outros de militares revoltosos, entre eles Miguel Costa, resolvem fazer oposição armada ao governo. O grupo formado no Paraná logo seria batizado de Coluna Miguel Costa - Prestes, popularmente conhecida como Coluna Prestes. Ao longo de dois anos e cinco meses percorreu, com 1500 homens cerca de 25000 km no interior do país, passando por, naqueles idos tempos, 13 estados brasileiros. Desgastados, sofridos e sem ter o apoio dos populares, os remanescentes da Coluna Prestes, vão buscar asilo na vizinha Bolívia...

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TÚMULO DO SARGENTO ANICETO


TÚMULO DO CORONEL ANICETO (era sargento na época da morte de Lampião). Infelizmente ele foi assassinado a mando de um coronel alagoano.

Fonte: facebook

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DANIEL MOURA É BISNETO DE ANÁLIA FERREIRA DA SILVA IRMÃ DE LAMPIÃO

Por Daniel Moura

Boa noite, José Mendes Pereira!

Não temos mais fotos pois houve uma enchente em 1979 aqui na região que moro, por isso o que minha avó tinha de registro de Virgulino e seu bando se foi. Como dito antes, minha avó (falecida), se chamava Francisca Ferreira da Silva, como ela dizia: 

"-Vi a cabeça de Lampião e seu bando no caminhão". 

Até seu casamento ela residiu na Paraíba, mudando-se para o Paraná até chegar aqui em Coronel Fabriciano e Ipatinga, Minas Gerais nos enraizamos e permanecemos até os dias de hoje. Minha mãe foi quem herdou o sangue nordestino passando pra mim e minhas irmãs, ela se chama Cleide Aparecida Silva. 

Hoje está viva apenas uma filha de Amélia (Anália), irmã de Virgulino, não me recordo o nome dela, mas é conhecida por nós como Tia Netinha, e reside com toda sua família em Fortaleza - Ceará. 

Alguns anos atrás houve o reencontro da minha avó com seus dois irmãos ainda conhecidos vivos, Netinha e Limério aqui mesmo em Fabriciano, que por mais de 50 anos não tinham mais contato. 

Bisavó Amélia (Anália) faleceu por volta dos anos 80, morava em Fortal, segundo informações de Tia Netinha, e até hoje mantemos contato com nossos parentes de lá, e Mogi das Cruzes-SP, família do meu também falecido tio avô Limério, que foi o primeiro que veio a nos deixar depois desse encontro de irmãos. 

Nos próximos e-mails envio mais informações se me recordar e algumas fotos da minha família.

Grande abraço meu nobre José Mendes, que Jesus te abençoe!

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Grande Daniel Moura, não tem nenhum problema você citar  o nome da sua bisavó como sendo Amélia, mas tenho plena certeza que ela se chamava Anália, pois Lampião só tinha 4 irmãs, as quais eram: Angélica, Virtuosa, Maria (conhecida por Mocinha), e Anália que é a sua bisavó. Também sabemos que você é muito jovem, e por isso não tem o nome correto da sua bisavó. 

Eu mesmo não estranho, porque o nome da minha bisavó materno acho que ainda não completou 10 anos que eu tomei conhecimento, e veja que eu já sou sessentão. 

Estou lhe enviando um link abaixo, e que nele tem um parente seu, também bisneto da Anália, e que entre em contato com ele através do e-mail que se encontra na página. Todos os amantes do estudo do cangaço aguardam de vocês mais informações sobre a sua bisavó Anália. Não deixe de entrar em contato com este blog, ou com pessoas que você já as viu em alguns blogs, como pesquisadores e escritores. 

Mas continuo lembrando a você, que a sua bisavó se chamava Anália Ferreira da Silva ou com outros sobrenomes, possivelmente do esposo, mas que o seu verdadeiro nome é Anália.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2011/10/expedita-ferreira-filha-de-lampiao.html?showComment=1439949823840#c6420606966250172530

Endereço: Quem quiser entrar em contato com os bisnetos de Anália Ferreira da Silva aí estão os seus e-mails: 
Daniel Moura -  daniel_moura92@yahoo.com e 
Neilton Pereira - norberto-26@hotmail.com

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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


A 2ª edição continua sendo vendida através dos endereços abaixo:
 
josebezerra@terra.com.br
(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799

Pedidos via internet:

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

E-mail:   
lampiaoaraposadascaatingas@gmail.com
 
Clique no primeiro link para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS".

 http://araposadascaatingas.blogspot.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

LAMPIÃO COM TRÊS COMANDADOS


Fonte da foto: http://www.jornali9.com/blogs-colunistas/cabo-marden/conheca-a-historia-de-lampiao-o-rei-do-cangaco

Adendo: http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Para mim esta foto de Virgolino Ferreira da Silva o Lampião com o cangaceiro Zé Sereno, é inédita.

http://sednemmendes.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

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A VOLTA DO REI DO CANGAÇO


O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

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MAIS PONTOS DE VENDA EM CAPOEIRAS

Amigos, nosso trabalho, A VOLTA DO REI DO CANGAÇO, além vendido direto por mim, no MERCADO ALMEIDA JUNIOR, também pode ser encontrado na PAPELARIA AQUARELA, ao lado do Correio, também na PANIFICADORA MODELO, com Ariselmo e Alessilda e no MERCADO POPULAR, de Daniel Claudino Daniel Claudino e Gicele Santos.

Também pode ser encontrado com o Francisco Pereira Lima, especialista em livros sobre cangaço.

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DISCURSO PROFERIDO NO LANÇAMENTO DO LIVRO “BENEDITO VASCONCELOS MENDES: UM PROJETO,... VÁRIOS DESAFIOS”


29 DE AGOSTO DE 2015

Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto

Excelentíssimo Presidente desta Sessão Solene Vereador Francisco Carlos Carvalho de Melo;

Excelentíssimo Presidente desta egrégia Casa do Povo, Sr. Jório Régis Nogueira;

Mui Digno Homenageado desta Sessão Solene, Dr. Benedito Vasconcelos Mendes;

Ilustres cidadãos e cidadãs dirigentes das instituições literárias, culturais, artísticas, sociais e educacionais presentes nesta magnânima assembleia.

Senhoras e Senhores,

Regozija-me ter tido a coragem de assumir o desafio de sistematizar neste livro tão rica produção sobre a vida do Dr Benedito.

Agradeço a Susana Goretti, sua esposa, por partilhar comigo tão importante desafio, que foi o de mergulhar na elucidação da maravilha do conteúdo dos textos recebidos de um seleto grupo dos incontáveis amigos de Benedito Vasconcelos Mendes, que tão bem compreendem a essência da sustentabilidade social, econômica, ambiental, política e ética do Nordeste, presente no cotidiano da vida do sábio do sertão.

Foi uma coragem vinda não sei de onde, mas muito bem vinda; pois nos fez triunfar sobre o medo de não conseguirmos alcançar nosso propósito: o de dar visibilidade ao verdadeiro e inigualável produto do cidadão Benedito Vasconcelos Mendes.

Mas, creiam Senhoras e Senhores, só conseguimos alcançar a riqueza da qualidade desta obra, porque montamos uma estratégia de trabalho ousada e desafiadora, porém viável; para ampliarmos o leque da nossa visão sobre o saber ser e viver de Benedito, lendo e interpretando as características da sua identidade, a partir do que disseram alguns dos seus amigos e ex-alunos, que elencamos a seguir:

Professor / Vereador Francisco Carlos Carvalho de Melo, denominou Benedito como o sábio do semiárido.

O Advogado Francisco Marcos de Araújo, mergulhou na essência do semeador incansável de saber e cultura.

O Dr Antônio Gilberto de Oliveira Jales adentrou na essência da identidade de Benedito atribuindo-lhe o cognome de O Sertanejo Benedito.

Joana D’Arc Fernandes Coelho, lançou no papel a grandeza do conhecimento técnico-científico do Dr. Benedito e das suas realizações no campo social.

Antônio Jorge Soares, foi além das suas impressões, registrando fatos concretos da realidade do professor científico da sustentabilidade.

José Romero Araújo Cardoso, o denominou de “o grande sábio do semiárido”.

Maria do Socorro Cavalcanti, Vânia Gomes Brito Diógenes e Marcela Ferreira Lopes, assumiram cada uma, resguardadas as especificidades epistemológicas dos discursos, a ousadia na significação do homem cidadão, que produz e é produzido per si.

José Joab Aragão foi além do alcance imaginativo do saber criativo, situando os tempos idos do menino Benedito Vasconcelos Mendes, ao guardião do Museu do Sertão.

Por fim, a saudosa Anna Maria Cascudo Barreto testemunhou o Museu do Sertão, como projeto futurístico da história do semiárido.

Por sua vez, eu e Susana Goretti, enquanto pesquisadoras das obras do Cientista Benedito Vasconcelos Mendes, fomos além da condição de guardiãs das memórias a nós fornecidas, adentrando na história de seus feitos, cujos valores claros e praticados são permeados de relações humanas duradouras, engajadas no sentimento profundo vindo do coração e com autodisciplinas a serviço do processo educativo e da sustentabilidade do sertão nordestino.

Significamos que, os limites da ousadia de Benedito é a sua própria possibilidade de continuar criando e recriando ações e descobertas sobre o sertão nordestino, deixando transparecer na prática, a filosofia socrática de que “uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida”.

Construímos argumentos discursivos sobre Benedito a partir do próprio Benedito. Do seu pensamento quando diz ser preciso que nos joguemos, com prazer e alegria, em tudo que formos fazer, dando tudo de si.

Benedito vive a filosofia de vida ao seu modo, mas dentro da máxima de Dom Hélder Câmara: Feliz de quem atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver.

A razão do viver do Benedito, nos seus 70 anos de existência, na simplicidade da sua verdadeira condição humana é de transbordar conhecimento e amizade.

O sábio do semiárido tem, não só um, mas vários sonhos, que se confundem com a sua felicidade de viver, disseminando em todos os corações nordestinos o compromisso com a natureza e com a prática da ciência, em favor do homem e do seu entorno, instigando a significação da prática civilizatória da seca.

Obrigada Dr. Benedito, por nos permitir dizer algo sobre sua vida e seus sonhos, sua simplicidade e sua sabedoria.

Que Jesus continue te abençoando.

Obrigada!


Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

NOTA: O escritor e professor Benedito Vasconcelos Mendes é presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço

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ENTREVISTA COM O MILITAR PARAIBANO MANUEL BENÍCIO DA SILVA - O GLOBO – 09/09/1959


SALVADOR, 8 (Especial para o GLOBO) – De passagem por esta capital o major reformado, da Polícia da Paraíba, Manuel Benício da Silva, que durante um quarto de século se empenhou na luta contra Lampião, Sinhô Pereira, Luiz Padre, Meia Noite e outros cangaceiros célebres nos carroçais do Nordeste, declarou que Lampião morreu envenenado, ao contrário do que se tem dito. E acrescentou:

- Considero fictícia a versão que o dá como abatido de surpresa. Lampião era um homem experiente e prevenido; jamais se deixaria apanhar de surpresa. Mesmo que morresse lutando, os seus adversários não triunfariam com facilidade. A tropa que a exterminou não sofreu baixas e este é um dos argumentos mais fortes de que o “rei do cangaço” foi vítima de uma traição. A história está mal contada...

De pé, da esquerda para a direita: tenentes Antônio Correia Brasil; Francisco Correia de Queiroz; Jacob Guilherme Frantz; Abílio Dick Comstock e João Pereira de Oliveira. Sentados, da direita para a esquerda: capitães Maurício, Benjamim e Benício.
67 COMBATES

O major Manuel Benício travou sessenta e sete combates com cangaceiros, dos quais, segundo disse, o que lhe causou maior emoção foi o de Várzea de Franco, no município de São João de Cariri, na Paraíba.

- Recebi ordem do Governo para exterminar o grupo de Vicente Preto, que semeava a morte e o pavor no interior do meu Estado. Eu era, nesta época, sargento da Polícia. Durante dias, eu e meus homens andamos no encalço dos bandidos, até que os encontramos em número de 52, dançando e bebendo na fazenda. Dividi a tropa em dois grupos de doze homens. Um atacaria pela retaguarda, enquanto o outro, sob meu comando, enfrentaria o bando pelo pátio da fazenda. Entrei com meus homens todos de calça, camisa de mescla e chapéu de couro na sala, como se fossemos civis e pertencentes a outro grupo de bandidos chefiado por Inácio Dantas. Para cúmulo de azar, um dos meus homens se desentendeu com um dos “cabras” e o matou a tiros. Foi aí que os bandoleiros chegaram à realidade, isto é, de que estavam com a polícia dentro de casa. A luta foi encarniçada, valendo tudo: tiros, punhaladas, “peixeiradas” e o corpo a corpo. Após trinta minutos de briga, seis bandidos estavam mortos enquanto entre os meus homens havia vários feridos. Bati em retirada conduzindo os feridos e deixando os mortos à sanha dos urubus.

BRIGOU COM LAMPIÃO

A propósito de Lampião, disse ter travado com ele vários combates.

Houve dias em que os nossos encontros se repetiram, dos quais o mais memorável foi o ocorrido no lugar denominado Pau Ferro, do município de Princesa, em agosto de 1924. Comandava 50 homens (25 soldados e 25 paisanos, quando recebi a perigosa incumbência, do famoso chefe político José Pereira, de expulsar Lampião do território paraibano. Encontrei os bandoleiros em Pau Ferro e durante um dia e uma noite travamos uma luta de vida e morte na caatinga brava. De lado a lado havia disposição de combate e não faltavam armas e munições. Ora, a minha volante obtinha vantagens e, em seguida, retrocedia ante a violenta reação dos bandidos. Lampião, temendo que eu recebesse reforços, fugiu para Pernambuco.

PAI AOS 74 ANOS

Deixando a conversa sobre bandidos, o major Benício disse ter ficado como peixe fora da água, depois de haver deixado a ativa. Sente-se moço aos 74 anos e diz que sua filha mais moça conta um mês e quatro dias de idade. É casado em segundas núpcias e pai de nove filhos: dois da primeira esposa e sete da segunda, dos quais sobrevivem três.

Imagens extraídas do Blog Lampião Aceso.

Fonte: facebook


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