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quarta-feira, 15 de maio de 2024

PAPO-AMARELO

 Clerisvaldo B. Chagas, 14 maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.045 

Romance/aventura/ações do início ao fim. Saga que se inicia no Sertão de Alagoas e penetra no Sertão baiano do São Francisco. Uma verdadeira epopeia acontece quando uma mulher casada sofre um suposto sequestro e um secretário de estado contrata um pequeno grupo civil para o resgate.  É assim que você vai conhecer Petrônio, Godói Arruda, Brasiliano, Aniceto, Maria Bela, Dorinha Pinto, Balinha, Bartira, Berenice... A paisagem do São Francisco, o vazio da caatinga baiana, as paixões exacerbadas de alguns personagens, participar de tiroteios de finais empolgantes e entrar em um mundo encantado dos sertões nordestinos. Além da narrativa paisagística, o diálogo rico e atrativo dos personagens, levam o leitor ao sonho de não querer acordar, isto é, de não querer largar o livro tão amigo da sua alma.

Papo-amarelo, tipo de rifle de repetição que tinha a culatra amarela, foi a grande sensação armada do tempo do cangaço. Usado pela população, por cangaceiros e coronéis, em algumas ocasiões também foi distribuído pelo governo em lugares do semiárido para defesa contra hordas de cangaceiros. É assim numa época de insegurança militar e ameaças constantes de secas prolongadas onde o grupo de resgate atua com esperança de êxito e inúmeros perigos na estrada que vai cativando o leitor exigente. Papo-amarelo é uma ficção tão forte que se assemelha a uma história verídica vivida pelo leitor ou leitora. Afora os personagens do grupo de resgate, surge grupo de capangas que equilibra o romance entre o bem e o mal.

O rastejador Zé Praxedes também é uma atração à parte numa perseguição prolongada na caatinga, onde vários segredos da profissão são mostrados. Mas você também pode gostar do modo de ser de Sabino, chefe da capangada, Vagareza, Passarinho ou Mané Sinhô, personagens que também sabem conquistar a sua simpatia. Tanto a paisagem do Sertão baiano do São Francisco quanto a paisagem do Sertão alagoano, vão se delineando na mente do leitor que ansioso aguarda o desfecho de cada página, cada secção, cada capítulo dinâmico de Papo-Amarelo. E no final do suposto sequestro, a surpreendente decisão de entrega da vítima ao coronel e secretário de estado, representa um dos ápices do romance de Clerisvaldo B. Chagas.

CHEIA DO SÃO FRANCISCO PRESENTE NO ROMANCE. (FOTO: AUTOR NÃO IDENTIFICADO).



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CASA DAS LETRAS

 Clerisvaldo B. Chagas, 16 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.047



A maior homenagem que se poderia prestar à cultura santanense, seria a prefeitura adquirir o prédio de 1andar mais bonito e elegante da cidade, após a Igreja Matriz de Senhora Santana, incorporá-lo ao seu patrimônio transformando-o definitivamente em Casa das Letras, isto é, em Biblioteca Pública Municipal, definitivamente. A idéia da Casa da Cultura onde se encontra atualmente abriga o Departamento de Cultura e a biblioteca, porém o espaço estreito não é ideal para o funcionamento de uma biblioteca. O “Casarão de Esquina”, no centro comercial de Santana, edificado no tempo de vila, pelo coronel Manoel Rodrigues da Rocha, já foi o “Hotel Central” de Santana e funcionava perfeitamente como o melhor da cidade.

Um salão único enorme, rodeados de janelas, bem arejado e iluminado naturalmente, é um dos melhores mirantes do comércio frontal e lateral do edifício e com visões além do quadro central. Também já funcionou acertadamente como biblioteca, mas sendo imóvel alugado, não abrigou os livros por muito tempo. Sua belíssima arquitetura estaria resguardada pelo poder público e ao mesmo tempo, ofereceria aos leitores ávidos por leituras, um ambiente inigualável, pois, atualmente não existe outro prédio em Santana que possa concorrer com ele para essa função acima. Também estamos falando em espaço unicamente para a biblioteca, sem nenhum outro tipo de atividade no mesmo espaço do 10 andar, pois assim o sufocaria assim com a Casa da Cultura parece sufocada.

O primeiro andar sobre a antiga loja de tecidos Casa Esperança, de Benedito V. Nepomuceno, já funcionou como biblioteca pública no seu auge, está desocupado hoje, porém, para as exigências modernas de bibliotecas públicas e museus,  o espaço é reduzido que não mais comporta o empreendimento neste Século XXI. Portanto, só existem duas opções para o espaço de uma biblioteca à altura: construir prédio novo com o que a modernidade exige ou incorporar o “Casarão de Esquina” ao patrimônio municipal. Uma belíssima placa luminosa no alto, já daria um charme especial ao antigo edifício do saudoso coronel Manoel Rodrigues da Rocha.

Entretanto, “qualquer roupa veste um nu...” E não me responda com a estrofe de Chico Nunes, por favor.

CASARÃO DE ESQUINA (FOTO LIVRO 230, B. CHAGAS).



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O OURO DAS ABELHAS

 Clerisvaldo B. Chagas, 15 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.046

O cenário do romance “O Ouro das Abelhas”, é o Sertão alagoano, mais concentrado no povoado fictício de São Bento. Um caso de morte de moça inocente, por três cabras de Lampião, faz trabalhar o curador e místico vidente “Seu Francelino”, no sonho dourado e misterioso de Angelim, vulgo Tenente. Além da espiritualidade acompanhando o romance, a ação de cangaceiros no povoado São Bento, causa comoção nos seus habitantes e no leitor. Mas a viagem de noivos do Ceará às Alagoas, furando a caatinga bruta e enfrentando malfazejos organizados, faz surgir heróis populares de coragem ímpar. Você vai conhecer Tenente, João Tetê, Mocinha, Dodô, Galo Preto, Zé Quilombo e o mundo paisagístico da caatinga outono/inverno.

Mas o povoado São Bento mostra seus folguedos, paixões, danças, missas, amor, invasões, assaltos e balaços mortais nas estradas arenosas. Invejas comerciais   procuram sustar o progresso lento e crescente do arruado, onde o carroceiro Cololô filho de cangaceiro preso é vítima de emboscada, revolta-se e faz vingança provocando sinistro na cidade. Mas, cena de pedofilia leva à morte violenta de Cololô, prolongando a saga de Tenente, Mocinha, Jove e João Tetê. E se o povoado São Bento é cerne dos acontecimentos, as fazendas Angelim, Araçá e Santa Fé, complementam muito bem a história que conta o segredo do Ouro das Abelhas

O romance se passa em torno do ano em que mataram Lampião, 1938, numa ficção tão real que às vezes se assemelha a autêntico documentário de época. Uma gana de informações paralelas, induz o leitor e leitora a pesquisar em outras fontes a história palpitante entre o bem e o mal. As ligações físicas entre fazendas, povoado e cidade, tempera em grandes proporções o romance histórico/regionalista que por certo irá encantar os apreciadores de romances, novelas filmes e seriados.

E como foi dito anteriormente, os quatro romances de Clerisvaldo B. Chagas, serão lançados todos de uma vez, vendidos em Kit ou individualmente. Não haverá lançamento em Maceió, (poderemos até mudar de ideia) mas haverá uma central de entrega aos que encomendarem os livros com responsabilidade. Avisaremos amplamente aos nossos leitores quando da proximidade do futuro evento em Santana do Ipanema. Agradecidos estamos.



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ASSISTA!

Por João de Sousa Lima 


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"O DESTINO VINGOU CRISTINA"

Por Helton Araújo

A bela Cristina, nas hostes do cangaço foi companheira do chefe de subgrupo de Lampião, o cangaceiro Francelino José Nunes, vulgo Português.

Cristina teria se envolvido em um caso de traição com o também cangaceiro Antônio José dos Santos, vulgo Gitirana, cabra de Corisco. Esse fato causou grande reboliço em meio aos bandos, gerando grande desentendimento principalmente entre Corisco e Maria Bonita.

Português queria que Gitirana fosse morto, teria até ordenado que seu cabra Cícero Garrinchinha, vulgo Catingueira o executasse, porém, Corisco o impediu e colocou Catingueira em seu devido lugar.

Maria, achava injusto que Português ficasse desmoralizado, Corisco por sua vez não permitia que ninguém tocasse em seu cabra, Lampião no fim dessa confusão acabou aparentemente dando razão a Corisco, pois ele que era chefe de Gitirana.

A jovem Cristina, desesperada, pediu guarida no bando de Corisco, que a deixou ficar por uns dias, mas ela não poderia ali permanecer permanentemente, pois ele sabia que isso o traria grandes problemas. Dias depois, Cristina foi mandada por Corisco, com um coiteiro com destino a sua família, mal ela sabia o destino cruel que a reservava.

No final, ao que indica prevaleceu a vontade de Maria Bonita, que achava justo Português ter sua honra lavada, Cristina foi assassinada a facadas em 20 de Julho de 1938, seus algozes foram os cangaceiros Luiz Pedro, Juriti e Candeeiro.

Mas o destino reservava algo extremamente terrível para muitos dos envolvidos nesse caso.

O primeiro a perder a vida foi o cangaceiro Catingueira, ele que havia sido incumbido por Português para matar Gitirana e possivelmente também tentaria contra a vida de Cristina, foi morto em Alagoas em fevereiro de 1938, pela volante do Tenente João Bezerra que estava sob comando do então cabo Aniceto Rodrigues.

Uma semana depois da morte de Cristina, em 28 de Julho de 1938, Lampião, Maria Bonita e Luiz Pedro foram alguns dos 11 cangaceiros mortos e decapitados na grota do Angico, em ação comandada pelo então tenente João Bezerra.

Em fevereiro de 1939, Português que estava preso em Santana do Ipanema, Alagoas, após ter se entregado às autoridades, foi morto no pátio da cadeia a tiros por um filho de menor de idade de uma de suas vítimas do passado.

Cristino Gomes da Silva Cleto, vulgo Corisco seria morto em maio de 1940 em Barra do Mendes, na Bahia, em ação comandada pelo então tenente José Osório de Farias, o afamado Zé Rufino.

Juriti em 1941, quando já estava anistiado decidiu voltar ao sertão sergipano e acabou sendo capturado pelo temido sargento Amâncio Ferreira da Silva, vulgo Deluz, esse com auxilio de seus capangas, amarrou e conduziu Juriti até um determinado local na região de Canindé, onde o jogou vivo em uma fogueira em chamas, ali Manoel Pereira de Azevedo, o Juriti, queimou em agonia até a morte.

Manoel Dantas Loiola, o popular Candeeiro, foi o único dos envolvidos na morte de Cristina a sobreviver, seu Né como também era conhecido no pós cangaço, faleceu já idoso em 24 de Julho de 2013 na cidade de Arcoverde, Pernambuco, aos 97 anos de idade.

Obs: Gitirana também sobreviveu ao cangaço, ao que indica entregou-se em Agosto de 1940. Uma linha de pesquisa diz que o mesmo faleceu pouco tempo depois vitimado pela tuberculose.

Por: Helton Araújo

Gostaram da história? Querem aprender mais sobre o cangaço? Então acompanhe nossos vídeos, garanto que tem muitas informações interessantes.

Deixo abaixo uma sugestão de vídeo. Com o título: "SUPER ENTREVISTA DO EX-CANGACEIRO VINTE E CINCO", segue o link abaixo 👇

https://youtu.be/XrZmrRUjMyU?si=IFZmtaBoJptVMsek

Não esqueça do link cabroeira.

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2199325120411787%2C2198670020477297%2C2196731890671110%2C2197313973946235%2C2195882047422761%2C2196540837356882%2C2196473267363639%2C2196445254033107%2C2195264324151200%2C2194787434198889&notif_id=1715199760204142&notif_t=group_highlights&ref=notif

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𝑷𝑬𝑹𝑵𝑨𝑴𝑩𝑼𝑪𝑨𝑵𝑶

Jaozin Jaaozinn

Registro do volante Oscar Francisco Sales, enquanto participava da campanha contra o cangaceirismo na região de Pernambuco.

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Morava entre Nazaré e Floresta, e, pelas movimentações dos Ferreiras e a turbulência que estes propagaram na região, participou de um tiroteio no reduto dos nazarenos, no final de 1919, às quatro horas da tarde, com a participação de João Flor, Odilon Flor, Euclides Flor, Gomes Jurubeba, Acôncio (ou Afôncio) Gregório e Cícero Leite contra os futuros cangaceiros Virgulino, Antônio, Livino e outro cabra acunhado Cajazeira.

No confronto, os arruaceiros acabam sendo expelidos, deixando Livino ferido no local, possivelmente atrás da casa de Chiquinho Sapateiro, e fora levado para a delegacia de Floresta. Ao chegarem na residência que o Ferreira estava, Cícero Leite tentou matá-lo ali mesmo, porém, foi impedido por João Flor, dizendo que este já estava garantido de sentença (não é uma meia verdade, até porque Livino seria liberado após um acordo de sua família sair da região em troca de sua liberdade).

Conta, em entrevista, que viu as forças dos tenentes Manuel Gomes e Lira Guedes, Capitão José Caetano, com a presença também do Cabo Higino Belarmino, no confronto da fazenda Quixaba, perto de Vila Bella/PE, em 06 de outubro de 1919, contra o grupo de Luiz Padre e Sinhô Pereira. Eram cerca de 74 praças contra 50 cangaceiros.

Depois desta, ingressou na força pernambucana em 1921, no 3° batalhão liderado pelo Tenente Carvalho Lopes, estando presente nas incursões contra o cangaceirismo e Lampião. Ficou até 1931, onde deu baixa e pediu licença para trabalhar nas pedreiras de Jaboatão, exercendo esse serviço por cerca de 36 anos.

𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸: 𝐷𝑖𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑏𝑢𝑐𝑜 - 1968/1974; 𝐿𝑖𝑣𝑟𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑐̧𝑎𝑠 𝑉𝑜𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐴 𝑎 𝑍 - 𝐵𝑖𝑠𝑚𝑎𝑟𝑐𝑘 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛𝑠; 𝐶𝑎𝑟𝑖𝑟𝑖 𝐶𝑎𝑛𝑔𝑎𝑐̧𝑜.

.𝐂𝐀𝐍𝐆𝐀𝐂̧𝐎 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋𝐄𝐈𝐑𝐎.

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EX-CANGACEIRA SILA

 Por Guilherme Velame Wenzinger


Jornal do Brasil(RJ) - 06/07/1985.

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MORRE NELSON XAVIER

 Por Maria Goulart.

10 de maio de 2017 - Morre Nelson Xavier aos 75 anos de câncer no pulmão. Nelson Agostini Xavier - São Paulo. Foi um ator, crítico de teatro e diretor. Durante cinco décadas de carreira participou de trabalhos no teatro, TV e cinema. 

Ele foi um dos atores que se envolveu no Teatro de Arena de São Paulo. Começou sua carreira na revista Visão como crítica de teatro. Nelson atuou no filme O Bom Burguês, dirigido por Oswaldo Caldeira, no ano de 1982. 

Trabalhou também em Eles não usam black-tie (1981), Narradores de Javé (2003) e vários outros filmes. Em 2010 ganhou maior destaque no cinema nacional ao participar da cinebiografia do médium Chico Xavier, onde interpretou o papel principal. 

O último trabalho, foi na novela Babilônia, onde ele interpretou o personagem Sebastião. O último personagem no cinema foi no filme Comeback de 2017, ele era o matador Amador. Nasceu em 30 de agosto de 1941.

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VOLTA SECA...

 Por Volta Seca

Volta Seca: Foto 1. Epaminondas Carvalho, diretor do presídio do Engenho da Conceição, em Salvador, lendo para Volta Seca trechos de seu prontuário, a lhe dizer que está restabelecido e pode ser devolvido à sociedade. Foto 2. Rezando em agradecimento no Igreja do Bonfim. Foto 3. Recebendo um afago de Raulina de Souza, um dos seus muitos amores. Foto 4.A menina se chama Rosemary, tinha dois meses de vida e é filha de Volta Seca com essa paraibana de nome exótico, Aelita, que lhe daria mais um filho, no início de 1954, o casal já residindo no Rio de Janeiro. O menino recebeu o nome de Roosevelt e nasceu na Maternidade Fernando Magalhães em Cascadura. Foto 5. Volta Seca revelou não ser bom de garfo. Foto 6. Dedilhando o pinho. Foto 7. Pitando.

Confira as fotos, clicando no link.

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