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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

O PRIMEIRO JUMENTO DE MOSSORÓ

Por Geraldo Maia do Nascimento

Notícias recentes da imprensa local dão conta que o estado do Rio Grande do Norte assinou um protocolo de intenções com a China para exportação de jumentos para o mercado asiático, na ordem de 300 mil animais por ano. Apesar de tratar-se apenas de um protocolo de intenção, a transação é dada como certa.

Desde os tempos bíblicos, os jumentos são um dos mais importantes instrumentos do homem na agricultura e no transporte. Entre o povo hebreu era considerado rico aquele que tivesse a maior criação de jumentos. E mesmo aqui, no Nordeste brasileiro, o jumento ou jegue, como também é conhecido, foi uma das espécies que mais prestou serviços no campo. Mas hoje, a espécie anda desprezada, abandonada pelas rodovias, sem nenhum valor comercial.

Meditando sobre essa notícia, lembrei-me de um texto lido em um velho jornal da cidade que falava do primeiro jumento que chegou a Mossoró, e da reação do povo diante do estranho animal.

Consta que no século XIX era proprietário de um vasto terreno na Quixaba, Manoel João da Silveira que, segundo a tradição, todos os anos, pelo mês de Santana (julho) só de potros em sua fazenda, nasciam mais de cem. Como tinha em suas terras um vasto carnaubal, tornou-se também fabricante de velas de cera de carnaúba, que na época eram muito usadas. Anualmente viajava para o Piauí onde vendia suas velas e voltava com suas bestas carregadas de rapadura, açúcar, etc.

Em 1829, numa dessas suas viagens ao Piauí, trouxe na volta além das bestas carregadas, um grande e bonito jumento que comprara por cinco patacas a um fazendeiro piauiense. O animal causou admiração e espanto aos parentes e vizinhos que vinham visitá-lo.

Jumento no Maranhão

No dia da chegada, já ao entardecer, o jumento colocado num cercado. Talvez saudoso da sua terra natal, o animal passou a noite relinchando. No dia seguinte, a vizinhança em peso recorreu ao fazendeiro para saber que bicho era aquele que não tinha deixado ninguém dormir na redondeza. E a estória do jumento espalhou-se, tornando a propriedade da Quixaba um ponto turístico da ribeira do Mossoró. Pessoas que moravam a mais de dez léguas de distância apareceram para conhecer o animal, impulsionados pela curiosidade. E muitos só se retiravam depois de ouvir o grito do jumento, como diziam. Com o tempo a vizinhança perdeu o medo do animal, que já o viam com naturalidade.

Um fato curioso é que por essa época existia na região um boêmio, Casimiro Carlos da Silveira, tocador de rebeca, que regressando altas horas da noite de um baile, ouve, de repente, o relincho do jumento. O pavor foi tão grande que o rabequeiro jogou o seu instrumento pro lado e subiu rapidamente em uma carnaubeira, ficando ali o resto da noite. Já no outro dia as pessoas que passaram no local se depararam com a cena e convenceram o boêmio a descer já que o animal que tanto o amedrontara com o seu relincho não causava mal a ninguém. 

E foi dessa maneira, entre admirados e assombrados, que os moradores da ribeira do Mossoró tomaram contato como o primeiro exemplar da espécie asinina. Podemos dizer, portanto, que esse jumento de propriedade de Manoel João da Silveira foi o avô de todos os jumentos que existem hoje aqui em Mossoró.

A espécie, em período passado, já havia sofrido duros golpes. Em 1954, milhares de jumentos nordestinos foram sacrificados para a fabricação de vacina antirrábica. Houve protestos. O jumento também sofreu uma redução de seu rebanho entre 1967 e 1981 de 75% (segundo dados da Embrapa).

Nos anos 80, o jumento nordestino voltou a correr risco de extinção, com o abate indiscriminado feito pelos frigoríficos, motivando uma nova série de manifestações. Os matadouros clandestinos realizam abates indiscriminados com a finalidade de exportar sua carne para o preparo de rações para animais de estimação. Grande parte da carne de jumento brasileira era exportada para o Japão. E agora mais uma ameaça ronda o nosso jegue com esse protocolo de intenção assinado com a China. Pelo que parece, vão acabar com o jumento nordestino.

http://www.omossoroense.com.br/universo/geraldo-maia/17700-o-primeiro-jumento-de-mossoro

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PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS PARA VOCÊ NÃO FICAR SEM ELES. LIVROS SOBRE CANGAÇO SÃO AS PAIXÕES DOS COLECIONADORES.

   Por José Mendes Pereira


A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assunto que dá gosto a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

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CRISTINA E A TIRANIA DA MORAL SERTANEJA

A relação de poder existente entre homem/mulher no cangaço foi de dependência; a cangaceira era associada ao companheiro seja enquanto mulher, companheira ou amante. O que resume a ideia de pertencimento a alguém e todo universo moral da religião católica; do poder econômico de homens sobre mulheres. Fora ou dentro do cangaço, elas tinham que enfrentar a tirania da moral conservadora do seu tempo.

O caso da sergipana Cristina, de Português é emblemático. A chegada à fazenda onde morava de um bando de homens jovens e bem armados, trajes exóticos e exibindo joias despertou a empatia nas moças do lugar. Ganhar o mundo, ser livre e correr riscos eram sonhos de muitas mocinhas, e Cristina pensava assim.

Ela mesma assediou e se ofereceu ao cangaceiro Português, chefe de bando, para segui-lo, tipo “amor à primeira vista”. Nos dias atuais, Cristina seria aceita e passaria por mulher liberada, e do tipo modelo de passarela: alta, magra, de sobrancelhas e olhos marcantes, cabelos pretos e bastante compridos.

Mas seu comportamento liberal não se enquadrava no padrão feminino da sua época. Seu espírito de mulher livre incomodava, tornou-se perigoso.

Além de Português, Cristina passou a se relacionar com o cangaceiro Gitirana, descrito como moreno escuro e poeta repentista e por isso mesmo bom de papo.

O formidável escritor Antônio Amaury conta o desfecho desse triângulo amoroso:

Durante uma reunião dos bandos de Lampião e Corisco, em Alagoas, “Português cochichou algumas palavras ao ouvido do seu cabra de confiança chamado Catingueira e se afastou”. Este gesto despertou a atenção e desconfiança de Corisco e Dadá.

“Vai ter coisa”,disse Corisco para Dadá.

Cristino, o Diabo Loiro, conhecia o seu gado. O cangaceiro Catingueira era cabra de confiança de Português, pois a mando deste, eliminara à traição Marreca, um desafeto.

Rapidamente, ao perceber a artimanha, Corisco interveio.

- Que é isso boi do cu branco, quer matar meu rapaz? Você está pensando que vai fazer aqui o que fez com Marreca? Você não é homem para atirar num rapaz meu! Advertiu Corisco.

Se instalou um clima barra pesada entre os bandos. Todos de armas engatilhadas.

Nesse momento então, Lampião, o capo di tutti capi que acompanhava a confusão de longe, resolveu intervir. Com os ânimos controlados, se instalou o tribunal de inquisição e de justiçamento.

A própria Maria Bonita, mulher do chefe maior, não teve uma atitude de sororidade para com Cristina, pois deu seu voto favorável à sua execução sumária. Mas Corisco se posicionou contra.

- Ela deu o que era dela, ninguém tem nada com isso, argumentou Corisco.

Maria Bonita, incisiva, expressou sua posição favorável a Português.

- É, mas desse jeito, Português vai ficar desmoralizado”, replicou Maria Bonita.

E Corisco foi para a tréplica.

- Ele que cuida da mulher dele; do meu rapaz cuido eu!

Agindo feito um magistrado, Lampião que acompanhava tudo em silêncio, deu a sentença final.

- Compadre Corisco está com a razão, Português que cuide de Cristina, que é a mulher dele e Corisco faz o que quiser com Gitirana, disse Virgulino para arrematar:

- Já está tudo se acabando na boca dos fuzis das volantes, e nós ainda vamos dar esse gosto a eles de se matar uns aos outros?

A solução encontrada foi devolver Cristina à família. Ela ganhou roupas novas confeccionadas por Dadá, que coseu dinheiro na barra da saia da moça e ela partiu a cavalo escoltada por um coiteiro de confiança.

Não demorou muito, o dito coiteiro retornou às pressas, sozinho, ao bando com um relato trágico.

- Capitão, foi uma desgraça! Na beira do caminho saltaram, de repente, Luiz Pedro, Juriti e o Cadeeiro, que nos obrigaram saltar dos cavalos. Cristina implorou, chorou, pediu por todos os santos, mas não teve jeito, disse o coiteiro.

Para a execução da cangaceira, os três carrascos alegaram que Cristina poderia ser capturada e delataria os pontos e coitos dos bandos.

A moça que sonhava correr o mundo em liberdade, foi morta a facadas, a sangue frio.

Já uma certa Maria, do cangaceiro pancada Pancada, quase teve o mesmo destino de Cristina; ela é mostrada de forma preconceituosa numa biografia curta e machista, além de ser descrita como “fogosa” e por conta de suas múltiplas relações com outros cangaceiros, quase foi executada por Corisco.

Em seu socorro acudiu Dadá e Maria recebeu como punição a expulsão do bando e devolvida para casa dos pais.

Tal qual Maria Fernandes, de Juriti, que também foi devolvida à família, durante o período das entregas, sob a alegação do cangaceiro de que a moça não era mais virgem quando ele a "conheceu biblicamente".

Essa Maria de Juriti durou apenas 3 meses no cangaço, esteve em Angico, e foi salva pelo próprio Juriti, que a arrastou pelos cabelos durante a chuva de balas, despejada na grota de Angico pelas volantes do aspirante Francisco Ferreira de Melo e de João Bezerra.

João Costa. Acesse: blogdojoaocosta.com.br Acesse: @ajoaosousacosta

Fotos: 1. Cristina ao lado de Português. Foto 2. Cristina(E) e Maria Bonita(C). Acervo Benjamim Abraão. Abba Filmes

Fonte “Amantes e Guerreiras”, de Geraldo Maia

“Lampião, as mulheres e o cangaço”, de Antônio Amaury

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O PRÍNCIPE LAMPIÃO.

 Por João Filho de Paula Pessoa

Entre os anos 1899 a 1914, Antônio Silvino reinou soberanamente nos sertões nordestinos como líder cangaceiro, fez história e fama, que perdura até os dias de hoje, durante seus anos de cangaço, Antônio Silvino, tinha o apelido de Rifle de Ouro, mas também foi chamado de Governador do Sertão e Rei do Cangaço. Quando foi gravemente ferido resolveu se entregar para não morrer, e amargou 23 anos de prisão até ser indultado por Getúlio Vargas em 1937. Durante seus anos de reclusão, foi um preso exemplar e respeitado por todos, foi visitado por historiadores, escritores, jornalistas, estudantes, políticos e sempre que era perguntado sobre Lampião, que durante seu cárcere reinava nos sertões nordestinos e fazia sua história, apesar de dizer que o cangaço não mais lhe interessava, se referia a Lampião de forma respeitosa e elogiosa, se reportando a ele como um príncipe, o uso deste adjetivo a Lampião foi registrado por Siqueira Campos, quando disse “Coronel, Lampião é um príncipe! É um príncipe! Eu é que não soube ser Cangaceiro” e por Leonardo Mota quando também disse “Não tenha dúvida, Lampião é um Príncipe”, bem como sua justificativa para a qualificadora à Lampião, quando afirmava “Ele veio depois de mim”. João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 18/01/2021.

Assista o filme deste Conto - https://youtu.be/KHwpYKmX4hs

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CALDO DE CANA

 Clerisvaldo B. Chagas, 22 de janeiro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.456



 

Nos montes de consideráveis altitudes nos sertões nordestinos, costumam-se plantar, além de outros produtos específicos das alturas, também a cana-de-açúcar. Mas não estamos falando da produção para grandes engenhos e sim, um plantio suficiente para o consumo da família do produtor e alguns amigos vizinhos. Nesse caso, a cana é escolhida como de boa qualidade para produzir o caldo de cana, também chamado no sertão, de garapa. Primeiro o moedor doméstico era feito de madeira, manuseado por apenas uma pessoa.  Hoje em dia já existe esse engenho feito de ferro, manual ou movido à força elétrica. O velho moedor de pau desceu das serras para a cidade, transformou-se em metal e passou a ocupar praças e outros lugares estratégicos para se vender garapa. Caldo de cana é uma delícia nordestina que faz a festa de qualquer vivente.

“A cana é uma planta composta, em média, de 65% a 75% de água, mas seu principal componente é a sacarose, que corresponde de 70% a 91% de substâncias sólidas solúveis. O caldo conserva todos os nutrientes da cana-de-açúcar, entre eles minerais (de 3 a 5%) como ferrocálciopotássiosódiofósforomagnésio e cloro, além de vitaminas do complexo B e C. A planta contém ainda glicose (de 2% a 4%), frutose (de 2% a 4%), álcool (0,5% a 0,6%), amido (0,001% a 0,05%) ceras e graxos (0,05% a 0,015%) e corantes, entre 3% a 5%”. (Wikipédia)

Nada para curar ressaca quanto caldo de cana! Entretanto, não é aconselhável para diabéticos.

Isso faz lembrar o engenho de pau da serra do Gugi, no município de Santana do Ipanema, Alagoas. Íamos para àquelas alturas beber garapa no sítio do velho Olavo, em nossa juventude. Não resisti no futuro e transformei o velho Olavo em personagem do meu romance: “Deuses de Mandacaru”, onde narrei cenas com a serra do Gugi.

E se até os europeus descobriram a rapadura brasileira e compram-nas para suas escolas, imaginem se eles descobrem o sabor nordestino do caldo de cana! Fora anemia!

Muitos trabalhadores do campo gostavam das horas do lanche quando o patrão fornecia caldo de cana com pão doce. Até nas capitais o interiorano já pode matar as saudades dos engenhos nas esquinas onde estão de pontos fixos os antigos engenhos do tipo “velho Olavo”.

Caldo de cana... Doce que só beijo de morena apaixonada.

(FOTOS: WIKIPÉDIA



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PEDRA GENUÍNA

Por Mossoró Hoje

O artefato foi encontrado no ano de 2017, pelo agricultor Francisco Melo e pelo sobrinho Luciano Melo.

Os dois, muitas vezes, chegaram a ser chamados de loucos ao contarem sobre o achado.

Nesta quarta-feira (20), após análises de um fragmento, finalmente chegou a comprovação oficial da Global Meteorite Association de que se tratava de uma pedra genuína.

Apesar de ainda não saber o valor exato a família espera conseguir vender a peça.

Em alguns casos, colecionadores já chegaram a pagar até R$ 40 por um grama de meteorito.

https://mossorohoje.com.br/noticias/34960-agricultores-encontram-meteorito-de-mais-de-15kg-nas-dunas-do-rosado-em-porto-do-mangue?fbclid=IwAR3s52ujaCM6Hq_-4Z2eA825YNETSY8VWrdJd2FPRMkIQb2wR6I9X8m8Gw4

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LAMPIÃO COSTUMAVA DIZER AOS SEUS COMANDADOS:

O cangaceiro deve ser desconfiado e ardiloso como raposa, ter agilidade do gato, saber rastejar como cobra e desaparecer como o vento”.

(MACIEL, 1987 a: 15)

https://www.facebook.com/photo?fbid=925852397819865&set=gm.3773322049391407

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LAMPIÃO NA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO - RECIFE PE

 

Imagem encontrada na página do pesquisador José João Souza

https://www.facebook.com/photo/?fbid=3331550550290199&set=gm.1563909343818004

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COM O FILHO DE LUIZ DE CAZUZA, ZÉ ALVES E COM O NETO Júnior Rodrigues

 Por Aderbal Nogueira

Júnior Rodrigues e o filho de Durval Rodrigues. Descendentes de quem viu o início e o fim de... Virgulino o Lampião. Muito bom até hoje ter a amizade deles.


https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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ENCONTRADA RECENTEMENTE OUTRA PELÍCULA COMPLETA DO FILME DE LAMPIÃO, FEITA PELO SÍRIO-LIBANÊS BENJAMIN ABRAHÃO BOTTO

 Por José Mendes Pereira


Quantas pessoas escritoras, pesquisadoras, estudiosas do cangaço, amantes e curiosas viveram, vivem e viverão, na ilusão de um dia encontrarem pelo menos, 30, 40, 50 minutos ou o filme completo do rei Lampião, feito pelo sírio-libanês Benjamin Abrahão Botto?

Seria a maior relíquia encontrada sobre cangaço, uma relíquia valiosa, uma relíquia que era e continua sendo, o sonho de muitos, pelo menos que desse para aproveitar fotos diferentes das que já são do conhecimento de todos que se envolveram, e outros que continuam se envolvendo neste estudo tão interessante que é, saber tudo sobre a respeitada “Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia” do afamado, perverso e sanguinário capitão Lampião.

Será que por aí, nesse mundo do meu Deus existe alguém que tem uma cópia do filme do capitão Lampião, produzida nas caatingas do nordeste brasileiro, pelo sírio-libanês Benjamin Abrahão Botto? Será que este filme só foi feita mesma, apenas uma película e mais nada? Ou será que quem tem outra cópia tem ainda medo de apresentar ao Brasil, temendo ser castigado? Será que não há milagre nenhum que faça aparecer outra película do filme de Lampião,  feita pelo ex-secretário do religioso padre Cícero Romão Batista, o Benjamin Abrahão Botto não produziu?

Mas dizem que: “A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE”.

https://www.youtube.com/watch?v=9KYQGeNNS4A

Eu como um simples estudante do cangaço continuo aguardando e acreditando que um dia esta notícia seja publicada ao mundo: “Encontrada recentemente outra película completa do filme de Lampião feita pelo sírio-libanês Benjamin Abrahão Botto”.

https://pt.dreamstime.com/carret%C3%A9is-velhos-do-filme-nas-latas-de-prata-image134761570

Ou serão ilusões minhas e de muitos estudiosos e apaixonados pelo tema "cangaço?!" Vamos aguardar! Não é fácil, mas nada é difícil.

Caro amigo leitor, nada real, é apenas imaginação.

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