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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE - SAQUE DA FAZENDA PONTA DA SERRA

Publicado por Rivanildo Alexandrino
https://www.youtube.com/watch?v=nUB3Y3VVYqE&ab_channel=DetectorismoeHist%C3%B3ria

Material do Detectorismo e História

A fazenda Ponta da Serra no município de Martins, interior do Rio Grande do Norte, foi a primeira propriedade invadida pelo bando de Lampião naquele município em 1927.

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DOCUMENTÁRIO SOBRE LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=bQvLD5FLbXw&t=349s&ab_channel=ValeJaguaribe 

Vale Jaguaribe

O Reporter Nelson Faheina esteve em Serra Talhada-PE, município onde Lampião nasceu, conversou com populares, e visitou a casa onde ele morou com a família, acompanhe a reportagem.

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VÍDEO...

Os restos mortais de Lampião e Maria, QUE FIM LEVARAM ? Tirem suas conclusões....

OBS-01: As "cabeças" de Lampião, Maria Bonita e mais 09 cangaceiros, mortos em ANGICO, em 28/07/1938, foram levadas para Maceió. Depois, a de Lampião e Maria, ficaram expostos no Museu Nina Rodrigues/Salvador, até fev/1969, quando, então, foram enterradas.

https://www.youtube.com/watch?v=MM4zWUnYl3Q&ab_channel=AdautoSilva&fbclid=IwAR0m7AhskqxhC6qx3oCYpnxjfKbFY893_rRuhbK50Zm1qkwomjSMrvK53Aw

OBS-02 - Um vídeo editado por

Adauto Silva

, com recortes de vídeos de Aderbal Nogueiria , Alcino Alves Costa. e Pedro Popov..

OBS-3. Para ASSISTIR, CLIC NO LINK ABAIXO DO YOUTUBE...

https://www.youtube.com/watch?v=MM4zWUnYl3Q&ab_channel=AdautoSilva&fbclid=IwAR0m7AhskqxhC6qx3oCYpnxjfKbFY893_rRuhbK50Zm1qkwomjSMrvK53Aw

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INDICAÇÃO DE LIVROS

 Por João de Sousa Lima

Professor Edson Barreto indica a leitura dos meus livros.

Para adquirir: Supermercado Suprave e Hotel San Marino ou direto com o autor: 75-988074138

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=1388318214845819&notif_id=1612796160747850&notif_t=group_activity&ref=notif

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RIO SÃO FRANCISCO

 Por Antonio Corrêa Sobrinho

Rio São Francisco, meu venerável Velho Chico,

meu elemento, traço da minha identidade nordestina.

Dos nascidos no Brasil, você é o mais extenso.

Quinhentas cidades assentam-se em suas margens.

Os famosos rios Das Velhas e Pajeú lhe devem tributos.

Na Canastra, serra das Minas Gerais, você nasce;

a extensa Bahia, você como um sertanejo forte, trilha todinha;

banha terras de Pernambuco e

separa meu Sergipe das Alagoas,

onde entre um e outro você termina.

Menções a seu respeito, estas que faço aqui,

é para homenageá-lo, grande rio,

salvá-lo com efusivas palmas,

inclusive e sobretudo em agradecimento,

pelas águas que generosamente você sacia Aracaju.

Saiba, meu glorioso rio São Francisco,

que um dia foi também Dos Currais,

o quanto me sinto agraciado,

agradecido, emocionalmente rico,

quando estou lhe apreciando das balaustradas.

Hoje, mesmo, dia ensolarado, calmo, bom,

de passagem pela histórica povoa Escurial,

da sergipana Nossa Senhora de Lourdes,

contemplei seu curso por alguns instantes,

deliciei-me com suas águas plácidas,

descendo calmas, levando galhos e plantinhas,

águas ainda doces por aqui.


https://www.facebook.com/photo/?fbid=3469016193227232&set=a.726605090801703

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PALMEIRA EM FOCO

Clerisvaldo B. Chagas, 8 de fevereiro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.466

Pelas notícias surgidas o governo de Alagoas está mesmo endinheirado. As promessas da semana passada deixam Palmeira dos Índios – cidade no limiar do Agreste fronteira com o Sertão – eufórica. Isso porque o município poderá dar um salto de qualidade, uma vez que o governador vai atuar com força naquela região. Um dos anúncios governamentais é a duplicação da AL-115, rodovia que liga Palmeira dos Índios a Arapiraca, um atalho via Igaci. A rodovia é um verdadeiro pulo entre as duas cidades agrestinas, daí o intenso tráfego de carretas, caminhões e outros veículos pesados, dia e noite pelo trecho perigoso de tantas curvas apresentadas. É também um atalho significativo entre o Recife e a região Sudeste, o que justifica o trânsito perigoso e constante por aquele trecho da AL-115.

Açude do Goti (foto: B. Chagas).

Além disso um novo hospital será construído em Palmeira dos Índios e projeto para asfaltamento de 70 ruas. Outros benefícios ainda foram anunciados na Princesa do Agreste e que visa assegurar uma dinâmica de desenvolvimento regional que merece a atenção do   povo sertanejo. Palmeira dos Índios também fica situada em lugar privilegiado, pertinho da capital do interior, Arapiraca, fronteira com o Sertão, vizinho a Pernambuco e rota para Bom Conselho, Garanhuns, Caruaru e Recife. É só vencer a famigerada serra das Pias e logo adentrará a Pernambuco. Palmeira dos Índios recebeu a primeira estrada asfaltada de Alagoas no governo Arnon de Melo, essa merece de verdade uma duplicação até Maceió, porém o governo estadual optou pelo alargamento da AL-115 e que nada temos contra.

Palmeira dos Índios vem de um aldeamento dos índios xucurus do século XVII. Esse aldeamento que ficava no lugar Cafurna corresponde ao sítio da atual cidade. A herança das belas palmeiras que ornavam o território indígena continuou no título da terra das pinhas. Várias cidades fazem parte do cordão de satélites de Palmeira dos Índios, tanto do Agreste quanto do Sertão: Estrela de Alagoas, Minador do Negrão, Cacimbinhas, Igaci e Belém. Em outros tempos já possuiu estrada de ferro ligada à capital Maceió e à cidade ribeirinha do São Francisco, Porto Real de Colégio.

Palmeira dos Índios é a terra adotada por Graciliano Ramos. Também fazem parte da sua história o poeta Chico Nunes, os escritores Luiz B. Torres e Adalberon Cavalcante Lins.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/02/palmeiraem-foco-clerisvaldob.html

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O OLHO CEGO DO CAPITÃO E SUA PISADA LEVE - CONTOS DO CANGAÇO - CANGACEIRO LAMPIÃO

 Por Contos do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?fbclid=IwAR1aM8r68eC834WQQYdqwmyEMVF7NbCcGiWI0C_ig3HR2nKSMDsYmg9qZwU&v=kdwQetaNXzc&feature=youtu.be&ab_channel=ContosdoCanga%C3%A7o

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RETRATOS NA PAREDE DA MEMÓRIA

 *Rangel Alves da Costa

           O tempo passa, a gente vai envelhecendo, de repente já estaremos distanciados demais de nossos antepassados, nossas raízes familiares e de todo o convívio que nos permitiu chegar até onde estamos agora. Mas jamais esquecer.

Ora, não se pode esquecer as lições de um livro bom que sempre pede para ser relido em nossa memória. Página a página, vidas e suas sagas.

Mesmo que às vezes doa, que aflija por dentro pelas recordações, lembranças e nostalgias, ainda assim temos que olhar pra trás e avistar o que há de nós e o que há dos nossos que ainda podem ser avistados. Não nasci agora, não vim ao mundo sozinho.

Sou filho de pessoas que foram gestadas por outras pessoas, e daí um vínculo consanguíneo e familiar que jamais poderá ser negado em nome do esquecimento, da ingratidão ou do tanto faz.

Meu pai Alcino era filho de Dona Emeliana e Seu Ermerindo. Minha mãe Maria do Perpétuo, Dona Peta, era filha de Teotônio Alves China (o China do Poço) e Dona Marieta (Mãeta).

Sou neto deles, sou neto de Seu Ermerindo e Dona Emeliana Marques, e de China do Poço e de Mãeta. E estes também tinham suas raízes, seus berços familiares.

Com isto quero afirmar que minha presença de agora é um reflexo do ontem, do passado distante, do que foi brotado pelos meus até que em mim florescesse a vida.

Por isso não posso enxergar o espelho do presente sem avistar as velhas fotografias molduradas na parede do tempo e do coração. E quanta saudade dá!

Lembro-me, dentre tantas lembranças e nostalgias, dos santos no céu amadeirado do oratório de minha avó Emeliana, de seu gosto pelo Juazeiro do Padim Ciço e de sua voz firme dizendo assim e assim. Romeira, devota, uma sertaneja de rosário de contas e de promessas.

Lembro-me do coração perfumado de meu avô Ermerindo e do seu jeito firme, como a não querer revelar seu sentimentalismo e sua bondade.

Relembro seu armazém, sua mercearia, seus couros, seus fardos de algodão, seu balcão imenso e sua geladeira a gás nos fundos da venda. Lembro sua predileção pelos repentistas nordestinos e o monte de discos que ele trazia a cada romaria.

Meu avô China era um abridor de portas para os muitos amigos que possuía. Não recebeu apenas Lampião e o Padre Artur Passos em sua moradia, mas também comboeiros, andantes, mascates, pessoas que cortavam os sertões poço-redondenses.

Sua vendinha ao lado da casa era mais para prosear com os amigos do que mesmo como meio de sobrevivência, vez que possuindo algumas fazendas e sendo reconhecido como um de posses da pequena povoação.

Minha avó Marieta, Mãeta, vivia para os santos, para as rezas, para as igrejas, para abençoar quem passasse pela sua porta e para avistar o mundo, ali sentadinha ao entardecer em sua calçada.

Em dias de missa, e lá ia ela, toda miudinha, levando livros de rezas e crucifixos, levando sua cadeira de oração e seu xale de renda escura sobre a cabeça.

Meu pai Alcino sempre foi dividido em muitos, o Alcino político, o Alcino amante de seu sertão e o Alcino familiar.

Mas eu gostava mesmo era do Alcino sertanejo, aquele apaixonado pela terra, pelo seu povo, adorador de Tonico e Tinoco, catador de causos e histórias da saga sertaneja, aprendiz de escritor dedilhando em antiga máquina de escrever.

Inesquecível aquele Alcino saindo com sua pequena radiola e discos e indo até o cruzeiro da Praça da Matriz, e aí fazer ecoar pelas noites sertanejas o cancioneiro apaixonado de seu sertão.

Minha mãe Dona Peta, a fina flor do meu coração. Sem outras palavras para descrevê-la, senão aquelas que dizem sobre sua beleza, sua doçura humana, seu indistinto amor.

Costurava, bordava, pintava tecidos, gostava de fazer doces e comidas, possuía uma voz tão bela que os anjos se encantavam quando chegava à igreja.

E eu, eu sou uma parte de tudo isso, uma prenda viva de laços familiares, ou aquele que tudo faz para jamais se afastar daquele jardim de onde floresci.

Por isso que olho no espelho e me avisto em muitos. Não sou apenas Rangel. Sou Rangel de Alcino e de Dona Peta, mas também Rangel de Seu Ermerindo e de Seu China, de Dona Emeliana e Dona Marieta.

Tenho um nome, mas sou aquele que vem do sobrenome. 

 
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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UM VELHO E VALENTE GUERREIRO

Por Junior Almeida

Antonio Vilela, Assisão, Junior Almeida e José Tavares

Quem olha o pacato cidadão dessa foto, talvez não imagine o tamanho de sua valentia quando mais jovem. Considerado por Sinhô Pereira, como o policial volante mais valente que já combateu, o capitão José Caetano era “um bravo. Intrépido e leal no mais duro da refrega”, segundo as palavras do comandante de Lampião.

Zé Caetano depois de aposentado passou seus últimos dias de vida numa pequena cidade do interior do Nordeste, e talvez as pessoas de onde ele morou nem imaginam de quantas batalhas importantes da história do cangaço ele participou.

Por exemplo, o volante participou do fogo na Fazenda Carnaúba em 1921, que resultou na morte do cangaceiro Luiz Macário, lugar tenente de Sinhô Pereira.

.............

Obs 1

: O bravo policial Zé Caetano, segundo seus depoimentos e registros históricos, em combate, chegou a " sangrar " 09 cangaceiros..

Era muito experiente nas lutas.

Obs 2 :

O túmulo do Ten. ZÉ CAETANO foi restaurado por idéia do amigo

Junior Almeida

, e executado o serviço pela PM..PE.

 https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1575894162619522%2C1575515545990717%2C1575447335997538&notif_id=1612702659314302&notif_t=group_activity&ref=notif

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