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domingo, 5 de março de 2017

DESCENDENTES DE UBALDO PEREIRA NUNES QUE FOI DURANTE O CANGAÇO UM DOS CABRAS QUE UTILIZARAM A ALCUNHA DE "MOITA BRAVA".

Por Marcos De Carmelita Carmelita

Uma descoberta maravilhosa. A família de Ubaldo Pereira Nunes, o cangaceiro Moita Braba, do Bando de Lampião. Serra do Arapuá. Ele esteve presente em muitos combates em Floresta . Todos os detalhes no livro AS CRUZES DO CANGAÇO - OS FATOS E PERSONAGENS DE FLORESTA. Uma parceria com Cristiano Ferraz. Lançamento em maio de 2016, no Cariri Cangaço Floresta. Todos estão convidados para um resgate da nossa História.

Clique no link para você assistir ao vídeo:

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UMA FOTOGRAFIA POUCO CONHECIDA ATÉ MESMO DE QUEM ESTUDA O CANGAÇO EM PROFUNDIDADE.

Fotografia gentilmente cedida por Neli Maria da Conceição (Lili Neli) filha do casal cangaceiro Moreno e Durvinha.

Fotografia registrada no mês de fevereiro de 1988.
MORENO (ANTÔNIO IGNÁCIO DA SILVA)

Antigo cangaceiro integrante do bando de Lampião. Teve como companheira Durvalina Gomes de Sá "Durvinha" durante e após o período do cangaço.

O casal fugiu do Nordeste em 1940 e vieram em direção a região sudeste do país, onde escolheram o estado de Minas Gerais para se estabelecerem. Nesse estado modificaram suas identidades e permaneceram escondidos durante sessenta e cinco anos, até que no ano de 2005 resolveram revelar aos filhos o segredo sobre suas vidas passadas.

Moreno faleceu em Belo Horizonte/MG no dia 06 de setembro de 2010.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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“DEMOCRATIZANDO A COMUNICAÇÃO – Coluna de Notícias”













Atualizações aos sábados.

“Uma forma diferente de noticiar!”

Ano IX – Edição nº 758 (geral) e 10ª do ano. Fontes de informações: rádios, tvs, jornais e e-mails.
*Hermes Alves de Oliveira, idealizador e editor – Criado em 13 de outubro de 2007.
Contatos telefônicos: (084) 98125-2674/Vivo, 98848-2592/Oi, 99416-4808/Claro, 99921-5275/Tim, 99948-4013/WA.

Mossoró/RN, domingo, 05 de março de 2017. Edição Extra - 

Túnel do tempo = Ano: 2017, Semana: 11ª/52, dias: 64º/365 e faltam 301 para o final do ano).

“Causo democrático!”

“Quando existe muito amor sempre se produzem milagres e onde há milagres há alegria” – Willa Cather , escritora . Da série Assim Disseram Elas – postado em 28/02/2017. Abraços, Mané Beradeiro - Cidadão da lendária e mítica São Sarauê. Contador de Causos e declamador de poesia matuta na literatura do Rio Grande do Norte.(Francisco Martins – Escritor e criador d’O Mané Beradeiro. www.franciscomartinsescritor.blogspot.com).

Estimados/as Amigos/as:

Na manhã de sábado (04) fui ao Banco do Brasil localizado da Praça Vigário Antônio Joaquim, de longe deu pra sentir grande movimentação que parecia uma segunda-feira. Desisti de entrar fui procurar outra próxima. Chegando à agência da Av. Alberto Maranhão descobri a razão daquela muvuca; “simplesmente” esta agência está fechada com o decreto de não funcionar mais nos finais de semana. Pensei em ir na agência da Ilha de Santa Luzia e desisti imaginando a mesma situação. O BB não tem respeito pelos clientes, essa agência do centro é a mais visitada, porém, o sistema de refrigeração é desligado no turno noturno e final de semana; um calor insuportável. Diferentemente da Caixa Econômica Federal que, registra menos movimentação mas o sistema de climatização está constantemente ligado para sua clientela. Esse quadro é comprovado na agência da CEF localizada na Av. Presidente Dutra, também na Ilha de Santa Luzia. Boa leitura nobre leitor/a!

SINDICATO NÃO PODE EXIGIR VERBA DE NÃO FILIADO. – O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou, em repercussão geral, que é inconstitucional exigir de empregados não sindicalizados a contribuição assistencial, por acordo, convenção coletiva ou sentença normativa. O tribunal decidiu reconhecer a repercussão geral da discussão e reforçar a jurisprudência da Corte de banir essa prática. O único ministro contrário à fixação da tese foi o ministro Marco Aurélio.

A proposta pela repercussão geral foi do relator do ARE 1.018.459, Ministro Gilmar Mendes, que foi acompanhado por todos os ministros da Corte, com exceção do ministro Ricardo Lewandowski e da presidente Cármen Lúcia, que não votaram no plenário virtual. Agora, a decisão no caso valerá para os demais casos similares analisados pelo Judiciário.
O processo envolve o Ministério Público do Trabalho da 9ª Região e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, de Máquinas, Mecânicas, Material Elétrico, de Veículos Automotores, de Autopeças e de Componentes e partes para veículos automotores da Grande Curitiba. Por Lívia Scocuglia. Ver mais no site: www.sosconsumidor.com.br/.

08 DE MARÇO: 30 MIL MULHERES CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Mais de 30 mil mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) devem participar da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem-Terra deste ano, entre os dias 06 a 10 de março. Com o lema "Estamos todas despertas: contra o capital e o agronegócio. Nenhum direito a menos!", as camponesas do MST estarão nas ruas por todo o país, promovendo ações que criticam, entre outras pautas, a reforma da previdência e suas consequências para as jornadas de trabalho das mulheres do campo.

Para o movimento, diversas medidas sugeridas pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 afetariam especialmente as trabalhadoras do campo sob alegação de uma suposta previdência deficitária, como a mudança na idade mínima e fim dos regimes especiais, que levaria à igualação do tempo de contribuição entre homens e mulheres, bem como entre trabalhadores rurais e urbanos. Para Kelli Mafort, da direção nacional do MST, a reforma "atinge em cheio as mulheres camponesas". FONTE: www.brasildefato.com.br/.

SINAI PROMOVE PLANTÃO JURÍDICO. – O Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN, através da Regional do Médio Oeste, promove nesta terça-feira (07) seu primeiro Plantão Jurídico de 2017. O atendimento será feito a partir das 09h., pelo Dr. Iranildo Germano, sob a responsabilidade da Coordenação Jurídica do sindicato. O objetivo é atender as demandas das bases no que se refere às causas trabalhistas e de família dos associados. Local: Sede do SINAI, Rua Luiz Ludugero, 0026 – Abolição II, Mossoró/RN.

PARADA INTERNACIONAL DE MULHERES NO BRASIL: “Eu Paro Contra a Reforma da Previdência!” Com essa chamada os movimentos de mulheres estarão promovendo duas atividades para os dias 06 e 08 de março em Mossoró.

DIA 06: Mesa Redonda Contra a Reforma da Previdência sob o tema “A contrarreforma da previdência social e os impactos na vida das mulheres” a cargo da Professora Dra. Rivânia Moura – UERN/FASSO, tendo o MMC e SINDPREVS como debatedores. O evento acontecerá no SECOM – Sindicato dos Comerciários – Centro de Mossoró, às 19h.

DIA 08: Audiência Pública sob o tema “Reforma da Previdência e suas implicações na vida das mulheres”, às 09h., na Câmara Municipal. A tarde realizar-se-á a Marcha Pública, com concentração às 14h em frente ao INSS, seguida de caminhada pelas principais ruas e finalizando com ato público. Apoios: SINAI, INTERSINDICAL e MULHER SO SINAI (MOVIMENTO).

LÚCIA ROCHA, REPÓRTER POR UMA EDIÇÃO! – A última colaboração da nossa “convocada” para série se deu em março/2012, mas, ela nos traz uma ótima informação. Diz companheira!

Bom dia. Como algumas pessoas sabem, eu criei o programa Mossoró de Todos os Tempos exibido até hoje pela TCM, também dirigido por mim de 2003 a 2009, num total de 124 programas. Aprendi e estou postando todos eles num canal que abri no YouTube e, a partir de hoje (1º/03), vou postar o link deles aqui nesse grupo. Se alguém deseja ver algum programa específico por favor avise pois ainda estou postando-os no canal. Lúcia Rocha (9.9668-4906) Whats App.

BRONCA DO LEITOR/INTERNAUTA (538) – Precisamos parar de tentar agradar aos ingratos, de servir gente folgada, de nutrir amizades duvidosas, para que possamos percorrer somente os encontros verdadeiros. Graça Yamamoto, via facebook, em 20/02/2017.

FIQUE SABENDO... “Liminar impede união de compensar de uma só vez valor do FUNDEB repassado ao RN”. Por Revista Consultor Jurídico, em 03/03/2017. FONTE: www.conjur.com.br, em 23/02/2017.

A União está impedida de compensar de uma só vez os valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) repassados sem necessidade ao Rio Grande do Norte. A decisão liminar foi proferida pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, na Ação Cível Originária 2.973.

A União pede a compensação de R$ 79,2 milhões pelo estado. Além desse montante, outros R$ 112 milhões devem ser devolvidos pelos municípios do RN. A devolução deve ocorrer porque, entre janeiro e outubro de 2015, o governo federal depositou valores complementares do FUNDEB, mas eles não teriam sido necessários, porque o governo estadual arrecadou com tributos mais recursos para educação do que o total nacional mínimo por aluno, como estabelece a legislação.

Segundo a União, os efeitos do item B do anexo II da Portaria Interministerial MEC/MF 17/2014, com redação dada pela Portaria Interministerial 8/2015 garantem a devolução em uma parcela única. Já o estado diz que, por meio da portaria, o governo federal tenta a devolução, de uma só vez, dos montantes considerados indevidamente.
Para o estado, a devolução coloca em risco a continuidade na prestação da educação pública. Continuou argumentando que devolver os valores sem parcelamento seria inconstitucional. Disse ainda que recebeu tais valores de boa-fé e pede a possibilidade de parcelamento do débito em 360 prestações a contar de maio de 2017.

Ao conceder a liminar, Marco Aurélio destacou as dificuldades operacionais geradas pela restituição em uma única parcela dos valores. Segundo o ministro, a educação pública não pode ser afetada por ser direito fundamental de caráter contínuo. O relator disse ainda que não há dano inverso no caso, pois é possível ajustar essas contas em futuras complementações do fundo. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF. ACO 2.973. FONTE:www.conjur.com.br/,

CONQUISTE SEU EMPREGO:

NACIONAL: O CRBio – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região realizará CONCURSO PÚBLICO oferecendo 09 (nove) VAGAS TÉCNICO E ANALISTA, inscrições até o dia 17/03/2017. Escolaridade exigida: MÉDIO / SUPERIOR. Salários: até R$ 6.625,21. Maiores informações pelo edital no site: www.pciconcursos.com.br/concursos.

CE: A UFCA –Universidade Federal do Cariri/CE, realizará CONCURSO PÚBLICO oferecendo67 (sessenta e sete) VAGAS PARA PROFESSORES, inscrições abertas até o dia 31/03/2017. Escolaridade exigida: SUPERIOR. Salários: até R$ 9.114,67. Maiores informações pelo edital no site: www.pciconcursos.com.br/concursos.

MEMÓRIA

DÉCADAS: Nesta data, 06/03/1966, foi perfurado o primeiro poço de petróleo em terra no Rio Grande do Norte, na cidade Grossos. Texto adaptado por Hermes Oliveira - Editor.

Na edição nº 713/2016 (de 29/02), tratamos do seguinte tema: País perde quase 100 mil empregos com carteira em janeiro; ANDES promove 7º encontro regional nordeste 2; Romero Cardoso, repórter por uma edição; Bronca do Leitor/internauta (495) por Hannah Yasmin; Fique Sabendo... “França, novembro de 1984... Não, de 2015 (parte 3/3)”. Por Vantiê Clínio, Doutor em Ciências Sociais pela UFRN.

PANO RÁPIDO

= IMPOSTO DE RENDA 2017. Começou nesta quinta-feira (2), o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda 2017 (ano-base 2016). O documento precisa ser enviado à Receita Federal por pessoas que obtiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano passado. O encerramento se dará em 28/04/2017, às 23h59min. FONTE:iramdeoliveira.blogspot.com.br/.

= HÁ 95 ANOS! A Escola Normal de Mossoró entra em funcionamento, em 02/03/1922;

= E HÁ 116 ANOS! Fundado o Colégio Diocesano Santa Luzia, por Dom Adauto Aurélio Miranda, em 02/03/1901.

REGISTROS

- AMIGOS/AS DE PARABÉNS NA SEMANA! – “Chegou a hora de apagar a velinha / Vamos cantar, aquela musiquinha! / Parabéns! / Parabéns! Pelo seu aniversário!” Dia 05: Aparecida Bezerra – FUNDAC e Valmir Alves – PT/Mossoró; Miriam Pinto Tavares – UERN (06); Getúlio Morais- Autônomo; Ítalo José Rebouças de Oliveira e Leonardo Honorato – Professores (07); Maricélio Almeida – Jornalista e Paulo de Medeiros Fernandes – Advogado (10). E dia 11: Júlio César Soares - Motorista e Nilson Silva - DATANORTE.

- DO AMIGO/A LEITOR/INTERNAUTA: “Ao amigo Hermes Oliveira, que tive a honra de sua visita nesse sábado (25/02), um irmão-amigo que amo muito. Aliás, sempre quando o vejo ele me faz mais feliz, pelo seu coração grandioso, pelo amor que ele sempre possui no seu coração para nos ofertar. Então ofereço esse vídeo do Simonal, reforçando a homenagem feita pelo o amigo, a esse grande músico. Beijo de coração e boa noite! Itamar Costa”. – Irmão Itamar, primeiro agradecer a Deus por oportunizar nossa amizade, bonita e sincera. Te admiro em tudo e principalmente nunca queixar-se de suas limitações, pois, te vejo feliz e antenado em tudo com o que se passa no mundo – principalmente no país de Mossoró. Gostei do vídeo e principalmente a letra cantada por um talentoso de saudosa memória – Wilson Simonal. Sua apresentação de Facebook retrata bem o que digo quando você cita: “Sou alegre, cheio de amor e de fé, fé em Jesus Cristo”. Deus te abençoe sempre, meu amigo!

- DO MUNDO ARTÍSTICO: Foi uma cantora brasileira. Suas interpretações a consagraram como a maior intérprete do choro cantado, sendo considerada a "Rainha do choro". Trabalhou por mais de dez anos na TV Tupi e seus discos renderam mais de meio milhão de cópias. Além de fazer sucesso em terras nacionais, regravou grandes sucessos internacionais e se apresentou em outros países. Faleceu no Rio de Janeiro aos 91 anos, e foi sepultada no Cemitério de São João Basita na capital carioca. “Quem primeiro gravou TICO-TICO NO FUBÁ, cantando sua letra, foi a grande cantora potiguar ADEMILDE FONSECA, no seu primeiro disco gravado pela Columbia (78 rpm) em 1942”, afirma o pesquisador e poeta Kydelmir Dantas. Reportamo-nos sobre ADEMILDE FONSÊCA DELFINO, mais conhecida como “Ademilde Fonsêca”, in memoriam, nasceu em 04/03/1921 – São Gonçalo do Amarante/RN e faleceu em 27/03/2012 com 91 anos de idade. Sua discografia consta 57 discos gravados entre 1942 e 2001. Gênero musical: Choro, samba e Forró. FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ademilde_Fonseca.

- Dia: hoje é Dia da Integração Cooperativista, Dia do Filatelista Brasileiro (pessoas que coleciona selos) e Dia Nacional da Música Clássica.

DEDICO ESTA EDIÇÃO: aos cooperativistas, filatelistas e aos músicos clássicos.

DEMOCRATIZANDO A POESIA

Deus (Poesia de Rosângela Trajano).

Deus eu te peço
Cuida da mamãe
Cuida do papai
Cuida de mim.

E dessa gente meio assim.

Deus eu te peço
Cuida desse menino
Que frio está a sentir
Sem casa onde dormir.

E do mendigo que nem sabe mais sorrir.

Deus eu te peço
Cuida dos pássaros
Cuida dos animais
Do que foi pouco demais.

E da menina que tão pequenina foi morar nas ruas.

QUEM canta...

“O Tico Tico tá, tá outra vez aqui, o Tico Tico tá comendo o meu fubá. Se o Tico Tico tem, tem que se alimentar, Que vá comer umas minhocas no pomar...”. (“Tico Tico no Fubá” – Composição: Zequinha de Abreu. Canta: Ademilde Fonsêca).

... os males espanta!

ANTES DE IMPRIMIR REFLITA SE É REALMENTE NECESSÁRIO, O MEIO AMBIENTE AGRADECE!

*Hermes Alves de Oliveira (58), é sindicalista, natural de Mossoró/RN, Técnico-Administrativo aposentado pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, admitido em 1º de agosto de 1976. Por vinte anos dedicou seus serviços no então Instituto de Letras e Arte - ILA, hoje FALA – Faculdade de Letras e Artes, onde ocupou o cargo de Secretário da FALA por quatro anos. É sócio fundador da antiga AFFURRN – Associação dos Funcionários da FURRN (hoje SINTAUERN) onde ocupou o cargo de tesoureiro na gestão 1985/1988. Em 1997 integrou equipe da Assessoria de planejamento da UERN (1997/1998), passou pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (03 anos), e foi Membro (suplente) do Conselho Curador da FUERN – Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2008/2010). Integrou o CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social (como suplente na primeira gestão em 1996/2000) e assumiu a titularidade (2000/2002) e posteriormente o CMS – Conselho Municipal de Saúde (2003/2006). Foi editor e apresentador do Programa Trabalho e Cidadania pela extinta FM Alternativa (96,5) no período de 2001/2006. De 18/07/2012 a 09/09/2014 foi suplente no CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social, representando a Sociedade Civil pelo SINAI. Por treze anos (2001/2014) trabalhou na Faculdade de Direito da UERN, lotado no Departamento de Direito e depois na Secretaria da Faculdade que, completados 38 anos de contribuição a IES, aposentou-se em setembro de 2014. É funcionário da DATANORTE (ex-COHAB) desde outubro de 1981. Milita nos movimentos social e sindical desde 1980, onde ocupou vários cargos como diretor do SINAI – Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta e Indireta do RN na Regional do Médio Oeste em Mossoró, no período de julho1995 a novembro de 2016. Em 23/11/2016 tomou posse no Conselho de Representantes Sindical do SINAI para mandato no triênio 2016/2019.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A FERA NA SOLIDÃO

*Rangel Alves da Costa

Na solidão profunda, na solidão mais aterrorizante, o homem agoniza, transmuda-se, entorpece. Na solidão o homem estertoriza, lamente, chora, grita, sofre. Não é sequer humano, apenas o ser transbordante em outro ser horrendo e moribundo.

Na solidão entranhada nas profundezas, o homem geme, germina a infindável melancolia dos abandonados. Uma solidão tão absolutamente sozinha que no silêncio maior assobiam e açoitam as ventanias vorazes, as tempestades atrozes, os famintos vendavais. Um deserto de caminho de fogo.

Na solidão, naquela solidão sem chão nem altura, sem lado nem saída, o homem se desumaniza, desnorteia-se em redemoinhos gulosos de vida. Quer pular, quer gritar, quer subir pelas paredes, quer encontra uma fresta, quer uma lua, quer um sol, mas só encontra o negrume retinto da solidão. E de boca aberta e feia. Dentes pontudos e língua bifurcada, tudo assim na boca da solidão.

Um ser solitário e metamorfoseado na exata forma kafkiana. Um verme asqueroso, um se repelente e abominável, um bicho em imprestabilidade rastejante. Membros e troncos, mente e lucidez, que de nada servem senão para o reconhecimento da própria desvalia humana. Embaixo da cama, pelos cantos escuros, a miséria humana latejando a animalidade mais terrificante.

Ou seria um lobo uivante na altura do monte, de caninos afiados e olhos vermelhos pelo fogo da solidão? Lobo e sua tristeza, sua angústia, seu terrível e voraz sofrimento. Na sua solidão apenas o uivo, o brado, o grito dilacerado na noite, mas quem o avistasse certamente encontraria um espectro forçando a existência. Terríveis sons na escuridão da montanha, ecos que avançam adiante como se quisesse tudo transformar no mais cruel desalento.


Assim o homem na sua solidão. Uma fera, um bicho, um selvagem, um ser bestial, qualquer coisa ferina que avança e se consome a si mesma. Um ser animalizado, transformado em irreconhecível criatura. Uma bestialidade de garras afiadas e pulsações violentas na alma, na pele, nos olhos, na boca, nos sentimentos. Um ser solto da jaula e preso no seu próprio labirinto. Uma animalesca figura que sequer se reconhece na sua dor.

Uivos, brados, gemidos, berros, bramidos, clamores, soluços, lamentos, agonias, alaridos, clamores. Eis a voz da mais solitária solidão. Eis o que ecoa no meio da noturna selva dos desvalidos sentimentos, dos devastadores abandonos.

“Contorce-se. Desgrenha-se em gemidos roucos. Move suas garras afiadas no chão duro. Deitado, rola de lado a outro, um ser em transmudação. Grita ou berra, geme ou uiva, ou tudo ao mesmo tempo. Sacoleja, bate no chão, coloca as duas mãos sobre a cabeça, puxa vorazmente os cabelos, lanha o corpo inteiro, depois se move rapidamente em direção à parede. Quer subir, quer escalar a parede, quer alcançar o telhado. Escorrega suas mãos perto da janela. Salta e cai, e novamente se contorce na mais profunda agonia. Quer fugir, quer encontrar uma saída para a solidão. Mas o que lhe resta é somente a solidão...”.

“Vai subindo como pode até alcançar o telhado. Suas mãos em garras afastam telhas e fazem surgir um laivo de lua. O quarto escuro toma uma cor amarelada e de tez enferrujada. A pouca luz reflete o rosto crispado, o olhar de fera, a boca de fera, o corpo da fera em ritual de solidão. Mas não é fera, é homem. Mas não é mais o homem, é simplesmente a fera gestada na solidão...”.

“Avançou sobre móveis, derrubou o cálice em cima da mesinha, estilhaçou a garrafa de vinho. Quis beber veneno, mas não reconhecia o frasco. Sua pele estava rija demais para que o fio do punhal respingasse o vermelho da aflição. Não havia arma de fogo, mas naquele momento ele não era caçador, apenas frágil presa. Cansou-se de tudo, cansou-se do mundo, cansou-se da vida e de si mesmo. Quis morrer. Decidiu. Urrou pela última vez e adormeceu. Pela luz que descia do telhado afastado, apenas um vulto lançado ao chão. Dormia. Ainda pulsando lágrimas e agonias, apenas dormia. Uma fera na solidão adormecida”.

Eis o homem na sua solidão. Uma solidão tamanha que o torna fera. E já não será mais homem, mas apenas o bicho perdido na selva escura de si mesmo.

Escritor
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LÍDIA PEREIRA DE SOUSA

Por Geraldo Júnior

VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE AQUELA QUE É APONTADA PELA GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS QUE A CONHECERAM COMO A MAIS BELA MULHER A FAZER PARTE DE UM BANDO CANGACEIRO EM TODOS OS TEMPOS.

Estamos falando da jovem cangaceira Lídia Pereira de Sousa que ficou conhecida na história do cangaço nordestino como "Lídia de Zé Baiano" por ter acompanhado o temido cangaceiro e com ele convivido durante aproximadamente três anos até ser assassinada pelo companheiro durante a segunda semana de julho de 1934 nos limites do município de Poço Redondo/SE, após ter sido descoberta sua traição envolvendo outro cangaceiro de alcunha Bem-Te-Vi III (Ademórcio) que pertencia ao subgrupo do bando de Lampião que era liderado por Corisco.

Inconformado com a traição, Zé Baiano resolveu assassiná-la a pauladas como uma forma de "lavar" sua honra conforme os costumes da época. Bem-Te-Vi foi defendido por outros cangaceiros e conseguiu escapar, fugindo do local durante a noite e nunca mais se teve notícias sobre seu paradeiro.

Lídia pagou um alto preço por sua traição.

Segundo muitos que a conheceram, Lídia era uma mulher formosa de beleza descomunal para os padrões sertanejos daqueles tempos, uma mulher que chamava a atenção devido aos seus atributos físicos e que se destacava entre as demais mulheres dos bandos, mas que infelizmente teve um fim trágico.

Os anos, as décadas se passaram e aqui estamos nós mais de oitenta anos após sua morte discutindo sobre a sua beleza que ficou somente na memória daqueles (as) que a conheceram, pois como bem sabemos não há nenhum registro (Fotografia) de Lídia Pereira de Sousa.

Ficamos a imaginar como seria a fisionomia e o físico da bela cangaceira e certamente jamais conseguiremos definir com exatidão os atributos que levaram muitas pessoas a apontá-la como a mais bela cangaceira de todos os tempos.


A fotografia acima que foi a mim gentilmente enviada pelo amigo Glauber Araujo (Paulo Afonso/BA) é de Francelina Pereira de Sousa irmã de Lídia e talvez em seus traços fisionômicos consigamos encontrar alguma semelhança ou não, entre ela e a irmã cangaceira.

Restando-nos apenas a especulação.

Bom dia Cabroeira.
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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DICA DE LIVRO: “OS JUDEUS FORAM NOSSOS AVÓS”- MARCOS ANTÔNIO FILGUEIRA


Dica de livro: “Os judeus foram nossos avós”- Marcos Antônio Filgueira - FONTE: http://shaareishalom.net.br/dica-de-livro-os-judeus-foram-nossos-avos-marcos-antonio-filgueira/

Livro que explora raízes judaicas no Nordeste brasileiro tem segunda edição publicada


O livro “Os judeus foram nossos avós”, do professor e genealogista Marcos Antônio Filgueira, teve sua segunda edição publicada este mês. Na obra, Filgueira percorre elementos da história marrana, relaciona à bíblia com os cristãos-novos, estuda a onomástica cristã-nova e apresenta estudos genealógicos dos descendentes dos primeiros povoadores de origem judaica no Nordeste. O lançamento ocorreu na Sinagoga Braz Palatnik, Natal-RN, ocasião em que Filgueira fez a doação de 40 exemplares à Sinagoga, através do Rav Yohanan Yedidyah.

A primeira edição, publicada em 1994, obteve repercussão entre os pesquisadores do judaísmo e descendentes de judeus do Brasil. Na revista Israel, em 1995, afirmou Hélio Daniel Cordeiro ser a obra uma “Contribuição importante para o estudo do fenômeno criptojudaico no Brasil”. Já o pesquisador Paulo Valadares, em o Boêmio, também em 95, disse: “Sem alarde, fora do eixo Rio-São Paulo, mas com virtudes que o consagraram como pesquisador: paciência, inteligência aguda e talento literário. É obrigatório como fonte de pesquisa”.


Marcos Antônio Filgueira é engenheiro agrônomo e professor aposentado pela Escola Superior de Agricultura de Mossoró -ESAM, atual Universidade Federal Rural do Semi-Árido -UFERSA, de onde foi Vice-Reitor; membro da Academia Mossoroense de Letras, onde ocupa a cadeira de nº 14 cujo patrono é o seu avô Tibério César Conrado Burlamaqui. Autor de diversos livros e ensaios, a maioria de cunho histórico. A obra “Os judeus foram nossos avós” está disponível na Livraria Independência (Mossoró-RN), e em breve na Livraria Saraiva (presente em todo o território nacional).


Author: André Ranulfo

É o editor e web designer do site ShaareiShalom.net.

Também é fundador e atual presidente da Congregação Judaica Shaarei Shalom.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O CANGACEIRO ZÉ SERENO

Por Geraldo Júnior
Na fotografia acima que foi colorizada pelo meu camarada "Mago" Colorê Rubens Antonio podemos observar toda a sua beleza e exuberância e detalhes que somente são possíveis serem analisados graças as cores inseridas através de processos digitais.

ZÉ SERENO (JOSÉ RIBEIRO FILHO) COMO BEM SABEMOS FOI UM TEMIDO CANGACEIRO DO BANDO DE LAMPIÃO E DURANTE O TEMPO EM QUE ESTEVE NO CANGAÇO "CARIMBOU" O PASSAPORTE DE MUITOS "CABRAS"... MAS NÃO PODEMOS NEGAR QUE O CANGACEIRO TINHA BOM GOSTO.

Ao escolher a bela jovem Poçoredondense Hermecília Brás São Mateus a "Sila" (Ilda Ribeiro de Souza) como sua companheira, Zé Sereno trouxe para as hostes do cangaço uma das mais belas mulheres a fazer parte da lida cangaceira de todos os tempos. Uma mulher que foi retirada do convívio familiar e mesmo contra sua vontade seguiu ao lado de seu companheiro durante e após o cangaço. Constituiu família e viveu uma vida digna e honesta até o dia de sua morte ocorrida no dia 15 de fevereiro de 2005 na cidade de Guarulhos/SP.

Uma mulher que enquanto no cangaço viveu uma vida cruel, sem regalias e que conseguiu sobreviver ao ataque mortal da Força Policial Volante alagoana na ocasião em que Lampião, Maria Bonita e outros nove companheiros de cangaço tombaram sem vida na Grota do Angico (Porto da Folha/SE) na manhã de 28 de julho de 1938 e que após o cangaço soube reescrever a sua história e foi uma das remanescentes do período que mais colaborou com informações e entrevistas falando sobre o assunto.

A história do cangaço tem sua dívida para com essa personagem ao que diz respeito à sua divulgação e preservação.
Sila.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO EM NATAL

Por Luiz Serra
O escritor potiguar Honório de Medeiros que proferiu preciosa palestra sobre Cascudo, o coronelismo e o cangaço.

A nossa gratidão ao Instituto Câmara Cascudo, aos queridos amigos que nos apoiaram para que esse evento fosse realizado, à querida Daliana Cascudo, neta do nosso estimado Mestre Câmara Cascudo, e a presença ilustre e gentil de Honório de Medeiros, que enriqueceu o evento com seu depoimento sobre o tema.

O escritor potiguar, Honório de Medeiros, que proferiu preciosa palestra sobre Cascudo, o coronelismo e o cangaço.

Lançamento do livro O Sertão Anárquico de Lampião do escritor Luiz Serra.

Apresentação da Curadora Daliana Cascudo, dando início ao ciclo de palestras.
Confraternização após a sessão de autógrafos. Agradável bate-papo entre os convidados presentes. Seguiu-se a degustação do delicioso bufê organizado pela minha querida Ana Maria.
Querida Ana Maria Tresse junto de nossa amiga Heloísa Sá poeta, procuradora e maestrina, atuante na bela cidade de Natal.
Com a estima de Heloísa Sá poeta e maestrina da terra potiguar.
Malu e Rubens Azevedo escritor e amigo que muito apoiou o evento... nossa gratidão.
Sessão de fotos, antes do evento.
A querida Ana Maria e as amigas fraternas Liz e Elsa Lamartine.
A ilustre presença amiga do escritor e acadêmico José Ismar Moura, pioneiro da Academia Patuense de Letras, cidade potiguar, berço do cangaço de Jesuíno Calado Brilhante. O Campus da universidade leva seu nome.
Honrosa presença de Milena Gama, conselheira da OAB.
Marcus Vinícius e o escritor Honório de Medeiros.
O querido poeta Assis Barros autor da temática sertaneja nordestina potiguar, de Patu, terra de Jesuíno Brilhante.
Grande incentivador da cultura nordestina, o artista plástico Geolagens Oliveira, de João Pessoa, Paraíba.
Simone e Marcus Vinícius ávidos leitores e amigos.
Liz e Elsa Lamartine com a minha querida Ana Maria Tresse.
Honrosa presença do nosso amigo aviador da Marinha de Guerra, comte Flávio Borges.
Palestra de Honório de Medeiros.

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