O primeiro Rei de Portugal

Por: José Mendes Pereira

 D. Afonso I - Primeiro Rei de Portugal

                Apesar de Portugal ter sido responsável pelo descobrimento do nosso gigantesco Brasil, a sua extensão territorial não chega duas vezes o tamanho do Rio Grande do Norte, que é 92.391 km². De todos os países europeus,   Portugal é o  mais ocidental do continente.  

 

              Ao Norte e ao Leste, faz fronteiras com a  Espanha. E ao Sul e ao Oeste, com o Oceano Atlântico, e compreende a parte continental e as regiões autônomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Está localizado no sudoeste da Europa, situado na zona ocidental da Península Ibérica, e em arquipélagos no Atlântico Norte.   

                Portugal surgiu como um feudo o Condado Portucalense do Reino de Leão, doado a um cavaleiro francês, que havia se destacado na luta da reconquista, Henrique de Borgonha.  

 

            Em 1139, Portugal deu o grito de liberdade, ficando independente do Reino de Leão e deu continuidade  a expansão para o sul. A partir daí, iniciou uma luta para expulsar os mouros, da península Ibérica, só terminando esta batalha no ano de 1249, com a vitória portuguesa e a conquista do Algarves.

              Com o rei D. Dinis (1279-1325), interrompeu-se a reconquista no plano militar, iniciando-se um período de reorganização interna de Portugal, e com isso as fronteiras do país já estavam definidas.  

              Em 1383, com D. João, teve início à dinastia de Avis. Isso se deu após o desfecho de uma luta político-militar denominada Revolução de Avis, em que a sucessão do trono português foi disputada entre o rei de Castela e D. João.

            A vitória da Revolução de Avis foi também a da burguesia portuguesa, sobre a sociedade agrária e feudal que dominava o país. Com a dinastia de Avis, a nobreza agrária submeteu-se ao rei D. João, que  apoiado pela burguesia, centralizou o poder e favoreceu a expansão marítimo-comercial portuguesa.

            Todos esses acontecimentos fizeram de Portugal o primeiro país europeu a constituir um Estado absolutista e mercantilista.

             Durante os séculos XV e XVI, Portugal foi uma potência mundial econômica, social e cultural, constituindo-se o primeiro e o mais duradouro império colonial de amplitude global. Hoje é um país bastante desenvolvido, economicamente próspero, social e politicamente estável.  

                A pré-história de Portugal, é compartilhada com a da Península Ibérica. A região foi povoada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos, como: os Galaicos, os Lusitanos, os Celtas e os Cinetes, visitada pelos fenícios e cartagineses, e os romanos incorporaram-na no seu Império como Lusitânia, depois de 45 a.C., invadida posteriormente pelos Suevos, Búrios e Visigodos, e conquistada pelos mouros.

           Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense.

 

1º. Monarca de Portugal.  Aclamado em 1139. Início do reinado – 1143. Fim do reinado em 1185. 

      

                  D. Afonso I, teve o seu destaque por príncipe, "D. Afonso Henrique". Nasceu em Coimbra, no dia 25 de Julho de 1109, e faleceu no dia 06 de Dezembro de 1185, aos 76 anos de idade.  

 

              Era filho de D. Henrique, tendo sido este Conde de Portucale,  e de D. Teresa, Infanta de Leão. Era casado com D. Mafalda de Sabóia. O seus herdeiros ao trono, eram: Infante D Henrique, filho e o  Infante D. Sancho.   

            D. Afonso I, foi o primeiro rei de Portugal, conquistando a independência portuguesa do Reino de Leão em 1143, no tratado de Zamora. Duplicaram o território que o seu pai lhe havia legado.

 

             Cognominado de: "O conquistador", e  também conhecido como o "fundador e o Grande". O seu reino teve início no dia 05 de Dezembro de 1143. Mas ele foi aclamado desde de 1139. O seu sucessor foi o rei D. Sancho I, sendo este seu filho. 

             Casou-se no ano de 1146, com Mafalda de Sabóia, que nascera em 1125 e faleceu em 1157. 

 

O casal teve os seguintes filhos: 

                                  

             1 - D. Henrique.  Nasceu no ano  de 1147. 

             2 - D. Mafalda de Portugal. Nasceu em1149. Esta havia noivado com o rei  Afonso II de Aragão, mas não aconteceu o casamento devido a morte da infanta aos 11 anos de idade, no ano de 1160.

               3 - D. Urraca.  Nasceu no ano de 1151.  Casou-se com o rei Fernando II de Leão, tendo falecida em 1188.

               4 - D. Sancha de Portugal. Nasceu no ano de 1153 e faleceu em 1159, aos seis anos de idade. 

               5 - Sancho I de Portugal. Nasceu no ano de  1154 e faleceu em 1212.

               6 - D. João de Portugal. Nasceu  no ano de  1156. 

            7 - D. Teresa. Nasceu no ano de   1157.   Casou-se com Filipe I, Conde da Flandres e depois com Eudes III, Duque da Borgonha  Filho de Elvira Gálter. D. Tereza faleceu no ano de 1218.

            8 - D. Urraca Afonso, senhora de Aveiro c. 1130.

  OUTROS FILHOS NATURAIS:

              

            D. Fernando Afonso, também nomeado D. Afonso de Portugal, alferes-mor do Reino e 12º Grão-Mestre da Ordem dos Hospitalários Nasceu no ano de 1135 e faleceu em 1207.

            D. Pedro Afonso (c. 1140-1189.

            D. Teresa Afonso c. 1135.                                           

            No dia 06 de Dezembro de 1185, foi o seu falecimento e o fim do seu reinado em Coimbra.

 

               Foi enterrado no Mosteiro de Santa Cruz, Coimbra. 

            O seu sucessor foi o Rei D. Sancho I, seu filho.

Hebe Camargo na Rede TV

              Depois de 25 anos sendo estrela do Sistema Brasileiro de Televisão - SBT, Hebe Camargo deixa o canal e vai ser funcionária da Rede TV. Durante o  tempo que foi  estrela da casa, sempre foi bem recebida pelo seu público, que com certeza, era uma plateia cativa ao seu maravilhoso programa.

               Na estreia, apresentou algumas mágoas de Sílvio Santos, mas isso pode ter sido causado por  motivos de relacionamentos com alguns funcionários da empresa. 

A jornalista Taynara Magarotto escreveu o seguinte artigo:

Em estreia, Hebe Camargo mostra mágoa e alfineta Sílvio Santos

              SÃO PAULO - Esbanjando simpatia e ainda mais afiada com suas brincadeiras, Hebe Camargo estreou em sua nova atração na Rede TV! na noite desta terça-feira (1). A apresentadora gravou seu primeiro programa na emissora e mostrou muita mágoa com o SBT e seu ex patrão, Sílvio Santos.

             Direta, a apresentadora falou sobre a mudança de emissora, algo que todos estavam curiosos para saber a opinião da mais recente funcionária da Rede TV!. “Sempre é possível e necessário renovar. Poxa, ninguém acredita mais na vida do que eu. É limpar a alma, é partir pro novo.”

             Hebe Camargo, claro, não deixou de dar suas alfinetadas também em quem não estava presente, mais precisamente em Sílvio Santos. Durante o programa, Hebe disse que precisava agradecer a muita gente, entre eles o dono do SBT, e não perdeu a piada.

             “Foram 25 anos de dedicação. Eu quero agradecer a você e sei que você não está vendo. Mas alguém vai te contar. Começo agora uma nova vida”, disparou Hebe para as câmeras.

             Ao Famosidades, a loira também falou sobre a sua saída do SBT, e não teve papas na língua. Ao ser questionada se ela se incomodava com a troca contínua de horário de seu programa, a apresentadora não titubeou: “É uma falta de respeito não só comigo, mas com a publicidade e o público. O telespectador tem hábito. A televisão é hábito, gente”.

             Sílvio Santos foi alvo de críticas, e porque não, um desabafo de Hebe: “Foram 25 anos que ele (Sílvio Santos) me deu atenção. E depois ele resolveu não me ouvir mais”.

              Da plateia, Roberto Justus foi um dos convidados do jantar e alvo das brincadeiras da apresentadora. Hebe questionou qual o horário, afinal, o programa de Justus seria exibido.

             “Você já mudou para as 23 horas? Ah, você tem que mudar pra cá!”, disparou ela, que emendou com um trocadilho: “Topa ou não topa?”. Justus riu, mas era nítido que ficou super sem graça.

Hebe Camargo e Sílvio Santos 

 

              Não dá para se entender. Muitos artistas brasileiros cresceram e continuam crescendo no palco de Sílvio Santos,  no Sistema Brasileiro de Televisão - SBT, mas com o passar do tempo, já famosos, o abandonam e ainda metem-lhe alfinetadas. 

             Como humano que é e gosta de ajudar os artistas, mesmo que o abandonem, Sílvio Santo não faz outra coisa a não ser:  ri, ri, só faz ri...

 



             Para estes artistas, de modo geral, Sílvio Santos não  é um simples amigo. Ele é um grande pai. E me parece que não guarda mágoa. 

Literatura - Bernardim Ribeiro

 Por José Mendes Pereira

              Bernardim Ribeiro nasceu em 1842 em Trovão, pequena vila do Alentejo. Era filho de uma família nobre, sendo eles:  Damião Ribeiro e dona Joana Dias Zagalo. Damião Ribeiro desempenhava a função de recebedor de rendas do duque de Viseu e, implicado na conspiração deste contra o rei d. João II, foi obrigado a fugir para Castela. Pouco tempo depois foi assassinado por ordem, do monarca português.

            Foi um escritor e poeta português renascentista. A sua principal obra é a novela Saudades, mais conhecida porém como Menina e Moça da primeira frase da novela, que se tornou um tópico da literatura portuguesa.

             Frequentou a corte de Lisboa, colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, que assim como Bernardim pertenceu à roda dos poetas palacianos juntamente com Sá de Miranda, Gil Vicente e outros. Foi o introdutor do bucolismo em Portugal.

Tão misterioso quanto o nascimento é a morte do escritor. Alguns autores datam-na como 1552. Porém, pela leitura da écloga Basto, de Sá de Miranda e escrita antes de 1544, verificamos que este autor se refere ao seu "bom Ribeiro amigo" como já falecido.

Cronologia

             1482 – Nasce Bernardim Ribeiro

             1484 - Seu pai, conspirador, foge para Castela. Lá foi assassinado. Bernardim Ribeiro refugia-se em Sintra, na Quinta dos Lobos.

             1495 – Bernardim Ribeiro deixa a Quinta dos Lobos, em Sintra.

             1503 – Bernardim Ribeiro vai para Lisboa.

             1504 – Apaixona-se por Joana Tavares Zagalo, único amor da sua vida.

            1505 – Recebe um presente do rei, as terras e azenha de Ferreiros.

             1507 – Inicia o curso de leis na universidade, em Lisboa.

             1512 – Grau de bacharel em leis.

             1517 – Joana Tavares é3 obrigada a casar-se com outro nobre.

             1518 – Joana Tavares fica viúva. Bernardim Ribeiro encontra-a em Alcácer do Sal. Nasce uma filha do casal.

            1520 – Joana Tavares é recolhida ao Mosteiro das Claristas de Estremoz.

            1521 -  Bernardim Ribeiro viaja para a Itália.

            1524 – Regresso a Portugal. Inicia fecunda atividade literária. Visita Joana Tavares no Mosteiro das Claristas.

           1552 – Em outubro, Bernardim Ribeiro morre, completamente louco.

Fonte de Pesquisa: 

Obras imortais da nossa literatura

         Editora Três - São Paulo - Brasil.