JOÃOZINHO O MENINO CAGUETA DE LAMPIÃO, Um menino chamado Joãozinho, caguetou, entregou, , entregou o serviço. nos tempos de hoje seria um X9 Joãozinho se vingou, pois estava sendo maltratado.
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Francamente, eu nunca tinha visto esta foto de Virgolino Ferreira da Silva, o capitão Lampião. Mas não se pode duvidar quando a gente não conhece. O certo é ficar calado e mais nada. É, continuo dizendo: Não sei de nada sobre cangaço.
Essa cena é a
verdadeira, cena de Pai para filho... Vós Sênior Januário José dos Santos. Luiz
Gonzaga do Nascimento, sua majestade o Rei do Baião.
Kydelmir
Dantas .. Januário José dos Santos, nascido a 25 de setembro de 1888,
procede, não se sabe bem se de Flores ou Pajeú das Flores, em Pernambuco.
Fugindo da seca, o jovem chega à Fazenda Caiçara, a 12 quilômetros de Exu, em
1905, acompanhado de seu irmão Pedro Anselmo.
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7º vídeo da série Rota do Cangaço - Poço Redondo, onde os pesquisadores Rangel Alves da Costa, Orlando Carvalho e Manoel Belarmino falam sobre a morte do cangaceiro Canário pelas mãos de seu companheiro de bando Penedinho.
Ilustrações: Matheus Almeida Cordeiro
Violão: Beto Sousa
Link desse vídeo:
Muito eu já escrevi sobre o amigo Nanô, principalmente pela
figura emblemática que representava em Poço Redondo. Mais lembrado como Nanô do
Bar, tendo sua porta e balcão na atual Avenida Alcino Alves Costa, ali era
sempre encontrado com o seu jeito peculiar de ser: uma firmeza até ríspida que
muito contrastava com o seu jeito humanista de ser, com a brandura de sua alma.
De pouco sorriso, mas de palavras boas, sinceras, experientes e cativantes. Um
olhar que parecia reencontrando o passado sertanejo em suas entranhas, suas
lides e lutas, suas histórias. E quanta história guardava Seu Nanô! Filho de
família fincada na terra, vindo de raízes que fartamente brotaram nos sertões
poço-redondenses, de uma estirpe que tanto orgulhou e ainda honra Poço Redondo.
Da família dos Vicente, dos Souza, dos Dué, de linhagens que se cruzaram na
formação de grandes sertanejos. Pelo ser humano que era, pelo seu jeito
peculiar de ser, agora parte já deixando imensa saudade. Saudade naqueles que
um dia tiveram o prazer de seu proseado, daqueles que frequentaram o seu
balcão, daqueles que tanto prezavam pela sua amizade. E saudade até naqueles
que um dia não tiveram a pinga no copo e ainda ouviram que ali não era lugar de
fiado não. Assim era nosso amigo que agora se despede. Depois que fechou o
famoso Bar de Nanô, toda vez que eu encontrava sua esposa logo perguntava:
“Onde tá aquele velho enjoado?”. E sorrindo ela me respondia: “Tá lá teimoso,
ajeitando as coisas pelo quintal e cuidando de gatos”. Sim, ultimamente era
isso que fazia, andejando pelo quintal, cuidando de alimentar os bichos. Parte
deixando família imensa e de linhagem tão nobre como a da velha raiz. E parte
deixando um vazio imenso em Poço Redondo e sua história. Que Deus o receba
amigo Nanô!
Archimedes e
Elane Marques ao lado de Alcino Alves Costa
Há pessoas que
simplesmente passam as suas vidas e nada deixam. Há outras, porém, que passam,
mas ficam, deixam as suas marcas de excelentes exemplos e realizações. Ficam e
deixam as suas marcas porque as suas obras se fizeram bem elaboradas, bem
trabalhadas, bem manipuladas. Ficam e deixam as suas marcas porque as suas
edificações se fizeram bem arquitetadas, bem alicerçadas, bem sólidas, bem
acabadas. Ficam e deixam as suas marcas porque as suas plantações se fizeram
bem adubadas, bem regadas, bem cuidadas, bem colhidas. Ficam e deixam as suas
marcas porque os seus caminhos, os seus percalços, as suas pedras, as suas
barreiras, foram transpostos com suor, com luta, com determinação, com
inteligência. Ficam e deixam as suas marcas porque as suas batalhas foram
vencidas com sabedoria, com perspicácia, com honestidade, com lisura, com
honradez.
Essas pessoas
são pessoas especiais, pessoas abençoadas, pessoas iluminadas, pessoas que
irradiam luz, irradiam satisfação, irradiam paz, irradiam alegria, irradiam harmonia,
irradiam amor. Essas pessoas são as que passam, mas ficam porque em outras
pessoas continuam vivendo, transformando-se assim em pessoas imortais. E é
dentro desse parâmetro que enxergamos o nosso eterno amigo ALCINO ALVES COSTA,
o querido Caipira de Poço Redondo, por tudo isso também imortalizado, pois em
centenas de pessoas continua vivo, uma pessoa especial que carregando todos
esses predicativos bem soube colecionar uma verdadeira legião de amigos.
De Alcino só
nos resta eterna gratidão por também fazer parte da sua seleta coleção de
amigos. De Alcino só nos resta o privilégio, a satisfação de poder carregar
conosco um pouco do seu saber, um pouco dos seus ensinamentos, um pouco da sua
lição e legado de vida. De Alcino só nos resta agradecer por ele ter existido,
vivido, passado nessa vida e ficado no nosso viver.
Piranhas, 26
de julho de 2013.
Archimedes e
Elane Marques.
Nota de autoria do casal Elane e Archimedes Marques, lida por ocasião da noite
de abertura do Cariri Cangaço em Piranhas no Centro Cultural Miguel Arcanjo.
Em Capela/SE,
a "Princesa dos Tabuleiros", zona da mata canavieira, terra do famoso
empresário e jornalista Orlando Dantas.
visite a CASA DO LIVRO, situada no
centro histórico e comercial da cidade, bem próximo ao local do extinto cinema
onde Lampião e asseclas estiveram, no dia 25.11.1929, à cata do telegrafista
Zozimo Lima, e da casa onde morou o empresário, advogado, senador e ministro do
STF, José Luís Coelho e Campos.
Enquanto eles não aparecem nas redes sociais,
vamos vê-los em vídeo e entrevista:
Sila, do Cangaço ao Estrelato de Elane Marques Por:Você Em Dia
Conselheira Cariri Cangaço, pesquisadora e escritora sergipana Elane Marques no programa "Você em Dia". Fonte:YouTube
‘LAMPIÃO E O CANGAÇO
NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE’ PELO AUTOR ARCHIMEDES MARQUES.
Por Shirley M.
Cavalcante (SMC)
Archimedes
José Melo Marques, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, nasceu em 24 de
novembro de 1956. Formado em Direito pela Universidade Tiradentes, é delegado
de polícia no Estado de Sergipe há mais de trinta anos. Na área policial,
possui o curso de Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Segurança Pública,
pela Universidade Federal de Sergipe.
É escritor de
artigos e contos diversos nas áreas policiais e afins, publicados em sites e
jornais escritos, espalhados pelos quatro cantos do Brasil e além fronteiras,
com vários textos publicados em livros. “Lampião contra o Mata Sete” foi sua
primeira obra literária, um livro contestação ao seu opositor “Lampião, o Mata
Sete”. O seu segundo trabalho, fruto de quase oito anos de pesquisa, é a
coleção “Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe”, composta de cinco
volumes, uma obra riquíssima
em todos os detalhes que traz boas novidades para os amantes do tema e para a
própria história do cangaço.
“O cangaço, sem
dúvida, foi um movimento que marcou os nossos sertões de forma negativa na
época, mas de forma positiva para a atualidade.”
Boa leitura!
Escritor
Archimedes Marques, é um prazer contarmos com a sua participação na revista
Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever sobre o cangaço?
Archimedes
Marques – Faço parte do Movimento Cariri Cangaço, na qualidade de
Conselheiro. O Movimento Cariri Cangaço é o maior evento do mundo dentro do
assunto Cangaço, Sertões, Nordeste e afins, que reúne anualmente mais de 300
escritores, historiadores, pesquisadores e amantes desses temas para palestras,
debates, apresentações e visitas aos locais históricos. Daí, em nome disso tudo
que é pura história, resolvi enveredar pela literatura cangaceira, literatura essa
que já passa dos 800 títulos diferentes de diversos autores, mas ao que parece
é um assunto que não se esgota, pois a cada ano descobrimos algo novo, a cada
ano surge um novo autor para trazer essa história ao patamar de mais aproximada
possível da verdade.
Apresente-nos
“Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe”:
Archimedes
Marques – Foram nove anos de atuação do bando de Lampião em terras do
baixo São Francisco, notadamente em Sergipe, de 1929 a 1938.A partir de suas
fortes ligações com o mandonismo local, veio a estabelecer um verdadeiro feudo
sob suas ordens, instalando o terror e o medo, trazendo sofrimento para as
muitas povoações e lugarejos do menor estado da federação.E é justamente dentro
desse contexto que o livro procura colocar em “águas mais cristalinas” essa
história, com o confronto de uma infinidade de entrevistas, debruces em
arquivos públicos, documentos diversos, registros iconográficos, mapas,
escritos, enfim, com novas pesquisas de campo, fazendo com que tudo pudesse
estar em permanente diálogo na direção do fortalecimento da verdadeira
história, ou seja, a definição mais aproximada do que realmente foi a passagem
de Lampião por terras sergipanas, trazendo em seu bojo muitas novidades nunca
antes publicadas.
Quais os
principais desafios na construção do enredo que compõe a obra?
Archimedes
Marques – Desafios há em todos os projetos de nossas vidas, e isso nos faz
sair fortalecidos quando alcançados nossos objetivos. No caso em pauta, em
virtude de eu exercer o cargo de delegado de polícia, fui e ainda continuo
sendo criticado por muitos que confundem a coisa, ou seja, pensam que no fundo
defendo Lampião, um bandido, quando na verdade defendo a história; para dizer a
verdade, a grande história dos nossos sertões nordestinos, e porque não dizer,
da grande história do nosso Brasil, uma história de sangue e lágrimas para
multidões, mas também uma história de orgulho para tantos outros. O Major
Optato Gueiros, da Força Pernambucana, inimigo e exímio perseguidor de Lampião,
reconhecendo a força desse cangaceiro disse o seguinte: “Lampião foi um
instrumento nas mãos de Deus para executar uma justiça que nem a polícia nem os
juízes poderiam fazê-lo”.
Apresente-nos
os principais objetivos a serem alcançados com a publicação de “Lampião e o Cangaço
na Historiografia de Sergipe”.
Archimedes
Marques – A história do cangaço sempre foi banhada em mitos, galgada em
criações, mergulhada em invencionices, submergida em exageros e até mesmo
estrangulada em mentiras propositais ou omissões descabidas, sem contar as
tantas lendas daí surgidas, por isso é tão diversificada, tão bifurcada, possui
tantas vertentes, pois além de tudo, Lampião, o símbolo maior desse tema, virou
um mito, um mito, acredito, impossível de desmitificar. Desse modo, como já dito
nas entrelinhas, o objetivo principal dessa obra é mostrar a história nua e
crua como ela de fato ocorreu, ou pelo menos a mais verossímil possível.
Qual a
passagem do livro que mais o marcou, quer seja pela pesquisa ou o momento,
enquanto escrevia a obra?
Archimedes
Marques – A história relativa às cangaceiras sempre foi muito intrigante.
Procurar saber o porquê de pacatas sertanejas se atreverem a deixar seus
lares, abandonarem seus pais, suas famílias, para viverem em eternas
perseguições policiais ao lado de perigosos bandidos, sempre é uma incógnita.E
é dentro desse contexto que surge o exemplo maior: Maria Bonita, a pioneira das
cangaceiras, mulher de coragem e porque não dizer, “revolucionária”,pois
revolucionou a sociedade machista da época, e com ela trouxe novas adeptas. E é
justamente relativo a essa grande mulher que trago a maior novidade da coleção,
uma novidade ocorrida dentro da cidade de Propriá, em Sergipe, uma novidade que
até então pesquisador algum tinha chegado a tanto. Essa é a descoberta e
passagem que mais me marcou.
Além desta
obra sobre o cangaço, você tem “Lampião contra o Mata Sete”, apresente-nos esta
obra literária.
Archimedes
Marques – Há alguns anos um cidadão conterrâneo sergipano escreveu um
livro intitulado “Lampião, o Mata Sete”, obra que infelizmente o autor esqueceu
o rumo da história do cangaceirismo, e de modo diverso tentou contrariá-la,
afastou o seu roteiro, escondeu os caminhos claros e andou pelas veredas.
Trouxe um conteúdo que não interessa a ninguém, muito menos aos amantes,
pesquisadores, curiosos da história do cangaço no Nordeste brasileiro. É
patente a premeditação do enredo em busca do ataque. Do primeiro ao último
capítulo a emissão de juízo de valor subjetivo pelo autor fluiu de forma tão
exacerbada, que faz os pelos do leitor se arrepiarem a ponto de tamanho de
sobressalto, e cair no campo da indignação, principalmente por não apresentar
provas, nem mesmo indícios. Afirma o autor que Lampião era um homossexual,
covarde e medroso, que nada entendia de guerrilhas; e Maria Bonita,uma mundana
adúltera, mulher de muitos, tudo no sentido de desmitificá-los. Enfim, usando
de perspicácia rasteira e invencionices, tenta mudar os rumos da verdadeira
história. Desse modo, vendo tamanha insensatez, escrevi sua contestação:
“Lampião contra o Mata Sete”, uma refutação que desmonta pedra sobre pedra a
pretensão do seu opositor, que além de tudo traz um livro de todo equivocado
com fatos trocados, datas erradas, nomes diferentes, erros que pululam a cada
página e provam que o seu autor NUNCA FOI E NUNCA SERÁ UM VERDADEIRO
PESQUISADOR.
O que mais o
encanta no cangaço?
Archimedes
Marques – O cangaço, sem dúvida, foi um movimento que marcou os nossos
sertões de forma negativa na época, mas de forma positiva para a atualidade. De
forma positiva, porque hoje milhares de pessoas vivem do comércio de livros, de
escritos diversos, de utensílios, de artesanatos, de turismo, de filmes, de
teatros… enfim, vivem e sobrevivem dessa história tão intrigante quanto
encantadora, ou seja, o cangaço ultrapassou décadas, e por certo ultrapassará
séculos. Quer encanto maior?
Onde podemos
comprar seus livros?
Archimedes
Marques – Infelizmente meu primeiro livro “Lampião contra o Mata Sete” já
se esgotou e não lancei a segunda edição, porque o autor contraditado não
lançou a segunda edição do seu “Lampião, o Mata Sete”. Já o livro atual
“Lampião e o Cangaço na Historiografia De Sergipe” não se encontra em
livrarias, mas pode ser adquirido em contato direto comigo pelo e-mail: archimedes-marques@bol.com.br
Quais os seus
principais objetivos como escritor?
Archimedes
Marques –Como não sou escritor de ficção e sim um historiador, meu
principal objetivo é propalar a verdade dos fatos, para que estes sirvam de
parâmetros a gerações futuras, e com isso meu nome fique marcado como dos mais
sérios historiadores.
Pois bem,
estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor
Archimedes Marques. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor.
Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Archimedes
Marques – Como existe gosto para todos os tipos de literatura, sugiro aos
amantes do tema cangaço que procurem ler os livros mais sérios, os menos
tendenciosos, os menos inventivos, os menos alucinados, aqueles pesquisados e
escritos por historiadores mais renomados, mais acreditados, pois só assim
estaremos propagando a história mais próxima da realidade.
Divulga
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