Por José Mendes Pereira
http;//blogdomendesemendes.blogspot.com
Por José Mendes Pereira
http;//blogdomendesemendes.blogspot.com
Por José G. Diniz
Canta José Di Rosa Maria
Por Veridiano Dias Clemente
Poe Hélio Xaxá
Por João Marques da Silva
A história do meu avô influenciou muito na vida minha e de meu irmão, assim como a maioria dos brasileiros, crescemos admirando as histórias de Lampião, fazendo trabalho em escola.
Após conhecermos a história do nosso avô jamais deixamos de nos trabalhos, mencionar quem eram os heróis de verdade. Meu avô errou sim, infelizmente meu pai (Abílio Marques da Silva), jamais o perdoou, e eu o entendo, não o julgo, só ele sabe o que ele passou tanto, que a única coisa que ele tinha do pai dele, era o nome Marques da Silva, mas nunca tivemos contato com ninguém da família Marques da Silva, por parte do meu pai.
Depois de muitos anos, conhecemos um primo dele aqui em São Paulo, mas já nos últimos dias de meu pai morrer, sem perdoar o pai, e nunca aceitou nada do pai que o procurava.
Segundo ele, pra de alguma forma, ajudar talvez fosse comprar o perdão do meu pai, mas não conseguiu, e a história acaba assim.
Mas graças a história
do meu avô, que veio à tona, tanto eu como meu irmão, entramos na Polícia Militar
no Estado de São Paulo.
Enviado por João Marques da Silva. neto do policial Mané Véio.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por José Mendes Pereira
UM HOMEM EMPREENDEDOR – MIGUEL
FAUSTINO DO MONTE.
Em 1884 a
cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, era tida como um Empório Comercial.
Vários investidores estrangeiros tinham aqui se estabelecidos com casas
importadoras e exportadoras, o que teria contribuído para o seu crescimento
comercial. Esse foi o motivo que levou o cearense Miguel, um jovem de 26 anos a
deixar sua terra e procurar no Estado vizinho um “meio de vida”. Vindo para
Mossoró conseguiu emprego de auxiliar de balcão na grande firma comercial Souza
Nogueira. Era criterioso nos seus afazeres, disposto para o trabalho e com
grande tino comercial. Conseguiu, com isso, não só a confiança do dono da
empresa, como também a mão de sua filha. E assim foi que em pouco tempo passou
de simples caixeiro de balcão a genro do patrão.
Em uma das
viagens de Souza Nogueira a Recife/PE, por volta de 1894, o genro Miguel
acompanhou-o. Foi aí que conheceu o grande homem da indústria e do comércio da
região: Delmiro Gouveia, o homem da Fábrica de Pedra à margem do São Francisco.
Delmiro Gouveia mantinha relações com Souza Nogueira. Mas ao conhecer Miguel
Faustino, vislumbrou no mesmo as qualidades que necessitava para um novo
aliado. E o convite veio de chofre:
“-Menino,
queres trabalhar para mim? Comprarás peles, couros, outros artigos, se preciso.
Mas quem trabalha para mim, se honesto e ativo, acabará bem, ao contrário o
diabo o levará”.
Miguel
estremeceu. Delmiro Gouveia era um homem muito poderoso. Dava medo tratar com
ele. Mas acertou o negócio e passou a trabalhar para Delmiro com inteligência,
fé e retidão.
Com a
parceria, bom tino comercial e retidão, o jovem Miguel terminou como um dos
homens mais ricos de Mossoró, se não o mais rico de todos. Sal, algodão, cera
de carnaúba, fibras e borrachas. Esses produtos levaram o sobralense criativo
às Exposições Nacionais de 1908 e de 1922, à Internacional de Bruxelas de 1910
e a de Turim em 1911. Ganhou medalhas de ouro e diplomas de honra.
Em não sendo
mossoroense de fato, tornou-se de direito. Participou ativamente da campanha de
1883 pela libertação dos escravos de Mossoró e de todos os movimentos que aqui
aconteceram. Foi um benfeitor no momento da criação da Diocese de Mossoró.
Retribuiu com bens a aceitação que teve de Mossoró.
Miguel
Faustino do Monte tornou-se lenda na cidade que ofereceu ao grande empreendedor
as condições para o seu sucesso e com ele viu seu nome ser falado no velho mundo.
Miguel
Faustino do Monte era cearense de Sobral, mas, desde jovem, radicado em
Mossoró; e aqui fez história. Cedo, conseguiu galgar posição de destaque como
chefe de poderosas organizações comerciais. Quando se esboçou o movimento
abolicionista de 1883, foi uma das figuras de maior projeção tendo sido,
inclusive, um dos Diretores da Sociedade Libertadora Mossoroense.
Nasceu numa
quarta-feira, em 11 de agosto de 1858, na cidade de Sobral/CE. Era um homem
dotado de predicados cristãos. Foi ele quem construiu com seus próprios
recursos a capela do Sagrado Coração de Jesus, que permanece até hoje com suas
linhas originais. Arcou com a responsabilidade da maior parte do patrimônio
levantado para a Diocese de Mossoró, doando seu palacete residencial para sede
do Seminário Santa Terezinha, uma casa de sua propriedade na Praça Vigário
Antônio Joaquim, onde funcionou a Rádio Rural além de apreciável quantia em
espécie à Diocese de Mossoró.
O rápido enriquecimento de Miguel Faustino e a sua generosidade para com a Igreja fizeram surgir lendas onde se dizia que o mesmo havia enriquecido por ter feito um pacto com o diabo. E estava passando parte dos seus bens para a igreja como forma de redimir com Deus. Essa lenda ainda é contada pelas pessoas mais antigas.
Já na velhice transferiu sua residência para o Rio de Janeiro, onde morreu em
10 de novembro de 1952, aos 94 anos de idade. Fez muito por Mossoró e por sua
Diocese. Seu nome está gravado na galeria dos grandes homens de Mossoró.
Geraldo Maia do Nascimento –
Colunista
“É Notícia
Mossoró”
https://enoticiamossoro.com.br/2022/04/um-homem-empreendedor-miguel-faustino-do-monte/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Clerisvaldo B. Chagas, 21 de julho de 2023
Escritor
símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
2.932
Sim, é um
altíssimo privilégio em um município pertencer a Bacia Leiteira de Alagoas.
Sabemos, é óbvio, que o critério de um município para pertencer a chamada Bacia
Leiteira de Alagoas, é produzir leite, isso todo mundo sabe. Mas,
levando-se em conta que todos os municípios do Agreste e Sertão de Alagoas se
cria gado junto à lavoura, todos, então deveriam estar incluídos na Bacia. Todo
proprietário rural é agropecuarista. Lógico que a quantidade de vacas leiteiras
depende da quantidade de terras e do poder aquisitivo. Mas todos têm a vaca
leiteira no seu espaço. Não encontramos uma fonte que explicasse o porquê do
seu município fazer parte desse privilégio. Consultando duas fontes distintas,
fomos encontrar uma Bacia Leiteira com 11 municípios e 2.782,9 Km2.
Anotamos os
municípios de Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Jacaré dos Homens, Jaramataia,
Major Izidoro, Minador do Negrão, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores,
Palestina e Pão de Açúcar. Porém, na segunda fonte, o número de municípios
salta para 16 e amplia a área para 5.053 Km2. Acrescente-se Dois Riachos,
Estrela de Alagoas, Igaci, Olivença e Palmeira dos Índios. No primeiro caso
temos somente municípios sertanejos. No segundo caso, parte do Agreste faz
parte com Estrela de Alagoas, Igaci e Palmeira dos Índios. Dois Riachos e
Olivença são município do Sertão. Bem, pode ser que seja uma Bacia Leiteira
atualizada. Mas isso fica para uma terceira e definitiva pesquisa.
Leite tem uso estadual e para exportação.
A Bacia
Leiteira de Alagoas é a maior do Nordeste. O estado é o maior produtor de leite
dos estados nordestinos. Isso quer dizer que não é possível faltar leite a uma
criança no estado de Alagoas e, se faltar será motivo de descaso público. Além
dos empregados de qualquer uma das fábricas de leite, ainda temos os que
trabalham com o gado leiteiro, o corpo técnico dos rebanhos, os transportadores
do produto das fazendas para a recepção e os transportadores do leite
industrializado para outros centros. O que importa mesmo além do
desenvolvimento, é o emprego com origem no campo que acalma e dignifica
milhares de pessoas, pais e mães de família que louvam a atividade e o pão de
cada dia.
O tema ainda merece ser estudado e visto de CARA NOVA.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/07/o-leite-de-cada-dia-clerisvaldo-b.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com