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terça-feira, 5 de maio de 2020
A MORTE DE FLORO NOVAIS O CANGAÇO NA LITERATURA | #308
Começamos
hoje nossa saga em busca da história do vingador do Sertão. O mito Floro Gomes
Novais chega ao nosso programa em 5 programas, que vai de sua morte até seu
nascimento. Acompanhe nosso canal!
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CONVITE: LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE
Por Archimedes Marques
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/
Informação: Não tenho informação se o professor Pereira está vendendo este livro: Mas aqui está o seu e-mail:
franpelima@bol.com.br
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TÚMULO DE "DONA LINA" - PRIMEIRA COMPANHEIRA DE SINHÔ PEREIRA.
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O EMPALAMENTO DO COVARDE.
Por João Filho de Paula Pessoa
João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 04/05/2020.
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ASCRIM/PRESIDENCIA – NOTA DE GRANDE PESAR PELA PARTIDA DO IMORTAL “EMERY JUSSIER DA COSTA”- OF. Nº 010/2020.
ASCRIM/PRESIDENCIA – NOTA DE GRANDE PESAR PELA PARTIDA DO IMORTAL “EMERY JUSSIER DA COSTA”- OF. Nº 010/2020.
MOSSORÓ-RN, 04 de MAIO de 2020.
“RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(A).”
NOTA DE GRANDE PESAR PELA PARTIDA DO IMORTAL
“EMERY JUSSIER DA COSTA”
O PRESIDENTE EXECUTIVO, FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO EM NOME DE TODO O CORPO SOCIAL DA ASCRIM, CONSTERNADO COM A “PARTIDA PARA A MORADA DE DEUS”, DO FIDALGO JORNALISTA, O IMORTAL DA ACADEMIA MOSSOROENSE DE LETRAS-AMOL, ESCRITOR MOSSOROENSE, SENHOR EMERY JUSSIER COSTA, CONSAGRADO RADIALISTA,
PESAROSAMENTE,
TRANSMITE À DIGNÍSSIMA MAYSA ALMEIDA COSTA, PROFUNDAS CONDOLÊNCIAS PELA DOLOROSA PASSAGEM DO SEU AMADO ESPOSO, ROGANDO JESUS A CONFORTE JUNTO AOS SEUS FILHOS, FAMILIARES E AMIGOS NESSES TEMPO E NOS SUPERVENIENTES MOMENTOS SÍNCRONOS DA SAUDADE (QUE CHEGA) E, DA DOR(QUE INSISTE ARRAIGAR), CONCEDENDO-LHES TRANSFORMAR O SOFRIMENTO DA PERDA EM RESIGNATÁRIO DA PAZ, CONAÇÃO PARA RECORDAR A COSTUMEIRA ALEGRIA DO CONVÍVIO MATERNO EM FAMÍLIA(BENDITAS OFICINAS DE VIDA) !
SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM E, DA ACADEMIA DE ESCRITORES MOSSOROENSES-ACADEM
P.S.: 1. OPORTUNAMENTE, PUBLICAREI UMA CRÔNICA EM HOMENAGEM A EMERY (IN MEMORIAM): “EMERY, O IMORTAL, FIDALGO JORNALISTA E CONSAGRADO RADIALISTA”
P.S.: 2. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS INSIGNES DIGNITÁRIOS:
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES EDUCACIONAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.
C/CÓPIA PARA PESSOAS, EM GERAL, DA SOCIDADE,
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM E DA ACADEM.
DIGNOS POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM E DA ACADEM.
Enviado pela ASCRIM.
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LUCAS DA FEIRA - UM PRECURSOR DE LAMPIÃO.
Vamos à história.
Geraldo Antônio de Souza Júnior
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ANNA DE ASSIS
Do acervo do Kydelmir Dantas
História de um trágico amor: Euclides da Cunha - Anna - Dilermando de Assis
(2009)
Há cartas e depoimentos de pessoas ligadas ao trio. Muito da difamação
ao Dilermando foi feita pela impressa da época, por motivos óbvios... Um deles
é que o agressor era simplesmente o autor de OS SERTÕES, já considerado um
clássico da literatura brasileira, e pertencente aos quadros da Academia
Brasileira de Letras. O outro: A formação machista de então não admitia que uma
Mulher se separasse do marido, quanto mais ir viver com outro mais jovem que
ela.
Ainda teve um viés político para o momento, quando se avizinhava uma
eleição presidencial onde se tinha, de um lado Rui Barbosa (civilista e
anti-armamentista) do outro o Marechal Hermes da Fonseca (militar e
representante do governo de então)...
Vale a pena conhecer este livro/documento
histórico.
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Informação: Não sei se o professor tem ele. Mas é impotante tentar acessando este e-mail:
franpelima@bol.com.br
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COMBATES E FAZENDA PATOS
Por Aderbal Nogueira
(Fazenda Patos foi aonde o chefe cangaceiro Corisco
assassinou seis pessoas de uma só família).
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QUEM JÁ SONHOU COM LAMPIÃO?
Por Antonio Corrêa Sobrinho
Ed Wanderley Andrade e Antônio Corrêa Sobrinho
Não é de hoje
que leio, releio, reflito, medito, penso, pondero, sobre o cangaço e assuntos
afins, compartilho ideias com amigos do Face, até um livrinho sobre o tema
eu já fiz, uma compilação de textos jornalísticos, que chamei de “O Fim de
Virgulino Lampião – O Que Disseram os Jornais Sergipanos”; sem dizer que, de
uns tempos pra cá, tenho reunido, em relativa profusão, em PDF, artigos
publicados na imprensa sobre o tema. E não foram poucas às vezes que, no sertão
sergipano, andei, como ainda hoje faço, embora sempre a trabalho, por estradas,
fazendas, povoados, cidades, em lugares como Canindé do São Francisco, Poço
Redondo, Porto da Folha, Glória, Aquidabã, Pinhão, Frei Paulo, Ribeirópolis,
Capela, Dores, etc.; para mim, caminhos e lugares fartos de simbolismos,
significados, visto que visitados pelo mais famoso dos cangaceiros, um dos
personagens civis mais destacados da história mundial, Virgulino Ferreira da
Silva, o Lampião, e sua plêiade de célebres bandoleiros, um Zé Baiano, Zé
Sereno, Volta Seca, Luis Pedro, Corisco e outros.
Pois, apesar
disso tudo, de todo este meu envolvimento com o cangaço, o banditismo fenomenal
que imperou e marcou o sertão nordestino até a metade do século passado, e que,
ainda hoje, muito fascina, pelas imagens e representações que dele emanaram,
nunca sonhei com Lampião, nem com Maria Bonita, nem com qualquer outro
cangaceiro.
Eu até
gostaria de travar, em sonho, conversa com essa gente pobre e desvalida, seca e
faminta, de preferência juntamente com policiais volantes, como um Lucena, João
Bezerra, um Manuel Neto, Zé Rufino, e suas tropas. Para dizê-los da guerra
fratricida que travaram, enquanto os verdadeiros facínoras sorriam, de longe,
fartos de bens e prazeres, em salas, salões, gabinetes, das suas grandes
mansões, distantes dos adustos sertões.
E não é que
meu colega, o pernambucano, Ed Wanderley Andrade, comigo na foto, meu prezado
amigo, apreciador também da história e da cultura nordestinas, ele mais ainda,
porque traz consigo a genética cangaceira dos Cacheados - sonhou com Lampião.
Me disse ele,
ontem, quando incursionávamos numa diligência fiscal, pelas estradas da velha
Itabaiana, terra-berço dos meus amigos Antônio Samarone e Robério Santos, e
depois descendo pelos caminhos da valorosa Lagarto, do também amigo Kiko
Monteiro, que um dia sonhou com Lampião.
Contou-me que,
no sonho, eu e ele estávamos inspecionando a zona rural sertaneja, ali, pelas
bandas de Poço Redondo, quando fomos abordados pelos cangaceiros; no exato
momento em que, lentamente, percorríamos uma esburacada estrada de acesso para
uma das fazendas a serem fiscalizadas, bem no coração da terra querida do meu
outro amigo Rangel Alves da Costa. De pronto, perguntei ao colega - agora, fora
do sonho -, quem eram os cangaceiros que estavam com Lampião, e ele me disse
não recordar dos outros asseclas, que só lembra que esteve em sonho com
Lampião.
Disse Ed que,
mesmo estando em sonho, o que lhe poderia fazê-lo afoito e corajoso, diante de
tantos homens de cara e feições endurecidas, de aspecto rude, ferozes,
fortemente armados e em situação clara de ataque, paramos imediatamente a
viatura do Órgão, que logo foi cercada pelos asseclas, com armas apontadas em
nossa direção. Um porém urge que se diga, eles ficaram extremamente admirados
com o carro que nos conduzia - uma Amarok do ano, plotada com o emblema da
República e do Serviço Público Federal, coisa que eles nunca tinham visto, um carro
tão contrastante com as fobicas Ford do seu tempo. O bom do sonho é que nele
cabe tudo, até mesmo a conjugação de tempos.
Determinaram
que descêssemos imediatamente.
Diz Ed que
saímos da viatura calmamente, e que não fomos molestados pelos cangaceiros, que
nos levaram à presença de Lampião, que já se aproximava de nós. Cumprimentamos
o rei do cangaço com um enfático: "pois não, capitão!". Lampião, bem
equipado de armas e todo paramentado, como os demais companheiros, antes de
dizer coisa, olhou vagarosamente para os nossos coletes, que, cheios de
penduricalhos de metal, brilhava com a ajuda do sol; tocou-os, puxou-os de
leve, perguntando se era de prata, em razão do cinza da cor; depois subiu o
olhar, observou que não usávamos chapéu; ainda perplexo, admirou outra vez a
caminhonete; fez um hum, passou a mão no queixo. Depois voltou-se pra nós dois
e indagou quem éramos e o que fazíamos na região. Respondemos ser
auditores-fiscais do trabalho, e que estávamos ali verificando, nas
propriedades rurais, a situação trabalhista dos empregados, fazendo-as cumprir
as leis trabalhistas de proteção, saúde e segurança no trabalho. Afirmou Ed que
Lampião fez um gesto afirmativo, quando dissemos que estávamos ali protegendo
vaqueiros, profissão que ele um dia na tenra idade exerceu. Mas nada admirou
tanto Lampião do que a caminhonete do Ministério do Trabalho.
"Vocês
vão com a gente", asseverou Lampião.
Meu colega Ed
Wanderley tem alma de cangaceiro; eu não.
Num momento da
sua narrativa do sonho, perguntei-lhe: Camarada Ed, como estávamos diante de
tão grave e iminente perigo? "Tranquilo, confiantes, sem temores",
disse ele. "Era um sonho, Antônio, não um pesadelo", completou,
sorrindo.
Voltemos ao
sonho.
Não demorou
muito, estávamos trocando tiros com uma força volante. Disse Ed que já se achou
no sonho portando um fuzil, e que a cada tiro que dava, olhava pra Lampião, ele
que combatia ao seu lado, e lhe sorria com um sorriso leve, de aprovação, de
confiança. E mais, que, num certo instante, quando acertou mortalmente um da
volante, voltou-se novamente para o famanaz bandoleiro, como que pra dizê-lo:
"tá vendo, Capitão, somos dos seus, conte e confie na gente!".
Foi quando,
nesta parte da narrativa, perguntei a Ed sobre mim. Se na hora da refrega, do
pega pra capar, de bala pra lá, de bala pra cá, eu também tiroteava, olhava pra
Lampião? E o filho da mãe, sorrindo, disse que só lembra de mim no sonho,
escondido atrás de umas pedras.
É verdade,
mesmo nos sonhos dos outros, não sou valente, mas precavido.
Que sonho bom
Ed teve!
Antonio Corrêa
Sobrinho
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