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terça-feira, 26 de novembro de 2019

“O TIRO QUE MATOU LAMPIÃO”


Por Sálvio Siqueira

Desde o ano passado, depois do lançamento do livro “APAGANDO O LAMPIÃO - Vida e Morte do Rei do Cangaço”, da autoria de MELLO, Frederico Pernambucano de. 1ª Edição, Editora Globo, São Paulo, 2018, que se gerou uma grande polêmica, ou mais uma para variar, em torno da morte de Virgolino Ferreira no dia 28 de julho de 1938.

Depois de mais de 80 anos da morte do chefe bandoleiro, ainda encontrando dúvidas, fantasias e invenções sobre os fatos, alguns até não tendo nem por que debatermos, pois são totalmente sem projeções físicas ideológicas, vem que surge a surpresa do renomado pesquisador nas entrelinhas de sua obra sobre a pessoa que deu o tiro primeiro naquela fatídica manhã exatamente em Lampião.

Segundo o pesquisador e autor do livro, em entrevista, sua busca por esse pessoa iniciou-se desde 1970 quando soube através do coronel Audálio Tenório que o Cel. José Lucena, da PM das Alagoas, havia lhe confidenciado, por volta de 1955 em seu apartamento no Recife, que o matador do chefe cangaceiro não tinha aparecido até aquele momento. Ainda segundo o pesquisador, após ter recebido o nome daquele suposto autor da façanha, procurou-o e por diversas vezes foi recusado a dar-lhe qualquer entrevista. Um jornalista amigo do pesquisador, procurando ajudar, entrou em contato com o remanescente, porém, sem êxito total. Anos passaram-se e só, da capital paulista é que o próprio sandes entra em contato com o pesquisador e diz que, após receber a informação que está com uma doença crônica cerebral, resolveu contar-lhe o que havia feito no riacho Angico na fazenda Forquilha. Essa ligação e o encontro com o personagem, segundo o autor, foi em 2003 o qual foi a óbito no ano seguinte.

Depois desta data, quando ainda havia muitos daqueles sobreviventes ainda vivos, o pesquisador nada escreveu sobre os fatos narrados pelo ex volante. Após a morte de todo aquele que fez parte da tropa que atacou o acampamento cangaceiro e dos cangaceiros que estavam no momento, é que vem a tona um livro com as informações prestadas por Sandes.

Sem haver mais ninguém que contestasse a versão do ex volante, só restou aos demais pesquisadores recorrerem a provas físicas periciais que indicassem a veracidade dos fatos, confirmando-os ou não. Sem auxílio das pesquisas científicas, apenas por estudarmos as pesquisas históricas, confrontando as narradas com as escritas, chegamos a conclusão de que não havia ter um pingo de verdade naquilo que o ex volante contou ao autor.

Porém, como se trata de algo importante, pois são fatos históricos aonde envolve pessoas de várias famílias as quais ainda hoje vivos estão seus descendentes, fora pedido através do governo de alagoas um perícia nos em parte dos espólios do chefe cangaceiro para ver se, fisicamente, metodologicamente exata, existia alguma forma, jeito ou razão, para darmos créditos a versão do ex volante. Esse, desde o princípio disse que seu trabalho, após o cessar fogo, foi de cortar a cabeça de Lampião e de outros cangaceiros abatidos. Para nós, ação muito mais comprometedora do que ter sido aquele que atirou e matou Virgolino.

No último final de semana, entre os dias 22, 23 e 24 de novembro do corrente, tivemos em Campina Grande, PB, um evento sobre os fatos ocorridos durante o cangaço imposto por Lampião, I Cangaço Campina Grande 2019, no sítio Vila de São João, do ilustríssimo João Dantas, inclusive com a presença e participação de descendente do ‘Rei do Cangaço’.

Aderbal Nogueira, pesquisador afinco e que levou a vida inteira em busca de narrações de remanescentes, comparando as citações, investigando as supostas inverdades, ao saber que estaria presente um ex Perito da Polícia Federal, médico/pesquisador científico, Dr. Antônio Fonseca, solicitou uma entrevista sobre o caso da morte de Lampião e conseguiu gravar o excelente depoimento do mesmo.

Já de posse de outros depoimentos sobre o mesmo assunto de outro perito, de uma palestra com o pesquisador Ivanildo Silveira e relato de remanescente, nos presenteia com a, para nós, solução definitiva sobre o que realmente aconteceu.

Mais uma produção Aderbal Nogueira.


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PEDRO SAMPAIO PROMOVE A 17ª EDIÇÃO DO TROFÉU CENTENÁRIO 2019

Pedro Sampaio e Jones Cavalcante

Mais uma noite marcante que consolida a grande festa da entrega do Troféu Centenário, promovido  pela comissão do Programa "O Poeta e a Sanfona", que tem a frente o radialista, poeta e cordelista Pedro Sampaio ao lado de Jones Cavalcante e Robson Ribeiro, em sua 17ª edição, acontecida na noite do último sábado, dia 23 de novembro de 2019 na cidade de Fortaleza.

Paulo de Tarso, Manoel Severo, Antônio Francisco e Paulo Vanderley
Ingrid Rebouças, Nirez, Manoel Severo e Estrela do Norte
Suzana Batista, Ingrid Rebouças, Paulo de Tarso, 
Manoel Severo, Kayro Oliveira e Paulo Vanderlei

A festa do Troféu Centenário em sua edição 2019 homenageou 26 agraciados, entre personalidades do universo da arte e cultura nordestina, voltados para a perpetuação do legado do Rei do Baião, Luiz Gonzaga e este ano de 2019, ao grande Jackson do Pandeiro. "Estamos também passando aos homenageados um cordel que em seus versos, suas estrofes se anuncia e faz chegar às mãos de cada agraciado o Troféu Centenário 2019 que marca o aniversário de 17 anos a cada um. São dedicadas duas estrofes em septilhas referenciando em síntese a trajetória e/ou características em forma de um leque variado de justificativa pela outorga" revela o promotor do evento, Pedro Sampaio.

 Rosário Lustosa e Manoel Severo
 Ingrid Rebuças, Suzana Batista, Manoel Severo e Paulo Vanderlei
Estrela do Norte, Antônio Francisco e Nonato Araujo
Suzana Batista, Samya Abreu e Ingrid Rebouças

Ano após ano, o radialista Pedro Sampaio; um dos maiores expoentes da poesia e do cordel nordestino, um abnegado e apaixonado pela obra de Luiz Gonzaga; definiu ao lado dos demais organizadores do evento, trazer também uma homenagem especial em 2019 ao centenário do grande Jackson do Pandeiro; traduzindo na entrega dos troféus uma festa da autentica alma nordestina.

O grande talento da pequena Samya Abreu, uma das agraciadas da noite
 Ernane Tavares e Jones Cavalcante
Pedro Sampaio, Estrela do Norte e Edson Oliveira
Wilson Seraine
Show de Kayro Oliveira

Entre os agraciados; poetas, escritores, músicos, cordelistas, escritores, produtores culturais, todos autênticos representantes da cultura do sertão. A noite marcaria também a entrega solene do Título de Cidadão de Fortaleza ao escritor gonzaguiano Wilson Seraine; com matéria especial neste mesmo blog. 

Troféu Centenário 2019
23 de Novembro de 2019 - Fortaleza, Ceara
Fotos: Ingrid Rebouças, Liezio Gomes, Wilson Seraine


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MESTRE GONZAGUIANO WILSON SERAINE, O MAIS NOVO CIDADÃO FORTALEZENSE

Por Manoel Severo
Manoel Severo e Wilson Seraine; novo cidadão de Fortaleza
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A capital cearense Fortaleza recebe seu mais novo cidadão honorário, o Mestre Gonzaguiano, Wilson Seraine da Silva Filho. A solenidade de entrega do Título de Cidadão de Fortaleza ao ilustre pesquisador gonzaguiano aconteceu na noite do último sábado, dia 23 de novembro de 2019 dentro da festa de entrega do Troféu Centenário 2019.

Wilson Seraine e Pedro Sampaio
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Wilson Seraine; professor de física, radialista, empresário e colecionador; radicado em Teresina, Piauí, é sem dúvidas um dos mais destacados e respeitados pesquisadores da vida e obra de Luiz Gonzaga, paixão à qual se dedica há vinte anos, tendo montado em sua residencia uma coleção invejável de objetos ligados ao Rei do Baião - é o Espaço Cultural Luiz Gonzaga. Seraine também mantém o festejado programa de rádio "A Hora do Rei do Baião" na FM Cultura de Teresina e realiza anualmente a Procissão da Sanfona, sempre no dia 2 de agosto, data que se celebra a morte de Luiz Gonzaga. Wilson Seraine é o Presidente da I Colônia Gonzaguena do Brasil, é membro do Cariri Cangaço e acadêmico da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço.
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Wilson Seraine recebe o Título de Cidadão de Fortaleza, 
proposição do vereador Raimundo Filho
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"Eu sempre tive um carinho enorme por Fortaleza. Agora, que sou cidadão fortalezense, nem se fala. Talvez, vocês nem imaginem a alegria que estou sentindo. Quero compartilhar esse título, que acabo de receber, com cada um que acredita, colabora e incentiva nossa missão de valorizar a cultura nordestina. Jamais vou esquecer a emoção de ter visto a apresentação de Luiz Gonzaga, durante a missa do Vaqueiro, no ano de 1987. Foi a dedicação do Rei do Baião ao Nordeste que inspirou nossa trajetória. Hoje, passado o tempo, vejo que tudo valeu muito a pena. Espero, de coração, que ele esteja orgulhoso do caminho que estamos construindo. O que também fortalece essa caminhada é encontrar pessoas e descobrir lugares que compartilham essa missão com a gente. Nesse momento, só consigo dizer que vou continuar retribuindo toda essa confiança com muito mais trabalho e compromisso com a nossa cultura. Tudo se resume em uma palavra: gratidão" revela um emocionado Seraine.
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Família Seraine e a emoção do Título de Cidadão de Fortaleza
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E continua o agradecimento de Seraine: "É com honra e carinho que recebi o título de cidadão fortalezense. Sinto orgulho de ser reconhecido como parte desse grupo de pessoas que já prestaram relevantes serviços para Fortaleza. A proposta foi apresentada pelo vereador Raimundo Filho. Ele reconheceu nosso trabalho nas áreas da Educação e da Cultura e nos informou que a nossa obra “A Literatura de Cordel no Ensino de Ciências” tem sido utilizada como texto auxiliar no processo educacional oferecido na região. Fiquei contente! O perfil biográfico que escrevemos sobre o jornalista e historiador Miguel Ângelo de Azevedo também foi destacado pelo vereador. Dizem que contar a história de Nirez é contar a história de Fortaleza. Então, posso, orgulhosamente, afirmar que por meio do livro “Nirez, o homem de cera”, colaboramos com a bibliografia sobre a história da cidade."

Para o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, "Seraine é uma dessas personalidades que dispensam apresentações, um homem de um trabalho brilhante, um defensor intransigente da arte e cultura sertaneja, um gonzaguiano de primeira linha, tê-lo ao nosso lado no Cariri Cangaço e na ABLAC já era uma grande honra e agora oficialmente como conterrâneo, é motivo de enorme alegria.

Título de Cidadão de Fortaleza a Wilson Seraine
23 de Novembro de 2019
Fortaleza, Ceará - Troféu Centenário 2019.  


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DISCORDO DE TESE (II)

Clerisvaldo BChagas, 26 de novembro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.222
PONTE SOBRE O RIO IPANEMA (FOTO: LIVRO "230"/B..CHAGAS).

Até o início do Século XXI, o entorno de Santana do Ipanema continuava preso em relação às vendas. Os proprietários não se desfaziam das suas terras, tornando a cidade limitada. Mas quando os primeiros nós foram desatados, logo outros nós tomaram o mesmo destino e vendas de terras foram acontecendo quase de repente em sentidos norte, sul, leste e oeste. Surgiram postos de gasolina, supermercados, conjuntos residenciais e até escolas superiores. Essa foi a grande expansão geral que no momento não conta com limites. Tem sempre – como o início dos tempos no município – a motivação comercial. O segundo maior comércio do interior (só perde para Arapiraca) e o mais bonito do estado.
E de algumas poucas famílias que vieram morar na cidade por complicações com Lampião, temos os Amaral vindo de Inajá, Pernambuco. Lembramos Seu Marinheiro com a “Casa Ideal”, loja de calçados de luxo, situada em pleno Comércio, onde comprávamos sapatos, cinturão, chapéu e muito mais. Ainda no comércio, vizinho à antiga Cadeia Velha (já extinta) um dos seus filhos também instalou uma loja de calçados quase igual ao do seu pai, Marinheiro. Hamilton era casado com Dona Terezinha Simões e moravam bem perto da Casa Ideal. (aperreei muito, tocando a cigarra e correndo). O pai de Dona Terezinha, possuía venda na Ponte do Padre e produzia o melhor torreiro da época. Chamava-se, imagino, Antônio Simões. Depois Hamilton construiu residência no Bairro Monumento e mudou-se do Comércio. Pacífico e educado faleceu ainda jovem.
Lourival Amaral era irmão do senhor Marinheiro. Galego, músico pertenceu às orquestras da cidade e tocava tuba. Ninguém tinha o direito de contar uma história mais bem contada do que Lourival Amaral. Tinha dom para narrar aventuras coloridas imitando o vento, a chuva, o trovão... Algumas passagens engraçadas sobre ele já foram contadas em livro por outro escritor santanense. Temos ainda o chamado Valter de Marinheiro (filho) que chegou a construir um cinema no Bairro Camoxinga com o nome de Cine Wanger (filmes pornôs explícitos). Hoje o prédio, que vai de uma rua a outra, é loja sofisticada de móveis.
E assim, algumas poucas famílias que chegaram por causa de Virgulino, dedicaram-se ao trabalho honesto e duro, ajudando o progresso da “Rainha do Sertão”.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2019/11/discordo-de-tese-ii.html

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LÁ VEM SABINO



LÁ VEM SABINO – Faixa do CD Memória Musical do Cangaço Pesquisa histórica feita por Anildomá Willians de Souza e Cleonice Maria. Produção musical de Karl Marx e Rui Grudi.

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MINHA VIDA - MÚSICA DE AUTORIA DE LAMPIÃO


MINHA VIDA – Faixa do CD Memória Musical do Cangaço. PESQUISA: Anildomá Willians de Souza e Cleonice Maria. PRODUÇÃO MUSICAL: Karl Marx e Rui Grudi.

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VIDA E MORTE DO CEL. ISAIAS ARRUDA


Por Volta Seca

Novo livro na praça:
Vida e morte do Cel.Isaias Arruda.
Valor: R$ 60,00 ( frete incluso. Direto com o autor.
E-mail: joaojrbio@gmail.com


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TEN POMPEU ARISTIDES DE MOURA, MEMORIAS.

Por Aderbal Nogueira

A vestimenta nas volantes, Coronel Ângelo da Gia, Antonio Ferreira, os dias e a sede dentro da caatinga, Rastejando dentro dos matos, Optato Gueiros, onça nas caatingas, a morte de Lampião, mulher no cangaço, a importância do chapéu na vida de um homem.

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CANGAÇO: UMA COLCHA DE RETALHOS

Por Aderbal Nogueira

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CONHEÇA A TURMA DO XAXADO

Do acervo do pesquisador Kydelmir Dantas


A Turma do Xaxado é formada por personagens tipicamente brasileiros, cada um com seu jeito próprio de falar, pensar e agir, passando pelas várias classes econômicas, graus de instrução etc. É uma turminha heterogênea como o povo brasileiro, vivendo historias que falam da nossa terra, encantos e problemas, mas sem perder de vista a universalidade da experiência humana.


Xaxado é neto de um famoso cangaceiro que vivia com o bando de Lampião. Sensível, alegre e sempre atento às belezas e problemas da vida no campo, Xaxado é como um sol ao redor do qual circulam todas as outras personagens e histórias da turma.

Zé Pequeno tem fama de ser um menino preguiçoso, que passa o dia inteiro dormindo, mas isso não é verdade. Quem conhece Zé sabe que ele também fica pescando, ouvindo música, namorando, inventando desculpa pra não ir pra aula, tomando banho no rio, subindo em árvore, passeando de jumento, fugindo do trabalho...

Marieta vive corrigindo a fala “errada” dos outros. Para ela, isto é muito mais do que um passatempo, é uma verdadeira cruzada em defesa da língua portuguesa. Apaixonada por livros, Marieta adora ler um bom livro, estudar e aprender coisas novas para, um dia, tornar-se professora.

Arturzinho é egoísta, avarento, vaidoso, chato, exibido, insensível, interesseiro... as “qualidades” do nosso amigo são tantas que, para falarmos delas, precisaríamos escrever uma enciclopédia inteira. Filho de um rico fazendeiro, é uma dessas pessoas que acham que dinheiro compra tudo, inclusive as pessoas.

Marinês e Capiba são irmãos muito apegados, mas têm sonhos totalmente diferentes. Enquanto Marinês luta por um mundo onde as pessoas respeitem e cuidem da natureza. Outra preocupação da garota é lidar com Zé Pequeno, o namorado preguiçoso. Capiba quer ser um cantador tão fomoso quanto Luiz Gonzaga e conquistar o mundo com sua música.

Outros personagens fazem parte da Turma do Xaxado: o brincalhão Saci, o Padre guloso, os roceiros Tião e Genuíno Gabola, os pais das crianças, o jumento Veneta, o porco Linguicinha, o cachorro Rompe-Ferro, a galinha Odete, o galo Valdisnei, os urubus Gervásio e Genésio e outros.


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SÓ PARA ARQUIVAR NO BLOG: - POR ONDE ANDA O CAPITÃO MUNDICO DA RÁDIO DIFUSORA DE MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira

Nunca mais eu vi Raimundo Alves (capitão Mundico) irmão do saudoso radialista da Rádio Rural de Mossoró seu Mané Alves, seu Mané da coalhada, O Sertão, a Rural e seu Mané ou se ainda quiser seu Mané dos Notas e Avisos. Raimundo Alves é uma capacidade de pessoa, além do mais, educadíssimo.

Capitão Mundico e eu fomos vizinhos no bairro Bom Jardim na rua Juvenal Lamartine, e fomos empregados da mesma sociedade, sendo que ele era funcionário da Rádio Difusora de Mossoró e eu da Editora Comercial, ambas funcionavam no mesmo prédio.

Raimundo Alves era controlista e fazia um programa na rádio a partir das 4 horas da manhã, com o nome de Capitão Mundico.

Eu não tenho certeza, mas me parece que quem criou este personagem para ele foi a locutora Alnice Marques também da Rádio Difusora, e que chegara de Natal com ideias brilhantes no intuito de aumentar a audiência da rádio.

Antonio Pereira de Melo o famoso coronel Pereira da Rádio Difusora que durante muitos anos animou os ouvintes desta emissora, quem criou este personagem para ele foi a Alnice Marques. Foi mesmo no período da criação do personagem coronel Ludugero.

Segundo o coronel Pereira me falou certo dia em sua residência que a Alnice Marques reside em Baraúna, mas não me revelou a sua atividade por lar. Com certeza saiu do mundo da comunicação falada, porque em Baraúna não existe emissora de rádio.

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