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terça-feira, 14 de agosto de 2012

“LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE” EM JORNADA MEMORÁVEL

Por: Archimedes Marques

“LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE” EM JORNADA MEMORÁVEL

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O Rei do Baião em Livro

boamusicaricardinho.com

José Marcelo Leal fala sobre Luiz Gonzaga e sua importância para a cultura brasileira

“Se fosse um livro sobre Michael Jackson talvez não existisse tanta barreira”, declara o coronel da Polícia Militar e escritor José Marcelo Leal Barbosa, autor de obras importantes sobre o músico Luiz Gonzaga e que esteve em Mossoró para divulgar seus trabalhos e participar da oitava Feira do Livro.

Participando de Feiras Literárias e eventos que endossam a fileira de iniciativas pró-leitura no País, Marcelo Leal destaca que é preciso mais atenção à obra de Luiz Gonzaga. “Ele é, hoje, uma referência no que diz respeito à cultura brasileira. Num primeiro momento, Luiz Gonzaga sempre deverá ser homenageado e lembrado pela vida toda. Já vi homenagens de vários tipos, mas está faltando, em minha opinião, uma coisa, começando pela terra natal dele: está faltando valorização do seu trabalho. As rádios FMs não tocam Luiz, afora algumas... Nas AMs ainda escutamos, mas é pela manhã ou no final da noite. Ele é um músico que deve ser sempre divulgado. Foi o primeiro cantor que falou sobre ecologia, sobre Chico Mendes e, antes de tudo, um músico companheiro daqueles que queriam prosseguir na carreira”, destaca o estudioso.

A paixão pela obra do pernambucano começou aos dez anos de idade, quando ouviu, pela primeira vez, a música Assum Preto. “Quando conheci Luiz Gonzaga, eu tinha 10 anos de idade. Sempre me emocionei com as letras dele. Assum Preto foi a canção que me emocionou. Daí, escutava meu pai executando suas músicas e de lá para cá somente aumentou minha admiração pelo seu trabalho”, salienta.

O primeiro livro escrito sobre o músico, intitulado Luiz Gonzaga, suas canções e seguidores é uma referência para quem quer conhecer o trabalho do pernambucano. “Dividi minha pesquisa de campo em três momentos: o primeiro foi comprar todos os livros que falavam sobre ele. Eram 14, à época. Existiam mais, no entanto estavam fora do mercado. A primeira decisão foi essa. Li e pesquisei. Depois, comprei todos os discos, para escutar as canções e estudá-las. Resolvi, logo depois, entrevistar os familiares... a partir daí também entrevistei artistas e gente da mídia que segue Luiz Gonzaga, aqueles que continuam divulgando a vida e a obra dele. Comecei a escrever e o livro não poderia ter outro título: Luiz Gonzaga, suas canções e seguidores. Colocamos mais de 500 letras, além de músicas que ele não gravou. Fiz a ficha cadastral de todos os entrevistados. É o único, dos 40 livros sobre Luiz Gonzaga, que tem partitura para canto-coral. Também colocamos cordéis e 31 entrevistas. O segundo livro partiu do momento em que, enquanto escrevia sobre o Nordeste, verificava o quanto ele havia sido homenageado. Então, este segundo trabalho trata acerca disso”, comenta Leal.

Segundo ele, do primeiro livro mais de 70 leitores deram “feedbacks” acerca do material. “Recebi mais de 70 e-mails de leitores do primeiro livro. Eles me disseram que eu poderia disponibilizar as entrevistas. Nesse segundo volume, coloquei um CD onde disponibilizei 70 entrevistas e elas estão aí para quem quiser pesquisar... Também há 13 canções dele. A edição de 3.000 livros já está se esgotando”, comemora o cearense.

Ele percorre as feiras de livro e eventos literários para divulgar seus livros. “Participo de feiras e eventos. Deixo meus livros, por exemplo, em bancas. As livrarias estão cobrando muito caro dos autores: 50% do valor de capa. Eles vendem, mas não acho justo que fiquem com 50%. Eu, que sou o autor, fico com menos que isso, porque pago a gráfica, viagens e outras despesas. Além disso, faço doações do livro para entidades sérias, como a Apae e os asilos. Enfim, várias instituições que cuidam de pessoas mais carentes que nós. Temos que fazer essa parte de ajudar a pessoas carentes. Minha mãe, durante meio século, fez jantares para idosos... Luiz Gonzaga também ajudou a muitas pessoas, auxiliando, inclusive, com instrumentos. Doou mais de 300 sanfonas para pessoas que não tinham como comprar”, explica.

COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO

Neste ano em que se comemora o centenário de nascimento do músico, José Marcelo Leal crê que as escolas da própria cidade dele, Exu, deveriam criar uma disciplina sobre a obra de Luiz Gonzaga. “Ele levou o Brasil para a França. Não estamos precisando de monumentos, mas de uma disciplina para se estudar a vida e a obra deste músico brasileiro. Uma colega minha, a professora Elba Ramalho, da Universidade Estadual do Ceará, teve um livro publicado, fruto de um trabalho acadêmico na Inglaterra, sobre ele... Hoje, naquele país existe um busto natural de Luiz Gonzaga e se estuda sua obra. As novas gerações deveriam observar melhor isso. Muitas homenagens são feitas, agora, por pessoas que gostam da obra dele, os chamados gonzagueanos. Enfim, todos aqueles que divulgam seu trabalho. Mas, acho necessária uma maior abertura para o seu trabalho. Devemos deixar um pouco o estrangeirismo de lado e valorizar o que é nosso”, finaliza.

Fonte consultada: A Gazeta do Oeste

Adquiri no Blog do Neto

"Lampião - Texto, Tela e Palco" é a contribuição de Luiz Zanotti.

Por: Manoel Severo

O tempo parece correr solto, como nunca antes em nosso sertão... Alias não só em nosso sertão querido do nordeste, mas também pelos lados do sul, bem lá pelas bandas de baixo de nosso Brasil, mais precisamente do Paraná de nosso estimado e querido Zanotti... E nunca dantes na história deste país houve uma integração cultural tão grande como em tempos de agora. Esse imenso Brasil, de muitas culturas e tradições; continental como poucos, se debruça sobre si mesmo e consolida os laços que nos unem a todos. Coube-me fazer a apresentação da presente obra deste mesmo Zanotti, querido e estimado amigo, quero dizer: Luiz Roberto Zanotti.


A vida nos resguarda inúmeras surpresas; receber em nosso pedaço de chão, no Cariri do Ceará, terra de Padre Cícero; um paranaense da gema que se dizia apaixonado pelas coisas de nosso sertão, até parecia um pouco estranho, entretanto esse tal de Zanotti foi chegando de mansinho, bem devagar e de repente tomou conta não só da situação, mas e principalmente do coração de todos que fazem a família Cariri Cangaço; evento de cunho histórico-científico, turístico e cultural, que reúne as mais destacadas personalidades da pesquisa e estudo do fenômeno Cangaço Nordestino; em sua terceira edição. Foram seis dias que consolidaram a admiração e respeito por esse cidadão paranaense, nordestino, brasileiro do mundo.

Em nossas andanças pelo sertão tórrido, pelas veredas das caatingas de nosso Ceará, percebeu-se rapidamente a grande afinidade de Zanotti com a grande e maravilhosa Mata Branca; habitat natural de seu objeto de estudo: Cangaço. O sorriso aberto e sincero mostrava-nos um homem  reencontrando alguns caminhos perdidos, mostrava um brasileiro disposto a conhecer mais de perto uma saga que marcou gerações e pontuou em nossa história como marco de toda uma geração de homens e mulheres que habitaram essas terras muitas vezes esquecidas e por algum tempo; longo tempo, quase vinte anos; comandada por Virgulino, o "Cego véi" que se tornou Capitão, o Capitão Lampião, Rei do Cangaço.

Não seria necessário dizer da natureza do cangaço e o que ele representou para as sociedades rurais de nosso nordeste, sobretudo nos idos entre 1915 a 1940, é por demais conhecido por todos que estudam os fenômenos sociais e suas repercussões, talvez também não fosse necessário dizer da grande influência que o fenômeno acabou legando as mais variadas manifestações culturais de nossa terra e gente: Na comida, na medicina, na estética, nas artes em geral; pintura, artesanato, música, dança, teatro... E foi a partir de um espetacular trabalho de um talentoso cearense; Marcos Barbosa e o seu Auto de Angicos, que retrata através da dramaturgia os momentos imediatamente anteriores ao horror vivido pelo casal mais famoso do cangaço, Lampião e Maria Bonita, antes da morte na Grota do Angico em Sergipe; que um surpreendente Zanotti desenvolveu sua obra em Lampião - Texto, Tela e Palco.


Isento dos padrões muitas vezes habituais da abordagem do rei de todos os cangaceiros: Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, que navegam entre o estereótipo de herói ou bandido, o trabalho zeloso de Zanotti nos remete a um olhar transversal, versando sobre aspectos muitas vezes deixados de lado por trabalhos que buscam tratar da mesma temática. A peça nos transporta às mais variadas e pertinentes reflexões sobre o comportamento humano, a partir da ênfase de seu personagem principal, Capitão Lampião; dessa forma só me resta dizer o quanto foi importante para nós do Cariri Cangaço, da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e do GECC – Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, contribuir, mesmo que de forma humilde com esse capítulo ímpar da dramaturgia brasileira. Parabéns Zanotti e parabéns aos leitores e espectadores...bom espetáculo.

Manoel Severo
Cariri Cangaço
Serviço


Lampião - Texto, Tela e Palco. 

307 páginas. 
Custa R$ 50,00 (Cinquenta reais) com frete incluso. 
"A venda é exclusiva" envie seu pedido via email para 
Professor Pereira: 
franpelima@bol.com.br ou se preferir ligue (83) 9911 8286.

http://lampiaoaceso.blogspot.com

Cangaceirologos Presentes a 15ª Missa em Angico

Por: Manoel Severo
Zeca, Vera Ferreira, Lily e Tomaz Cisne

Neste último mês de julho, mais precisamente no dia 28, emblemático dia do cerco mais famoso e polêmico da história do cangaço, no longíquo 1938; quando perderam a vida Lampião, Maria Bonita, mais 9 cangaceiros e o soldado Adrião, foi celebrada a 15ª edição da Missa na Grota do Angico.

Pesquisadores, historiadores, escritores, estudantes, curiosos e fãs do tema cangaço acompanharam a celebração em memória desses homens e mulheres que sem dúvidas são personagens marcantes da história de nosso nordeste e de uma época, quando protagonizaram um dos fenômenos mais discutidos : O Cangaço.

Missa na Grota do Angico

Confrades de GECC-Cariri Cangaco, Reginaldo e Tomaz Cisne

Tomaz Cisne e Aderbal Nogueira

Além da presença da neta de Virgulino Ferreira, a jornalista Vera Ferreira, tivemos ainda a família SBEC - Cariri Cangaço - GECC , presente,  com  os confrades: Aderbal Nogueira, Tomaz Cisne, Juliana Ischiara, Lily, Zeca, Reginaldo, Antônio Vilela,  Wilson Seraine, Archimedes Marques e Elane, Jairo Luiz, Professor Pereira e dona Fátima, dentre tantos outros.

Manoel Severo.

Fonte: cariricangaco.blogspot.com

Alcino, Receba nosso Abraço de Gratidão

Por: Manoel Severo
Aderbal Nogueira, Tomaz, Alcino Costa e Zeca

A mais recente Caravana rumo às terras do Sergipe, para participar da 15ª Missa na Grota mais famosa do nordeste, não poderia deixar de abraçar e levar o sentimento de todo um conjunto de fãs, admiradores e acima de tudo, amigos de coração; do querido Caipira de Poço Redondo, Alcino Alves Costa.

É uma emoção muito grande, depois de todos os sustos pregados por esse Sertanejo bom de briga, chamado Alcino, em função de sua saúde, poder chegar até a sua amada Poço Redondo, terra emblemática e imortalizada pelo amor e pelas linhas de um de seus mais ilustres filhos, e poder abraçar e compartilhar momentos únicos com esse grande ser humano chamado Alcino.

 
Lançamento do esperado Maria do Sertão, de Alcino Costa

Certamente Aderbal, Tomaz, Zeca, Juliana, puderam representar o sentimento de cada um de nós. Alcino Alves Costa está presente na vida de cada um daqueles que  gostam de uma boa prosa, de causos sensacionais do simples homens do sertão alegre, daqueles que estimam um coração leve cheio de gentilezas e amabilidades para com os amigos... Alcino você é nosso campeão! Parabéns não só pelo lançamento de "Maria do Sertão" que sabemos que lhe é uma preciosidade, mas parabéns por tudo que você representa, saiba que és e sempre será mais que especial. Saudades de você querido amigo, até mais ver...

Manoel Severo


http://cariricangaco.blogspot.com