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terça-feira, 2 de setembro de 2014

GUERREIRO DA ARMADURA DE COURO

POESIA DE JOÃO DE SOUSA LIMA

    GUERREIRO DA ARMADURA DE COURO

Traz na alma impregnado o pó das estradas
As rotas marcadas nos traços de seus rostos
Tangendo boiadas entre espinhos expostos
Transpondo garranchos, caatingas crispadas

Galopando alucinado em cavalos dispostos
Com trajes de couro, armaduras blindadas
Guerreiros das terras quentes, abrasadas
Onde o sol queima os campos e seus fossos

Vaqueiros perseguindo destemidos touros
Farpas dilacerando seus gibões de couros
Manejando os corpos entre flechas afiadas

Batalha sombria de cavaleiros e manadas
Guardiões incansáveis de suas boiadas
Vaqueiros merecem armaduras de ouros

Vaqueiro em Paulo Afonso - 1




Paulo Afonso, setembro de 2014

João de Sousa Lima é escritor, pesquisador, autor de 09 livros. membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 email: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

http://www.joaodesousalima.com/
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A MENINA DOS VERSOS TRISTES

Por Rangel Alves da Costa*

Todo dia, ao entardecer, quando a janela se abria, então a bela menina surgia para alegrar a paisagem. Ao menos seria para ser assim, pois quem passava adiante logo a olhava desejando encontrar um sorriso, mas sempre avistava o mesmo semblante entristecido na linda mocinha.

Olhos negros, tez no lustro de verniz suave, jambo na pele, feição delicada, cabelos negros descendo em traças. Lábios artesanais, mãos finas e delicadas, uma pulseira de cipó enfeitando o braço, uma flor do campo enfeitando os cabelos. Tão linda a menina, mas tão tristonha.

Não sorria, não cantava, nada mudava sua feição. Passarinho voava ao redor, borboleta pousava no umbral, colibri fazia menção de querer beijar o seu lábio. Nada disso lhe comovia ou a tornava contente, nada lhe trazia qualquer felicidade. Apenas ficava ali mirando distante, imaginando coisas que somente ela poderia desvendar.

Quando não estava com olhar perdido adiante, nas distâncias sem fim, então fazia surgir um caderno e um lápis e depois começava a escrever. Escrevia versos curtos, ligeiros, todos também melancólicos e amargurados, que depois tomavam uma destinação certa: eram entregues à ventania.

Ontem sonhei beijando
e quase arranquei o meu lábio
minha boca não merece matar a sede
e eu não preciso me banhar em ilusões
então que os sonhos sejam desertos
áridos e cortantes como frias lâminas
e que o meu beijo seja sobre a terra
diante da cruz que terá o meu nome.
  

Assim, ou quase assim, eram os versos da menina. Depois lia e relia, talvez reescrevesse alguma coisa, e então fazia um breve gesto de despedida antes de soltá-los num instante de maior força na ventania. E pelo ar seguiam as letras, os versos, os sentimentos, numa viagem desconhecida.

Sou aquela que espera sempre
que desesperadamente sempre espera
mas não tenho abraços para a chegada
nem beijo ou sorriso como boas vindas
eis que sua visita não depende do querer
ou de desejo que venha na hora marcada
pois sei que virá antes mesmo da felicidade
e consigo levará para a terra o que guardei
e que somente na morte terá existência.

E todos os dias tais versos eram escritos e depois entregues ao vento. Mas um dia, ao invés de soltar sua folha pelo ar, simplesmente ela subiu no telhado e se deixou levar. Talvez pela ventania maior, terrível vendaval na existência. E no umbral da janela restou o verso em vida.

Pássaro, passarinho que sou
não quero mais sofrer a dor da solidão
tenho asas para encontrar o amor
e por isso agora sigo na sua direção
como verso pássaro que faz do seu voo
viagem de morte maior que a ilusão.

E nunca mais a menina ao entardecer. Apenas o vento trazendo os seus versos e os deixando como flores tristes, como pétalas mortas no umbral da janela.

Poeta e cronista
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MORRE O POETA JOÃO PARAIBANO


Morreu na madrugada de hoje, no Hospital Alpha, no Recife, o poeta João Pereira da Luz, o João Paraibano, um dos mais talentosos da atual safra de repentistas do Sertão do Pajeú. Ele estava internado há mais de 20 dias em função de um acidente em Afogados da Ingazeira, onde morava.


Na pancada, provocada por uma moto, teve um coágulo na cabeça e pegou uma infecção causada por uma bactéria. Paraibano de Princesa Isabel, mas radicado em Pernambuco, João tinha 62 anos.


O poeta foi atropelado na Rua Diomedes Gomes, em Afogados da Ingazeira. 


Segundo a polícia, a moto, conduzida pelo mototaxista Daniel Silva, atingiu o poeta quando atravessava a rua. João Paraibano foi socorrido ao Hospital Regional Emília Câmara e no dia seguinte fez exames na Casa de Saúde Dr José Evóide de Moura. 


Os resultados apontaram a necessidade de transferência para Recife. João foi levado para o Hospital da Restauração para mais exames, onde foi identificado um coágulo.

Fonte: facebook

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MEMÓRIA DO CANGAÇO: Virgínio Fortunato da Silva - O CANGACEIRO MODERNO


Seu nome era Virgínio Fortunato da Silva. Tinha o apelido de Moderno. Antes era foi casado com Anália Ferreira (Angélica) irmã de Lampião.

Virgínio Fortunato negociava com miçangas. Era um cangaceiro sisudo, louro e simpático. Seguiu o cunhado para vingar as afrontas aos Ferreira.

Estando com seus cabras e juntamente com o bando de Corisco, nos primeiros dias de 1936, próximo ao município de Monteiro, foram atacados por uma volante composta de pouca gente. Virgínio Fortunato foi surpreendido e levou um balaço na virilha que provocou violenta hemorragia.

As cangaceiras Dadá, Maria de Pancada e Durvinha o arrastaram até uma árvore, e cinco minutos depois estava morto. Durvinha que era sua companheira chorou e ficou desesperada com a perda do amante.

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É Hoje... Noite GECC - Cariri Cangaço


O presidente do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, Ângelo Osmiro; e o presidente do Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço, Manoel Severo, convidam a todos os confrades e amigos para participar na noite desta terça-feira, dia 02 de setembro de mais uma Noite GECC - Cariri Cangaço, a se realizar hoje no Auditório da ABO, em Fortaleza.

O Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará estará dentro de sua reunião ordinária mensal realizando debate e resumo sobre o Cariri Cangaço Parahyba 2014 como também divulgando as principais novidades sobre o Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2014. "Teremos um amplo debate sobre o Cariri Cangaço Parahyba 2014, que aconteceu agora neste final de agosto e também teremos a divulgação do próximo compromisso que será o Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira, que acontece ainda neste mês, dias 12 e 13 de setembro" confirma Antônio Tomaz.  

Ainda dentro da programação da reunião ordinária do GECC teremos um debate sobre as Obras Literárias sobre o Cangaço, escritas nos tempos do cangaço, sob a responsabilidade do escritor e pesquisador Ângelo Osmiro.

Noite GECC-Cariri Cangaço

Balanço do Cariri Cangaço Parahyba 2014

Auditório da ABO - 19 Horas
Rua Gonçalves Ledo, 1630
Fortaleza-Ceará

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LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE


SERVIÇO:
Este  livro contém 552 páginas, custa R$ 50,00 e para aqueles que estiverem interessados, basta depositar o valor na conta corrente que segue abaixo, em nome da esposa de Archimedes Marques, a Senhora Elane Lima Marques, e enviar um e-mail para o autor:
com o endereço para que ele encaminhe o livro pelos Correios.
BANCO DO BRASIL
Elane Lima Marques
Agência: 3088-0
Cota: 33384.0
 

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Eu lavei o sangue dos " ferros " que mataram Jararaca.


Matéria compilada do livro: "NAS GARRAS DE LAMPIÃO", páginas. 103/104, do saudoso Caraubense  Raimundo Soares de Brito, o Raibrito de Mossoró.




Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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Quem matou Delmiro Gouveia?

Autor: Gilmar Teixeira

Contatos:
gilmar.ts@hotmail.com ou
graf.tec@yahoo.com.br
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 de Frete.



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Solenidade Posse da “Academia Itabaianense de Letras”.


Gostaria de convidar os membros do “Itabaiana Grande” para mais uma solenidade de posse de um membro da “Academia Itabaianense de Letras”.


Desta vez será o jovem José De Almeida Bispo, que na próxima Sexta (5/09) às 19 horas, na Câmara de Vereadores fará uma explanação sobre ela, Tethis Nunes, sua patrona. Parabéns, companheiro.

Fonte: facebook

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EM 2011 VISITA EM ANGICO


Estive em Angico, se não me engano em 2011, e observando agora estas fotos, vejo que no mesmo barco que me trouxe de volta à Piranhas, estavam alguns dos grandes pesquisadores do cangaço, a exemplo de: Juliana Pereira, José Souza e Aderbal Nogueira... 

Aderbal Nogueira o primeiro da esquerda e Juliana Pereira à direita




VIAGEM ESTA QUE DESENHEI NESTES SIMPLÓRIOS VERSOS:

Lampião morreu ali... 
A partir de Poço é um chegar longo, penoso.
Fui com alguns dos meus por Piranhas,
Descendo em barco o Velho Chico,
Em águas alvoroçadas, libertas da Usina,
Uma de suas muitas sinas,
Em águas frias nestes dias,
Vigiados por vertentes de rochas antigas, 
Por morros vestidos de verde. 
E nós, no curso driblando pedras,
Inesquecível deslumbre.
A trilha pedregosa que leva à grota
É quase fácil, é quase difícil,
Talvez porque chovia, 
Era quinta-feira, 28 de julho, era o dia.
A caatinga estava lá, intocada, viva,
E cascavéis nos espreitavam.
Angicos é ermo, pequeno, escondido.
Não o vi triste, lúgubre, mas, história.



Fonte: facebook

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Grupo de cangaceiros


Da esquerda para direita: 

O primeiro é o cangaceiro Canário que era esposo de Adília, e foi assassinado por Penedinho, que era primo de Adília. 

O  segundo é o cangaceiro Gato e sua esposos Inacinha. Ele foi assassinado em combate, e ela faleceu de câncer em 1957.

Moça e o cangaceiro Cirilo de Engrácias. Segundo a história, este assassinou seu irmão Antonio de Engrácias.

Fonte: facebook
Página: Perdi a página desta matéria

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AOS INICIANTES..- Veja o que colocaram nesta foto como sendo o cangaceiro Corisco.

Este não é Corisco - É Virgínio Fortunato da Silva - Cunhado de Lampião

Muitas das histórias, imagens que aparecem por aí em livros, sites, blog's não condizem com a realidade. É necessário que vocês filtrem todas essas informações para poderem definir e separar a HISTÓRIA da ESTÓRIA.

Busquem informações através de sites renomados, de livros de escritores que tem responsabilidade, conhecimento e comprometimento com a história.

Muitas dessas estórias foram criadas com o único propósito... o de criar polêmica para aumentar a divulgação e consecutivamente a venda de seus materiais, sejam livros, filmes e assim por diante.

Existem ótimos, excelentes e sérios pesquisadores e escritores que dedicaram e dedicam anos de suas vidas para resgatar e preservar a verdadeira história.

Entendemos que o engano acontece e que a história, principalmente a do cangaço, está sempre em construção e seguindo rumos diferentes de acordo com novas informações que são coletadas por diversos estudiosos.

Acima uma imagem de VIRGÍNIO FORTUNATO DA SILVA (Moderno) sendo apresentada por um famoso Jornal da época, como sendo o cangaceiro CORISCO.

Leiam e pesquisem!!!

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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