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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O Cordel de João Firmino Cabral

Por Raul Meneleu Mascarenhas


João Firmino Cabral que era membro da Academia Brasileira da Literatura de Cordel, era cordelista há mais de 50 anos e fez mais de 200 publicações. Suas obras podem ser encontradas em Aracaju e também na França e Portugal.

João Firmino Cabral nasceu em 1° de janeiro de 1940, na cidade sergipana de Itabaiana. Filho de Pedro Firmino Cabral (cantador de feira e embolador) e Cecília da Conceição (roceira).

Agricultor desde menino, começou já na juventude a demonstrar interesse pelas letras: comprava então folhetos de Literatura de Cordel, que usava como cartilha, pois com eles aprendeu a ler.

Aos 17 anos, com o auxílio do seu mestre, o poeta Manoel D'Almeida Filho, descobriu sua vocação poética e escreveu seu primeiro folheto, uma Profecia do Padre Cícero. Daí por diante, não lhe faltou mais inspiração e todas as obras de sua autoria são bem aceitas pelo povo.

Em Aracaju, viveu exclusivamente da Literatura de Cordel, e manteve a única banca fixa de folhetos cordelianos de Sergipe, localizada na Passarela das Flores do Mercado Antônio Franco, onde frequentemente recebeu com carinho poetas sergipanos e de outros Estados, como também estudantes, professores, pesquisadores e turistas do Brasil e do mundo.

Escreveu diversos folhetos educativos a pedido de escolas e entidades públicas e privadas. Fez palestras em diversas instituições de ensino. Em 2002, foi agraciado com a medalha do Mérito Cultural Serigy, concedida pela Prefeitura Municipal de Aracaju. Em 2003, foi escolhido como patrono da 1ª Cordelteca do Brasil, que funciona na Biblioteca Pública Municipal Clodomir Silva, em Aracaju.

Academia Brasileira de Literatura de Cordel é a entidade literária máxima a reunir, no Brasil, os expoentes deste gênero literário típico da Região Nordeste do país, com sede no Rio de Janeiro, e fundada a 7 de setembro de 1988.

Em 2008 tomou posse na ABLC, na cadeira 36, cujo patrono é Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti (Recife, 16 de fevereiro de 1888 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1963) foi um advogado, professor, jurista, magistrado e poeta brasileiro. Ocupou a cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 25 de março de 1926.

Uma das obras principais dele é “ Lampião: Herói ou Bandido?”, que conta a história do líder dos cangaceiros, que era considerado como um herói e bandido ao mesmo tempo. Firmino conta esse caso de uma forma muito engraçada. Abaixo uma 'palinha' do cordel.


LAMPIÃO: HERÓI OU BANDIDO?

Todo mundo já ouviu

Falar sobre Lampião,

O famoso cangaceiro

Corajoso e valentão

Que na região nordeste,

Assombrou todo o sertão.


Escritores e poetas,

Do Brasil ao estrangeiro,

Já escreveram e versaram

Livros desse cangaceiro,

Que conviveu no Sertão

Do nordeste brasileiro.


Sei que foi em Pernambuco,

Nas margens do Pajeú,

Na pequena Vila Bela,

Lugar de peba e tatu,

Onde tem cabra que pega

Cascavel e come cru.


Filho de José Ferreira

Um pequeno agricultor

E dona Maria Lopes,

Mulher de honra e pudor,

Um casal muito feliz,

Honesto e trabalhador…


João Firmino Cabral morreu em 1 de fevereiro de 2013, em Aracaju.

  http://meneleu.blogspot.com.br/2014/11/o-cordel-de-joao-firmino-cabral.html

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Solenidade marca Instalação da Academia Literária do Amplo Sertão – ALAS


O município de Nossa Senhora da Glória, promoveu na noite do último dia 15 de novembro a solenidade de instalação da Academia Literária do Amplo Sertão – ALAS, que tem como lema principal “Sol omnibus nascitur” (O sol nasce para todos) e que tem como patrono o saudoso Alcino Alves Costa. O evento aconteceu na Escola Pe. Léon Grégoire.


A Academia Literária do Amplo Sertão - ALAS terá como campo principal de atuação 12 municípios do alto sertão sergipano e pretende desenvolver ações de incentivo e promoção da literatura, bem como de toda manifestação cultural e artística no território alano. Dentre os membros fundadores da ALAS temos companheiros dos municípios de Gararu, Poço Redondo, Monte Alegre de Sergipe, Canindé, São Miguel, Porto da Folha, Feira Nova, dentre outros.

Jose Bezerra Lima Irmao, Archimedes e Elane Marques

A Solenidade estiveram presentes José Anderson Nascimento, Presidente da Academia Sergipana de Letras; o Professor Jouberto Uchôa, Magnífico Reitor da UNIT; Domingos Pascoal, membro da Academia Sergipana de Letras; Francisco Nogueira (Chico do Correio), prefeito de Nossa Senhora da Glória; Benjamin Batista, Presidente da Academia de Cultura da Bahia; Eliane Quadros, professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB); Jorge Henrique Santos, Presidente da Academia Gloriense de Letras; João Paulo Araújo de Carvalho, Presidente da Academia Dorense de Letras; a poetisa Verônica Sales, da Academia Gloriense de Letras; Antônio Saracura, da Academia Itabaianense de Letras, o escritor Archimedes Marques e sua esposa, a também escritora Elane Lima Marques. 

Na oportunidade, foi lançada a antologia “Abrindo Alas”, uma coletânea de textos e poemas produzidos pelos membros da novel academia. Foram também lançados os livros “O Espelho da Felicidade”, de Leunira Batista, e “Lampião – a Raposa das Caatingas”, de José Bezerra Lima Irmão.

Manoel Severo - Cariri Cangaço
cariricangaco.blogspot.com

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PAULO AFONSO EM IMAGENS ANTIGAS

Por João de Sousa Lima











João de Sousa Lima é escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501

E-mail:
joaoarquivo44@bol.com.br 
joao.sousalima@bol.com.br

http://www.joaodesousalima.com/2014/11/paulo-afonso-em-imagens-antigas.html?spref=fb

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Conheça outros 8 assassinos mais jovens do mundo - Parte I

 Por Marina Val 

Crianças podem ser cruéis, porém a maldade normalmente se resume a pregar peças ou implicar com coleguinhas da escola. Quando essa malícia evolui para crimes brutais, qualquer pessoa em sã consciência fica chocada não apenas pelo crime em si, mas por não entender como alguém tão jovem e supostamente ingênuo conseguiu cometer um ato tão extremo.

Nós já falamos aqui sobre alguns dos assassinos mais jovens do mundo, mas crianças não cansam de surpreender, seja para o bem ou para o mal. Confira abaixo outros exemplos:

1 – Jesse Pomeroy – 1874

Pomeroy já dava sinais de sua violência e crueldade desde muito cedo. Em 1871, o menino foi acusado de espancar e torturar várias crianças com idades que variavam entre 7 e 12 anos. Ele despia as jovens vítimas, as amarrava, amordaçava, golpeava repetidamente, chicoteava e fazia cortes no rosto dos pequenos com uma faca.

Em 1872, aos 12 anos, Pomeroy foi pego pela polícia e sentenciado a seis anos em um reformatório em Massachusetts. Porém, devido à sua grande inteligência e ao bom comportamento, ele foi liberado depois de cumprir apenas um ano e cinco meses da pena inicial.

Muitos acreditavam que o reformatório havia feito alguma diferença no comportamento de Jesse Pomeroy, mas a realidade foi bem diferente. 

Pouco tempo depois da sua passagem pela instituição, com apenas 14 anos, ele torturou e assassinou brutalmente uma garota de 10 anos e um menino de apenas 4. Quando questionado sobre o motivo para tanta violência, ele simplesmente respondeu: “Eu não consegui evitar”.

Em 1874, Jesse Pomeroy foi a julgamento pelos assassinatos e acabou condenado à morte, mas o governador na época não quis assinar a sentença devido à idade do garoto. Entretanto, o jovem assassino não conseguiu evitar passar o resto da sua vida na cadeia. Ele finalmente morreu em 29 de setembro de 1932, aos 72 anos, devido às complicações de saúde por conta da idade avançada.

CONTINUA...

http://www.megacurioso.com.br/comportamento/54512-conheca-outros-8-assassinos-mais-jovens-do-mundo.htm?utm_source=HomePortal&utm_medium=baixaki

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LAMPIÃO, MARIA E OS DOIS ERROS

Por Clerisvaldo B. Chagas, 27 de novembro de 2014 - Crônica Nº 1.313

Em nossas pesquisas visando à revisão do próximo livro sobre cangaço, já intitulado “Maria Bonita, a deusa das caatingas”, encontramos dois erros nos escritos dos grandes pesquisadores do cangaço. Com a devida vênia, não citarei seus nomes nem suas obras. Interessante é que quando um ótimo escritor e pesquisador do cangaço comete um erro, pequeno ou maiúsculo, vem muita gente atrás, apenas compilando o que foi dito. Os erros não são graves, mas diante de tanta infantilidade e baboseiras de novatas que se dizem pesquisadoras, chega dar pena e revolta. Minha lixeira mesmo está repleta de tantas coisas extraídas da Internet sobre o cangaço. Os escritores sérios devem ficar preocupados mesmo com o que está acontecendo. Mesmo assim todos erram, todos erramos. Vamos ao que interessa:


O combate do Crauá em 1937, não foi o último de Virgolino. Errou quem assim escreveu. O último combate de Lampião aconteceu no Jirau do Ponciano em 18.04.1938. Houve um combate menor em Craíbas, no dia seguinte entre Lampião e o sargento Porfírio. (Ver CHAGAS E FAUSTO: Lampião em Alagoas 2012: 295:296), chamado por nós, o primeiro, “O combate do Jirau”. Lampião havia atravessado o rio para Alagoas, ocasião em que pagou 50 mil reis para ouvir de músicos que viajavam no rio, ”Tango da vida”, em moda na época, 17.04.1938.

Foi o que estar registrado no livro acima como “a marcha dos dez dias”, ocasião em que Virgolino passou dez dias excursionando no agreste de Alagoas, com mobilização de todas as volantes do estado.

Foi encurralado no povoado Jirau em dia de feira, pelo sargento da cidade de Batalha, Waldemar Góis. Lampião estava com mais 17 comparsas, inclusive com Maria Bonita, que não era mais respeitada nos seus mandados, pelos cabras. O sargento, mesmo baleado no combate, continuou como um leão na luta. Lampião bateu em retirada deixando as montarias, arranjadas no lado alagoano, desde o início da marcha dos dez dias.

Sofrendo uma perseguição intensa, o bandido, após os dez dias, ganhou às terras de Pernambuco.

Corrija-se o erro e se faça justiça. O último combate de Lampião foi “O combate do Jirau” no Agreste de Alagoas, em 18.04.1938, três meses antes da sua morte.

Vamos ao segundo erro. O escritor errou quando disse que Maria Bonita tinha olhos azuis. Nem quero comentar outras coisas que se fala até em holandeses. Maria Bonita era morena clara, cabelos pretos lisos e olhos castanhos escuros. Laudo do legista, Dr. Lages Filho, após exame na cabeça de Maria Bonita. Maceió: 03.08.1938.

Esclarecidos os fatos, humildade com a divulgação das fontes. Pois já vi publicações nossas, como se fosse de quem as divulgou com outras palavras, sem citar a fonte. Obrigado aos leitores pela compreensão.



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