Material do acervo do pesquisador do cangaço Pedro R. Melo
No mez de
novembro (1935), quando já há mezes "Lampeão" se internara nos
sertões alagoanos, ocorreu um episódio curioso, em tempo noticiado pela "A
Noite" (jornal).
Certo dia vae
ter a residência do Dr. Nestor dos Santos Selva, juiz municipal de Matta Grande,
um indivíduo trazendo um recém-nascido, acompanhado de um bilhete do famoso
cangaceiro. Era um filho de "Gato", um dos companheiros do seu bando,
"Lampeão" confiava a autoridade judiciaria da zona, para criar e
educar, como mezes antes acontecia com outra creança no interior de Sergipe. O
juiz de Matta Grande não fugiu ao dever de humanidade que lhe era reclamado. A
creança foi baptisada com o nome de José Maria, teve padrinhos e chupeta.
Talvez não siga a tradição dos pais... (Bandoleiros).
(A NOITE, -1935
- Ed. 8341)
A matéria foi
transcrita e mantida a grafia da época.
Foto: Jornal "A Noite" (Rio Janeiro)
José Maria, já
entregue aos cuidados da família do juiz que o acolheu
Obs: É
Impossível detalhar qualquer aspecto da imagem, pela má qualidade da
fotografia, o que vale é o registro.
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Pedro Ralph
Silva Melo (Administrador)
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