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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

CASO ROXANA BONESSI

Por Yagho reis

Caso Roxana Bonessi - Um dos feminicídios que mais manchou a história da Capital do Amazonas. . ocorreu no dia 02 de dezembro de 2002, quando o ex-capitão do exército Paulo Nelson Loureiro matou, a golpe de faca, a 2ª tenente Roxana Bonessi Cohen, na garagem da 12ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército. O crime cometido pelo ex-militar se deu pelo fato do mesmo não aceitar o fim do rápido lance que tiveram. Paulo era casado e Roxana não queria se envolver um relacionamento assim.

Em 2003, o militar havia sido condenado a 15 anos de prisão, em primeira instância, pela Auditoria da 12ª Circunscrição Judiciária Militar, em Manaus. Dois anos depois, em 2005, o STM deu provimento a recurso do Ministério Público Militar e decidiu majorar a pena para 25 anos.

Um monumento foi erguido em nome da Tenente Roxana Bonessi para homenagear mulheres e crianças vítimas de violência. No monumento, a Tenente está sentada em uma concha carregada por golfinhos. A homenagem está localizada no bairro São Jorge, onde residem e passam centenas de militares todos os dias, para que Roxana não seja esquecida e que a história nunca se repita.

Yagho Reis. 

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LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE

 Por: Sabino Bassetti(*)


 LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE

Quando no ano passado saiu o livro Lampião, o Mata Sete, houve um verdadeiro alvoroço entre os pesquisadores e historiadores do cangaço. Todos aqueles que entendem pouco ou bastante sobre a história de Lampião ficaram escandalizados. Eu disse aos meus amigos pesquisadores que me recusava a comprar ou ler o citado livro. Depois, pensando bem no assunto resolvi comprar o livro. Como eu iria poder contestar o livro sem conhecer seu conteúdo? Comprei o livro e o li com bastante atenção. Desde a minha mocidade que leio sobre cangaço, li quase tudo aquilo que foi escrito sobre o tema. Confesso que nunca na minha vida havia lido tanta besteira juntas. A primeira coisa que notei, foi que o autor nada entende sobre o cangaço e nem sobre Lampião.


O autor diz claramente no livro, que Lampião era um covarde, além de corno e viado. Só que o autor faz essas acusações, baseado-se em fatos sem nenhum fundamento. A argumentação que ele usa são fraquíssimas. Só que dizendo isso, o autor jogou na lata de lixo o trabalho de tantos anos de todos aqueles que pesquisam o cangaço. Francamente, eu achei que aqueles pesquisadores tidos como os  mais famosos, aqueles que tem acesso a imprensa seja ela escrita, falada ou televisada, iriam estrilar, iriam responder a altura, isto é, iriam peitar o autor do tal livro, porém, isso não aconteceu. Sem citar nomes para não cometer injustiça, eu e vários outros pesquisadores postamos algumas matérias contrárias ao tal livro em diversos blogs que tratam do assunto cangaço, mas a coisa parou por aí.


Dr. Archimedes Marques

A pouco tempo atrás, soubemos que o delegado de polícia Dr. Archimedes Marques, também lá da bela Aracaju, estava escrevendo um livro contestando tudo o que está escrito no livro Lampião, o Mata Sete. Para minha alegria, recebi a título de cortesia um exemplar do livro Lampião CONTRA o Mata Sete enviado pelo autor.



No livro, o autor além dos seus conhecimentos, utiliza trechos de diversos livros e depoimentos de diversas pessoas, para devagar, porém com muito critério ir apontando a avalanche de erros cometidos pelo autor do tal livro. Felizmente, agora já podemos dizer que a afronta cometida contra a história de Lampião, teve a resposta merecida. Todos nós que pesquisamos, escrevemos, ou apenas gostamos da história do cangaço, devemos agradecer a atitude e a coragem do Dr. Archimedes Marques.

Abraço a todos

Sabino Bassetti

(*)Escritor, pesquisador do cangaço e sócio da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.

Enviado pelo autor

BEZERRA MATA LAMPIÃO | O CANGAÇO NA LITERATURA #89

 

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Nesta semana nosso canal atravessou todo percurso entre o momento que João Bezerra recebe o telegrama desde Piranhas até a entrada da Grota do Angico. Vamos nesta viagem comigo? Não foi muito fácil, mas está aqui um grande presente. Ah, aqui o link do Picoca https://www.youtube.com/user/PicocaLOL

Robério Santos II

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LAMPIÃO, O FIM DO REINADO

 Por Clerisvaldo B. Chagas, 28 de julho de 2014. - Crônica Nº 1.228


Setenta e seis anos separam o dia de hoje da hecatombe de Angicos. Uma noite/madrugada gélida e chuvosa “frio de matar sapo”, ocultou o avanço heroico de três volantes alagoanas nas águas e terras do rio São Francisco.


Três canoas unidas por caibros e cordas de caroá, descem nas águas agitadas do Velho Chico, entre 19 e 20 horas, enfrentando os perigos da corrente e mais tarde uma lua nova fantasmagórica. São 48 homens nus, tiritando de frio nas canoas laterais. Roupas, armas e munições estão sob a lona que encobrem a embarcação do meio.

O tenente João Bezerra, comanda as três volantes: a sua, a do sargento Aniceto e a do aspirante Chico Ferreira, mesmo em constantes desentendimentos. Com a chuva miúda, as águas agitadas, o ranger constante do ajoujo e a nudez escondida pelas trevas, alguém sentencia: “Vestido de Adão ainda pode haver salvação”.

Em torno das 22 horas as embarcações chegam ao lugar Remanso, praticamente defronte o coito de Lampião. Uma das canoas vai buscar o coiteiro Pedro de Cândido, abaixo do povoado Entremontes, cerca de 1 km. Entre tortura e ameaça o coiteiro que se tornou mais conhecido, termina levando as volantes até a grota da fazenda Angicos, com seu irmão Durval.

Os volantes bebem muita cachaça e Pedro de Cândido traça o cerco. Pertinho do amanhecer, escuro ainda, acontece o ataque aos cangaceiros. Os policiais estão conduzindo e atirando com metralhadoras. No final do ataque são contados 11 cangaceiros mortos que são degolados pelos soldados raivosos. O restante do bando conseguiu escapar, alguns dos mortos tiveram os nomes confundidos e, atualmente, estão escritos em Angicos os nomes: Lampião, Maria Bonita, Quinta-feira, Mergulhão, Enedina, Luiz Pedro, Elétrico, Moeda, Alecrim, Colchete II e Marcela.

Os corpos dos bandidos ficaram amontoados sob pedras no leito do riacho onde estavam acampados. As 11 cabeças foram expostas em várias cidades e povoados de Alagoas até chegar a Maceió onde foram entregues.

O reinado de terror lampiônico acabava de ruir e com ele (mais Corisco, dois anos depois), a página negra sobre o cangaço foi virada.
·         
Texto baseado no livro “LAMPIÃO EM ALAGOAS”, dos autores Clerisvaldo B. Chagas e Marcello Fausto, onde o prezado leitor encontra todos os detalhes que procura. A maior obra escrita sobre o cangaço no estado.


Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE

 Autor Archimedes Marques


“LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE” de autoria do pesquisador e escritor Archimedes Marques é o primeiro livro sobre o tema cangaço escrito unicamente com a finalidade de contestar um outro trabalho (livro) dentro do universo da literatura cangaceira, em toda a história.

Em seu livro Archimedes Marques contesta as informações contidas no livro “LAMPIÃO – O MATA SETE” de autoria de Pedro de Morais, cuja obra aborda uma suposta bissexualidade/homossexualidade de Lampião e casos de adultério envolvendo Maria Bonita, sua companheira.

Tendo em vista o polêmico assunto abordado, Archimedes Marques resolveu sair em defesa da “honra” e da preservação da história até então pesquisada e conhecida sobre a vida do cangaceiro Lampião e de sua companheira, para isso foi em busca de documentos e informações que serviram como base para a fundamentação e conclusão do “Livro contestador”, sendo o primeiro pesquisador/escritor sobre o tema cangaço a se pronunciar contrário às informações contidas no livro “Lampião - O Mata Sete”.

Lampião – Contra o Mata Sete é sem dúvidas, um livro para ser consultado e tido como referência, para o conhecimento sobre o Cangaço e seu representante maior.

Para aquisição do livro basta entrar em contato diretamente com o autor através do e-mail:

archimedes-marques@bol.com.br 
ou com o já “experimentado” Professor Francisco Pereira Lima , o maior distribuidor/vendedor de livros sobre o Cangaço e Nordeste de toda a galáxia, através do e-mail:
 franpelima@bol.com.br

Fonte: Facebook
Página: Geraldo Júnior
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CARRO DE BOI – ALGODÃO

 Clerisvaldo B. Chagas, 14 de outubro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2783 


Nada mais bonito de que um carro de boi carregado de palma forrageira gemendo pelas estradas do sertão. Muito mais bonito ainda e esperançosa, era uma carga de algodão no rumo das algodoeiras, sinônimo de esperança e progresso para o campo. Roçados enormes alvos e repletos de algodão fizeram feliz a área sertaneja do meu estado, por muitas e muitas décadas. Vi muito, morador de fazenda enchendo e socando sacas de algodão. Sacos enormes de estopa que em comprimento tomava toda a mesa do carro, eram pendurados nas linhas dos telhados dos armazéns, bocas abertas, escoradas por rodas finas de pneu e o agricultor ali dentro do saco, de pé, recebendo o algodão e o apiloando com os pés. Tempos depois, o saco era pesado em balança de peso de chumbo, empilhado para “ser levado à rua”.

E o carro de boi em frotas, seguia para a vila, para à cidade, onde era vendida a mercadoria nos armazéns ou diretamente às algodoeiras que transformavam o produto em capulho, retirando o caroço vendido como ração para matar a fome do gado leiteiro.

As máquinas complexas daquelas indústrias, Santana do Ipanema, Olho d’água das Flores, já deixavam o algodão preparado em fardo envolvido com fita de metal. Ali aguardavam os caminhões para o transporte aos grandes centros do País. Muito dinheiro circulando, fazendo enricar cada vez mais o chamado industrial do algodão e impulsionando para cima o homem do campo. O fechamento de todas as indústrias têxteis de Alagoas, depois o inseto “bicudo” que arrasou os algodoais Sertão/Agreste, deixou a grande região nordestina gemendo até hoje.

Verdade que não vínhamos tantos empregados assim nas algodoeiras, mas os campos formavam muita gente para a colheita; cada lote de 100 trabalhadores era chamado “batalhão”. Homens e mulheres protegidos do sol com chapéu de palha e/ou panos amarrados à cabeça, bisaco grande a tiracolo. Tempo depois das tragédias, inventaram o plantio de sorgo, mas não deu certo. Partiram para o incentivo à mamona para a indústria do biodiesel, mas não houve êxito. Naturalmente a mamona ou carrapateira prolifera por todos os quintais de Santana do Ipanema e até no leito seco do rio Ipanema, nos trechos urbanos mais poluídos. Usada como produto medicinal, era a mamona que, com a extração do seu óleo, azeitava o eixo do carro de boi, tornando-o cantador; ainda iluminava nas candeias e em postes de rua.

CARRO DE BOI, TRANSPORTE DO ALGODÃO (FOTO: COMUNIDADE COEP).



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PADRE MOTA

 Por Assis Nascimento

Hoje vi esta foto do Padre Mota ainda jovem, em publicação do Grupo Relembrando Mossoró, e resolvi compartilhar para o meu amigo Geziel Moura, seu fã lá no Pará.

Pois bem, o jovem Luís da Mota após estudos nos colégios de Mossoró e Recife, embarca para estudar no Colégio Pio Latino-Americano em Roma.

"Chegou à Cidade Eterna no dia 9 de julho de 1914."

"Em sua carta de 20/07/1921, escrevia que já fizera o terceiro ano de teologia e obtivera aprovação... Os seus colegas de estudos, em Roma, chamavam-no carinhosamente de "Motinha de Mossoró" , tal a sua devoção, dentre muitas, pela terra de seu nascimento."

Luís Ferreira Cunha da Mota, é um dos muitos mossoroensses que admiro; apesar de tão pouco sabermos, a respeito do seu verdadeiro amor e dedicação pela Terra de Santa Luzia.

Assim penso por isso digo!

https://www.facebook.com/assisnascimento.nascimento

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