Boa noite, meu
caro amigo José Mendes Pereira!
É com imensa
felicidade, que lhe escrevo.
Admiro muito
seu Blog, que nos mantém sempre informados sobre a História do Brasil, do
Nordeste e a importância do tema Cangaço.
Serei breve,
gostaria de dizer apenas que sigo e continuo lendo sobre o tema, mas realmente
decidi me afastar.
Tenho em minha
memória de infância, lembranças, principalmente de minha sogra Sila, que jamais
poderiam ser expressadas através de fotos ou relatos. Como já lhe
contei, conheci o ex-casal de cangaceiros Sila e Zé Sereno ainda em minha
infância, em São Paulo. Minha família,
inclusive minha avó materna se tornou amiga pessoal do casal e de seus filhos. Eu tive a
oportunidade de conhecer e conviver com eles como família!
Susi Ribeiro e Wilson Ribeiro
Na época, como
meu pai era protestante e minha mãe católica, ficou estabelecido por meu pai,
que quando eu tivesse idade para decidir por mim mesma, escolheria minha
religião.
Susi Campos e seu pia o coronel do exército Conrado Lima
Digo isto,
pois não sei se cheguei a mencionar, mas após o falecimento de Zé Sereno, Sila
e um grande amigo nosso, me batizaram na Igreja católica apostólica romana em
São Paulo; portanto, ela foi muito mais do que uma sogra para mim, em toda
minha vida, foi minha Madrinha e era dessa forma que eu a chamava.
Susi Campos e sua mãe Lea Ambrogini de Lima
Sila foi minha
Madrinha de Batismo e posteriormente a única sogra que tive, visto que a mãe de
meu segundo esposo não é viva.
Amigo, são
muitas as razões pelas quais me afasto de comentar sobre o tema Cangaço. Não pretendo
entrar em detalhes, nem declinar nomes, mas existe um comércio muito grande
envolvido no tema, nos dias atuais. Se eu quisesse
me beneficiar do status e fama de minha sogra poderia tê-lo feito, já que,
várias vezes fui convidada a acompanhá-la em suas diversas entrevistas nos anos
de 1994, 1995 e 1996, quando, já casada com seu filho Wilson, acompanhávamos de
perto seus lançamentos e entrevistas gravadas originalmente por Wilson, como
no Programa do Jô, Amaury Júnior, Silvia Poppovic, entre outros.
Sinto saudades
imensas de meu falecido esposo Wilson, da forma como faleceu, repentinamente,
jovem e forte. Eu tinha
apenas 34 anos de idade quando fiquei viúva.
Nada lamento,
pois a dor, nos torna mais fortes e experientes em muitos aspectos da vida, mas
hoje, aos 51 anos de idade, procuro seguir em frente, estudando, com novos
projetos profissionais e cuidando da única pessoa que realmente me amparou,
após cinco anos, vivendo isolada de Tudo, de todos, em profunda tristeza devido
á minha inesperada e súbita viuvez.
Portanto meu
amigo, continuarei seguindo o Cangaço através da História e reportagens
publicadas em seu Blog e no canal que mais respeito e aprecio, devido á sua
imparcialidade e respeito á História. Me refiro ao grupo e canal do YouTube
Cangaçologia.
Com mais tempo
e em outra oportunidade, voltarei a lhe escrever. Muito obrigada
pela atenção e pela oportunidade.
Um grande
abraço!
Susi Ribeiro
Campos.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com