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sábado, 29 de fevereiro de 2020

MACACO SEM RABO

Por Francisco Alvarenga Rodrigues

Lampião ao chegar aos arredores de Caritá, na Bahia, em 1929, desconfia do movimento de volantes na localidade. Por via das dúvidas, mandou que Volta Seca, na época um molecote de 11 a 12 anos fosse à vila averiguar se havia "macacos".

Volta Seca foi e realmente viu alguns soldados. Quando voltou ao local onde estava o bando, o chefe pergunta se tinha macacos e quantos eram, no que o menino diz: 

- Não vi nenhum. 

Lampião ficou cismado e pergunta novamente, no que ele reafirma: 

- Já disse que não vi macaco, mas tem soldados que só a peste. 

Lampião não sabia se gargalhava ou dava uns cascudos no moleque, no que ele explicou que soldado e macaco eram a mesma coisa. Volta Seca, que já tinha visto macacos num circo em Aracajú, coça a cabeça e diz: 

- Oxente! Pensei que macaco tinha rabo e andava nu. 

(Francisco Alvarenga Rodrigues)


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UM IMPORTANTE PERSONAGEM DA HISTÓRIA CANGACEIRA...


Por Geraldo Júnior

... cuja história foi pouco explorada e que ainda carece de maiores estudos sobre a sua vasta trajetória de valentia e crimes.

Mané Velho ou "Antônio de Jacó", como assim era conhecido durante o tempo em que esteve ingressado nas Forças Policiais volantes, foi um soldado que se destacou devido a sua valentia e fúria descomunal. Autor de inúmeras mortes, incluindo as mortes de duas de suas mulheres (Cidália na Bahia e Maria Bosco da Silva em São Paulo), além de sua própria filha... Jovina Marques da Silva, morta juntamente com sua mãe (Maria Bosco da Silva) em emboscada praticada à mando de Mané Velho, tendo como autor do crime Josafá Marques da Silva, irmão-paterno de Mané Velho.

Em Angico, Mané Velho teve papel de destaque durante o combate e foi o autor da morte do cangaceiro Luiz Pedro, apontado como um dos cangaceiros mais ricos do bando e homem de extrema confiança de Lampião. Um fato curioso e de extrema selvageria aconteceu quando Mané Velho, após matar Luiz Pedro, para não perder tempo, decepou suas mãos e as levou em seu bornal para posteriormente retirar os anéis dos dedos do cangaceiro.

Um personagem que escreveu seu nome para sempre nas páginas da história cangaceira por conta de sua valentia, sede de vingança e fúria insaciável.

No documentário "MANÉ VELHO - A FERA DE ANGICO o escritor e pesquisador Luiz Ruben F. A. Bonfim falará um pouco a respeito da vida desse polêmico e ainda pouco explorado personagem histórico.

Logo mais no canal (YouTube)... CANGAÇOLOGIA.

Geraldo Antônio De Souza Júnior


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CONVERSANDO COM SUSI CAMPOS EX-NORA DOS CANGACEIROS SILA E ZÉ SERENO


Boa noite, meu caro amigo José Mendes Pereira!

É com imensa felicidade, que lhe escrevo.

Admiro muito seu Blog, que nos mantém sempre informados sobre a História do Brasil, do Nordeste e a importância do tema Cangaço.

Serei breve, gostaria de dizer apenas que sigo e continuo lendo sobre o tema, mas realmente decidi me afastar.

Sila é a primeira da direita. - https://www.youtube.com/watch?v=_1aJ0WcxEq8

Tenho em minha memória de infância, lembranças, principalmente de minha sogra Sila, que jamais poderiam ser expressadas através de fotos ou relatos. Como já lhe contei, conheci o ex-casal de cangaceiros Sila e Zé Sereno ainda em minha infância, em São Paulo. Minha família, inclusive minha avó materna se tornou amiga pessoal do casal e de seus filhos. Eu tive a oportunidade de conhecer e conviver com eles como família!

Susi Ribeiro e Wilson Ribeiro

Na época, como meu pai era protestante e minha mãe católica, ficou estabelecido por meu pai, que quando eu tivesse idade para decidir por mim mesma, escolheria minha religião.

Susi Campos e seu pia o coronel do exército Conrado Lima

Digo isto, pois não sei se cheguei a mencionar, mas após o falecimento de Zé Sereno, Sila e um grande amigo nosso, me batizaram na Igreja católica apostólica romana em São Paulo; portanto, ela foi muito mais do que uma sogra para mim, em toda minha vida, foi minha Madrinha e era dessa forma que eu a chamava.

Susi Campos e sua mãe Lea Ambrogini de Lima

Sila foi minha Madrinha de Batismo e posteriormente a única sogra que tive, visto que a mãe de meu segundo esposo não é viva.

Amigo, são muitas as razões pelas quais me afasto de comentar sobre o tema Cangaço. Não pretendo entrar em detalhes, nem declinar nomes, mas existe um comércio muito grande envolvido no tema, nos dias atuais. Se eu quisesse me beneficiar do status e fama de minha sogra poderia tê-lo feito, já que, várias vezes fui convidada a acompanhá-la em suas diversas entrevistas nos anos de 1994, 1995 e 1996, quando, já casada com seu filho Wilson, acompanhávamos de perto seus lançamentos e entrevistas gravadas originalmente por Wilson, como no Programa do Jô, Amaury Júnior, Silvia Poppovic, entre outros.

Sinto saudades imensas de meu falecido esposo Wilson, da forma como faleceu, repentinamente, jovem e forte. Eu tinha apenas 34 anos de idade quando fiquei viúva.

Nada lamento, pois a dor, nos torna mais fortes e experientes em muitos aspectos da vida, mas hoje, aos 51 anos de idade, procuro seguir em frente, estudando, com novos projetos profissionais e cuidando da única pessoa que realmente me amparou, após cinco anos, vivendo isolada de Tudo, de todos, em profunda tristeza devido á minha inesperada e súbita viuvez.

Portanto meu amigo, continuarei seguindo o Cangaço através da História e reportagens publicadas em seu Blog e no canal que mais respeito e aprecio, devido á sua imparcialidade e respeito á História. Me refiro ao grupo e canal do YouTube Cangaçologia.

Com mais tempo e em outra oportunidade, voltarei a lhe escrever. Muito obrigada pela atenção e pela oportunidade.

Um grande abraço! 
Susi Ribeiro Campos.

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PARA CONHECIMENTO - OBSERVANDO A CENA URBANA!

Por Francisco de Assis Nascimento

O sapo de pedra de Fernando Pedroza vai ganhar um piscinão para lavar seus pés.

Pois bem, eu não sei quantos milhares de anos a natureza levou para esculpi-lo; mas vejo que o homem, num curto espaço de tempo; vai mudar essa paisagem.

Segundo me informaram, até uma pintura o velho sapo de pedra ganhará.

Hoje fui vê-lo de perto; do jeitinho que a natureza o criou; possa ser que sua nova roupagem tire a sua beleza natural.

Adendo: - José Mendes Pereira

Grande Assis Nascimento, nem deviam pintar o sapo. Só fica belo se continuar assim, natural. Depois de pintado as futuras gerações irão tentar quebrar pedaços do sapo para saberem de que é feito, se foi a natureza que o fez, se foi feito pelas mãos do homem usando cimento ou outra coisa semelhante. O bicho homem é um destruidor mesmo. A natureza faz e ele tenta destruir. A pintura não quer dizer que irá protegê-lo e sim, abrir espaço para a curiosidade. O bicho homem só faz besteiras.

Aqui em Mossoró na Praça dos Correis tiraram o realce do busto do médico Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro. Pintaram com tinta preta. Mesmo eu sendo filho de camponês e caipira por natureza nunca ouvi falar que busto, estátua, isso é monumentos podiam ser pintados. 

Médico Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro

LOUCO, BOBO OU SE FAZ?

Quem pintou de preto o busto do médico Francisco Pinheiro de Almeida Castro? 

Quem autorizou pintar de preto o busto do médico Francisco Pinheiro de Almeida Castro? 

Quem é que não sabe que estátua ou busto não se pinta, e sim, faz-se limpeza com líquidos apropriados para bronze, inclusive água, sabão e limão?

Quem sabe como se faz a remoção daquela tinta preta no monumento do Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro da Praça dos Correios?
Médico Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro

Pelo amor de Deus, não mandem desgraçar com tinta preta e nem com tinta de cor nenhuma, a estátua do ex-governador do Rio Grande do Norte Jerônimo Dix-sept Rosado Maia! A beleza da estátua é desse jeito que ela permanece!

Ex-governador do Rio Grande do Norte Jerônimo Dixsept Rosado Maia

Acho que quem mandou fazer a píntura no busto do médico Dr. Francisco de Almeida Castro não tem conhecimento que estátua, busto... são eternos (pode não ser, mas pensamos), feitos de bronze e jamais a ferrugem estragará.


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