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segunda-feira, 15 de junho de 2015

LAMPIÃO EM CAPELA - SERGIPE, EM 25 DE NOVEMBRO DE 1929


"- Minha senhora, se acalme! Desse jeito vai até passar a minha fome".

Lampião disse isso a dona Irinéia, uma senhora gorda, baixinha e conversadeira, dona da Pensão Comercial em Capela-SE. no dia 25 de novembro-1929, quando Lampião estava com os cabras esperando a comida, dona Irinéia era fazendo a comida e dizendo:


 " - Olhe seu capitão, eu tenho galinha, frango, porco, carne de porco, galinha, franco, porco...". 

O telegrafista Zózimo Lima foi quem provou a comida, para ver se tinha veneno. Lampião desconfiado como era, não confiou e mergulhou sua colherzinha de prata na comida, que ele achava seguro para detectar veneno.

Fonte: facebook

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JORNAL DA TARDE (O ESTADO DE S. PAULO) – 31/07/1973 A HISTÓRIA QUE NOS PERDOE. MAS POR QUE NÃO SE CONTA DE UMA VEZ A VERDADE SOBRE O CANGAÇO?


Dizer que Padim Ciço, um santo, fez Virgulino Ferreira um bandido é um sacrilégio. Mas o santo fez o bandido virar capitão, sim, embora historiadores do cangaço omitam esse episódio em seus livros. Há outras omissões. Embora os personagens da História ainda estejam dispostos a depor para a História. Por enquanto, porque estão todos muito velhos.

O coronel aposentado Higino José Belarmino, o homem que mais combates travou com Lampião e seu bando, durante a primeira fase do cangaço, até 1928, desistiu de ler qualquer livro, jornal ou revista que trate desse assunto. Tem dois motivos para isso. O primeiro é pessoal: até hoje, segundo ele, ninguém descreveu corretamente a morte dos dois irmãos de Virgulino Ferreira, Antônio e Livino, considerados por todos como mais violentos, ferozes e ousados do que o irmão. Prova é que morreram logo, em combates com o então tenente Higino. O segundo motivo – e o que mais irrita o coronel – é a sua obsessão pela minúcia. “Já perdi a conta dos doutores (escritores, jornalistas, sociólogos) que vieram aqui falar comigo. E esta é a segunda vez que trazem a maquininha (gravador)”. A maioria dos entrevistadores do coronel conversava horas – até dias – com ele, anotando um dado ou outro, geralmente datas. “Um negócio feito assim só pode sair torto”, diz ele. O coronel está alertando, com muita seriedade, todos os estudiosos do assunto.

A maioria dos livros históricos – que fique claro: a maioria – ou ensaios sobre cangaceirismo parte de premissas discutíveis (alguns até partem de preconceitos) ou escolhem, a esmo, um determinado ângulo do fenômeno. Então temos livros que, sem maiores explicações, rotulam Lampião de “revolucionário”, vestem-no de Robin Hood, tratam as volantes como “forças opressivas” e, no fundo, descrevem o velho lugar comum que leva o leitor a identificar o bandido como mocinho e vice-versa. Se a intenção é politica, esses escritores perdem, nos seus preconceitos, ótimos detalhes que até ajudariam a defesa de suas teses; que, por exemplo, os métodos usados pela polícia na luta, em nada, mas em nada mesmo, se diferenciam dos métodos dos cangaceiros. Quando o coronel Higino diz que “eu era um boi”, fica claro sua identificação com os inimigos. A volante, enfim, seria um grupo de cangaceiros funcionários públicos. Igualmente ferozes e ingênuos. Outros pontos: não é possível pesquisar o cangaço sem o conhecimento profundo da República Velha, das condições socioeconômicas do Nordeste, na época, da psicologia do seu povo, das complicadíssimas árvores genealógicas, os clãs, os feudos, as pequeninas máfias. Como falar de cangaço sem o entendimento das relações estado-igreja-povo? A função dos beatos, o messianismo, o compadrismo político, tudo isso contribuindo direta e indiretamente para a formação dos bandos sanguinários, na verdade manuseados por uma série de elementos que vão desde o cínico senhor feudal às relações econômicas do Nordeste com o Centro-Sul. Há um exemplo edificante, de um homem que pesquisa o assunto há mais de vinte anos e ainda não escreveu o seu livro: o paulista Antônio Amaury C. Araújo.

À medida que ele avança no conhecimento do cangaceirismo, mais dados lhe são exigidos. Talvez uma pesquisa dessas, que além de muita cultura e paciência, obriga a gastos inestimáveis de dinheiro, nunca venha a ser feita no Brasil. A solução poderia estar num trabalho de equipe, financiado por uma riquíssima instituição cultural. E alguém teria realmente interesse de esmiuçar tão obsessivamente um período regional da História do Brasil? É fácil concluir que um trabalho assim é impossível, mas não se pode perdoar a desonestidade (ou o despreparo, vá lá) de alguns autores. Como é possível perdoar um “historiador” que, pelo simples fato de venerar o Padre Cícero do Juazeiro, omita da sua “história do cangaço” o episódio da “promoção” de Virgulino Ferreira a “capitão”?

Alguns personagens desta página – todos da primeira fase do cangaço, a mais desconhecida, que vai de 1914 a 1928, quando Virgulino atravessou o rio são Francisco e foi brigar na Bahia – estão dispostos a testemunhar, depor. Ainda podem chegar à minúcia. Mas os historiadores bem intencionados devem se apressar: a média de idade dessa primeira fase está por volta dos oitenta anos. A arteriosclerose começa a apagar a memória de muitos. A morte natural está bem próxima. E logo agora que se descobre que cangaceirismo está longe de ser um assunto esgotado pela História, como dão a entender os representantes do sensacionalismo escrito, falado, filmado e televisionado.

Imagem: Higino José Belarmino

Fonte: facebook

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HÁ UM ANO MORRIA EM ALAGOAS O ÚLTIMO CANGACEIRO INTEGRANTE DO BANDO DE LAMPIÃO.


José Alves de Matos (Vinte e Cinco), de 97 anos, tido como o último cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Ele era conhecido como "Vinte e Cinco" e faleceu em um hospital particular de Maceió, em decorrência de problemas de saúde causados pela  idade avançada, segundo seu neto, Cleiton Matos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, Vinte e Cinco vem de uma família numerosa, sendo oito irmãos e seis irmãs e depois que seu pai casou novamente nasceram outros cinco homens e três mulheres.

Nascido em Paripiranga, na Bahia, Matos ficou conhecido como Vinte e Cinco por ter entrado no bando de Lampião no dia 25 de dezembro de 1933.

Segundo os pesquisadores, ele foi um dos poucos a escapar do massacre no cangaço.

Quando acabou o período do cangaço ele se entregou para a polícia e ficou preso por quatro anos. Na cadeia, o ex-cangaceiro estudou e conseguiu entrar para o serviço público, onde se aposentou.

Vinte e Cinco foi um dos sobreviventes do confronto de Angico ocorrido em 28 de Julho de 1938, onde foram mortos Lampião, Maria Bonita, nove cangaceiros e um Soldado Volante.

Há um ano José Alves de Matos deixava essa vida, para entrar definitivamente para a história.

À família Matos nossos agradecimentos por todo o apoio e carinho que sempre nos prestou, durante a nossa trajetória de pesquisas e trabalhos direcionados ao cangaço.

Texto: Carolina Sanches e Michelle Farias do G1 Alagoas
Adendo: Geraldo Antônio de Souza Júnior
Fonte facebook: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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Programação Cariri Cangaço Piranhas 2015


25 de Julho - Sábado
19:30hs Centro Cultural Miguel Arcanjo
Apresentação da Filarmônica Mestre Elísio
Formação da Mesa de Autoridades
Representantes de Sociedades e Grupos de Estudos
Hino Nacional
Abertura Oficial Entrega de Diplomas Cariri Cangaço
20:00hs Palestra: Piranhas e sua Historia
Deputado Estadual e Pesquisador
INÁCIO LOIOLA DAMASCENO FREITAS
21:00hs Apresentação Cultural do GMAP
Grupo Musical Armorial de Piranhas
  
26 de Julho - Domingo
7:30hs Saída para Maranduba
Poço Redondo
9:00hs O Fogo da Maranduba
MANOEL SEVERO BARBOSA
11:00hs Inauguração
MEMORIAL ALCINO ALVES COSTA
Poço Redondo
Palestra: O Cangaço e o Legado de Alcino Alves Costa
ARCHIMEDES MARQUES
13:00hs Almoço em Poço Redondo
Apresentações Culturais
14:00hs Retorno para Piranhas.
15:00hs Palácio Dom Pedro II - Prefeitura Municipal 
O Estudo Cientifico das Cabeças
LAMARTINE ANDRADE LIMA
 LANÇAMENTO DO PROJETO DE RESTAURAÇÃO DAS ESCADARIAS
IPHAN 
Apresentação do Roteiro da Invasão dos Cangaceiros 
Trajeto pelas ruas de Piranhas
JOÃO DE SOUSA LIMA
Centro Cultural Miguel Arcanjo
19:30hs Painel: Corrupção na Época do Cangaço
JORGE REMIGIO
NARCISO DIAS
SOUSA NETO
20:30hs Palestra: Cinema e História do Cangaço
ANTONIO FERNANDO DE ARAUJO SÁ
VERA FERREIRA
21:30hs Centro Histórico
Teatro do Cordel da Rabeca
O Amor de Filipe e Maria e a Peleja de Zerramo e Lampião


27 de Julho - Segunda
8:00hs Fazenda Picos
Mapeamento da Rota dos Cangaceiros para Invasão de Piranhas
8:30hs Fazenda Pau de Arara
  Contextualização Histórico-Geográfica da Invasão
INÁCIO DE LOIOLA DAMASCENO FREITAS
10:30hs Fazenda Cachoeirinha
Ataque a Cachoeirinha
Instituto Federal de Alagoas - IFAL
11:45hs Palestra: Uma Viagem Fotografica pelo Cangaço 
IVANILDO SILVEIRA
KIKO MONTEIRO

12:30hs Almoço no IFAL
14:00hs Painel: A Vingança de Corisco no Palco dos Inocentes
CELSO RODRIGUES
ANTONIO AMAURY
SÍLVIO BULHÕES
15:00hs Homenagem a Família de Domingos Ventura
LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DA RESTAURAÇÃO
Fazenda Patos
15:30hs Rasga Bode
16:30hs Retorno à Piranhas
Centro Cultural Miguel Arcanjo
19:30hs Painel: Arqueologia do Cangaço
 Apresentação das Repercussões e Primeiros Resultados 
LEANDRO DOMINGUES DURAN
20:30hs Painel: A Sexualidade nos Tempos do Cangaço
WESCLEY RODRIGUES
JULIANA PEREIRA
ADERBAL NOGUEIRA
  
28 de Julho - Terça feira
9:00hs Missa do Cangaço
Sociedade do Cangaço
VERA FERREIRA
Grota do Angico - Poço Redondo
 
13:00hs Passeio pelos Canyons do São Francisco
Encerramento no Karrancas
Cariri Cangaço Piranhas 2015

Realização:
Prefeitura Municipal de Piranhas
Cariri Cangaço do Brasil
Apoio:
SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
Sociedade do Cangaço
GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço

Cariri Cangaço do Brasil

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TEM REEDIÇÃO NA PRAÇA ROSA BEZERRA RELANÇA "A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO CANGAÇO"


A escritora e psicóloga Rosa Bezerra relançou o livro “A Representação Social do Cangaço”. Filha do ex-cangaceiro, poeta e cantador Generino Bezerra, Rosa é uma estudiosa do mundo do cangaço e das repercussões do fato na sociedade brasileira e no Nordeste.

“Há algum pensamento certo atrás dos óculos de Lampião. Suas alpercatas rudes pisam algum terreno sagrado”. (Rubem Braga).

Texto resumido do livro A Representação Social do Cangaço de Rosa Bezerra.

A escritora é graduada em Psicologia pela UFPE com especialização em Psicologia Social pela FAFIRE. Coordenadora do Núcleo de Estudos do Cangaço do qual eu também participo como ouvinte. Filha do ex-cangaceiro poeta e cantador Generino Bezerra, Rosa é uma estudiosa das coisas do cangaço e das repercussões do fato na sociedade brasileira, particularmente no nordeste.

“Na seca de 1892, os sertanejos contavam com Conselheiro, em Canudos, falsamente retratado como louco. Sua “loucura” criou uma cidadela auto-suficiente onde a propriedade onde a propriedade não conhecia a fome, e havia cultivo de vários gêneros alimentícios.  No entanto, o governo central e as oligarquias não eram “loucos” o suficiente para dar suporte aos retirantes em época de seca. Canudos foi assim, uma ameaça à ordem social estabelecida e ao controle exercido pela igreja sobre o povo sertanejo.

Canudos teve que ser destruída pela exigência dos latifundiários, que não suportaram tamanha agressão aos seus direitos “universais”. Foi totalmente erradicada, numa luta desigual, para servir de exemplo. Resistiu até o completo esgotamento. A cidadela do Conselheiro foi tomada casebre por casebre, palmo a palmo e o que era uma guerra contra gente simples da cidadela, transformou-se em vingança do estado de direito”. (Rosa Bezerra)
O livro pode ser adquirido nas livrarias do Recife ou via e-mail: 
rosagenerino@gmail.com 
ao preço de R$ 50 (Cinquenta reais) Frete incluso.

Fonte: http://lampiaoaceso.blogspot.com
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“ESTADO DE S. PAULO” – NOVEMBRO DE 1917 UM PASSEIO A PAULO AFONSO

Por Antonio Corrêa Sobrinho

Amigos,

o texto a seguir foi escrito pelo jornalista Oliveira Lima, do jornal “Estado de São Paulo”, em setembro de 1917, poucos dias antes da trágica morte do extraordinário industrial Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, ocorrida no dia 10 de outubro deste 1917, tendo este importante diário feito publicado, em quatro capítulos, em três das suas edições de novembro, e que aqui o apresento reunidos.


Trata-se, no meu entender, de um dos mais interessantes trabalhos que li ultimamente, eis que rico de literatura e de conteúdo histórico, sobre o nosso Nordeste de então, contextualizando-o a partir de um olhar sensível e profundo sobre a Cachoeira de Paulo Afonso, o sertanejo, o grande Delmiro Gouveia e a sua Pedra. 

Recomendo a todos, portanto, a sua completa leitura, ainda que seja apenas para sabermos que existiu no Nordeste um homem chamado Delmiro Gouveia.


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Origem das Festas Juninas - 14 de Junho de 2015

 Por Geraldo Maia do Nascimento

Historicamente estão relacionadas com as festas pagãs do solstício de verão, que eram celebradas no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como \\\"festa de São João\\\" ou festa “Joanina”. O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. 

               
Na Europa antiga, durante o solstício de verão - dia mais curto com noite mais longa do ano - era comemorado o início da colheita. Nessas festas eram oferecidas comidas, bebidas e animais ao deus Juno, da fertilidade, além da fogueira, para espantar os maus espíritos e as danças características da época. O costume vinha de datas imemoráveis e servia para celebrar o ponto alto do verão, até a festa ter ganhado caráter religioso. Então a igreja escolheu exatamente o dia 24 de junho em memória de São João Batista, para banir os velhos costumes pagãos praticados na mesma data. As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603. As festas de Santo Antônio e de São Pedro só vieram mais tarde, mas como aconteciam no mesmo mês, foram incluídas nas chamadas festas juninas.
               
Essa tradição chegou ao Brasil através dos jesuítas portugueses. Mas antes, os índios já realizavam rituais também relacionados à agricultura, que aconteciam no mesmo período, para que a colheita fosse boa. Dessa mistura das comemorações dos índios com a dos jesuítas portugueses, as festas juninas foram ganhando forma e incorporando o famoso jeitinho brasileiro. E esse jeitinho pode ser percebido principalmente na alimentação, quando foram introduzidas as comidas de milho, o jenipapo, o leite de coco e também nos costumes como no forró e no bumba-meu-boi. A quadrilha, que era a dança da nobreza européia, foi adaptada aos festejos juninos. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses. Os fogos eram utilizados na celebração para despertar São João e chamá-lo para a comemoração do seu aniversário. Outra finalidade dos fogos era que o barulho de bombas e rojões podia espantar os maus espíritos. O costume de soltar balões surgiu da idéia de que eles levariam os pedidos dos devotos aos céus e a São João. Essa prática foi proibida devido ao alto risco de os balões provocarem incêndios. A cerimônia de levantamento de mastro de São João é chamada de “puxada do mastro”. Além da bandeira de São João, o mastro pode ter a de Santo Antônio e São Pedro.
               
Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.
                
No Nordeste, em épocas passadas, existia uma tradição que mandava que os festeiros visitassem em grupos todas as casas da comunidade, levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantinham sempre uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditavam que o costume era uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.
               
O Brasil é um país muito rico em acervo cultural, mas é de fundamental importância conhecê-lo, para que possamos compor a identidade de nosso povo. É através destas manifestações folclóricas, que mantêm vivas as tradições e costumes de um povo, preservando deste modo, sua identidade para futuras gerações.

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Geraldo Maia do Nascimento

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Fonte:
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MOBILIDADE... MOBILIDADE VITAL

Por Rubens Antonio

A movimentação dos cangaceiros é algo citado, mas pouco aprofundado.
Aqui, esboços primeiros, objetivando melhor perceber o quadro.
São croquis primeiros que ainda serão melhor desenvolvidos.

De 25 de fevereiro a 8 de julho de 1929:


De 14 de julho a 4 de agosto de 1929... Nesta fase, estão as volantes de Manoel Campos de Menezes, Odonel Francisco da Silva e Arsênio Alves de Souza nas suas canelas, com poucas horas de diferença. Lampeão e seu bando ainda tem, contra ele, o bloqueio de João Galdino de Souza, na área de Senhor do Bonfim, e o o sítio e deslocamento de Hercílio Rocha, a partir de Uauá.


Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio.

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A REVOLTADA BLANCA


Blanca Canales nasceu em 1906, em Porto Rico, numa família que respirava oposição a soberania dos Estados Unidos na ilha. Com formação em pedagogia, Blanca foi uma das poucas mulheres na história a liderar revolta contra os EUA. Ela se filiou ao Partido Nacional de Porto Rico em 1931 e criou a ala feminina do partido dando o nome de Filhas da Liberdade preparando as mulheres para a luta armada.

Já pensando em motins, começou a armazenar armas em sua casa visando acabar com o domínio dos EUA na sua ilha. Uma nova lei, chamada de Lei da Mordaça, de 1948, irritou Blanca. A lei dizia que era proibido criticar o governo de qualquer maneira. Quem desobedecesse, era preso durante 10 anos ou pagaria 10 mil dólares.

Revoltada, a professora resolveu colocar seu plano em prática: liderou em 1950 o chamado Grito de Jayuya. O seu grupo invadiu a delegacia, cortou os meios de comunicação, causou incêndio nas ruas e fincou a bandeira de Porto Rico em praça pública em sinal de independência. A ilha agora era uma república independente, dizia.

Mas a alegria durou pouco. Três dias depois, o governo dos EUA declarou lei marcial, atacou Porto Rico com aviões, tropas de elite, mosquetões e um gigantesco batalhão, que foi humilhante para os poucos revoltados.

Blanca Canales foi presa e passou 17 anos na cadeia. Ganhou anistia do governo em 1967. Ficou na história.

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Grande Sertão: série resgata a saga do Lampião de Minas Gerais

www.asdecoradoras.com.br - JBatista

Um homem que causava medo por onde andava; cangaceiro, fazia justiça, mas matava sem dó. Na série especial do Jornal da Record desta quinta-feira (4), você vai conhecer a história de Antônio Dó, o Lampião de Minas Gerais. Moradores do Grande Sertão mineiro revelam os causos desse personagem real.

CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA AO VÍDEO

http://rederecord.r7.com/video/grande-sertao-serie-resgata-a-saga-do-lampiao-de-minas-gerais-55710ca10cf25bc535eff95d/

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