Seguidores

domingo, 3 de abril de 2011

Lampião - O único homem do mundo que morreu duas vezes

Por: José Mendes Pereira
Lampião

             Não sou escritor e nem tão pouco pesquisador; sou apenas um leitor e estudante do cangaço, e  não sei porque alguns escritores e pesquisadores do cangaço não acreditam que Lampião morreu naquela madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angicos, no Estado de Sergipe.
              Eu ainda leigo, feito um cão que espera por  comida do seu dono, pois tudo que eu tenho aprendido sobre o "Cangaço" pego carona com os demais escritores e pesquisadores que se mandam nas caatingas do nordeste em busca de informações, "fatos e fotos", tenho plena certeza que Lampião foi realmente abatido naquela madrugada.
             Alcindo Alves da Costa diz em um dos seus artigos: (Os setenta anos da morte de Lampião) - publicado em 18/06/2008), que no livro “Lampião e  Zé  Saturnino – 16 anos de luta”, escrito por José Alves Sobrinho, parente próximo de Zé Saturnino, diz que o rei não morreu em Angico, e sim, aos 83 anos de idade, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás. E diz ainda que Jaques Cerqueira, subeditor do Viver do Jornal Diário de Pernambuco, é o autor de um artigo intitulado “A outra morte de Lampião”, que saiu no jornal Página Certa de Mossoró, afirmando que Lampião não morreu em Angico, e sim, em Setembro de 1981, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás. Alcindo diz ainda que José Alves afirma: “O Capitão Virgulino tinha o olho esquerdo com pálpebra arriada, e não o olho direito fechado como o da cabeça decepada pela polícia e mostrada no “Museu Nina Rodrigues”.
             Vendo a foto do rei, comparada com a de Lampião de Buritis, não tem nada a ver, pois o Lampião de Buritis, na fotografia, aparentemente era velho.             
             Se Lampião não morreu na madrugada de 28 de Julho de 1938, por que ele nunca mais apareceu onde nasceu e se criou, já que estava acobertado pela lei de Getúlio Vargas, que anistiou todos os cangaceiros do nordeste para voltarem à sociedade de homens do bem?
            É lamentável que uma história tão bem montada pelos senhores da literatura, agora um ou dois  querem desmontar as peças do xadrez do cangaço, fazendo com que os estudantes e pesquisadores do tema fiquem duvidosos.  E ainda afirmam que as volantes para provarem que tinham exterminado o bandido Lampião, colocaram a cabeça de um fazendeiro chamado Lampião de Buritis.
           O  escritor Paulo Medeiros Gastão diz em um dos seus texto, na revista Jornal de Fato, da Edição 315/2008 – exemplar “DOMINGO” , que  para se chegar a Grota é muito difícil, muito mais para voltar.  
           Imagine leitor, os cangaceiros transportando um corpo, subindo e descendo morro, na intenção de colocarem a cabeça de Lampião de Buritis, no lugar da cabeça do Lampião verdadeiro.

Coisa interessante!

            O Lampião de Buritis faleceu no mesmo dia que morreu Lampião, e os seus familiares permitiram que o comandante das volantes levasse o corpo  do seu ente querido para  a Grota de Angicos, que possivelmente a cabeça seria decepada e colocada no meio das cabeças decepadas de cangaceiros que fossem mortos na hora da chacina.
            Sem precisar de se fazer uma análise e estudo sobre as duas fotos, que o  escritor Leandro Cardoso publicou na página "Lampião Aceso" - "As Verdades de Angico" (ele apenas publicou, não confirmando), Lampião verdadeiro e Lampião de Buritis, ver-se no primeiro olhar que nada tem a ver uma com a outra.

 Lampião morto

Foto de Lampião vivo
Vamos fazer a análise  por parte
             1 - O Lampião verdadeiro tem a pele e formato ainda jovem.
            2 - O Lampião de Buritis, além da pele estragada, aparentemente tinha 80 anos, no mínimo, na época.
            3 - A boca de Lampião verdadeiro é miúda.
            4 - A boca de Lampião de Buritis é enorme.
            5 - As orelhas de Lampião verdadeiro são pequenas.
            6 - As de Lampião de Buritis são enormes.
            7 - Lampião verdadeiro não apresenta sinais que os cabelos caíram.
            8 -  Lampião de Buritis aparenta ser calvo.
            9 - O nariz de Lampião verdadeiro, ver-se que era afilado.
           10 - O nariz de Lampião de Buritis era meio grosso.
           11 - O queixo de Lampião verdadeiro tem certo formato do queixo de Lampião de Buritis. Mas esta aparência é devido a cabeça de Lampião estar, não sei, sobre uma mesa, um colchão, ou outra coisa parecida, e fez com que o seu próprio peso arriasse um pouco, dando um ligeiro formato do queixo de Lampião de Buritis.
         Também não entendo o porquê de não terem feito o DNA, pois acredito que material para exame existe. O que falta é o interesse da comprovação real sobre os dois Lampião. Com certeza foi coletado sangue e outros materiais de Lampião para futuras comprovações.
          Sobre estas afirmações a não acontecida morte de Lampião em 1938, na Grota de Angicos, no Estado de Sergipe, os que afirmam que ele escapou da chacina, é preciso que congelem em baixo grau para as futuras gerações daqui a cinco ou seis séculos, porque neste, ninguém acredita.


As fotos foram extraídas do Blog:
"Lampião Aceso", de propriedade do  
Kiko Monteiro 

        

70 Anos do Rei Roberto Carlos

Por Elisa Parente - O Povo Onlin

Roberto Carlos é dono de um carisma raro na
música brasileira - foto kléber A. Gonçalves

           Menino de cidade pequena, brincava pelas ruas e ladeiras do bairro Recanto. Roberto Carlos Braga nasceu em Cachoeiro de Itapemirim (a 134 km de Vitória, Espírito Santo), em 19 de abril de 1941. Na casa de três quartos, da rua da Biquinha, Zunguinha, como era chamado pelos irmãos Lauro Roberto, Carlos Alberto e Norma, ouvia atento os acordes do violão da mãe.

            Caçula da costureira Laura Moreira Braga e do relojoeiro Robertino Braga, Roberto sofreu um acidente aos seis anos numa linha férrea. Era dia de São Pedro, seu padroeiro, e a cidade estava em festa. Do acidente, naquele 29 de Julho de 1947, o menino precisou amputar uma parte da perna. “Relembro bem a festa, o apito e, na multidão, um grito. O sangue no linho branco, a paz de quem carregava, em seus braços quem chorava e no céu ainda olhava e encontrava esperança”, escreveu na música O Divã.

            Fã da Bob Nelson, Roberto Carlos alternava os estudos regulares às aulas de violão e piano no Conservatório Musical de Cachoeiro. Ainda que os pais desejassem que o menino estudasse medicina, apoiaram na decisão de investir na música. Já adolescente, troca a pequena cidade de 200 mil habitantes, pela então capital do Brasil, Rio de Janeiro.

            Este ano o músico comemora o aniversário no estado natal, com show na capital Vitória. Enquanto isso, Cachoeiro de Itapemirim oferece, durante a semana do 19 de abril, concurso da melhor vitrine comemorativa, contação de histórias e shows. Uma semana para viver e respirar o Rei. Ainda como parte da celebração da efeméride, Roberto realiza, após o sucesso de Emoções em Alto Mar, o projeto Emoções em Terra. Trata-se de uma viagem à Israel com visita a pontos turísticos e um show. O evento vai acontecer no dia 7 de setembro de 2011.

            Roberto Carlos é um eterno apaixonado pelo romantismo e pela religiosidade. O pai era espírita. A mãe, católica. Fato curioso é que Roberto só foi batizado aos 23 anos. O padrinho foi o bancário Renato Spíndola, que o socorreu no dia do acidente na estação ferroviária. Para este ano, o músico prepara o lançamento de um novo disco, que deve trazer a retomada da parceria com Erasmo Carlos. Homenageado pela Beija-Flor de Nilópolis, no carnaval 2011,
             Roberto dedicou o título à mãe, Lady Laura, que faleceu em 2010.

           Roberto Carlos faz parte da identidade nacional. Sabe, como ninguém, cativar os corações com um sorriso e um suspiro únicos. E as comemorações já começaram. Afinal, abril, é o mês do Rei.
 
 
Por Elisa Parente O Povo Online
Colaboração: BlogdeAltaneira


            Como eu sou fanático pelas as páginas do blog "Cariri Cangaço", sempre encontro coisas que me deixam curioso e querendo fazer algo para também colaborar com os amigos que participam deste conceituado  blog, do amigo Manoel Severo; encontrei um comentário de Neto, proprietário do blog "Cangaço Nordestino", e desejei postar o seu comentário no blogdomendesemendes. 

Comentário

            Meus parabéns à todos pesquisadores e escritores que fazem parte do cangaço, e que buscam o máximo para buscar a verdade e desvendar os mistérios de angicos.

             Gostaria de tirá algumas dúvidas a respeito desse grande mistério, que envolve Virgulino o Lampião:

              Segundo alguns escritores Lampião era um grande extratergista, e a grota de angicos era de difícel acesso, então porque se deixou pegar de surpresa?
              Sempre quando o bando acampava, os sentinelas ficavam de guarda, nesse dia estavam?

               Se não, porque Lampião resolveu dispensá-los?
              A volante chegou tão perto sem ninguém perceber que os tiros pegou Lampião e Maria Bonita de cheio, sem falar dos cachorros que os cangaceiros tinham?
              Segundo alguns pesquisadores, o comandante da volante que os exterminaram, era um dos fornecedores de armas para o bando?

              Se ele fornecia armas para Lampião, porque resolveu traí-lo?

             O que ele ganharia com essa armação para matar a todos do bando, principalmente o chefe?

              Inclusive na época os governos ofereciam uma recompensa para capturá-lo vivo ou morto, então se a volante tinha cercado o bando, porque não o capturou  vivo?
               Será que essa armação não foi queima de arquivo?

             Os cangaceiros sobreviventes falaram realmente tudo o que sabiam?

               E o homem que dizem que morreu no ano de 1993, na cidade de Buritis/MG, com 96 anos, segundo o escritor, seria Lampião?


               Por favor responder para meu Email: netosilva_01@yahoo.com.br

               Parabéns NETO! Faça uma boa colheita.

José Mendes Pereira