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sexta-feira, 22 de abril de 2016

FOTOGRAMA RARO...! LAMPIÃO A CAVALO


FOTOGRAMA RARO...! LAMPIÃO A CAVALO observando o local através do uso de sua pequena luneta, sendo acompanhado pelo cangaceiro Jurity e outro.

Veja-se, que o rei do cangaço fazia uso de equipamentos para explorar a região onde pisava, além de ter uma rede de coiteiros de informantes que lhe avisava da presença da polícia. Logo, constata-se, que além do uso da inteligência, o rei vesgo do cangaço sabia explorar bem a caatinga. Daí, a sua longevidade por quase 20 anos no ofício de cangaceiro.

Abraços.

Fotograma: Possivelmente feito por B. Abrahão/Abafilm/Família Ferreira Nunes.

Fonte: facebook
Página: Volta Seca
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A MÁQUINA DE COSTURA " SINGER “. ...O COITO . !...OUTRO CANGACEIRO QUE SABIA COSTURAR, além de Lampião...!

Por Volta Seca

A MÁQUINA DE COSTURA "SINGER“. ...O COITO. !... OUTRO CANGACEIRO QUE SABIA COSTURAR, além de Lampião...!

Abaixo, visualizamos 03 cangaceiros, em plena caatinga nordestina. Vejam que eles faziam uma banqueta de pequenos galhos de madeira que servia para apoiar a máquina de costura.

Analise a FOTO, abaixo, e tente identificá-los.

Autor da foto: ( ? )
Fonte: facebook
Página: Volta Seca
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CALDEIRÃO DE SANTA CRUZ DO DESERTO, O MASSACRE QUE O BRASIL NÃO VIU

Beato José Lourenço, líder da comunidade

Comunidade religiosa era liderada pelo beato José Lourenço e dividia produção e lucros. Acusados de comunistas, foram massacrados pelas forças militares em 1937

ERRATA: ESTA FOTO FOI TIRADA NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO BERGEN BELSEN, NA ALEMANHA E NÃO EM CRATO COMO AFIRMAMOS ANTERIORMENTE

A comunidade religiosa do Caldeirão, liderada pelo beato José Lourenço, descendente de negros alforriados e discípulo de Padre Cícero, ousou desafiar o poder do latifúndio e propor uma sociedade mais justa e humanitária, mas foi brutalmente reprimida pelas forças do estado.

O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, no município de Crato, Cariri Cearense, era composto por milhares de camponeses e romeiros que vivam na comunidade, trabalhavam coletivamente e dividiam o lucro com a compra de remédios e querosene.

Ela chegou a ter mais de mil moradores e recebeu flagelados da seca de 1932 que assolou o nordeste.

A organização da comunidade teria incomodado os coronéis, latifundiários e ,posteriormente, o governo Getúlio Vargas. Em 1937, acusados de comunistas, eles teriam sido bombardeados pelas forças do Governo Federal e da Polícia Militar do Ceará e enterrados em vala comum.

O episódio pode ter sido o maior massacre da história brasileira, com mais de mil mortos.

76 anos depois, os corpos dos romeiros ainda não foram encontrados e não existe um documento oficial que registre o acontecimento. O exército nega o massacre.

leia também


Indenização

Em 2008, a ONG cearense SOS Direitos Humanos entrou com um pedido na justiça pedindo a procura, identificação, enterro digno e indenização dos descendentes dos mortos no Caldeirão.

A ação foi arquivada, mas a ONG pediu novas buscas à Justiça.

https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/caldeirao-de-santa-cruz-do-deserto-o-massacre-que-o-brasil-nao-viu/

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SAUDAÇÃO AO AMANHÃ

Por Odmar Braga

Ao Rabino Eliahu Birnbaum

Ah!
Brilhante Rabino!
Brilhante Rabino!
Baruch Hashem!
Baruch Hashem!
Feliz sejas aos Marranos
Brilhante Rabino!
Bem vindo sejas entre nós
Nossa caminhada foi árdua
E dura,
Nós os Anusim som os gente
Ordeira
E boa,
Só pretendemos Retornar
A Tradição de Nossos pais
Nossos olhos são tristes,
Mas consigo,
Em nossos corações
Renasce
Um sorriso franco E Brilhante
Quem
diferenciará um Diamante
Entre os cristais?
Quem
Reconhecerá um Tesourio
Entre os escombros
De um Naufrágio?
Áh! Paraíba do Engenho Velho
Terra de judeus
Alhandra de Branca Dias
No Seridó o Cristão-Novo
Está feliz por ser Anusí
E no Recife o Cripto-Judeu
Já descobriu-se por Marrano
Dê-nos suas Mãos
Reconduza-nos ao Caminho
Correto

Sem a Torah e sua Luz
Não teremos um amanhã
Nem rumo
Certo
E Seguro
O sofrimento é demorado,
Não nos abandone,
A Esperança
Se fraqueja,
A Paciência
Se esvai
Mas não nos abandone

Também
Somos seus Irmãos
Precisamos de Você.
Dê-nos suas Mãos.
Nos Em sine o Rumo Certo
E Seguro
Ah!
Salmos de meus Salmos.
Ai!
Cântico de meus Cânticos.
Cân tico
Que Canto
E que min’alma Acalenta
A História
Nos vislumbra,
O Futuro nos contempla,
Almejamos um amanhã,
Dê-nos a Torah suas Mãos
E um amanhã
E juntos caminharemos
Sem Medo.




FONTE: BRAGA, Odmar. Saudação Ao Amanhã. In: BRAGA, Odmar. Lembranças. Mossoró/RN: Fundação Vingt-um Rosado, 2001. (Série C, Coleção Mossoroense, vol. 1260). P. 40-42.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


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PROVÁVEIS LUGARES ONDE ERAM RECOLHIDOS OS BÚZIOS MARINHOS AINDA EXISTENTES NO SERTÃO CENTRAL DO ESTADO DA PARAÍBA

Por José Romero Araújo Cardoso

A aventura dos tangerinos, comboieiros, almocreves ou tropeiros que saiam do sertão central do Estado da Paraíba com tropas de burros carregadas, invariavelmente, com algodão, peles e caroços de oiticica, tinham, em dado momento, cidades como Campina Grande (PB), Aracati (CE) e Mossoró (RN) como destino final, intuindo conseguir preços satisfatórios para a produção que transportavam penosamente pelas veredas da terra do sol.
          
Aracati, localizada no Estado do Ceará, até o assoreamento do porto situado na desembocadura do rio Jaguaribe e, depois Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, constituíram importante empórios comerciais para o sertão norte, cuja geografia permitia que a distância entre centros consumidores externos fosse reduzida, incidindo no preço dos produtos.
          
Aracati e Mossoró despertaram fascínios inauditos nos antigos agentes econômicos que faziam o transporte de mercadorias, pois ao alcance do mar sempre presente no imaginário das populações interioranas, serviram também para concretizar velhos sonhos.
          
Diante da imensidão do oceano, sertanejos contemplaram belezas magistrais, tendo aproveitado para recolher das areias finíssimas e brancas invólucros de animais marinhos que são atirados na costa graças à peculiaridade das correntes marinhas de carrearem para o continente sedimentos, plantas e restos de animais marinhos.


A razão do assoreamento do porto de Aracati ainda na década de 70 do século XIX e, mais recentemente, de porto Franco, hoje localizado no município de Grossos (RN), está diretamente vinculado à forma como se comportam essas correntes marinhas presente no litoral semiárido nordestino.
          
Especialmente na Costa Branca do Estado do Rio Grande do Norte, em praias das localidades de Tibau, Grossos e Areia Branca sertanejos dedicavam-se a recolher búzios marinhos, objetivando leva-los para seus locais de origens a fim de que servissem para algumas finalidades, como chamar o gado e comunicar-se sobre algo, como a hora do almoço ou do jantar, bem como, através de certos códigos previamente estabelecidos, avisar sobre determinadas coisas do dia-a-dia daqueles ermos perdidos nas quebradas do sertão.

          
A serventia dos búzios marinhos era estipulada conforme o tamanho destes, tendo em vista que os maiores eram utilizados principalmente para a labuta diária, enquanto os menores que eram recolhidos serviam para adornos.
          
Era sinônimo de status e de prestigio ostentar em casa ou na fazenda búzios marinhos recolhidos das praias distantes, pois serviam de prova de que haviam estado nas tão sonhadas costas onde o mar, sonho concretizado, havia sido alcançado pelos detentores desses objetos.
          
Ainda hoje encontramos búzios marinhos, principalmente no sertão central do Estado da Paraíba, com os descendentes dos valentes sertanejos que desafiavam os perigos e as incertezas de um sertão de uma época.
          
Em Municípios como Pombal, Sousa, Cajazeiras, Santa Cruz, Coremas, Catolé do Rocha, Brejo do Cruz e Belém do Brejo do Cruz, entre outros, não é difícil abrirmos um velho baú feito da resistente aroeira e nos depararmos com um búzio marinho recolhido de uma praia norte-riograndense próxima a Mossoró.

José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial e em Organização de Arquivos. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Sócio da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP).

Enviado pelo escritor José Romero de Araújo cardoso
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ROSAS DO CANGAÇO

Por Raul Meneleu Mascarenhas

Reportagem da Revista de História com João de Sousa Lima que lançou seu livro sobre Maria Bonita e critica o descaso com a preservação da memória deste episódio histórico.

As fotos postas aqui não estão no original do artigo e homenageio a filha do casal de cangaceiros Moreno e Durvinha minha amiga Neli Conceição (Lili) filha do casal

Andarilho do sertão, João de Sousa Lima já colheu inúmeras histórias sobre o cangaço em seus 15 anos de pesquisa (hoje 21 anos) sobre o tema. Focando nos depoimentos orais, o historiador entrevistou moradores da região que conviveram de perto com personagens míticos do banditismo nordestino, como Lampião e Maria Bonita, tema de seu último livro.


Recém-lançada, a obra ‘Maria Bonita - Diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço’ reúnem textos de João de Sousa e outros autores, que trazem fatos inéditos e análises sociológicas e linguísticas sobre o cangaço. Um dos objetivos é desfazer alguns dos equívocos que cercam a imagem de Virgulino Ferreira e sua esposa, como a história sobre um campo de futebol que teria sido construído por Lampião no Raso da Catarina (BA). “Foi um historiador que encontrou um campo de pouso feito pelo Petrobras nos anos 60 para exploração de petróleo e disse que Lampião jogava bola lá sem nenhum fundamento”, explica.

Apesar de Maria Bonita atrair os holofotes, João de Sousa também pesquisa sobre outras rosas do cangaço. Não foram poucas as mulheres que se entregaram à vida nômade no sertão e mostraram que nem só de bala, sangue e poeira foi feita esta história. É o caso de Durvinha, esposa de Virgínio, um dos mais belos cangaceiros.


“Depois que ele faleceu, ninguém sabia mais o que ela tinha feito. Saí em busca e a encontrei vivendo com Moreno em Minas Gerais. Ele era um companheiro leal de Virgínio e assumiu o bando de cangaceiros e a esposa do chefe após sua morte. Durvinha morreu apaixonada por Virgínio e Moreno não achava ruim, pois também o admirava”, relata João de Sousa.


Se Virgínio destacava-se por sua beleza entre os homens, o posto de Miss Cangaço poderia ir para Lídia Pereira de Souza, descrita como a mais bonita dentre as mulheres do sertão naquela época. Ao conhecer um irmão de Lídia, ainda vivo, João de Sousa chegou perto de revelar ao mundo o rosto da mais bela cangaceira. “Ele me deu um baú que poderia ter fotos dela, mas estava tudo carcomido por cupins. Chegamos tardes demais”, lamenta o historiador, que irá transferir todo acervo de sua pesquisa sobre o assunto para o Museu Regional do Sertão, a ser inaugurado por volta de 2012 na cidade de Paulo Afonso (BA).

Enquanto o Museu não sai, o historiador filma um curta-metragem acerca do assunto e organiza este ano o II Seminário Internacional sobre Maria Bonita, uma espécie de preparativo para a terceira edição, que ocorre em 2011, centenário do nascimento de Maria Bonita. Porém, sem um grande reconhecimento público da importância de preservar a história do cangaço, esta conservação é feita através de iniciativas isoladas e limitadas, como se vê no caso da fotografia de Lídia Pereira. “Se tivessem mais pessoas envolvidas nisto, a história do Brasil ganharia muito mais”, aposta João de Sousa.

Adriano Belisário - 5/2/2010

http://meneleu.blogspot.com.br/2016/04/rosas-do-cangaco.html

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LAMPIÃO - 70 ANOS DA MORTE DE LAMPIÃO - PROGRAMA ANSELMO GÓES 3/4


Enviado em 3 de agosto de 2008
Lampião - 70 anos da morte de Lampião - Programa Anselmo Góes 3/4.
Entrevista com a pesquisadora Luitgarde Oliveira Cavalcanti. Fala como os cangaceiros estupravam e marcavam as mulheres com ferro em brasa. Fala também dos preconceitos raciais e sexistas de Lampião.
Entrevista com o filho de uma vítima de Lampião.

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CONTINUA...

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CANGACEIRO " CAJAZEIRA ". O POLÍTICO ZÉ DE JULIÃO....Poço Redondo-SE...e, o seu assassinato..!


O CANGACEIRO CAJAZEIRA, que foi o fazendeiro Zé Julião Nascimento, que mais tarde veio a adentrar na política de Poço Redondo-SE e, por alguns motivos alheios veio ser assassinado em 19 de Fevereiro de 1961. Zé de Julião foi candidato a Prefeito pela primeira vez em 1954. O resultado da eleição 134 a 134 votos deu empatado, com o outro concorrente Artur Moreira de Sá que assumiu por ser mais velho, perdendo a eleição, portanto, Zé de Julião, o antigo cangaceiro CAJAZEIRA. Quatro anos depois (1958) Zé de Julião é candidato novamente ao cargo de Prefeito de Poço Redondo tem como concorrente o Tenente da Polícia Sergipana (Eliezer Joaquim de Santana). Zé de Julião tem chances totais de vitória, mas uma injustiça lhe acontece.

A UDN e o seu poderoso chefe (Leandro Maciel), não permite que o antigo cangaceiro concorra à eleição, não permitindo que os seus eleitores recebam os títulos para votar. Impedido da disputa, Zé de Julião no dia da eleição, invade Poço Redondo e a localidade Bonsucesso, roubando as urnas da cidade e do povoado. Zé de Julião é cassado pelas autoridades. Foge e se esconde na Serra Negra, atual Pedro Alexandre na Bahia, amparado pela força e o poder do Tenente João Maria. Posteriormente, foi assassinado em 19 de Fevereiro de 1961, por questões políticas e, até hoje, não se sabe quem foi o mandante e os executores do crime.

Foto: cortesia escritor Alcino Alves (in memorian)
Texto: Marcelo Maciel Blogspot

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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