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sábado, 17 de setembro de 2016

O CANGACEIRO MORMAÇO II (FRANCISCO RAMOS DE ALMEIDA)

Por Geraldo Júnior

Era natural do Sítio Baixio dos Ramos. Participou do bando de Lampião em meados da década de vinte.

Estava presente entre os cangaceiros que Lampião levou ao Juazeiro do Norte/CE em 04 de março de 1926.

- Participou do ataque à Fazenda Serra Vermelha, município de Vila Bela (Atual cidade de Serra Talhada/PE) em 01 de agosto de 1926. O seu nome consta no rol dos denunciados, no processo que foi instaurado no Cartório de Vila Bela, para apurar os crimes ali cometidos.

- Participou do ataque à Fazenda Tapera, município de Floresta (PE), quando foram massacradas onze pessoas da família Gilo em 28 de agosto de 1926.

- Participou do ataque à Vila São Francisco (PE), em 23 de novembro de 1926.

- Participou do combate da Serra Grande, próxima a cidade de Serra Talhada/PE em 26 de novembro de 1926.

Participou de todas as ações que precederam a invasão ao Rio Grande do Norte e do ataque a cidade de Mossoró/RN em 13 de junho de 1927.

Esteve em Limoeiro do Norte/CE em 15 de junho de 1927. Desertou do bando quando estavam no Ceará em 10 de julho (1927), próximo ao município de Missão Velha (CE), sendo preso poucos dias depois na cidade do Crato/CE, quando tentava passar despercebido. Depois transferido para Martins/RN, onde, no dia 12 de março de 1928, foi fuzilado pela polícia, que justificou que ele havia tentado fugir da prisão, juntamente com outros cangaceiros: Bronzeado e Casca Grossa e mais dois presos da justiça.

Foto e Texto: Livro “CANGACEIROS DE LAMPIÃO DE A A Z de Bismarck Martins de Oliveira.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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LANÇAMENTO DO LIVRO, HISTÓRIA DA MINHA VIDA PROFISSIONAL - BENEDITO VASCONCELOS MENDES

Por José Romero de Araújo Cardoso

ESCRITOR BENEDITO VASCONCELOS MENDES, IDEALIZADOR DO MUSEU DO SERTÃO DE MOSSORÓ


P R O F E S S O R   B E N E D I T O LANÇA  LIVRO SOBRE  SUA VIDA- O Professor Benedito Vasconcelos Mendes lançará no próximo dia 22, quinta-feira ( 22-09-2016 ), às 18 horas, em Natal, na Academia Norte-rio-grandense de Letras seu novo livro " História da Minha Vida Profissional ".O Professor  Benedito Vasconcelos Mendes é Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, Conferencista, Escritor, Cientista e  grande conhecedor do Semiárido nordestino, tendo publicado 22 livros, sobre os mais variados temas ligados ao homem e ao ambiente físico da área seca do Nordeste do Brasil e agora brinda os seus leitores com um livro sobre sua vida profissional. Exerceu o magistério universitário na ESAM e na UERN. Dirigiu importantes instituições de ensino e pesquisa, como ESAM (hoje UFERSA), CEMAD (antigo centro de pesquisa da UERN), EMPARN, EMBRAPA MEIO-NORTE (com atuação no Piauí e Maranhão) e Delegacia do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Norte. É o atual Presidente do Instituto Cultural do Oeste Potiguar-ICOP, Presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço-SBEC e Curador do Museu do Sertão de Mossoró. Pertence a muitas Academias de Letras de vários Estados, inclusive a Academia Norte-rio-grandense de Letras. É Sócio dos Institutos Históricos e Geográficos do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Foi um dos fundadores da Academia Mossoroense de Letras-AMOL e da Academia Norte-rio-grandense de Ciência-ANOCI. Em nível nacional, ocupou, também, a Presidência da Sociedade Brasileira de Fitopatologia e da Sociedade Brasileira de Nematologia, quando se revelou exímio palestrante e se tornou conhecido no meio Agronômico brasileiro, por suas cativantes palestras. É um dos mais importantes estudiosos do homem e da terra nordestina, tendo escrito inúmeros e importantes livros sobre o clima, os solos, os recursos hídricos, a fauna, a vegetação e sobre o homem sertanejo.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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INSCRIÇÕES EXISTENTES NO PÚLPITO DA IGREJA DO ROSÁRIO DE POMBAL/PB

Por Verneck Abrantes


Perguntaram-me sobre as inscrições existentes no Púlbito da Igreja do Rosário. Uma sequência em latim, veja a tradução da mensagem. 

Spiritus Sancti Gratia=Que a Graça do Espírito Santo.

Iluminei Sensus Et Corda Nostra= Ilumine a Nossa Mente e Nossos Corações. 

Pratica Verbum Inflaopprtuné Importunée=Inflama-nos para Praticá-mos o que Pregamos.

Inomini Pratientia Et Doctriana=Em Nome da Paciência e da Doutrina.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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VELHO CHICO

Por Clerisvaldo B. Chagas, 16 de setembro de 2016 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.575 

Penetrando em Alagoas pelo município de Delmiro Gouveia, o rio São Francisco banha pela ordem, as cidades de Piranhas, Pão de Açúcar, Belo Monte, Traipu, São Brás, Porto Real de Colégio, Penedo e Piaçabuçu. Podemos encontrar três formas básicas de margens, também pela ordem montante/jusante. A primeira faixa é representada pelos enormes paredões abruptos denominados canyons, em Geografia. Esse tipo de formação surge desde a fronteira com a Bahia até, aproximadamente, o município de Piranhas, cujo relevo foi aproveitado para a Hidrelétrica de Xingó. A segunda faixa de margem é composta de morros e escarpas que, ora se aproximam do rio, ora se afastam, formando terraços mais largos ou mais estreitos. 


Nesses terraços, estão algumas cidades como Piranhas (terraço estreito) e Pão de Açúcar (terraço amplo). Essa formação vai até mais ou menos, o município de São Brás. A terceira faixa marginal dispensa canyons, escarpas e morros, formando muitas vezes planícies inundáveis. Vai desde o município de Igreja Nova, mais ou menos, até a foz do São Francisco em Piaçabuçu. Apesar de se dizer que o rio está quase seco por causa das hidrelétricas ao longo do seu leito, o Velho Chico nunca deixou de ser perigoso, principalmente para turistas de perto e de longe. Perigos de profundidade, de pedras, da correnteza e de correntes submersas. É uma armadilha belíssima esperando vítimas. O ator Domingos teve a vida ceifada na segunda faixa de tipos de margem, justamente as das imediações de filmagens da novela. As notícias de afogamentos no Velho Chico parecem ser da mesma proporção das praias. Aqui, acolá uma notícia, cuja maioria dos acontecimentos é de pessoas em excursões, notadamente, jovens. Infelizmente, as belas arapucas também funcionaram contra essa pessoa tão famosa e querida do público brasileiro.


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VELHO CANDEEIRO, LUZ DO SERTÃO

*Rangel Alves da Costa

Ontem mesmo eu fiz a postagem de um texto intitulado “A chama do velho candeeiro”. Era, porém, uma escrita curta, de poucas linhas, sem o fôlego necessário para falar muito mais sobre essa luminária cabocla de tão grande importância na história interiorana, principalmente a sertaneja. Pela aceitação e necessidade de me alongar um pouco mais, então resolvi rabiscar os entendimentos e as memórias que se seguem.

Quando cito entendimentos e memórias é no sentido da percepção da importância do candeeiro no dia a dia de antigamente, bem como trazendo ao lume de agora as relembranças que guardo comigo daquele passado de noites de casas e casebres iluminados pela chama no pavio. Tenho pouco mais de cinquenta anos, mas muito me recordo daquelas noites escuras no sertão onde nasci e das casinhas distantes onde a única visão que se tinha era da porta aberta e iluminada pelo amarelado dançando ao vento.

Hoje em dia, candeeiro é quase uma raridade no mundo sertanejo. Depois do advento da luz elétrica, nem mesmo por recordação as pessoas mantiveram guardadas suas luminárias antigas. Somente nas regiões mais distantes e aonde a posteação elétrica ainda não chegou, é que não se tem alternativa a não ser utilizar lamparinas. E tais lamparinas geralmente são modernas, a botijão de gás ou mesmo outras luminárias a combustível. E o candeeiro, daquele autêntico, envelhecido e escurecido pelo uso e pelo fumo ao redor, somente naquelas casinholas mais empobrecidas, mais distantes, quase nos escondidos do mato.

Estas casinholas distantes, bem distantes de tudo, são avistadas na noite, e ao longe, como vaga-lumes que não saem do lugar. No meio do breu, em meio à escuridão sertaneja, avistar uma luzinha amarelada ao longe é sinal de que ali há moradia. Acaso a porta esteja aberta, possível será sentir o fraco amarelado da luz como um balançar que ora aumenta ora diminui. É a chama no pavio dançando e se balançando ao sabor do vento, que em momentos faz com que pareça que vá apagar. Mas com portas e janelas fechadas, somente se aproximando mais para que as frestas digam das vidas ainda acordadas.


Verdade é que depois da lua cheia, do vaga-lume e do olho atento, o candeeiro foi a luz que mais iluminou os sertões de antigamente. Não havia vela disponível, lampião a gás, lamparina de camisa, nada que facilitasse a vida do sertanejo e o tirasse do breu noturno. Ao surgir o candeeiro, que nada mais é que um vasilhame que vai afunilando para cima até forma um bico, e neste desponta o pavio de algodão, então a vida ficou muito mais segura e animada.

Ora, os casebres se animavam com a chama acesa, a mulher costurava e remendava seus panos, a mocinha debulhava o feijão de corda, o menino reinava de canto a outro. O velho vaqueiro ajeitava seus couros para a labuta do dia seguinte, o homem da terra separava o grão, ajeitava a enxada, a foice, remexia no aió e no embornal. Tudo nascido de uma coisa tão simples. Bastava colocar querosene dentro do vasilhame e logo o pavio se umedecia pronto pra chamejar.

Quanto mais umedecido o pavio mais a chama se aviva, crescia, dançava, iluminava, fumaçava. Mas quando o querosene ia diminuindo no bojo, então logo o pavio escurecia, a luz enfraquecia, a fumaça enegrecia. Era hora de despejar mais querosene, trocar o pavio e deixar que a luz novamente dançasse sua valsa. Naquelas paredes de barro enegrecidas em muitos lugares, principalmente nas partes mais altas, a prova de que ali o candeeiro quase beijou sua face. A fumaça escurecida ia dando aquela cor envelhecida e triste.

Mesmo o vento açoitando, a luz balançava e não apagava. Nem todo sopro de gente conseguia apagar a vibrante chama. Por isso que quando já tarde da noite e todos tinham de se recolher, o dono ou a dona da casa se dirigia até o candeeiro, geralmente atrepado num dos cantos, e com dois dedos apertava o pavio. E não se queimava, pois saber passado de geração a geração, e que envolvia passar os dois na boca antes de levá-los ao pavio aceso. Tudo escurecia novamente. Somente a lua lá fora, somente o vaga-lume lá fora e por todo lugar.
Assim naquelas noites antigas, naquelas noites tão sertanejas.

Escritor
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DOMINGOS MONTAGNER

 Por: Juciana Miguel

Domingos Montagner

Primeiro eu peço a Deus
Que me dê inspiração
Para falar de um homem
Da nossa televisão
Que partiu deixando luto
Pra toda população.

Seus filhos perderam o chão
Sua esposa um bom marido
A globo um grande ator
Pelo o Brasil assistido
Pois saiu de velho chico
E pra o céu foi transferido.

Em novelas foi inserido
Porque trabalhava bem
Fez papel em sete vidas
Em salve jorge também
E em cordel encantado
Fez um papel nota cem.

Não perdia pra ninguém
Trabalhando em seriados
Força tarefa e a cura
Para os fãs estão guardados
Morre deixando ao Brasil
Saudade e grandes legados.

Três filhos desamparados
De um carinho tão imenso
Luiz Fernando podia
Com a globo fazer consenso
E o assassino de Domingos
Deveria ser suspenso.

Juciana Miguel

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO, MARIA BONITA (CENTRO) E CRISTINA (DIREITA) COMPANHEIRA DO CANGACEIRO PORTUGUÊS.

Por Geraldo Júnior

Possivelmente essas fotografias que foram registradas por Benjamin Abrahão no ano de 1936, tenham sido as últimas de Cristina ainda com vida. Cristina foi acusada por seu companheiro de traição e assassinada por membros do bando no dia 21 de julho de 1938, ou seja, uma semana antes do ataque da Força Policial Volante ao coito de Angico.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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AOS AMANTES E SIMPATIZANTES DO TEMA CANGAÇO.

Por Geraldo Júnior

Nessa próxima quarta-Feira, dia 21 de setembro de 2016, o Escritor e Pesquisador João de João De Sousa Lima estará fazendo na cidade de Feira de Santana/BA o lançamento de seu mais recente trabalho, estou falando do Livro LAMPIÃO - O CANGACEIRO (SUA LIGAÇÃO COM CORONÉIS BAIANOS, RASO DA CATARINA E OUTRAS HISTÓRIAS).

Para maiores informações acessem o link abaixo.

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DONA DULCE MENEZES


Muitos não sabem, mas esta que está ao lado esquerdo é dona Dulce Menezes, a última ex-cangaceira que ainda está viva. E esperamos que ela irá viver muitos anos ainda. A que está ao seu lado é Martha Menezes, sua filha. No cangaço, dona Dulce Menezes foi companheira do ex-cangaceiro Criança. 

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LANÇAMENTO DO SEGUNDO LIVRO DE AUTORIA DO PROF. DR. JIONALDO PEREIRA DE OLIVEIRA

Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira e discente Dália Morais

Local: Auditório Reitor Elder Heronildes - Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Evento: Lançamento do segundo livro de autoria do Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira: Mossoró: Política urbana e habitação.

Data: 14/09/2016


Parte do corpo docente do Curso de Geografia do Campus Central da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

Da esquerda para a direita:

1. Prof. Ms. José Romero Araújo Cardoso
2. Prof. Esp. Eng. Agrônomo Francisco das Chagas Silva
3. Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira
4. Prof. Doutorando Robson Fernandes Filgueira
5. Profa. Doutoranda Maria José Costa Fernandes
6. Prof. Doutorando Otoniel Fernandes da Silva Júnior
7. Prof. Ms. Tarcísio da Silveira Barra

Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira e discente Dália Morais
Discente Anderson Mikael e o prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira
Discente Ícaro Fernando e o Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira
Discente Lídia Morais e o Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira 
Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira e Robson Rodrigues

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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DESCULPEM-ME, GRANDES LEITORES DESTE BLOG!

Por José Mendes Pereira

Desde ontem que eu estava nos Estados Sumidos, fui conhecer a Estátua da Liberalidade. Brincadeira! Desde ontem a tarde que eu estava sem Internet. Agora vamos continuar os nossos trabalhos.

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