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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SILA E ZÉ SERENO AFIRMARAM-ME QUE LAMPIÃO E MARIA BONITA ERAM PESSOAS SIMPLES


Segundo meus sogros Sila e Zé Sereno, ex cangaceiros de Lampião, afirmaram-me que Lampião e Maria Bonita eram pessoas muito simples. 

Grupo de Sila e Zé Sereno

Sertanejos que fugiam de um ambiente cruel, religiosos, carregavam muitos Patuás para dar sorte e os defenderem dos inimigos.

Não tenho o nome de quem fez esta montagem

Pessoas que viveram uma vida de sofrimento e dor. Nunca imaginariam que ficariam famosos e mudariam a História do Brasil e do Nordeste.

Fonte: facebook
Página: Pedro R. Melo ‎CANGACEIROS

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OFÍCIO DAS ESPINGARDAS

Por Rangel Alves da Costa*

Falar em ofício das espingardas é remeter aos tempos de um sertão de face mais verdadeira que agora, pois mais valente, mais corajoso, mais destemido. Dizem também de um sertão violento, cruel, respingando sangue dos enfrentamentos das injustiças e trovejando fogo pelos canos jamais acovardados pelas perseguições e tiranias. Aquele mesmo sertão de cangaceiros, coronéis, jagunços, coiteiros, volantes e tantos outros cabras de sangue no olho.

Falar em ofício das espingardas é reencontrar um cenário hostil, de paisagem carcomida pela seca grande e pelo abandono do homem, onde o destino do desafeto estava na mira escondida nos tufos do mato, detrás nos arbustos espinhentos e nos emaranhados das catingueiras e cipós. Ali a tocaia sedenta, a emboscada faminta, o ofício de derrubar a vida e chamar aos restos os bicos carnicentos dos urubus.

Falar em ofício das espingardas é falar em todo tipo de arma e munição que tornaram aqueles sertões num verdadeiro arsenal. Baionetas, garruchas, bacamartes, carabinas, clavinotes, mosquetões, parabéluns, pistolas, rifles, revólveres, fuzis e muito mais. Mas também adagas, facas, punhais, facões, lâminas afiadas que tanto serviam para abrir a mata e afastar as galhagens espinhentas como para sangrar o bicho e o inimigo. Um tempo de “papo amarelo”, de “costureira”, “de beijo quente”, de “bichinha”. Sem uso ficou a pistola de Lampião naquele alvorecer sangrento de 28 de julho de 38 nos carrascais do Angico.

Falar em ofício das espingardas é abrir o grosso livro dos tempos idos e nas suas páginas carcomidas – porém tão realistas como as cabeças decepadas dos cangaceiros - encontrar as motivações para um sertão levantado contra as injustiças e opressões, as perseguições dos poderosos e um contexto onde o pobre era escravizado tanto pelo Estado como pelo curral. Como fizera o senhor do engenho com o negro de além-mar, também o senhor dono do mundo quis cuidar daquele desvalido de além-túmulo.

Falar em ofício das espingardas é ler nos testemunhos da história a grandeza sertaneja diminuída pelo subjugo do homem da terra. Homem-bicho, homem-foice, homem-enxada, homem-escravo, homem-nada. E do outro lado o poder do homem-tudo, do dono do latifúndio, do coronel de patente política e conveniência, do dono de currais com vozes silenciosas e amedrontadas, do dono de boiadas e de cabeças de gente, do senhor absoluto da vida e da morte, sempre lastreado pela outorga mandonista do próprio Estado.

Falar em ofício das espingardas é recordar o pobre sertanejo tendo de sair de sua casinha de cipó e barro e abandonar seu pedacinho de chão pela ordem raivosa do coronel. Ou vende tudo por dois vinténs ou não terá nem cruz sobre a cova. É relembrar o homem moço já envelhecido por força do trabalho desumano nas terras do poderoso. Ou ganha o pão da miséria ou mais miserável ainda haveria de ser. É recordar a voz que se insurgiu contra os grilhões do poder e por isso mesmo tombou numa curva qualquer de caminho.

Não há que falar em ofício das armas sem avistar o poderoso coronel ordenando sobre o destino e sina do pobre e extenuado sertanejo. O mesmo coronel que acolhe ao seu redor o rebotalho de assassinos e imprestáveis e os transforma em fiéis escudeiros e paus-mandados para espalhar a sangria. Paga qualquer moeda, promete proteção perante os crimes cometidos, fornece armas e munição, e depois lê a cartilha das inimizades e desafetos e diz que a qualquer momento estejam prontos para agir. E assim os inimigos são afrontados, os inocentes perseguidos e qualquer um podendo cair nas graças da mira de uma carabina.

A verdade é que era um sertão de muitos ofícios. O ofício da terra, o ofício da sobrevivência, o ofício do ganha-pão, o ofício do enfrentamento das secas e estiagens, o ofício do medo, o ofício da submissão, o ofício da incerteza. Mas também o ofício da coragem, da valentia, do destemor. E foi pelo ofício do fervor do sangue correndo nas veias que incontinenti brotou o ofício das armas, das espingardas, de qualquer uma que cuspisse fogo e fizesse prova contrária do troco merecido. Eis que homem valente é o sertanejo e se nega a suportar uma desfeita quando pode resolver de outro modo. Então a guerra está feita.

Tem-se, pois, que o ofício das espingardas simboliza, a um só tempo, tanto a vida como a morte vida. Ora, carregar uma arma permite a continuidade e também o fim. E naqueles idos de violência, tanto servia como proteção como para afrontar o inimigo. Representa ainda um ciclo nordestino onde o estampido das armas contou a própria história de um povo construindo sua identidade através de guerras abertas, conflitos sociais e enfrentamento das situações as mais adversas.

O cangaço nasceu assim, do ofício das espingardas. Um dia alguém deu voz ao seu sofrimento pelas injustiças e perseguições e decidiu enfrentar o mundo e o poder ao redor. E depois mais um, e ainda mais outro, e de repente estava formado um grupo de rebelados. Mas a coragem e o destemor nada significavam ante a belicosidade daqueles tidos como inimigos. Então lançaram mão das armas e se entrincheiraram nos escondidos e veredas daqueles sertões de outra. E nunca se viu tanto cuspir fogo como a partir daí. Nunca se viu tantas espingardas no seu ofício.


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ESTADÃO, de 14/06/2002

Acervo do pesquisador Antonio Corrêa Sobrinho
Foto do Jornal ilustrativa da matéria.

Trago, nesta página do ESTADÃO, de 14/06/2002, a reportagem abaixo, como homenagem a ANTÔNIO AMAURY CORRÊA DE ARAÚJO, sem dúvida nenhuma, um dos mais destacados pesquisadores do banditismo nordestino dos tempos de Lampião, em todos os tempos, e aquele que mais interagiu com ex-cangaceiros e pessoas outras diretamente ligadas ao referido fenômeno.

PESQUISADOR TRILHA CAMINHOS DOS BANDOLEIROS

Araújo já fez 41 viagens ao Nordeste para tentar recompor a história de Lampião e de seu bando

O interesse do adolescente, que não encontrou explicação suficiente para sua curiosidade, se tornou obsessão. Nos últimos 53 anos, Antônio Amaury Corrêa de Araújo fez 41 viagens ao Nordeste brasileiro. A última foi no mês passado, quando ficou mais de 30 dias revisitando locais por onde o bando de Lampião passou. As próximas paradas estão agendadas para julho e outubro.

Apesar dos muitos anos de pesquisa, Araújo nunca teve a pretensão de se tornar um especialista. “Sempre gostei muito de história e procurei entender mais sobre o cangaço por satisfação pessoal. Só percebi o tamanho do meu conhecimento quando as pessoas começaram a me procurar para falar sobre o assunto.”

Em 1959, no início da carreira de dentista, trabalhou no Sindicato de Construção Civil. O fim do cangaço havia trazido muitos nordestinos e foi entre os pacientes que Amaury conheceu mais de sete cangaceiros. “Havia 20 anos que Lampião havia morrido, que o cangaço e o ganha-pão deste povo havia acabado. Por isso, muitos vieram para São Paulo”, explica.

O primeiro encontro marcante, no entanto, ocorreu em 1968 quando foi ao Nordeste para conhecer Sérgia Gomes da Silva, a Dadá. Queria que ela me acompanhasse em uma viagem e acabei trazendo-a para são Paulo. A personagem transformou-se em grande amiga e morou mais de um ano na casa de Araújo. Foi ele também que conseguiu uma prótese para Dadá, que perdeu a perna direita em sua última batalha, em 1940, quando o companheiro Corisco morreu.

União – Em 1969, o irmão de Lampião, João Ferreira, também veio para a cidade passar alguns meses na casa de Araújo. “Foi uma felicidade imensa poder hospedar pessoas tão importantes. Uma oportunidade que a maioria dos pesquisadores não teve”, diz. Os laços com Mocinha e os dois filhos continuam estreitos. “Eles me têm como da família.”

Recentemente, ele fundou a União Nacional de Estudos Históricos e Sociais, que conta com 60 associados. Na maioria, há interessados na história nacional. Muitos acompanham o pesquisador em viagens pelo interior do País. Muitas vezes, Araújo também promove reuniões em casa. “Trocamos ideias, e às vezes, convido alguns cangaceiros para participar.” (R.G.)

Fonte: facebook

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"OS SINOS DA CATEDRAL DE MOSSORÓ

Do livro Crônicas Anacrônicas de Francisco Obery Rodrigues

Outra impressão forte que ficou gravada, de forma indelével, em minhas lembranças de Mossoró, foi o badalar dos sinos da nossa Catedral.

Ja na infância ouvia, logo ao amanhecer, seu toque convocando os fiéis para as missas das cinco: eram três, com intervalos de quinze minutos. Aos domingos, além das chamadas para a missa das seis, havia as da missa conventual, das nove horas. Parece que esse costume se acabou, assim como o toque do Ángelus, às seis da tarde, ao som do qual os católicos se persignavam e rezavam uma Ave Maria.

Em maio, quando se celebravam, todas as noites, as novenas do mês de Maria, os sinos tocavam chamando os devotos. No último dia do mês, havia festa da coroação. Esta tradição parece que também terminou. Em dezembro, na tradicional festa de Santa Luzia, as duas campas de bronze repicavam festivamente de madrugada, misturando seus sons com a salva de foguetões, ao meio dia e à noite, durante dez dias, desde o do levantamento da bandeira até a última noite, dia 13, feriado, quando seu alegre badalo acompanhava a procissão em todo o seu percurso, até o encerramento festivo.

Entretanto, o que mais me marcou foram os tristes dobres de finados. Quando falecia alguém, era a forma de se divulgar o fato. Se o morto era rico, Raimundo Sacristão, o maestro dos sinos, se esmerava, combinando os sons graves do sino maior com os sons agudos do menor, num compasso mais dolente do que a Marcha Fúnebre de Schubert. O dobre se repetia várias vezes enquanto não se iniciasse a missa de corpo presente; e quando o féretro saia da Igreja ele acompanhava do alto da torre até a chegada ao cemitério. Se o defunto era de classe média, o sacristão misturava os dois tons, mas noutro ritmo e por menos tempo. Se pobre, funcionava só o sino memor: tlim-tlim, tlim-tlim... Hoje, felizmente, esse costume praticamente não existe. Só em casos excepcionais como falecimento do Bispo da cidade ou do Papa, os sinos dobram a finados.

Havia também o toque da despedida do Ano-Velho e saudação ao Ano-Nobo. Exatamente à meia-noite, juntava-se o apito, que mais parecia longo gemido, da velha usina elétrica, ali na esquina da Rua Dionísio Filgueira com a Meira e Sá, ao das várias fábricas de óleo da cidade, e ao toque solene, alegre para uns e triste para outros, de todos os sinos da cidade.

Os sinos, tanto os da Catedral como os de outras igrejas, foram úteis à população, quando o bandido Lampião ameaçou invadir a cidade, e o fez em junho de 1927. Os boatos eram muitos e desesperadores. Na vespera da invasão, 22 de junho, todos os sinos badalaram às onze da noite e continuavam badalando enquanto não chegava o trem que levava muita gente de Mossoró para Porto Franco, em repetidas viagens.

Não encontrei no livro dos nossos historiadores nenhuma informação que confirme se os sinos atuais são os mesmos adquiridos para a primeira capela. O Cônego Francisco de Sales Cavalcanti registra a compra de um sino para a capela, em 13.06.1802, por 44$00.

Diz Câmara Cascudo, em seu Dicionário do Folclore Brasileiro, que o sino surgiu na Índia e na China desde tempo imemorial, fixando-se nos templos católicos no século VII e, no Brasil, no século XVI. "Era batizado como criatura humana, tendo nome e padrinhos. As vezes havia uma percentagem de ouro no bronze, produzindo sonoridade musical. Igreja sem sino é santo sem língua. Muitas superstições sobre a corda do sino, o badalo, as "beiradas". Os carrilhões melodiosos não se vulgarizaram na cultura popular. Chamava os fiéis aos deveres da oração aos "semelhantes", sofredores, moribundos, mortos. Convocação para os atos religiosos. Afastava os Demônios das tempestades. Avisava a existência de incêndios, inundações, assaltos guerreiros; visitas de autoridades supremas."

Os sinos foram lembrados por vários romancistas, entre eles E. Hemingway, em "Por Quem os Sinos Dobram", sobre a Guerra Civil Espanhola. Também poetas a eles se referiam em seus versos. Manoel Bandeira dedicou-lhes pelo menos duas poesias: "Sinos de Belém": "Sino de Belém, pelos que ainda vêm!/Sino de Belém, bate bem, nem, nem./Sino da Paixão, pelos que lá vão!/Sino da Paixão, bate bão-bão-bão." Esta também em "Orfeu": "Os sinos voltam de longe/desperta a ronda infantil/os homens-enigma passam/ Não reconhecem ninguém/ O mundo muitas vezes/ É tão pouco sobrenatural". E Olavo Bilac, escreveu o belo soneto "Os Sinos": "Plangei os sinos! A terra ao nosso amor não basta..."

Acho que os sinos deveriam voltar a tocar, não os tristes dobres de finados, mas chamando os fiéis as missas. Às seis da manhã, ao meio dia e, às seis da tarde, o toque da hora sagrada do Ângelus. A igreja cujo o sino está em silêncio pode não ser "um santo sem língua", mas é um templo sem voz. E eu não conheço, nas poucas cidades por onde andei, afora as dos grandes carrilhões, toques tão solenes e belos quanto os da nossa Catedral de Sanra Luzia. Sempre que me recolho ao silêncio das recordações mais distantes, entre os muitos sons que ficaram gravados em minha memória auditiva, eles se destacam, ora repicando alegres e convidativos, ora dolorosamente plangentes.

"No noturno pátio/ Sem silêncio, ó sinos/ De quando menino,/ Bimbalhai meninos,/ pelos sinos(sinos que não ouço),/ Os sinos de Santa Luzia." (Manuel Bandeira, Natal Sem Sinos).

Fonte: facebook

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A VOLTA DO REI DO CANGAÇO


O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

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Amigos, nosso trabalho, A VOLTA DO REI DO CANGAÇO, além vendido direto por mim, no MERCADO ALMEIDA JUNIOR, também pode ser encontrado na PAPELARIA AQUARELA, ao lado do Correio, também na PANIFICADORA MODELO, com Ariselmo e Alessilda e no MERCADO POPULAR, de Daniel Claudino Daniel Claudino e Gicele Santos.

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MURO DA RESISTÊNCIA DE JUAZEIRO DO NORTE


Muro da resistência, mas não é o extinto muro de Berlim (Alemanha), é o verdadeiro muro da resistência construído pelos Romeiros sobre o geossítio do Horto, na cidade de Juazeiro do Norte , Ceará. 


O Coronel Marcos Franco Rabelo, inimigo do Padre Cícero Romão Batista decidiu atacá-lo. Floro Bartolomeu, amigo do Padre Cícero, montou um grupo de pessoas formado por Jagunços e Romeiros e em uma semana cavaram um valado cercando a cidade para protegê-la e ergueram uma muralha de pedra na colina do Horto. 


Marcos Rabelo, enviou soldados armas e um canhão. No entanto o canhão falhou e as forças do Coronel foram derrotadas. Hoje o canhão encontra-se no memorial Padre Cícero. 

O Padre agostinho, capelão da Marinha, acompanhando a Edição de Luxo, Ano V, em solo cearense, nos deu todos os detalhes do confronto. O tempo passa, mas a História continua em sua imortalidade. 


Fonte: facebook
Página: Edvaldo Feitosa

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CASA DE ZÉ SATURNINO

Foto: Billy Jaines Chandler

José Saturnino (Sentado à direita), maior inimigo de Lampião, em frente a sua casa, perto da Serra Vermelha em 1975.

À esquerda da casa fica o pasto, onde, em 1916, Lampião Ferreira da Silva e os irmãos “Ferreiras” trocaram seus primeiros tiros.

ADENDO - Dhiego Alves

Joao Saturnino Filho do 1º inimigo de Lampião, Zé Saturnino, narra momentos da vida de…
YOUTUBE.COM - https://www.youtube.com/watch?v=V1LTJx9zDS8

Para entender melhor a briga histórica é imprescindível que se analise os dois lados da história, assim sendo, segue o vídeo acima do filho de Zé Saturnino contando sua versão

Vídeo publicado em 17 de novembro de 2010 - Filho do 1º. inimigo de Lampião, Zé Saturnino, narra momentos da vida de seu pai em briga com Lampião.

Contato: laser.video@terra.com.br
Categoria: Pessoas e blogs

Licença: padrão do YouTube

2ª. fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior - O cangaço

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SÓ PARA VOCÊ ARQUIVAR NO SEU ACERVO


OS VALENTES DE LAMPIÃO

01 - Candeeiro
02 - Quina-Quina
03 - Arvoredo
04 - Esperança
05 - Moderno
06 - Moita braba
07 - Passarinho
08 - Mormaço
09 - Jitirana

http://blogdomendesemendes.blogspot.com - Informação ao leitor: 

O número 09 é o cangaceiro Jitirana aquele que teve um caso com a cangaceira Cristina.

Cristina a primeira da esquerda

que era um dos comandados do terrível Corisco. Cristina era companheira do cangaceiro Português.

 Português com sua segunda companheira após a morte de Cristina

No momento desta discussão Lampião e Maria Bonita estavam no coito de Corisco. Maria Bonita disse que a única culpada, era a Cristina, então ela deveria pagar pelos seus atos. Português já havia contratado o cangaceiro Catingueira para assassinar o Jitirana. Mas Corisco não concordou que Jitirana fosse morto.

O cangaceiro Catingueira à direita

Sabendo da traição da Cristina Lampião mandou que alguns cangaceiros a levassem para ser entregue aos seus familiares, e no meio do caminho, Cristina foi assassinada, mas com ordem de Lampião, pois o plano do chefe já tinha sido arquitetado. E assim foi cumprido a morte de Cristina pelos cangaceiros que a acompanhavam.

Fonte: facebook
Página: Pedro R. Melo

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SEMANA DELMIRO GOUVEIA, É HORA DE HOMENAGEAR O HOMEM, O EMPREENDEDOR E PIONEIRO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DO NORDESTE.


Agenda da Semana do Pioneiro
05 a 09/10:


19 horas - Painéis de Negócios (Auditório das Rádios Delmiro AM e FM) - vários temas serão abordados, com destaque para Turismo, Meio Ambiente, Formalização de Pequenos Negócios e Preservação da margem do Velho Chico. Os participantes receberão Certificado e podem se inscrever antecipadamente na sede da Setuce, à Rua José Bonifácio (Rua do Correio), no centro da cidade. Após o término de cada painel, Show Acústico com artista local.


Exposições de Artes Plásticas e Artesanato (Museu Regional e hall de entrada do Auditório)

Visitação ao Museu Regional Delmiro Gouveia, onde teremos também Exibição de Filmes e Documentários a partir das 18 horas e apresentações das Escolas que estarão competindo na Gincana Cultural do Pioneiro.


Visitação ao Sítio Histórico de Angiquinho (Disponibilizaremos transportes. Os horários e os locais de saída serão divulgados na mídia).


Encerraremos as atividades do dia 09 de outubro com uma grande Serenata com artistas locais pelas ruas da antiga Vila Operária saindo do Auditório das Rádios Delmiro.


10/10:

Solenidade Oficial da Semana do Pioneiro.

08 horas - Praça do Cruzeiro - Centro

Alvorada, seguida de hasteamento de Bandeiras e apresentação do Projeto Memorial Delmiro Gouveia. O evento será abrilhantado pela Orquestra Filarmônica Municipal Tenente José Nicácio de Souza.

09 horas - Visita ao Túmulo de Delmiro Augusto da Cruz Gouveia com aposição de Coroa de Flores.

10 horas - Cerimônia Oficial da Semana do Pioneiro no Auditório das Rádios Delmiro AM e FM, com a entrega do troféu "Estrela de Delmiro" a personalidades que têm seus nomes marcados na história da cidade.

17 horas - Praça Multie ventos Nossa Senhora do Rosário:

Entrega de troféus e medalhas aos estudantes vencedores da Gincana do Pioneiro e Atletas da Copa O Pioneiro de Futsal.

19 horas - Missa Campal no pátio da Capela de Nossa Senhora do Rosário.

20h30min - Encontro de Orquestras Filarmônicas de Delmiro Gouveia, Água Branca e Piranhas em tributo a Delmiro Augusto da Cruz Gouveia.

21h30min - Praça Multie ventos Nossa Senhora do Rosário: Abertura das apresentações musicais.

·Artista Local Eliezer Setton e Quinteto Violado – Viva Dominguinhos.

Fonte: facebook

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HAGAHÚS ARAÚJO FILHO DE LUIZ PEREIRA DA SILVA (O CANGACEIRO LUIZ PADRE).


A história do político, da sangrenta luta entre famílias rivais no Nordeste ao recomeço em Minas Gerais.

Político com passagem por vários cargos eletivos e executivos em Goiás e Tocantins, Hagahús Araújo foi prefeito, deputado estadual, deputado federal e secretário de Estado. Em todas as funções, exerceu sua missão de educador levando cidadania a jovens carentes. A voz calma e a preocupação com as causas sociais, porém, escondem uma herança de lutas. 

Andrelino Pereira da Silva o Barão de Pajeú

O bisavô paterno Andrelino Pereira da Silva, o Barão de Pajeú, foi um dos mais influentes e poderosos políticos pernambucanos. Hagahús é filho de Luís Pereira da Silva, o neto do barão, que aos 16 anos recebe o pedido da mãe para vingar a morte do pai, morto numa emboscada do plano adversário. 

Luiz Pereira da Silva o Luiz Padre

Luís Pereira se une ao primo, Sebastião Pereira, famoso Sinhô Pereira, primo do governador Agamenon Magalhães. 

Sinhô Pereira um cangaceiro respeitado

Sinhô tinha Lampião sob seu comando, e juntos protagonizaram uma das mais sangrentas lutas entre famílias da região. Até mesmo Padre Cícero Romão Batista escreve ao pai de Hagahús aconselhando-o a deixar a guerra entre as famílias Pereira e Carvalho. E é assim que Luís Pereira vai para Goiás, casa-se com Amélia Póvoa e um pouco mais tarde encontra Sinhô. Com nomes trocados, recomeçam vida nova em Minas Gerais.

Ficha Técnica
Edição e Texto: Ana Maria Lopes
Edição de Imagens: Cláudio Lisboa
Narração e Produção: André Laquintinie
Direção de Fotografia: Francisco Nilton
Câmera: Brás Vieira
Auxiliar: Alessandro Oliveira
Áudio: Emmanuel Bezerra

Sobre a série Memória Política

Documentários que resgatam fatos marcantes do passado do Brasil por meio de personagens que foram protagonistas dos acontecimentos. Inicialmente centrado nas memórias políticas, o programa ganhou abrangência ao incorporar outras questões fundamentais para a compreensão do Brasil contemporâneo. A cada novo episódio fragmentos de recordações pessoais servem como ponto de partida para a compreensão de histórias narradas nos livros de história.

Assista ao vídeo clicando no link abaixo:

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/MEMORIA-POLITICA/162992-HAGAHUS-ARAUJO.html

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