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sábado, 14 de maio de 2016

O MAIS NOVO LIVRO SOBRE JARARACA

Por Marcílio Lima Falcão

Sinopse - Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Jararaca: Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró historiciza a construção das memórias sobre a santificação do cangaceiro Jararaca, morto na noite de 19 de junho de 1927, no cemitério São Sebastião, em Mossoró, pela força policial que o escoltava para Natal, capital do Rio Grande do Norte. A interpretação é realizada por meio da análise da documentação dos jornais O Mossoroense, O Nordeste e O Correio do Povo, da análise de obras com narrativas a respeito da morte de Jararaca, da importância dos lugares de memória como espaços de conflito e das falas dos devotos que visitavam o túmulo de Jararaca no dia de finados. Procura-se compreender as formas de circulação, apreensão e ressignificação das memórias sobre a santificação de Jararaca.

Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Autor: Marcílio Lima Falcão
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Banco do Brasil
Agência: 
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CC – 
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Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela
Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP).
Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

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GRANDE DOCUMENTÁRIO, EM VÍDEO, SOBRE A GUERRA DAS FAMÍLIAS NO SERTÃO DO PAJEÚ.

https://www.youtube.com/watch?v=NyeabnBDdWU&feature=youtu.be

Essa briga entre famílias, gerou diversas mortes ao longo dos anos e o surgimento de famosos cangaceiros como Sinhô Pereira e Lampião.

O cangaceiro Sinhô Pereira

Há dias atrás, postamos esse documentário, realizado pela Rede Globo de Televisão, em seu programa de documentário "Globo Repórter".

O rei do cangaço Lampião

Alguns amigos e amigas, não conseguiram ver. Pediram-me que o posta-se novamente.

Então, a pedido dos meus amigos(as), vejam o documentário. Ótimo para aqueles que não viram, e para aqueles que já o assistiram, boa oportunidade para rever e travar debates com os amigos em mesas de barzinhos, na área de sua casa e alpendres de casa de fazendas.


Nesse rico documento, teremos o prazer e a honra de ver, ouvir o 1º inimigo de Lampião, Zé Saturnino. Ouviremos, também os ilustres senhores João Jurubeba, Davi Jurubeba e outros, que combateram o banditismo, na época.

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: OFÍCIO DAS ESPINGARDAS
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?fref=ts

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A EXECUÇÃO DE CHICO PEREIRA


Certa feita, um grande pesquisar, para mim, um dos mais sérios, na atualidade, Rubens Antonio, falou-me que em temas históricos, temos que ‘espremer’, sempre, para se arrancar mais alguma coisa. E, ele mesmo nos dá um exemplo quando descobre uma imagem do sargento Deluz, coisa que até aquele momento não se tinha.

Vimos, nessa matéria, comentar e tentar mostrar a morte, ou melhor, o assassinato do cangaceiro Chico Pereira, que tinha seu nome de registro Francisco Pereira Dantas.

Francisco Pereira Dantas o cangaceiro Chico Pereira

Chico parte para vingar o assassinato de um familiar próximo. Com isso, com essa intenção, sabedor do poder de seus inimigos, resolve solicitar a ajuda do bando do “Rei dos Cangaceiros”.

Coronel José Pereira de Lima

O chefe mor estando convalescendo em uma fazenda, reduto do coronel Zé Pereira, de Princesa Isabel, PB, envia seu bando. Lá chegando, na cidade de Souza, fazem barbaridades ao extremo e, a partir daí, começa uma árdua perseguição ao “Rei” e seu bando, por parte do chefe político de Princesa.

O cangaceiro "Chico Pereira" em trajes de guerra - Foto colorizada pelo professor rubens antonio

Pois bem, o cangaceiro Chico Pereira, segundo relato de autores renomados, ‘devia’ a honra de umas oitenta moças nas quebradas do sertão. Isso era muito sério. Normalmente, a honra se ‘lavava com sangue’ naquelas quebradas. Acreditamos que o que aconteceu em terras potiguares com o famoso cangaceiro, tenha sido, exatamente, devido a sedução de uma sobrinha do governador do Estado, naquela época, o qual, julga e determina sua sentença de morte.

Tenente Manuel Arruda de Assis

Chico é preso pelo renomado tenente Manuel Arruda de Assis, na cidade de Cajazeiras, PB. Removido, posteriormente, para a Cadeia Pública da cidade de Pombal, PB.

Então, sua transferência é solicitada para uma cidade no vizinho Estado potiguar, nunca ficando claramente esclarecido tal pedido e aceito essa transferência. Sabemos, hoje, que isso já fazia parte do plano de eliminar o cangaceiro, pois não havia, e não há, provas dele ter agido naquela e/ou na ribeira de Currais Novos.

Estando preso na Capital daquele Estado, Rio Grande do Norte, é solicitado por autoridades que seja removido para currais novos onde deveria responder crimes, ou crime, naquela localidade.

JOAQUIM DE MOURA, Oficial da Força Pública do RN, matador de CHICO PEREIRA

No dia 28 de Outubro de 1928, a escolta o recambia, algemado para o Acari, comandada pelo Tenente Joaquim de Moura. Fizeram parte da sua escolta os militares: o tenente Joaquim Moura, o sargento Genésio Cabral de Lima, cabo Feliciano Tertuliano da Silva e, são citados no processo que investigou o ato covarde de assassinato, dois cidadãos do local onde se deu a façanha, Manoel Severino Dantas e Cícero Dias da Silva, acompanhados ainda, pelo sargento Pedro Ceciliano Lustosa, que comandava a Força Policial de Currais Novos.

Presidente Café Filho

Chico tinha como advogado, o famoso João Café Filho, mais tarde torna-se presidente do País, que, informado do que aconteceria com seu cliente nas estrada, resolve ficar na Capital do Estado, o deixando entregue aos ‘lobos’. O advogado é alertado assim: “Se a polícia vai mesmo matar Chico Pereira, pelo caminho, não vai deixar testemunhas sem farda. Na certa você morrerá também”.( José Romero Araújo Cardoso).

Capela, indica o local do assassinato de Chico Pereira

Na altura do quilômetro 177 da, hoje, rodovia BR 226, dá-se o acontecimento do assassinato do prisioneiro. “(...), estanca (o caminhão) a poucos quilômetros da entrada de Currais Novos, numa parte da estrada de terreno elevado, tirando-o da carroceria e o golpeando a coices de fuzil. Já no chão, ferido de morte, o Tenente Moura ordena ao sargento Genésio para precipitar o carro sobre o corpo de Chico Pereira, numa altura de alguns metros, o que fez com que o corpo fosse esmagado em algumas partes (cabeça e abdômen)(...)”.( Volney Liberato).

Escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

Segundo José Romero, o advogado do cangaceiro Chico Pereira, Café Filho, no dia seguinte ao ‘desastre’ onde morre seu cliente, “(...) lá pelas 10 horas da manhã, recebe telegrama narrando-lhe o “desastre” e a morte “acidental” do seu constituído.(...)”.

Juvenal Lamartine - governador, na época, do Rio Grande do Norte

Mais uma ‘manobra’ de assassinato, essa a mando do governador, na época, do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, em represália, ou mesmo vingança, por Chico ter seduzido uma de suas sobrinhas em Serra Negra do Norte... nas quebradas do Sertão.

Cópia, parte do processo contra os militares e civis que participaram do assassinato de Chico Pereira

Fonte "Guerreiros do Sol" - Frederico Pernambucano
José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor adjunto do departamento de geografia da UERN.
Volney Liberato é filho de Currais Novos, Seridó - RN. Bacharel em Administração pós-graduado pela UFRN; repórter pela Oficina de Jornalismo "Genival Rabelo"; pesquisador do cangaço, história regional e cultura popular.
Fotos pescadas no ‘açude’ de Jerdivan Nóbrega Araújo
cangaçonabahia.com
cariricangaco.blogspot.com
PS// A foto do cangaceiro Chico Pereira foi colorizada pelo ProfessorRubens Antonio
Parte do processo contra os oficiais da PM-RN foi compartilhada pelo amigo Cap Cangaceiro


Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: Ofício das Espingardas
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/ 

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COM MEU IRMÃO ZEZÉ, NOS CAMPOS DE NOSSA DESCENDÊNCIA

Por João de Sousa Lima

 Uma visita com meu irmão Zezé nos campos onde viveram nossos antecedentes.  Na Maniçoba e Serrinha, Distrito de Itapetim, Pernambuco, resistem as casas dos nossos antepassados, a família Piancó, que foram as pessoas que fundaram Itapetim.















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