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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O DIA QUE OS POLÍTICOS ENGANARAM LAMPIÃO

Por: Adelmo José dos Santos (Escritor e Poeta serratalhadense)

A festa de setembro de 1991 em Serra Talhada, no estado de Pernambuco, terra natal de Virgolino Ferreira da Silva “Lampião”, tinha tudo para ser apenas mais uma festa como tantas outras, se não fosse o “Plebiscito da Estátua De Lampião” que provocou uma grande agitação na cidade.

As pessoas eram entrevistadas pela Rede Globo que estava fazendo a cobertura do plebiscito juntamente com a “Revista Veja”.

Nas entrevistas as pessoas opinavam dando a sua explicação. Uns diziam que eram contra a colocação da estátua na praça principal da cidade, outros diziam que eram a favor, também tinha aqueles que ficavam em cima do muro, com medo de dar a sua opinião.

A notícia se espalhou Brasil afora, se esparramou mundo adentro, e Lampião com mais de meio século da sua morte ainda continuava aceso, sendo um marco na historia do povo sertanejo. 53 anos após a morte de Lampião, Serra Talhada estigmatizada como um território violento, preparava-se para se transformar em um polo de turismo e lazer do estado, explorando de forma racional a imagem de um filho famoso e controverso: Lampião. O lendário cangaceiro, comandante das caatingas nas décadas de 20 e 30 do século passado.

Em setembro de 1991, Serra Talhada preparou um plebiscito para julgar pelo voto direto e secreto se na condição de herói, Lampião mereceria uma estátua na praça principal da cidade.

O deputado Federal Inocêncio Oliveira escreveu o texto que iria ocupar a parte frontal da estátua:

“Virgolino Ferreira da Silva, Lampião, vítima de uma época, escravo do subdesenvolvimento, filho das caatingas. Homenagem dos seus conterrâneos”.

Mas abaixo, por questões políticas, o deputado conferiu ao texto um outro tom, dando uma no cravo e outra na ferradura:

“O contraste entre o bem e o mal é necessário, para que você, mostrando o mal, dignifique e glorifique o bem”.

A celeuma em torno da estátua foi estimulada propositadamente pela Casa da Cultura e teve como objetivo final apenas explorar turisticamente o privilégio da cidade ser a terra natal de Lampião. E assim como tantos foras da lei, Lampião foi desenterrado pelos moradores de Serra Talhada, um rico polo regional de comercio a 415 Km do Recife, para reforçar argumentos na mais folclórica celeuma em que a cidade já se meteu.

Literalmente divididos, os moradores discutiam se colocariam ou não uma estátua de Lampião na praça principal da cidade. Isso seria definido no plebiscito que iria acontecer no dia 7 de setembro, data consagrada à padroeira do município, Nossa Senhora da Penha. Sob a bênção da santa, da prefeitura municipal, e até mesmo da justiça eleitoral que deveria ceder as urnas e permitir o uso dos títulos eleitorais.

O plebiscito teve como resultado a vitória do “SIM” com 72% de aprovação da proposta que considerava Lampião como um herói popular. O resultado gerou tanta celeuma que a proposta de erguer uma estátua de Lampião na praça pública ficou apenas no papel.

O importante é que Lampião acabou entrando na história, divulgando o nome de Serra Talhada em todo mundo, através da literatura, do cinema e da música.

O plebiscito aconteceu com a vitória “SIM”, mas prevaleceu o “NÃO”.

Lampião foi enganado, desviaram a sua história, e a estátua, que foi conquistada no plebiscito, acabou como mais uma promessa de político, não foi feita até agora.

Adendo: Geraldo Antônio de Souza Júnior


Imagem meramente ilustrativa. 


https://cangacologia.blogspot.com/2018/10/o-dia-que-os-politicos-enganaram-lampiao.html

NOS CAMINHOS DA PROMESSA E DA FÉ

Por *Rangel Alves da Costa

Pouco mais das duas horas da madrugada e os ribombos de fogos começaram a ecoar. Após o amainar dos estrondos, logo as vozes eram ouvidas bem adiante. Diversas pessoas, muitas, que foram chegando, reunindo-se no local marcado para o início de um ofício caracterizado pela devoção, fé, crença e religiosidade do povo nordestino: caminhada em louvor a Nossa Senhora Aparecida.
Mas não uma caminhada comum, de um local a outro dentro da própria comunidade ou pelas estradas nos arredores da região, mas seguido um percurso intermunicipal de mais de cem quilômetros. Saindo dos limites das terras de Poço Redondo, no sertão sergipano, e atravessando divisas, cortando estradas, até chegar à sede do município cujo nome homenageia a Santa e Padroeira do Brasil: Nossa Senhora Aparecida.
Tal caminhada surgiu como pagamento de promessa. Após uma graça alcançada, supostamente pela intercessão da santa devotada, iniciou-se a sagrada obrigação de a todo ano, à véspera do dia dedicada à santa, seguir caminhando até o santuário naquela cidade sergipana. No ano inicial, apenas umas poucas pessoas decidiram acompanhar, mas já neste ano um grupo muito maior decidiu acompanhar o pagamento de promessa pelas estradas sertanejas da religiosidade e da fé.
Tenha-se, porém, que o cumprimento da promessa não se dá apenas com a caminhada de pessoas que vão parando para descansar assim que os cansaços e os suores da distância cheguem. Tudo é estratégica e logisticamente programada. As pessoas caminham, mas veículos de apoio proporcionam toda assistência que necessitem. Após a chegada ao santuário e os ofícios religiosos, o retorno se dá nestes veículos. Não há mais uma exaustiva e cansativa caminhada, mas apenas a boa e espiritual sensação de dever cumprido.
Mas como dito, logo após das duas da madrugada, no trecho defronte aonde me acomodo na cidade sertaneja de Poço Redondo, eis que sou acordado do sono tranquilo na rede pelos fogos e pelas vozes. Gente e mais gente chegando, tudo em preparativos para a caminhada de fé, até que todos seguiram em direção a igreja matriz. Ali foram para serem abençoados por Nossa Senhora da Conceição, padroeira local, na caminhada. Entoando cantos, levando rosários de fé, com os corações tomados pela devoção, em seguida tomaram os caminhos distantes.
Tudo isso aconteceu no último dia 11, às vésperas do Dia da Padroeira do Brasil, a Nossa Senhora Aparecida, que com sua força de transformação e de reparo nas linhas tortas da vida, torna possível que cada vez mais gente ao seu manto se entregue em busca de cura, salvação ou simplesmente para agradecer a certeza de sua intercessão. No dia seguinte já estavam no santuário. Neste dia, as promessas foram pagas, os agradecimentos chegaram acompanhados das palavras da alma.
E tanto na ida com no retorno, apenas a caminhada. Nenhum cansaço, nenhuma dor, nenhum sofrimento. Eis os caminhos da fé e da devoção.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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MAIS LIVRO

Por Francisco Pereira Lima

Mais um livro na praça: FLORO NOVAIS: Herói ou Bandido? De Clerisvaldo B. Chagas & França Filho. Este livro estará disponível a partir de amanhã no Cariri Cangaço São José do Belmonte e segunda feira dia 15/10 Para todo Brasil. 

Preço R$ 40,00 com frete incluso. 124 páginas. Franpelima@bol.com.br e fplima1956@gmail.com e Whatsapp 83 9 9911 8286.

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O MAIS NOVO LIVRO NA PRAÇA SOBRE CANGAÇO


Por Francisco Pereira Lima

O mês de outubro se inicia com grande novidade para os apreciadores da historiografia do Cangaço. Em breve teremos o lançamento do livro LAMPIÃO NA PARAÍBA- NOTAS PARA A HISTÓRIA, do pesquisador Sérgio Augusto Dantas.

Quinto livro deste renomado escritor, esta obra vem elucidar as diversas lacunas da história do Cangaço na Paraíba, tendo como grandes diferenciais: uma pesquisa séria e fundamentada em documentos , texto bem escrito e com riqueza de detalhes, movimento de escrita que irá prender a atenção do leitor.

Um livro indispensável na biblioteca de pesquisadores e apreciadores da saga cangaceira. 

Abaixo temos a capa definitiva dessa obra, que em breve estará disponível para venda.

Para reservar seu exemplar: Fale com o professor Francisco Pereira Limafranpelima@bol.com.br e Whatsapp 83 9 9911 8286

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=922911101240605&set=gm.2049136035398897&type=3&theater&ifg=1

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BELMONTE- PE....CARIRI CANGAÇO.


Por Volta Seca

VISITA À FAZENDA SÃO CRISTÓVÃO DE YOYO MAROTO, O Homem que levou uma surra e, articulou com Sinhô Pereira/Lampião, a MORTE DO CORONEL LUIZ GONZAGA FERRAZ. Fato ocorrido em 1922.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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CENTRO HISTÓRICO DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE E FAZENDA CRISTÓVÃO DE IOIÔ MAROTO.















Clique no link para ver todas as fotos e legendas.

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LEMBRANÇAS DE BELMONTE: UM CAUSO DE DANTAS SUASSUNA


Por Junior Almeida

De 11 a 14 de outubro de 2018 estivemos em São José do Belmonte, Pernambuco, já na divisa com o Ceará, na reunião da “família” Cariri Cangaço, que através dos seus pesquisadores estuda o cangaço, coronelismo, messianismo e os mais diversificados temas que têm o Nordeste como fonte. Esta que foi a nossa última reunião do ano. Já tínhamos estado juntos em abril em Fortaleza, Ceará, e em junho em Poço Redondo, Sergipe. No evento mais recente, além do maravilhoso povo belmontense, pessoas de pelo menos quinze Estados do Brasil estiveram presentes na terra da Pedra do Reino.

Dentre os participantes do encontro estava o recifense Manuel Dantas, filho do Mestre Ariano Suassuna, que por ser estrela de primeira grandeza dispensa maiores apresentações. Sem estrelismos ou “rique fifes”, mesmo muito assediado, Dantas foi de uma simplicidade admirável, assim como era seu pai. Do velho mestre, Dantas também parece ter herdado a visão política e a paixão pelo Sport Club do Recife.

 Só pudera: “boa árvore, bons frutos”, já diz o adágio popular.

Dantas, assim como seu pai, é um contador de causos e, no sábado, sentado à mesa de café da manhã do hotel em que estávamos, junto com Manoel Serafim, de Floresta e Luiz Forró, de Natal, nos brindou com algumas histórias desconhecidas pela grande parte dos admiradores de Ariano Suassuna. Um desses causos eu achei interessante e decidi dividir com vocês. Segundo Dantas, foi assim:

Numa final do campeonato pernambucano de futebol, provavelmente em 2010, onde o Sport Recife decidia a taça em “casa”, Dantas ligou para seu pai, perguntando se ele gostaria de ir com ele ao jogo na Ilha do Retiro. Ariano disse que não, pois estava cansado. Qual foi a surpresa de Manuel Dantas quando viu no outro dia em toda imprensa de Pernambuco a festa do Leão comemorando o título e, a foto do Mestre na primeira página de um jornal da capital. A imagem mostrava Ariano na sede do Sport em meio aos torcedores, vestido no seu tradicional “Sport fino”, com um sorriso de orelha a orelha, é claro, e de braços abertos fazendo o sinal de positivo. O tradicional joinha.

Ué, levei um bolo do meu pai? Pensou Dantas.

O filho de Ariano disse que ficou sabendo depois que seu pai resolveu após o telefonema ir ao jogo. Foi de táxi. Desembarcou na avenida, ao lado da estátua de Ademir Menezes, entrou pela rampa da sede, passou despercebido pelo avião que enfeita uma espécie praça nas dependências do clube e, ficou parado em frente ao portão de entrada das autoridades, já na sede monumental. De início o porteiro reconheceu o escritor, mas achou que ele esperasse alguém. Passado um tempinho, o rapaz falou com o Mestre:

Quer entrar, Doutor Ariano?

Rapidamente o autor de O Alto da Compadecida foi levado ao elevador e acomodado em um dos camarotes, onde assistiu ao jogo. E o resto, como já foi dito, foi só festa, só comemoração. Um fato curioso se deu perto de Ariano ir embora pra casa. Um oficial da polícia militar quis saber com quem Ariano tinha ido pra Ilha e, se surpreendeu em saber que o escritor estava só e que tinha ido e voltaria de táxi. Muito ativo e preocupado com a segurança do ilustre torcedor o homem imediatamente chamou quatro militares sob seu comando e mandou que eles escoltassem “Doutor Ariano” até um táxi.

Muitos ficaram intrigados ao ver o escritor caminhando entre quatro soldados, dois de cada lado, e até chegaram a pensar que Ariano Suassuna estava sendo detido. Alguns cochichavam e outros até protestavam contra a suposta prisão. Um dos que teve esse pensamento foi outro oficial, que trabalhava no térreo da sede do Sport. O militar correu até os colegas para resolver a bronca.

O que aconteceu, por que estão “levando” Doutor Ariano? Quis saber um preocupado militar.

Depois das devidas explicações, que os praças apenas escoltavam o célebre torcedor do Sport, o major ficou temeroso que Ariano Suassuna voltasse pra casa desacompanhado e ainda por cima de táxi, estando Recife naquela balbúrdia e, meio constrangido fez uma proposta inusitada ao Mestre. Disse o militar:

Doutor Ariano, o Senhor se incomodaria se a gente o levasse pra casa numa viatura?

Bem humorado, de pronto o escritor aceitou a carona, e foi assim que Ariano Suassuna foi de táxi assistir seu time de coração e voltou numa viatura da Polícia Militar de Pernambuco, fazendo brotar na cabeça dos que viram a cena as mais férteis versões.

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NOIVOS CHEGAM EM CASA DEPOIS DA FESTA DE CASAMENTO E RESIDÊNCIA ESTÁ INVADIDA PELA EX

Por Karina Cabral - karina.cabral@olivre.com.br

O noivo já estava separado da ex-mulher desde 2013, porém, no dia do casamento, ela resolveu invadir a casa dele.

Um casal teve uma surpresa nada agradável ao chegar em casa no fim da noite desse domingo (14), logo depois da festa de casamento dos dois, e encontrar a casa em que morariam invadida pela ex-mulher do noivo. O caso aconteceu no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Foto: Ilustração/Pixabay


A festa de casamento durou cerca de sete horas – das 4h da tarde até as 11 horas da noite. Ao final, os recém-casados foram para a casa que agora seria dos dois.

Porém, ao chegar ao local, o portão estava fechado com um cadeado novo, na garagem havia um veículo Fiat Pálio prata e, em cima da calçada, um veículo Kia Soul, também prata, impedindo a entrada de outros veículos.

A surpresa maior veio quando os noivos, ambos de 37 anos, entenderem o que estava acontecendo. Conforme o boletim de ocorrência, a ex-mulher do noivo, de 34 anos, da qual ele havia separado em 2013, havia invadido a casa.

Quando o casal chegou, ela saiu na porta da casa e disse que estava aguardando sua irmã, que é advogada, chegar ao local. A Polícia Militar foi acionada e aguardou a advogada por cerca de 30 minutos.

A mulher chegou e disse que a irmã dela não sairia da casa e nem era obrigada a ir para a delegacia.

Não consta no boletim de ocorrência se a ex-mulher tem direito à casa em que os recém-casados morariam, mas todos os pertences dos dois – inclusive móveis e as malas prontas para a viagem de lua de mel, em Maceió (AL), estavam dentro da casa.

Os noivos foram encaminhados para a delegacia para registrar a ocorrência. A ex ficou na casa.

O casal viajaria para a lua de mel às 4 horas desta segunda-feira (15) e o boletim foi registrado às 03 horas, como “constrangimento ilegal e violação de domicílio”.

https://olivre.com.br/noivos-chegam-em-casa-depois-da-festa-de-casamento-e-residencia-esta-invadida-pela-ex/

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HOJE, 15 DE OUTUBRO ESTÁ COMPLETANDO 4 MESES DO FALECIEMNTO DO PROFESSOR E ESCRITOR JOSÉ ROMERO DE ARAÚJO CARDOSO








No dia 15 de junho Iuska Freire anunciava o seguinte:

Nota de pesar pelo falecimento do professor José Romero Araújo Cardoso.


15 de junho de 2018

É com profundo pesar que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) registra o falecimento do professor José Romero Araújo Cardoso, nesta sexta-feira, 15 de junho.

O velório está previsto para iniciar às 23h de hoje (15), no Centro de Velório Sempre, e o sepultamento ocorrerá neste sábado (16), às 16h, no Cemitério Novo Tempo. Neste difícil momento de dor, a UERN se solidariza com todos os familiares e amigos.

Abaixo segue a nota emitida pelo Departamento de Geografia, ao qual o professor Romero Cardoso era vinculado:

É com pesar que, por meio dessa nota, informamos à comunidade uerniana o falecimento do Professor Mestre José Romero Araújo Cardoso, no dia de hoje, 15 de junho de 2018.

José Romero faleceu aos 48 anos, às 18:50, vítima de complicações cardiorrespiratórias. 

Natural de Pombal (PB), nascido em 28 de setembro de 1969, era geógrafo, especialista em Geografia e Gestão Territorial e em Organização de Arquivos e Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

Professor do Departamento de Geografia da UERN, escreveu diversos livros, dentre os quais “Nas Veredas da Terra do Sol” e “Notas para a História do Nordeste”.

Membro do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM), dedicava-se a estudos sobre a região Nordeste, cultura regional e cangaço.

O Departamento de Geografia da UERN externa suas mais sinceras condolências à família e amigos por esta inestimável perda.

Prof. Fábio Ricardo Silva Beserra – Chefe do Departamento de Geografia – Campus Central/UERN.

http://portal.uern.br/blog/nota-de-pesar-pelo-falecimento-do-professor-jose-romero-araujo-cardoso/

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