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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

FOTOGRAFIAS TIRADAS POR OCASIÃO DO I FÓRUM PERMANENTE SOBRE HISTORIOGRAFIA DA ORIGEM E POVOAMENTO DE MOSSORÓ

Por José Romero de Araújo Cardoso

Fotografias tiradas por ocasião do I Fórum Permanente sobre Historiografia da Origem e Povoamento de Mossoró
Biblioteca Pública Ney Pontes Duarte - Mossoró - RN
Dia: 01 de Setembro de 2016

Promoção: Associação dos Escritores Mossoroenses




Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguino José Romero de Araújo Cardoso


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VIVA TOTONHO DO MARMELEIRO

Por Manoel Severo

Nesse domingo (28), foi realizada a 9ª MISSA DE TOTONHO DO MARMELEIRO, no sitio Lagoa de Martinho Mendes, próximo ao distrito de Nazaré do Pico, em Floresta-PE. Essa missa em homenagem a este vaqueiro nordestino, que faleceu vítima de um acidente na metade do século XIX, foi idealizada por um de seus bisnetos Napoleão Ferraz Nogueira (Napole) e conta a cada ano com a dedicação e organização dos demais familiares mesmo após o falecimento do idealizador, a missa todo ano é realizada no local onde o corpo do mesmo está sepultado.

Diante do período eleitoral, vários candidatos a prefeito e vereadores de cidades circunvizinhas, como também deputados e ilustres autoridades se fizeram presentes. A missa foi realizada sem fins lucrativos e não contou com patrocínio formal, apenas pequenos apoios e doações dos mais de 3 mil descendentes em 7 gerações do vaqueiro Antonio da Costa Araújo (Totonho do Marmeleiro).

Fonte:http://jornaldesafio.com.br/

Descendentes de Totonho do Marmeleiro

Recorremos ao relato de Maria Amélia de Souza Araujo sobre esse momento histórico e marcante da alma sertaneja: "E o dia 28 de agosto passou deixando saudades! Saudades de entes queridos, entre eles, Dagmar, Wilson, Joana, Jair, papai, tia Emília, Napole... Saudades daqueles que por motivo de força maior, não puderam estar conosco novamente... E o dia 28 passou deixando a certeza de que é maravilhoso reencontrar a família e os amigos e que rezar juntos nos fortalece! Esse dia passou e nos convidou a agradecer a Deus por tantas graças recebidas e o celebrante Padre Giovani, ao refletir a Palavra de Deus, nos pediu que sejamos humildes, mansos..."

Continua Amélia:"O dia 28 existiu para que, ao prepara-lo, o contato com algumas pessoas da família fosse retomado e daí novos membros fossem conhecidos... Foi muito bom e é por isso que agradecemos a todos os que participaram desta 9ª Celebração em homenagem ao vaqueiro ANTONIO DA COSTA ARAÚJO, idealizada por Napole e organizada por seu filho Gilson Nazaré com apoio do irmão Edílson Souza e de tantos primos e amigos. 

Luiz Ferraz, Magno Araujo, Gilson Nazaré e Maria Amélia

O 28 recente ficou marcado na lembrança de muitos, desde que foi anunciado que seria o dia da celebração, pois começaram a pensar em um jeito de contribuir, participar... Acredito que, de modo especial, ficará na lembrança dos bisnetos homenageados e dos vaqueiros Antônio Isidoro e Antônio Gonçalo, também homenageados, dos vaqueiros que desfilaram e participaram ativamente... os que vieram pela primeira vez, penso que vão recordar por um bom tempo.... As pessoas envolvidas mais diretamente na segunda edição do livro “ANTONIO DA COSTA ARAÚJO - SUA HISTÓRIA, SEUS DESCENDENTES, também não vão esquecer facilmente, os contemplados no sorteio, Marcelo Freire e Solândia, penso que vão guardar por toda vida, esse patrimônio histórico da nossa família...

"Nossa gratidão a todos aqueles que direta ou indiretamente colaboraram, trazendo ideias, incentivo, força da oração, força física, recursos financeiros. E o dia 28 de agosto também nos ensina que nem sempre é possível realizar as coisas, exatamente como planejamos, falhas acontecem, mas que é possível servir a centenas de pessoas, um almoço saboroso! Naquele dia, parecia que a escola e a casa dos amigos eram também nossa casa, a comunidade, era nossa família. E ainda, esse dia para Magno De Sá Araújo, Luiz Carlos, Gilson Nazaré e para mim, ficará marcado pela linda homenagem recebida através de Bartô Araújo.

Por fim, as fotos evidenciam que no dia 28 de agosto, espalhamos energia positiva pelas estradas por onde passamos ou pelas árvores que nos doaram uma sombra maravilhosa... Naquele lugar, onde foi sepultado TOTONHO DO MARMELEIRO, antes desconhecido, ficaram os rastros de pessoas bonitas, sorridentes, descontraídas... Como você vai lembrar o dia 28 de agosto? É importante ouvir você, faz parte de uma brevíssima atividade para o próximo encontro. Obrigada por tudo!!!"

As homenagens da Família Cariri Cangaço á Memória de Totonho do Marmeleiro...

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/08/viva-totonho-do-marmeleiro.html

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A LUA DE CAROL

*Rangel Alves da Costa

Conheço uma menina que já está moça feita e nunca avistou a lua. Conheço uma moça feita que ainda é menina e que nunca viu o sol brilhando. Conheço uma menina-moça, tão encantadora como a própria natureza jamais avistada por ela, que tem o sonho maior de um dia amanhecer e abrir a janela para avistar os horizontes e além. Essa moça e menina que conheço se chama Anne Caroline Santana Guimarães, ou simplesmente a doce e meiga Carol.

Carol Guimarães é filha do radialista Barroso Guimarães, e com o pai é sempre avistada sorridente pelas ruas da cidade. Também radialista, palestrante e entusiasta da vida, Carol dialoga com todo mundo que a reconhece como se estivesse perante uma grande amizade. De belas palavras e sorriso bonito, estão nos seus olhos, contudo, uma triste realidade que a torna em superação por outras formas de ser. Verdadeiramente um contrastante que um grave problema de visão a predisponha tanto a viver, a sorrir, a ter esperanças. Mas assim ela age precisamente porque a qualquer momento pode tirar os óculos escuros e avistar todas as formas e cores da vida.

E foi também sobre a lua o meu último diálogo com Carol. Pelo centro da cidade, eis que avisto Barroso Guimarães e sua filha, passando de braços dados, como sempre caminham. Cumprimentei o radialista já conhecido de outros idos, e saudei com especial reverência a bela Carol. Nos caminhos das palavras, principalmente acerca da esperança em resolver aquele problema com a mais moderna técnica de tratamento no Hospital de Olhos da Universidade de Miami (Bascom Palmer Eye Institute), nos Estados Unidos, também os relatos acerca das dificuldades financeiras para tão custoso tratamento. E principalmente a falta de apoio dos órgãos públicos e governamentais.

Quando, num gesto carinhoso, perguntei-lhe como será avistar a lua após a eficácia do tratamento, ela esboçou um sorriso e disse que, na sua esperança, nunca deixou de avistá-la com todo o brilho que ouve dizer que tem. Uma coisa tão bela que somente presenciando para descrever, mas que já a tem no olhar porque jamais abdicou da certeza de que seus olhos alcançarão a luz sobre todas as coisas. Quando Deus disse faça-se a luz, não estava esquecido dos olhos dos cegos. Aquele que se eterniza na cegueira possui uma luz interior muito mais fulgurante que os demais, e aqueles que, com o tempo, enfim conhecem a luz do mundo, passam a avistar a vida não pelo olhar, mas pelo coração.


Carol quer avistar a lua, a luz do mundo e da vida. Avistar a lua e sua luz possui um significado especial a muitos. Perante as realidades assustadoras e as dolorosas paisagens cotidianas, os pequenos instantâneos que surgem ao olhar se afeiçoam a um conforto necessário à alma, ao espírito, à existência. Daí a importância da lua fulgurando na noite, do sol se pondo com seus matizes afogueados, do céu estrelado, de uma janela aberta para os sinais do alvorecer. Tais cenários, por serem inversos aos duros retratos do dia a dia, sempre comovem e encantam, sempre sensibilizam e inspiram. Mas tem gente que enxerga e não quer avistar, enquanto tantos outros olhares sonham em um dia poder avistar uma lua, uma estrela, uma flor.

Carol, além das cores da vida, também deseja muito poder avistar sua face no espelho.  Então me vem à memória a história de um menino cego que, para espanto da mãe, de repente dela se aproximou e perguntou quais as cores do arco-íris. Cego de nascença, sem jamais avistar qualquer luz senão a escuridão, a mãe ficou instigada em saber por que o menino queria saber as cores do arco-íris. Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, respondeu ela. Então o filho perguntou: E a cor que eu enxergo é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil ou violeta? Ou será que a cor que enxergo não está no arco-íris? Coitada da mãe. Já propensa a chorar, esforçava-se ao máximo para que o filho não sentisse seu estado de aflição. Mas respondeu: Sim, meu filho, todas as cores possuem essa mesma cor que você enxerga. Tenha certeza que o arco-íris que eu avisto possui as mesmas cores que aparecem diante de seus olhos, porque o arco-íris não é o que a gente enxerga, mas o que a gente sente. Então o filho disse, por fim: E o meu é tão bonito que até quando fecho os olhos ele aparece com as mesmas cores.

Apenas uma história. Mas a história de Carol é tão real quanto os seus olhos sem luz. Então ajudem Carol a avistar sua lua. Deposite sua ajuda para o tratamento: Caixa Econômica Federal, Conta 170543-1, Agência 1733, Operação 013. Banese, Conta Corrente 8522-7, Agência 055, Conta tipo 01. Banco do Brasil, Conta Poupança 121916, Agência 27294, Variação 51.
Por enquanto, digo-te apenas, Carol: a lua é linda!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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DO FUNDO DO BAÚ... DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO

Doutor Luiz Torres (Esquerda), Tenente João Bezerra (Centro) e o pesquisador e escritor Antônio Amaury Corrêa de Araújo (Direita).

Fotografia registrada durante pesquisas sobre o tema cangaço realizadas pelo Pesquisador e Escritor Antônio Amaury Corrêa de Araújo. Observem que na imagem o Dr. Luiz Torres aparece segurando uma espingarda, no pescoço lenço e jóias e envolto ao corpo bornais, enquanto Antônio Amaury Corrêa de Araújo segura um fuzil e à frente podemos ver claramente um facão com o cabo ornamentado (Cabeça de Águia) e uma máquina de costura manual, sendo todos esses materiais espólios que foram conquistados pelo Tenente João Bezerra por ocasião da morte dos cangaceiros (as) em Angico no dia 28 de julho de 1938.

São essas imagens que queremos resgatar para que todos (as) conheçam aqueles (as) que no passado e no presente tanto tem feito em prol do resgate e preservação da história cangaceira.

Enviem suas fotografias e materiais relacionados aos estudos e pesquisas sobre o tema cangaço que publicaremos com o maior prazer. Não se esqueçam que as Redes Sociais são atualmente a maior “vitrine” existente para a exposição de seus trabalhos. Estamos à disposição de todos (as) e sem restrições.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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COMO DIZ O GRANDE CANTOR FERNANDO MENDES: MAIS UM DIA, A VERDADE ESCONDIDA APARECE, QUANTO MENOS SE ESPERA ACONTECE.

Por Marcos de Carmelita

Fizemos uma visita ao Sr. João Saturnino (filho de Zé Saturnino, primeiro inimigo de Lampião) e também ao Sr. Camilo Nogueira, além da neta de Zé Nogueira da Serra Vermelha, morto por Antônio Ferreira.


Eu, Cristiano, Rostand MedeirosSergio Azol e Dênis Carvalho fizemos uma viagem ao túnel do tempo e descobrimos segredos e verdades que estão sendo distorcidos por alguns historiadores do cangaço.


Eu pessoalmente já tinha conhecimento desses fatos, pois fiz diversas incursões a esses locais. Queria que os outros também pudessem ver com seus próprios olhos. As descobertas chocaram a todos e sentimos o dever de comunicar aos outros pesquisadores. Mas demos o privilégio de deixar essa matéria nas mãos de Rostand que está construindo o texto com muita responsabilidade.


Podemos adiantar apenas alguns segredos. Quando os Ferreira saíram às pressas para residir no Poço do Negro, em Nazaré, Floresta-PE, o patriarca Zé Ferreira deixou alguns objetos na residência de Dona Antônia Nunes (Totonha) e não mais retornou para busca-los.



Depois que saíram para Alagoas, Zé Ferreira mandou dizer a Dona Totonha que podia ficar com esse material. Todo esse tesouro, inclusive uma balança usada na almocrevaria, está muito perto de ser negociado com o proprietário. São várias peças, um tesouro que nunca foi descoberto, e a verdade sobre o nascimento de Lampião.

Clique no link para você ver as outras fotos:

https://www.facebook.com/marcosdecarmelita.carmelita?fref=ts

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O REGISTRO ICONOGRÁFICO DO CANGAÇO

Lampião, Maria Bonita e Cristina (Foto)

O bando de Lampeão, filmados em 1936 por Benjamim Abraão Botto. 

Em plena caatinga e de encontro com o capitão, o fotógrafo consegue a façanha de filmar e registrar o cotidiano dos cangaceiros, fato este, que nos proporcionou um brilhante acervo sobre o Rei do Cangaço. 

Acervo COMUNICATIVA Propaganda e Marketing 

Pedro Ralph Silva Melo (Administrador do grupo Cangaceiros) 


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1687027531620706&set=gm.1598789933754494&type=3&theater

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OS CABRAS DE LAMPIÃO

Fotografia de "Fortaleza" e "Zé Baiano" feita em 27 de novembro de 1929, pelo Dr. Eronildes de Carvalho, interventor em Sergipe. Esse retrato foi tirado na fazenda Jaramataia, município de Gararu, estado de Sergipe.

Pedro Ralph Silva Melo (Administrador do grupo Cangaceiros)

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CARTA ABERTA DO FOMEDE AOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ENSINO

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Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguino José Romero de Araújo Cardoso

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IMPÉRIO DOS RIFLES, DE BIBI SARAIVA.


Caros e caras, passo por aqui para sugerir a leitura do livro Império dos Rifles, de Bibi Saraiva. É a mais completa obra sobre a guerra de famílias no Exu, que envolveu, entre 1949 e 1981, as famílias Alencar, Sampaio e Saraiva. Foi a mais longa guerra de famílias do Brasil. 


Creio ter sido o primeiro pesquisador de cangaço a colocar as guerras de famílias como determinantes na história de Lampião e dos demais cangaceiros, abraços.


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1089918401043821&set=p.1089918401043821&type=3&theater

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ASCRIM/PRESIDÊNCIA – I FOPHPM- AGRADECIMENTOS ESPECIAIS AOS PARTICIPANTES E APOIADORES COMUNICADO ESPECIAL OFÍCIO Nº 257/2016.


MOSSORÓ(RN), 01.09.2016

COMUNICADO ESPECIAL Nº 13
     
O PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES ESTATUTÁRIAS, TENDO EM VISTA O ÊXITO DA INSTALAÇÃO OFICIAL, DO I FORUM HISTORIOGRAFIA ORIGEM E CONTINUIDADE DO POVOAMENTO DE MOSSORO-I FOPHPM, CRIADO NO “PROJETO QUINTANAS LITERÁRIAS DA ASCRIM”, QUE INTEGRA O CALENDÁRIO LITERÁRIO ANUAL DA ASCRIM, ACONTECIDA HOJE NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA NEY PONTES DUARTE, CONSIDERANDO QUE O SUPRAMENCIONADO EVENTO DE MAGNITUDE IMPAR E PIONEIRA, É MAIS UMA INICIATIVA CULTURAL DA ASCRIM EM PROL DA PRESERVAÇÃO DA VERDADEIRA HISTÓRIA DO POVO MOSSOROENSE, VEM DE PÚBLICO:

- AGRADECER E PARABENIZAR TODOS OS QUE ESTIVERAM PRESENTES AO SUPRAMENCIONADO EVENTO, QUAIS SEJAM INTEGRANTES DA COMISSÃO DO I FOPHPM, CONVIDADOS, E, PRINCIPALMENTE OS ILUSTRES EXPOSITORES E DEBATEDORES QUE BRILHANTEMENTE ENRIQUECERAM, COM MAESTRIA LUMINAR, O EVENTO.

- AGRADECER E PARABENIZAR TODOS OS APOIADORES CULTURAIS E INSTITUCIONAIS QUE INCENTIVARAM, ESTIVERAM PRESENTES OU SE FIZERAM REPRESENTAR, DIRETA OU INDIRETAMENTE, AO REFERENCIADO CONCLAVE, QUAIS SEJAM: ACJUM,AFLAM, ALAM, AMOL, ICOP, MUSEU DO SERTÃO, SBEC, PMM, TCM, UERN, CDL, UFERSA.

-AGRADECER E PARABENIZAR AOS QUE JUSTIFICARAM NÃO PODEREM PARTICIPAR DO I FPHPM, POR MOTIVOS ÓBVIOS PARTICULARES.
         
NA OPORTUNIDADE, COMUNICAMOS, CONFORME ANUNCIADO, SERÁ PUBLICADA, OPORTUNAMENTE, A PLAQUETA ALUSIVA AO RESULTADO CONCLUSIVO DESTE I FOPHPM, SÍMBOLO DA CENTÚRIA QUE SE PERPETUARÁ NOS ANAIS DA HISTÓRIA DE MOSSORÓ, NO QUAL SERÃO DESTACADAS “AS FRASES MARCANTES DOS MEMBROS DA COMISSÃO DO I FOPHPM, INCLUSIVE OS NOMES DE TODOS OS QUE ESTIVERAM PRESENTES AO MEMORÁVEL EVENTO, SERÃO MENCIONADOS MERITÓRIA DE NOVOS GUERREIROS OUSADOS E DESTEMIDOS QUE PROPUGNAM AS BARREIRAS E OS LIMITES FRONTEIRIÇOS PARA ESCLARECIMENTO DA HISTÓRIA, SOBRE O VERDADEIRO “MARCO ZERO DO INÍCIO DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ”.
   
COMUNICAMOS, OUTROSSIM, QUE NOS “ATOS SOLENES DA ASCRIM” SERÁ OUTORGADO TÍTULO HONORÍFICO DO MÉRITO CULTURA HISTÓRICA ASCRIM AOS QUE ESTIVERAM PRESENTES, ASSINARAM NA FOLHA DE PRESENÇA E PREENCHERAM A FICHA DE CADASTRAMENTO, BEM COMO AOS QUE VERDADEIRAMENTE NOS APOIARAM CULTURALMENTE E INSTITUCIONALMENTE, DIVULGANDO E CONTRIBUINDO PARA O SUCESSO DO NOSSO I FOPHM.
    
ESCLARECEMOS QUE DEIXAMOS DE RELACIONAR, NESTE COMUNICADO, OS NOMES DOS QUE ESTIVERAM PRESENTES AO I FOPHPM, PORQUE FALTA IDENTIFICAR PELA ASSINATURA EM CONFRONTO COM O PREENCHIMENTO DA FICHA DE CADASTRAMENTO QUEM É O SIGNATÁRIO PARTICIPANTE. OPORTUNAMENTE A RELAÇÃO SERÁ DIVULGADA OFICIALMENTE. NESSE DIAPASÃO MESMO PROCEDIMENTO SERÁ CONSIGNADO JUNTO A BANDA SINFÔNICA MUNICIPAL ARTUR  PARAGUAI, APÓS COLHER DO MUSICISTA E MAESTRO A RELAÇÃO DE TODOS OS COMPONENTES.
   
POR FIM, ENALTECENDO O GLORIOSO I FORUM PERMANENTE HISTORIOGRAFIA DA ORIGEM E CONTINUIDADE DO POVOAMENTE DE MOSSORÓ, NA SUA PRIMEIRA E GRANDIOSÍSSIMA PRIMEIRA ETAPA, HONRA-NOS DIZER QUE A BRAVURA NAO ESTÁ APENAS EM FAZER, MAS SOBRETUDO EM DEFENDER OS QUE FIZERAM PELA HISTÓRIA DE MOSSORÓ. FEITO DOS PARTICIPANTES NO I FOPHPM.

ATÉ O PRÓXIMO II FOPHPM.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
– PRESIDENTE DA ASCRIM-

MILTON MARQUES MEDEIROS  
- VICE-PRESIDENTE DA ASCRIM-

WILSON BEZERA DE MOURA
- COODENADOR DO I FOPHPM-

MARIA GORETTI ALVES ARAÚJO
- DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS-

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguino José Romero de Araújo Cardoso

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PROFESSOR MOSSOROENSE FARÁ PREFÁCIO DO NOVO LIVRO DE CHICO CARDOSO

Escritor e jornalista Francisco Alves Cardoso

O escritor e jornalista Francisco Alves Cardoso convidou o professor Benedito Vasconcelos Mendes, da cidade de Mossoró-RN, para prefaciar o seu novo livro intitulado CRIME SEM SENTENÇA.

Professor e escritor Benedito Vasconcelos Mendes

Trata-se de um texto teatral de grande profundidade no mundo atual, que já foi exibido por várias vezes no sertão paraibano.

Chico Cardoso, como é conhecido na intimidade, pretende lançar sua obra até o final deste ano.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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UM INTERESSANTE LIVRO SOBRE AS ANTIGAS FAMÍLIAS DO SERTÃO NORDESTINO E O CANGAÇO

Por Rostand Medeiros

Recebi o livro O patriarca Crispim Pereira De Araújo “Ioiô Maroto”, de autoria do cearense Venício Feitosa Neves. É um trabalho simples na sua feitura, mas que contém em suas 710 páginas muitas histórias de várias famílias e de pessoas que ajudaram a colonizar e forjar uma parte do sertão nordestino.


Apesar do título da obra trazer em destaque o nome de Crispim Pereira De Araújo, conhecido como Ioiô Maroto, um personagem muito lembrado por aqueles que já leram algum livro sério sobre a história de Lampião, a obra de Venício Feitosa traz muito mais no seu conteúdo.

Em termos genealógicos a família mais focada é a dos Pereira, da região do Pajeú de Pernambuco, mas o autor busca também as raízes de outras famílias que deixaram seu suor e sangue em outras áreas do Nordeste e possuem relação direta e indireta com a história de Ioiô Maroto e a sua família, de quem o autor é neto.

Crispim Pereira De Araújo, o Ioiô Maroto

Entre as histórias de famílias abordadas, algumas com maior profundida, outras em textos mais curtos, constam os Cavalcante e os Feitosa da região do Sertão de Inhamuns, no Ceará. Temos também os Souza, os Montes, os Gadelha, os Carneiro, os Neves e outras. O autor buscou notícias de fatos ligados a algumas destas famílias até mesmo nas suas origens em Portugal.

Este livro traz igualmente vários relatos sobre pessoas que participaram de ações durante o período de colonização do sertão nordestino, com uma plêiade de histórias muito interessantes, passando por outros fatos da história regional, como a Guerra dos Mascates, e o envolvimento de membros das famílias pesquisadas nestes fatos históricos.

Noutra parte o autor começa a focar com maior força a história da cidade de São José de Belmonte e a presença da família Pereira na região do Pajeú pernambucano, bem como a luta terrível que envolveu as famílias Carvalho e Pereira. Desta guerra em meio à caatinga sertaneja surgiu ninguém menos que Sebastião Pereira da Silva, o conhecido chefe cangaceiro Sinhô Pereira, que o autor define como “O comandante de Lampião”. Este valente, junto ao seu primo Luiz Pereira da Silva Jacobina, o Luiz Padre, incendiaram os sertões nordestinos nas primeiras décadas do século XX.

Segundo Valdenor Neves Feitosa, neto de Crispim Pereira de Araújo, o Ioiô Maroto, quem está a direita de seu avô é Raimundo Neves Pereira, nascido em 12 de setembro de 1935, em Parambu-CE, conhecido como “Edmundo” e filho de Ioiô. Sentado no seu colo está o seu neto Dario, e a sua esquerda se encontra a sua filha caçula, Francisca Neves Pereira (Santinha). Esta foto foi tirada, na década de 40, do século XX, na fazenda Malhada, Município de Parambu, nos sertões dos Inhamuns, Estado do Ceará, próximo a fronteira com o Piauí. Agradeço a Valdenor Neves Feitosa pela informação.

Crispim Pereira de Araújo, o Ioiô Maroto, era primo de Sinhô Pereira e teve participação na história do cangaço por um fato que o autor aponta como sendo a necessidade de perpetrar uma vingança, após este ter sido ofendido em sua residência na presença da esposa e dos filhos.

O fato ocorreu porque se descobriu que o comerciante Luiz Gonzaga Ferraz, de São José de Belmonte, mesmo sem ser membro das famílias Carvalho e Pereira e compadre de Ioiô Maroto, estava ajudando à polícia na perseguição a Sinhô Pereira. Evidentemente que este fato abalou a amizade entre os compadres.


Venício Feitosa narra então com riqueza de detalhes que na sequência deste desentendimento, em uma ocasião que marcaria profundamente a vida do sertanejo Ioiô Maroto, uma volante policial foi até a sua residência e ele acabou submetido a enormes vexações, sendo até surrado diante de seus familiares.

O fato se deu na fazenda Cristóvão, zona rural de São José do Belmonte e durante as sevícias Maroto soube através do comandante da volante que o mandante daquela ação era o comerciante Gonzaga. 

Algum tempo depois deste triste episódio o primo Sinhô Pereira entregou o comando do seu grupo de cangaceiros a Lampião e seguiu para Goiás. Mas deixou uma ordem ao seu antigo comandado: apoiar seu primo na sua vingança, a sacrossanta ação dos desrespeitados pelo sertão nordestino na busca de lavar a honra ferida.

E como já havia dito o espanhol Miguel de Cervantes que “Pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se arriscar a vida”, Ioiô Maroto partiu para cumprir sua sina. E assim foi feito (sobre mais detalhes referentes a este episódio clique neste link do nosso blog TOK DE HISTÒRIA –https://tokdehistoria.com.br/2011/06/05/o-ataque-de-lampiao-a-belmonte/).

Depois deste episódio Maroto decidiu seguir para o Ceará, na região dos Inhamuns, onde ficou sob a proteção de Leandro Custódio de Oliveira e Castro, rico coronel, dono da fazenda Barra, localizada em Tauá e mais conhecido como Leandro da Barra.

Nessa região o sertanejo Maroto passou a ser conhecido por outro nome, adquiriu propriedades e viveu tranquilamente com sua família, vindo a falecer no dia 19 de maio de 1953, aos 65 anos de idade.

Sobre o autor – Venício Feitosa Neves é um orgulhoso sertanejo nascido na fazenda Várzea do Bogó, no Sopé da Serra do Ibiapaba, próximo a nascente do Rio Jucá, distrito de Conocí, município de Parambu, no sertão dos Inhamuns, no Ceará. Durante muitos anos foi militar e atualmente trabalha no comércio na cidade mineira de Juiz de Fora, onde reside.

Serviço – O livro “O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto” será lançado em no próximo dia 4 de setembro, às 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada, Pernambuco.

Você já pode adquirir este livro através do  amigo Professor Pereira, da cidade de Cajazeiras (PB) ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: 
franpelima@bol.com.br / fplima1956@gmail.com


https://tokdehistoria.com.br/

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A FORÇA VOLANTE DOS FILHOS DE MARTINHO DE SOUZA...!

Foto da volante composta pelos filhos e primos de Martinho

Em 10 de março de 1934, O subgrupo do cangaceiro ZÉ BAIANO, em terras sergipanas, assassinou o fazendeiro Martinho de Sousa Freire, O vaqueiro Joãozinho de Vítor e o pai deste. 


Com o assassinato do velho Martinho, seu sobrinho Antonio Conrado foi até o Governador do Estado, o Dr. Eronides de Carvalho, seu amigo, e comunicou-lhe o crime cometido pelos bandidos contra seu tio, pedindo-lhe para incluir os filhos do finado no combate ao Bando de Lampião. Aceito o pedido, foi criada uma FORÇA VOLANTE , composta de 10 homens, sendo 05 deles filhos do morto: Felinto, José, Filomeno, Pedro e Alcino, e mais 05 primos deles, todos dispostos a tudo.

Essa volante deu vários combates com os cangaceiros e, em um deles, auxiliando a volante do Ten. Zé Rufino, mataram o cangaceiro Zepelim.

Fonte do Texto: Carira, do autor João Hélio de Almeida.
Lampião, Cangaço e Nordeste - Volta Seca
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VICENTE CANDEIA – VICENTE DAS CHAGAS CANDEIA

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

VICENTE DAS CHAGAS CANDEIA nasceu na cidade de Quixaba, e veio morar em Pombal em 1948.

Na eleição de 1959, para os cargos de Prefeito, Vice e de Vereador, Vicente Candeia foi eleito vereador pela UDN – União Democrática Nacional, com 619 votos: foi o quarto mais votado. Na eleição de 1963, se candidatou pelo PSD - Partido Social Democrático: apurado sufrágios, foi consagrado com 535 votos, a maior votação para aquela legislatura.


Para Prefeito e vice, foram eleitos, respectivamente, pelo PSD, para o quatriênio de 1960 a 1963, Dr. Azuil Arruda de Assis e Dr. Avelino Elias de Queiroga que por questões políticas, renunciou ao cargo vice-prefeito. Dr. Azuil requereu licença nos anos de 1961 e 1962, assumindo a Prefeitura Municipal, Vicente Candeia.


No mesmo pleito os concorrentes foram Cândido de Assis Queiroga e Maurício Bandeira de Sousa, UDN, para Prefeito e vice-prefeito respectivamente.

Vicente Candeia foi um dos incentivadores da fundação do São Cristovam de Pombal, colaborando e incentivando com Agnelo a seguir em frete com o projeto, inclusive disponibilizando recursos financeiros para a aquisição das camisas e calções do novo time e futebol. Aliás, a denominação SÃO CRISTOVAM ESPORTE CLUB foi uma homenagem feita à loja de peças SÃO CRISTÓVAM, que pertencia a um tio de Vicente, e em cuja loja ele trabalhava. Vicente Candeia também foi o primeiro presidente do SÃO CRISTÓVAM ESPORTE CLUB.


Candeia, como era tratada nos seus tempos de juventude nas ruas de Pombal, é um poeta eclético: leva seu lirismo da poesia política ao picante, como quem vai à esquina comprar um maço de cigarros. Dono de uma linguagem acessível, sem firulas e sem frescuras, o que nos faz rir e conhecer o fato, ao mesmo tempo sem perceber e sem se perder.


Seresteiro e boêmio por natureza, quem há de dizer que ele não é um pombalense da gema, batizado nas águas do rio Piancó e na trilha sonora do bandolim do seu amigo Bideca, João Espalha e outros boêmios das ruas de Pombal, nas décadas de 1950 a 1960?


Naquela época e por aquelas plagas, ser feliz custava muito pouco: Quando muito um peixe frito, um Arrubacão, uma viola, uma cachaça de rolha e um bando de amigos á sombra de uma oiticica, seja no "Araçá" ou na "Panela", mas sempre as margens do Rio Piancó.

Aos 86 anos, Vicente Candeia ainda pode ser visto, tocando seu violão, proseando e tomando sua cerveja, no bar do Baiano em João Pessoa.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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