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quarta-feira, 3 de julho de 2024

VAMOS PARA MAIS UMA FOTO RELACIONADA AO TEMA CANGAÇO.

 Arquivo do Helton Araújo

Aqui podemos ver o senhor Luís Soriano, antigo colega de classe de Lampião. Ele era filho do mestre-escola Domingos Soriano Ferraz, nesta ocasião, Luís Soriano estava sendo entrevistado pela escritora Marilourdes Ferraz.

Foto: Acervo Marilourdes Ferraz

Data: Década de 60.

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SERRA TALHADA DIVULGA PROGRAMAÇÃO DE MAIS UMA EDIÇÃO DO TRIBUTO A VIRGULINO


Por g1 Caruaru

Tributo a Lampião  – A Celebração do Cangaço será realizado de sexta-feira (5) a domingo (7) — Foto: Divulgação

Tributo a Lampião – A Celebração do Cangaço será realizado de sexta-feira (5) a domingo (7) — Foto: Divulgação

A Fundação Cabras de Lampião, localizada em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, está nos preparativos para a realização de mais uma edição do festival multilinguagens Tributo a Virgolino – A Celebração do Cangaço. Evento que será realizado de sexta-feira (5) a domingo (7) e vai contar com música, teatro, dança, fotografia, literatura, artesanato e gastronomia.

O festival teve a sua primeira edição em 1993. As apresentações, em 2024, serão realizadas em três locais: o Quintal do Museu do Cangaço, o Espaço Cangaço Fitness e o Sítio Passagem das Pedras.


“O Tributo a Virgolino" é uma vitrine de várias linguagens artísticas que celebra o legado cultural deixado pelos cangaceiros. Trata-se de uma homenagem à data de nascimento do Rei do Cangaço”, comentou Cleonice Maria, presidente da Fundação Cabras de Lampião.


O evento também contará com barracas com comidas regionais e artesanatos. O objetivo do tributo é celebrar o nascimento de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião.

Confira a programação

QUINTAL DO MUSEU DO CANGAÇO

Sexta-feira (5)
21h - Música sertão
Coco Trupé de Arcoverde
George Silva

Sábado (6)
10h - Ritmos sertão de danças.
Sertão Latino – Serra Talhada.
Ponto de Cultura Herdeiros do Xaxado – Serra Talhada.
Grupo Cultural Sanfonar - Afogados da Ingazeira.

15h - Ritmos sertão de danças.
Grupo Filhos do Sol - Iguaracy.
Ponto de Cultura Mistura Pernambucano – Serra Talhada.
Companhia Soul Dance – Salgueiro.

21h Música sertão
Assisão
Grudinho e Trio The Grud’s

Dia 07/07 – Domingo
09h Celebração do Cangaço, com a participação de grupos da cultura popular
Ritmos sertão de danças.
Bacamarteiros do Pajeú - Serra Talhada.
Zé do Pife - São José do Egito.
Ponto de Cultura Cabras de Lampião – Serra Talhada.
Ponto de Cultura Gilvan Santos – Serra Talhada.
Ponto de Cultura Xaxado Zabelê – Serra Talhada.
Grupo Cangaceiros de Vila Bela - – Serra Talhada.
Grupo Arte e Movimento - – Serra Talhada.
Ponto de Cultura Capoeira Muzenza – Serra Talhada.
Toré da Jurema Encantada - Comunidade Quilombola dos índios Pretos – Serra Talhada.
Grupo São Gonçalo - Varzinha – Serra Talhada.

ESPAÇO CANGAÇO FITNESS

Sábado (6)
09h às 17h Oficina Brincanças
Vivência de artes cênicas e cultura popular. Ministrada por Bruna Florie.
Público-alvo: crianças e pré-adolescentes, de 6 a 12 anos.

SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS
(Horários devem ser agendados no Museu do Cangaço)
Rota nas pegadas de Lampião

Roteiro: PEDRAS DA EMBOSCADA onde aconteceu o primeiro confronto armado entre os irmãos Ferreiras (família de Lampião) e Zé Saturnino (primeiro inimigo). Ruínas da antiga casa-grande da FAZENDA PEDREIRA, pertencente a Zé Saturnino. 

https://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/noticia/2024/07/02/serra-talhada-divulga-programacao-de-mais-uma-edicao-do-tributo-a-virgulino.ghtml?utm_source=facebook&fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR3-yncdKV8C1G2fakf1iy2G2Rj0ISqnW4wzx9B1ESZut_ok0oUexM1VFVs_aem_9jWlsA9vmDJxnet5Y6FOlg

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86 ANOS DA MORTE DE LAMPIÃO E MARIA BONITA.

 Por João de Sousa Lima.



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ENTREVISTA ESCRITORA ELANE LIMA MARQUES

 

Satisfação pessoal em ver o meu trabalho sendo divulgado, propalado, lido, por vezes elogiado pelo público; enfim, deixando como parâmetro para pesquisas de futuras gerações.”

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Elane Lima Marques nasceu em Aracaju em 17 de março de 1959. Na graduação, é formada em Pedagogia pela Faculdade Pio X, com especialização em Administração Escolar. Na pós-graduação cursou Psicopedagogia Institucional e Clínica. Na área de voluntariedade notabiliza-se no Lions Club International, tendo ocupado a Presidência do Lions Clube Atalaia, assim como os cargos de Coordenadora do Gabinete de Integração, Assessora da Mulher e da Família, Assessora Distrital das Crianças, Assessora Distrital de Eventos, Presidente da Divisão D, e atualmente exerce o cargo de Presidente da Região D do Distrito LA3 que abrange Pernambuco, Alagoas e Sergipe. É sócia também do Woman’s Club International of Sergipe onde ocupa o cargo de 2ª Vice-Presidente.


Boa leitura!

Pesquisadora aracajuense apresenta ‘Sila, do Cangaço ao Estrelato”

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)


Escritora Elane Lima Marques, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a ter gosto por temáticas voltadas para o cangaço?


Elane Marques - Sendo Conselheira do Movimento Cariri Cangaço e acompanhando o meu companheiro, escritor Archimedes Marques, também me apaixonei por esse tema culminando em escrever o livro “Sila, do Cangaço ao Estrelato”, uma obra que minucia a história de vida dessa cangaceira, companheira de Zé Sereno, uma mulher que sobreviveu ao cangaço e também venceu na grande metrópole São Paulo.


Em que momento pensou em escrever “Sila, do Cangaço ao Estrelato”?


Elane Marques - Na qualidade de autêntica representante da mulher, conforme sempre procurei ser em todas as áreas de minha atuação, quando me inteirei mais profundamente do tema cangaço, procurei dentre as cangaceiras aquela que melhor fizesse parte do meu perfil, pois pretendia escrever algo a seu respeito. Assim, em uma dessas pesquisas de campo alguns anos atrás, próximo a Curituba, município de Canindé do São Francisco, em Sergipe, conhecemos uma pessoa encantadora, humilde, um homem simples e castigado pelo tempo: José de Souza Lins Ventura, mais conhecido por Zé Leobino, vaqueiro aposentado, nascido na fazenda Cuiabá, em 3 de fevereiro de 1924. Zé Leobino, nos seus doze anos

de idade, conheceu Lampião, Maria Bonita e diversos outros cangaceiros, dentre os quais Sila, que sempre se acoitavam naquela propriedade pertencente à portentosa família Brito que dominava o baixo São Francisco. Após sermos apresentados, depois de uma curta conversa, ele foi logo dizendo que eu era bonita e bem feita igual a Sila, com uma “anca” bem torneada, também uma mulher determinada, decidida e acima de tudo, uma mulher que demonstrava saber o que queria, enfim, o retrato em pessoa de Sila. Oportunamente fizemos outra visita ao simpático Zé Leobino, e novamente esse “galanteador” asseverou estar olhando para Sila, para ele a mais bela das cangaceiras. Desse modo, vaidosa como sempre fui, me despertou a ideia fixa de melhor pesquisar essa mulher, uma brava cangaceira do passado e uma grande mulher no período pós-cangaço. Aquele cansado homem me fez ver o que estava “escrito nas estrelas”, ou seja, que eu deveria escrever sobre Sila, e assim foi feito.

A autora e o grande Zé Leobino


Apresente-nos a obra.


Elane Marques - O envolvimento de Sila com o cangaço se deu na segunda metade de 1936, quando passou a conviver maritalmente com o então cangaceiro Zé Sereno (José Ribeiro Filho) que pertencia ao bando de Lampião. Esse acontecimento mudou para sempre a vida dessa jovem sertaneja, natural de Poço Redondo, Sergipe, menina nos seus 13 anos de idade que, juntamente com sua família, se tornou a partir de então alvo das perseguições das Forças Policiais Volantes que atuavam no combate ao banditismo pelos sertões. Sila e seu companheiro estiveram presentes em alguns combates e sobreviveram à emboscada realizada pela Força Policial Volante de Alagoas, comandada pelo então Tenente João Bezerra, que vitimou Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros, além de um soldado da Força Policial, fato ocorrido em 28 de julho de 1938 na grota do Angico, em Sergipe. Após a morte de Lampião, o casal se entregou às autoridades em troca da anistia prometida pelo governo Vargas, e pouco tempo depois de serem liberados pela Justiça, seguiram perambulando a pé pelas estradas vivendo grandes aventuras, com destino ao sul da Bahia, indo posteriormente para Minas Gerais e por fim para a grande São Paulo, onde se estabeleceram definitivamente.


De que forma Sila se destacou após o cangaço?


Elane Marques - Assim que chegou a São Paulo, nasceu o quarto filho com vida do casal; entretanto, somente três estavam em sua companhia, pois o primeiro, nascido na época de cangaço, fora entregue a terceiros para uma melhor criação. A exemplo das outras paragens, sem dinheiro algum, comeram o “pão que o diabo amassou” entre os paulistanos da periferia, não somente por terem um passado de sangue, mas principalmente por serem sertanejos nordestinos, pior ainda, por terem sido cangaceiros. Mas os dois foram à luta: Zé Sereno fazia “biscate” aqui e acolá até que conseguiu um emprego fixo como vigilante e faxineiro em uma escola municipal. Sila, por sua vez, mostrava seus dotes na costura. Costurava em casas diversas ganhando diárias ou por encomenda. Costurava na sua residência as roupas dos clientes da redondeza.


Sila em dois tempos

do-se como podia. Durante alguns anos, trabalhou como costureira na TV Bandeirantes, costurou roupas para as dançarinas do Chacrinha, foi camareira das atrizes Regina Duarte e Fernanda Montenegro. Também fez figuração nas novelas “Sapos e Beijos” e “Os Imigrantes”. Auxiliandonas filmagens da minissérie “Lampião”, da Globo, nos anos 80, regressou ao palco de sua tragédia. Sila começou a viajar, dar palestras e resgatar a epopeia do cangaço, que viveu na carne. Mas Sila era “ranhenta”, sempre queria mais. Quando descansava, estava lendo ou escrevendo algo, aprimorando a língua portuguesa, daí virou escritora, autora de três livros: (SOUZA, Ilda Ribeiro de. “Sila Uma Cangaceira de Lampião”. São Paulo: Traço Editora e Distribuidora Ltda, 1984. / SOUZA, Ilda Ribeiro de. “Sila, Memórias de Guerra e Paz”. Recife: Imprensa Universitária, 1995. / SOUZA, Ilda Ribeiro de. “Angicos Eu Sobrevivi”. 

Oficina Cultural Mônica Buonfiglio, 1997). Pelo fato de ser conferencista em vários eventos, congressos e afins, Nordeste afora, Sertão adentro e noutros tantos lugares do Brasil, passou a ser mais conhecida ainda, dando entrevistas para muitas revistas, rádios, televisões, jornais... Sila agora já era uma celebridade, uma estrela...

Devido ao seu excelente desempenho, montou um atelier de costura nos Jardins, em São Paulo e fez bicos de vendedora e enfermeira, viran


Quais os principais desafios para a escrita do enredo que compõe o livro?


Elane Marques - Os desafios e dificuldades vieram e se foram à medida que a “colcha de retalhos” ia sendo remendada com a ajuda do meu companheiro, do amigo escritor Paulo Gastão, do cineasta Aderbal Nogueira, do pesquisador Geraldo Junior e dos remanescentes familiares de Sila, dentre tantos outros pesquisadores que contribuíram para a grandeza da obra.


O que mais a marcou enquanto escrevia o enredo que compõe “Sila, do Cangaço ao Estrelato”?


Elane Marques - Sem sombra de dúvida, o que mais me marcou foi o falecimento de Gilaene de Souza Rodrigues, a Gila, filha de Sila, pessoa que acolheu na totalidade os meus propósitos, que me forneceu importantes informações, fotografias iné-


Onde podemos comprar seu livro?


Elane Marques - Nas livrarias: Leitura, no Shopping Boa Vista, em Salvador; e Escariz, no Shopping Jardins, em Aracaju. Também por correspondência fazendo o pedido pelo meu e-mail: marqueselane2@bol.com.br


Quais os seus principais objetivos como escritora?


Elane Marques - Satisfação pessoal em ver o meu trabalho sendo divulgado, propalado, lido, por vezes elogiado pelo público; enfim, deixando como parâmetro para pesquisas de futuras gerações.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Elane Lima Marques. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?


Elane Marques - Desejo que as pessoas não deixem os livros impressos morrerem. Adquiram, leiam, continuem colecionando e engordando suas bibliotecas. Usem seus computadores e celulares para outros fins, esquecendo um pouco dessa história de livro virtual.


ditas; enfim, uma santa alma que se colocou à minha inteira disposição e que ficou radiante com minha ideia de escrever sobre sua mãe. Uma pessoa extraordinária que também deixou marcadas as suas considerações no meu livro em texto simples, mas direto sobre seus pais. Uma pessoa que também viria pessoalmente para o lançamento do meu livro, mas que infelizmente faltando apenas alguns dias para o evento partiu para o outro mundo, quem sabe a se reencontrar com Sila e Zé Sereno.

O que mais a encanta na trama?


Elane Marques - A lição de vida que nos traza grande Sila, provando que quando há perseverança se pode mudar da água para o vinho.


_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com


https://issuu.com/sergio0186/docs/edi__o_33/s/10512439

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SILA E...

Por Robério Santos 


Foto inédita aqui na página da ex-cangaceira Sila e uma amiga. Fonte: Sila, do cangaço… Ao estrelato (2016). Elane Marques @elane6817 provavelmente década de 60.


https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2233157993695166%2C2232494993761466%2C2231843413826624%2C2231953227148976%2C2231158910561741&notif_id=1719785754274584&notif_t=group_highlights&ref=notif

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ROBÉRIO SANTO, RAIMUNDO E SEU PAI ÂNGELO ROQUE, EX-CANGACEIRO DE LAMPIÃO.

 Por Robério Santos

Ao lado de Raimundo, filho do cangaceiro Ângelo Roque. Na sua opinião, eles se parecem?

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2233157993695166%2C2232494993761466%2C2231843413826624%2C2231953227148976%2C2231158910561741&notif_id=1719785754274584&notif_t=group_highlights&ref=notif

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PADRE BULHÕES...

 Robério Santos

Foto raríssima de Padre Bulhões com Sílvio, este filho de Corisco e Dadá. Quem precisar da foto para algum trabalho, pode me pedir no direct. Além de não colocarmos marca d’água, enviamos em alta qualidade e com as devidas referências. 

Acervo: Carlos Cléber

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2233157993695166%2C2232494993761466%2C2231843413826624%2C2231953227148976%2C2231158910561741&notif_id=1719785754274584&notif_t=group_highlights&ref=notif

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