Por Nas Pegadas da História
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Por Cangaçologia
Uma entrevista sensacional com Maria Quitéria de Morais, filha de Severino Baptista de Morais e neta do ex-cangaceiro Antônio Silvino (Manoel Baptista de Morais).
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Clerisvaldo B. Chagas, 8/9 de dezembro de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.624
Quem Conheceu “A IMPERIAL” no Centro Comercial de Santana do Ipanema, do proprietário Pedro Cristino de Melo, se não me engano? Homem baixinho e muito agradável, conhecido como Seu Piduca, vendia uma variedade enorme de mercadorias, além de possuir olaria na margem direita do Ipanema, anos 60. Seu Piduca era sogro do saudoso professor Ernande Brandão e prestou relevantes serviços à sociedade santanense. Ao falecer, A IMPERIAL continuou a funcionar com seu filho Rubens e o estabelecimento passou a ser CASA DAS TINTAS e assim entrou no Século XXI. Pois bem, a loja que se tornou um patrimônio da cidade, mudou-se, segundo informações, para a Rua Pancrácio Rocha, onde mantém viva a tradição de bem servir.
Onde fora a IMPERIAL e a Casa das Tintas – falamos mais para os que estão ausentes da terrinha – está sendo reformada para abrigar uma luxuosa clínica odontológica, em mais um empreendimento de grande valor para o continuado progresso de Santana do Ipanema como Capital do Sertão. São os investimentos ininterruptos chegados de fora para a nossa terra: Arapiraca, Palmeira dos Índios, Maceió e de tantas partes das Alagoas. Em breve um titã mercado de Maceió também estará servindo Santana do Ipanema, por ora, dizem, encontra-se em negociação para o local. A cidade já está cheia de marcas nacionais e até internacionais, provando que o futuro do Sertão passa pela terra de Senhora Santana. Mas os filhos da terra também aprenderam a investir por aqui e as novidades comerciais e prestadoras de serviços não deixam nem a gente contá-las.
O bom disso tudo é que as outras cidades sertanejas do Sertão, Alto Sertão e Sertão do São Francisco, também vão se desenvolvendo rapidamente com ajuda externa e mentalidade moderna. São favorecidas e favorecem a Capital Sertaneja num intercâmbio de causar inveja. Sem conta são os transportes alternativos que desembarcam gente na cidade, principalmente no primeiro horário. Por outro lado, a cidade vai ficando cada vez mais bonita que dá gosto até entrar por todas as bibocas, mesmo sem gastar nada, porém, aguçar mais a curiosidade. Entretanto já foi tentando o transporte coletivo urbano e não deu certo. Os quase mil mototaxistas, parecem no domínio do deslocamento popular. Sei não...
RUA PANCRÁCIO ROCHA, TRECHO URBANO DA BR-316 (FOTO: GUILHERME CHAGAS).
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Por: Antônio Correa Sobrinho
Não vejo, dentre os que mais corajosa e afanosamente combateram o cangaceiro Lampião, quem tenha sobrepujado Manuel Neto, o militar pernambucano da família Ferraz, de Nazaré dos Picos, também conhecido por Mané Neto, este que, só por causa do destino, que não permitiu, deixou de dar cabo de Lampião e nem por ele foi abatido.
HOJE , ao vivo , 19h30 em nosso canal no You Tube
Por Valdir Nogueira
"O tenente Arlindo Rocha, anteontem chamado ao Recife, pelo senhor chefe de polícia, é atualmente o comandante das forças pernambucanas no sertão. Vimo-lo ontem a noite na Chefatura, conferenciando demoradamente com o Dr. Eurico de Souza Leão. As indicações que prestava, no mapa todo assinalado da Repartição Central da Polícia, e o justo renome que usufrui aquele oficial em todo sertão nordestino, levaram-nos a procurá-lo no intuito de conseguirmos um testemunho seguro da situação do cangaceirismo, afora o prazer natural de ouvir um homem que, anos a fio, dia e noite, tem batido cerrados e caatingas numa luta de vida ou morte contra os mais ferozes bandoleiros. O tenente Arlindo Rocha é um homem moreno, alto e magro, muito tímido e que não fala nunca; tem que ser provocado para responder então. Na face esquerda ostenta um gilvaz profundo: uma bala de rifle em pleno rosto, às duas e meia da tarde, no dia 26 de novembro de 1926, no combate de Serra Grande.
- Onde foi esse combate? Perguntamos logo com nossa curiosidade despertada!
- Serra Grande fica perto de Custódia. Comandava as forças o bravo tenente Hygino José Bellarmino. Foi o início da campanha do atual governo estando no poder o saudoso Dr. Júlio de Mello contra Lampião. Este tinha, ao tempo, sob seu comando 125 homens. Estavam todos entrincheirados no alto da serra. A brigada começou às 8 e meia da manhã e terminou as 6 horas da tarde. Nós tínhamos duas metralhadoras, que Antônio Ferreira, irmão de Lampião, procurou cercar três vezes pela retaguarda. E gritava: - Hoje tomo uma costureira dessas.
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de dezembro de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.625
Se o leitor nos pede para falar sobre a Rua Santa Sofia, lembremos da antiga e falemos da presente. A Rua Santa Sofia é o principal corredor entre o bairro Lajeiro Grande e o local Largo do Maracanã. Foi resultado da antiga povoação do Bairro Camoxinga, porém, alcançou o auge do seu casario, a partir da construção do cemitério Santa Sofia no topo da ladeira que forma sua rua. O Estádio Arnon de Mello, vizinho ao cemitério, também ajudou muito a povoar a via. Hoje essa rua tão conhecida vai desde o Largo do Maracanã, passa pelos dois pontos citados acima e continua dando margem à COHAB Nova e vai em linha reta, em terreno mais baixo até a estrada que leva ao sítio Barroso. Em pesquisa realizada há cerca de trinta anos por nossos alunos, possuía o melhor padrão de vida de tantas e tantas ruas pesquisadas.
Hoje ganhou asfalto sobre seus paralelepípedos e seu lado direito para quem sobe a colina, vai expulsando residências que vão sendo transformadas em comércio, à semelhança da Rua Pedro Brandão. Sinuca, padaria, quitanda, restaurante, mercadinho, galeto, lanchonetes, bodega, açougue, escola, sorveteria, funerária, mercearia, farmácia e outros estabelecimentos movimentam a parte social e econômica da rua. O lado esquerdo para quem sobe, tem um pouco mais de resistência ao comércio tendo em vista algumas residência de calçada alta, mas em breve será totalmente comercial. E o novo comércio formado no início da COHAB Nova e nos fundos, valorizam os imóveis da Rua Santa Sofia, sequiosa por novos pontos de negócios.
Durante o dia e no início da noite, o movimento de veículos de passeio e motos, é um dos maiores da cidade. É pena não haver coletivo em Santana. Subir na perna todos os santos dias, do Largo do Maracanã ao Bairro Lajeiro Grande, é coisa para atleta ou da falta crônica de real no bolso. A ausência dos jogos de primeira divisão no Estádio Arnon de Mello, com certeza faz uma falta enorme de circulação de dinheiro ao longo de toda a Rua Santa Sofia, Largo do Maracanã e Lajeiro Grande, mas, fazer o quê? Rua e bairros vão dando um jeitinho pela conquista da autossuficiência.
A propósito, Santa Sofia foi uma Santa Romana que, convertida, passou a sofrer perseguição pelo prefeito de Roma.
Pesquise a história e sinta orgulho da homenagem da sua Rua.
AMANHECER NA ESCOLA SANTA SOFIA NA MESMA RUA (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230).
Por José Mendes Pereira
Espero que os amigos entendam as minhas falhas no que diz respeito informática e a falta de postagens.
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