SOLDADO DUZENTOS.

 Por José Figueiredo de Brito Filho

O Soldado Duzentos - eu não sabia por quais artimanhas - era conhecido por ter botado para correr, sozinho o temível, Lampião e seus numerosos bandoleiros.

Somente anos depois vim saber a verdade, narrada pelo próprio ex-policial. O nome do personagem era João Paulo da Silva, natural da cidade paraibana de Sapé, casado com a brejo santense dona Vitoria. 

O soldado Duzentos, sem o auxílio de outros praças, botou o quadrilheiro e seus asseclas pra correr. Antes de atacar a cidade, Virgolino, cautelosamente, despachou um de seus capangas como olheiro para estudar e avaliar o terreno. Regressando o espião, perguntou-lhe o famoso chefe cangaceiro: 

- E então cabra... quantos macacos estão acampados?!

E ele trocando as bolas na pressa da informação, ao invés de dizer: Só vi o soldado "Duzentos", foi enfático:

- Eu só vi "Duzentos" soldados.

Nem é preciso dizer que o destemido Capitão Virgolino Ferreira, prudentemente, mas que depressa, pegou o caminho da mata, seguido por sua cabroeira, deixando assim o sortudo povoado em paz. E, para a sorte do próprio soldado Duzentos. 

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O PESQUISADOR DO CANGAÇO ÂNGELO ORMIRO RECEBE DIPLOMA DA ACADEMIA PALMEIRENSE DE LETRAS CIÊNCIAS E ARTES DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS

Ângelo Osmiro

Acabo de receber com muita honra diploma da Academia Palmeirense de Letras Ciências e Artes de Palmeira dos Índios - Alagoas. 

Deferência dos confrades alagoanos, em especial da escritora Isvânia Marques, Presidente da Academia. Muito obrigado.

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CARIRI CANGAÇO EM PIRANHAS 2015

Quando nos envolvemos em projetos grandiosos como as edições do Cariri Cangaço temos uma tendência natural em focar apenas nos aspectos voltados a grandes programações, palestras, visitas, enfim. No Cariri Cangaço é pouco diferente...nos acostumamos a cuidar das pessoas, são elas que fazem com que tudo aconteça, são elas as grandes responsáveis por todas as realizações e conquistas. Cada palavra, cada ideia, cada sugestão...Tudo é levado muito a sério. Cuidamos das pessoas porque elas são as razão maior de nosso Cariri Cangaço, elas são a memória, a história e a emoção, e isso tudo vale muito a pena.

A cada edição o número de expectadores e convidados especiais só aumenta, em cada sede, em cada cidade, mais do que um evento, mais que uma reunião de escritores e pesquisadores, mais que um responsável conjunto de palestras, painéis debate histórico, mais do qualquer coisa, traduzimos nosso Cariri Cangaço como um espetacular encontro de amigos.

Aqui se reúnem pesquisadores, escritores, professores, universitários, artistas, documentaristas, cineastas e curiosos de todos os cantos do Brasil. Aqui temos a grande satisfação de reunir muitos mestres, mas com a capacidade extraordinária de tornarem-se alunos, aprendendo sempre. Esses mesmos mestres, que dedicaram boa parte de suas vidas e seus talentos a história do cangaço e do sertão, se encantam com o entusiasmo dos jovens desbravadores da caatinga, aqui, experientes e jovens, tímidos e ousados, se unem e juntos olham na mesma direção - A isso chamamos Cariri Cangaço. 

De norte a sul, de leste a oeste, não importa a direção, todos os caminhos levam ao Cariri Cangaço. Chegamos a nossa terceira edição em terras alagoanas, Piranhas 2015, realizando um dos maiores eventos sobre a temática, já visto pelo Brasil e assim as margens do belo São Francisco recebem amigos de todo o Brasil. Sejam bem-vindos ao Cariri Cangaço Piranhas 2015 !!!

Grande abraço, Manoel Severo Barbosa
PROGRAMAÇÃO:

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SARGENTO EVARISTO CARLOS COSTA

Foto: Blog Cangaço na Bahia (Rubens Antônio)

Único sobrevivente da chacina de Queimadas na Bahia, ocorrida em 22 de dezembro de 1929.

Lampião e seu grupo formado por dezoito cabras entram na cidade de Queimadas e são confundidos pela população local, que pensava se tratar de uma Força Volante.

Uma moça por nome Zulmira Lanthyer reconhece Lampião e tenta avisar a população, que não deu importância ao fato.

De pé: Ezequiel, Calais, Fortaleza, Mourão e o menino Volta Seca. Sentados : Lampião, Moderno, Zé Baiano e Arvoredo.*Mariano foi omitido. Esta foto é só para ilustração, e não tem nada a ver com Queimadas - tokdehistoria.com.br

Os cangaceiros cortam as linhas do telégrafo da cidade e deixa a localidade sem comunicação, ficando toda a cidade à mercê do bando.

Lampião adentra a cidade e vai até a delegacia onde prende todos os soldados, em um total de sete, e em seguida liberta os presos que ali estavam. 

O Sargento Evaristo Carlos Costa responsável pelo destacamento é feito prisioneiro e obrigado a acompanhar o bando pela cidade, passando informações e indicando autoridades e moradores de maior poder aquisitivo.

Após impor suas condições e fazer suas exigências, Lampião retorna a delegacia soltando os soldados presos, que vão sendo retirados do local e em seguida vão sendo mortos com tiros na cabeça, e sangrados um a um, sendo um dos executores de destaque nessa chacina, Volta Seca o cangaceiro-menino.

O cangaceiro Volta Seca

Entre os militares que se encontravam na localidade, apenas o Sargento Evaristo C. Costa é poupado da morte, dizem que o fato se deve por ter Lampião concedido um pedido à uma moradora local, após ter sido presenteado com um trancelim de ouro, e esta por sua vez utilizou o desejo concedido para interceder pela vida do Sargento. Porém há quem discorde dessa versão.

A verdade é que o Sargento Evaristo sobreviveu ao massacre, onde sete de seus colegas de farda não tiveram a mesma sorte e a cidade de Queimadas-BA ficou marcada no roteiro sangrento do cangaço Lampiônico.

NAS QUEBRADAS DO SERTÃO...

Fonte: facebook

Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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DEZ DIAS SEPARAM DO CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015

Dez dias nos separam de um dos mais espetaculares eventos já produzidos pela marca Cariri Cangaço. Em parceria com a Prefeitura Municipal de Piranhas e o apoio decisivo da SBEC, GECC e GPEC, estaremos mais uma vez em grande estilo reunindo o que de melhor temos em termos de estudo do cangaço, sertão e nordeste. Seja bem-vindo ao CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015, saibam que tê-los ao nosso lado será uma grande honra. Que venha Piranhas...

Manoel Severo Barbosa

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Cangaceiros Cariri‎Lampião, Cangaço e Nordeste

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20 DE JULHO DE 81 ANOS DA MORTE DE PADRE CÍCERO DO JUAZEIRO – LÍDER ESPIRITUAL DO NORDESTE E PATRIARCA DOS NORDESTINOS

Padre Cícero Romão Batista foi um importante líder religioso brasileiro. Nasceu em 1844 no estado do Ceará. 

No ano de 1889, Padre Cícero ganhou notoriedade no Nordeste, pois um fato ganhou repercussão nacional. Conta-se que, durante uma missa na igreja de Juazeiro (Ceará), a hóstia consagrada por ele transformou-se em sangue na boca de uma mulher.

A população local passou a considerar o padre como um milagreiro. A Igreja Católica, não concordando com os acontecimentos, considerou-o como místico e o proibiu de exercer o sacerdócio. Viajou para Roma onde conseguiu a absolvição do Papa João XIII. Porém, continuou proibido de celebrar os rituais do catolicismo.

Entrou para a política e foi prefeito da cidade de Juazeiro por 15 anos. Morreu no ano de 1934, tornando-se uma das principais figuras religiosas da história do país. Até hoje, o túmulo de Padre Cícero é um dos pontos de peregrinação mais importantes do Brasil. A FUNDAÇÃO CULTURAL CABRAS DE LAMPIÃO FAZ SUA HOMENAGEM A ESSE IMPORTANTE PERSONAGEM DA HISTÓRIA DO CANGAÇO E DO NORDESTE.

Fonte: facebook

Página: Xaxado Cabras DE Lampião

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MONSENHOR HUBERTO BRUENING

Por José Mendes Pereira

pebesen.wordpress.com

Em 1972 eu me preparava para casar, ainda era necessário um chamado banho (este banho era uma espécie de palestra, ensinando como o homem deveria fazer como chefe de família), e quem me deu o banho (palestra) durante 5 noites, de 7:00 às 8:00 horas, foi o Padre Huberto Bruening (ainda não era Monsenhor), que ao terminar as explicações sobre a futura vida dois, olhando para mim, perguntou-me:

- Você se sente preparado para casar e tomar de conta de uma família?

- Sinto-me, sim senhor! - Respondi.

- Pois se você não estiver preparado e não tiver condições de sustentar uma família, desista agora mesmo, e faça como eu. Crie abelhas. 

 https://www.youtube.com/watch?v=fTD9cbt45io

Elas são as minhas verdadeiras companheiras. Com elas eu converso, eu as agrado e me sinto no meio delas como se elas fossem minha família. Entendeu? Quer casar mesmo?

- Quero, Monsenhor Huberto! Quero me casar.

- Depois não diga que o Padre Huberto Bruening não lhe avisou. - Dizia ele preparando um sorriso apenas entre os dentes, e com a sua voz compassada.

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.

  

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

  

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LAMPIÃO ACAMPA NA GROTA DOS ANGICOS (II)

Por Clerisvaldo B. Chagas, 21 de julho de 2015 - Crônica Nº 1.454

21.07.1938. (Quinta-feira).

O bando de Lampião chega à grota da fazenda Angicos, ao amanhecer. Armam acampamento assim: Em baixo, 03 subgrupos no leito seco do riacho Angico ou Ouro Fino. 01 subgrupo no alto do morro das Umburanas à direita do riacho.

Para adquiri-lo - E-mail: clerisvaldobchagas@hotmail.com

A distribuição fica assim:

Subgrupo de Lampião: Lampião, Maria Bonita, Luiz Pedro, Vila Nova (afilhado de Luiz Pedro) Quinta-feira, Amoroso, Moeda, Cajarana, Caixa de Fósforos, Elétrico, Paturi, Diferente e Vinte Cinco.

Este grupo ficou perto de uma pequena furna. O mais abaixo do riacho. Lampião estava em barraca de lona branca; os cabras um pouco mais afastados.

Subgrupo de Balão. Vinte braças mais acima: Balão, Mergulhão, Criança e Dulce. Cajazeira e Enedina, Candeeiro, Mangueira II e depois José (sobrinho de Lampião que veio ingressar no cangaço e só chegou no dia 25) e que depois foi para o grupo de cima).

Subgrupo de José Sereno. Vinte braças mais acima: José Sereno e Cila, Marinheiro, Gavião, Cobra Verde, Sabiá, Nevoeiro, Pernambuco, Novo Tempo, Juriti e Peitica.

Subgrupo de Relâmpago. No alto do morro das Imburanas: Relâmpago, Cruzeiro, Zé de Vera, Marinheiro, Chá Preto II (vigia dos cavalos) Tempo Duro, Canário II (depois José que subiu).

Temos aí um total de 41 cangaceiros. Lampião comenta que quer sair no dia 27, fim da semana da morte do padre Cícero Romão Batista. Manda chamar Zé Sereno, por Eráclito, coiteiro fiel de uma das fazendas de Antônio Caixeiro.

Observação: Paturi depois vai testemunhar tudo que viu com o ataque das volantes. Dizem que não existiu cangaceiro com esse nome, entretanto, para se dá o depoimento que ele deu, teria mesmo que usar um nome diferente.

Quanto a Chá Preto, Mangueira e Juriti, houve mais de um no bando que iam herdando o nome dos que morreram.

Continua amanhã.

·         * Narrativa baseada no livro: CHAGAS, Clerisvaldo B. & FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas. Maceió, Grafmarques, 2012.

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PISTOLA PARABELLUM LUGER P08 A PREFERIDA DE LAMPIÃO

A palavra Parabellum é um apelido surgido inicialmente para a Pistola Luger P08, uma das mais famosas surgida no mercado de pistolas, de autoria de George Luger.

O apelido surgiu, pois, a indústria bélica alemã Deutsche Waffen und Munitionsfabriken utilizava-o como endereço telegráfico, surgindo assim a designação para a família de pistolas Parabellum, também apelidada pelos americanos com o sobrenome Luger do projetista, estendendo-se a nomenclatura para os novos calibres desenvolvidos:

9 mm Parabellum

7.65 mm Parabellum

O termo é derivado da expressão latina Si vis pacem, para bellum ("Se queres a paz, prepara a guerra").

A pistola Luger P08 foi uma antiga pistola fabricada na Alemanha. Foi considerada como o maior souvenir da Segunda Guerra Mundial. Esta pistola foi adotada pelo exército alemão em 1908 (daí o nome P08) e dois milhões de unidades foram fabricadas entre 1914 e 1918.

Estima-se que foram produzidas em torno de 35 versões diferentes, por diversos fabricantes.

Fonte das informações: Wikipédia

Fonte adquirida: facebook

Página: Geraldo Júnior‎O Cangaço

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