Seguidores

sexta-feira, 13 de julho de 2018

LIVROS SOBRE CANGAÇO...


Adquira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br






http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CANGAÇO LAMPIÔNICO DE CABO A RABO


Por Sálvio Siqueira
https://www.youtube.com/watch?v=6xFtKEudndI&feature=youtu.be

...DE VIRGOLINO A LAMPIÃO, SEGUNDO DEPOIMENTOS 'COLHIDOS' PELO PESQUISADOR ADERBAL NOGUEIRA.

"Coletânea de vários depoimentos da trajetória de Virgulino ate virar Lampião. Do inicio a Angico, contado por quem presenciou os fatos. Essa montagem tem 20 anos."
Publicado em 14 de abr de 2018

Coletânea de vários depoimentos da trajetória de Virgulino ate virar Lampião. Do inicio a Angico, contado por quem presenciou os fatos. Essa montagem tem 20 anos.
Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MARIAZINHA

*Rangel Alves da Costa

Mariazinha. Apenas este o seu nome. Todo mundo a chama assim, apenas Mariazinha. Contudo, tal nome pode ser o de muitas outras mulheres, outras jovens e mocinhas. E assim por que a vida, os dramas e as alegrias de Mariazinha podem espelhar o jeito de ser e viver de qualquer outra mulher. Seguem, então, três pequenas histórias sobre ela.
Encontrei Mariazinha derreada no umbral da janela e tão triste estava que mais parecia uma flor murcha em desolação. Aproximei um pouco mais e senti que a bela mocinha pranteava, então perguntei por que chorava assim, vez que tão bela como flor na janela, talvez uma Cinderela e dona da felicidade. Mariazinha apenas me respondeu: “Por nada”. Insisti na indagação e novamente ela falou bem baixinho, soluçando e com voz quase inaudível: “Por nada. Foi um cisco no meu olho”. Também entristecido, silenciei algum instante para depois, de costas pra ela, dizer: “Os ciscos, Mariazinha, causam mesmo um aperreio danado, mas geralmente num só olho e os seus dois olhos lacrimejam igualmente. Também acho que a ventania traz muito cisco por aqui. Todos os dias entram ciscos no seu olho, Mariazinha? Desculpe dizer, mas todo dia encontro você assim entristecida e chorosa. Toda dia eu passo por aqui e sempre a encontro derramando uma infinidade de lágrimas. Pode me dizer, sou seu amigo, o que está havendo Mariazinha? Sei muito bem que a alma possui ciscos inseparáveis, sei muito bem que a solidão causa ciscos até dolorosos demais. Mas sua lágrima não é trazida pelo grão na ventania, mas pela felicidade que você deixa que o vento leve. Chore não. Amanhã voltarei e você poderá me dizer a verdade”. Dei menos de cinco passos e logo ouvi a voz de Mariazinha: “Mas ele não me quer!”. Era o que eu esperava ouvir. Então, olhei na sua direção e disse: “Ele tá certo de não querer. Quem quer uma mulher chorona? Sorria, coloque flor no cabelo, seja a mais linda do mundo. Depois feche essa janela e vá ser flor. Toda paixão deseja uma rosa”.


Doutra feita, mesmo ao longe eu avistava Mariazinha jogando pedaços de papel pela janela. Certo dia, depois que ela fechou a janela, eu segui até o beiral do jardim e comecei a abrir cada papelzinho daquele. Coisa feia eu fiz, reconheço, mas o que eu encontrei justificativa toda minha curiosidade. E assim porque num papel estava escrito: “Doces os versos que cantam o meu coração. Uma canção tão bela que resplandecem como um Sermão. Mas quem sou eu para ser feliz assim, se sei que todo sim em mim é sempre uma desilusão”. E noutro avistei: “Hoje a borboleta não veio. Hoje o colibri não veio. Hoje a folha seca não veio. Hoje nem um pássaro nem um madrigal. Ontem tudo estava aqui e hoje nada veio. Será que eu estou em mim ou também saí?”. E ainda noutra: “Minha boneca de pano nunca mais falou comigo. Sequer olha para mim e me dá um sorriso. Creio que me ouviu dizer que gostava muito de boneca de milho, daquelas de cabelos amarelados e lisinhos. Mas eu estava só brincando. Mas nisso tudo aprendi a importância de quem nunca nos fala, mas sempre diz tudo. Minha boneca de pano é minha amiga, a única que tenho. E nada na vida eu faria para enraivecer. Vou pedir desculpas a ela e deixar que adormeça no meu colo”.
Por fim, Mariazinha, como sempre, mostrava-se totalmente diferente das outras mocinhas. Sua janela era sua vida, porém sempre melancólica e entristecida. O que a diferenciava, contudo, era o desapego a roupa nova, a roupa nova, a enfeites e brincos, a tudo que fosse modismo. Gostava de andar de pés no chão, totalmente descalça. Gosta de colocar uma flor no cabelo. Gostar de pendurar no pescoço um cordão com conchas do mar. Então ficava muito mais bela, muito mais bonita. Caminhando, na beleza e na leveza de seu corpo, mais parecia uma rosa passando toda perfumada. Não havia perfume, apenas seu aroma feminino e tão encantador. Por isso mesmo que é difícil entender por que Mariazinha tanto sofre, tanto chora, tanto agoniza na sua janela. Mas sei. O amor ou suas armadilhas. O amor e suas tramas de doer n’alma.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://bogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO - SUA MORTE PASSADA A LIMPO (DOCUMENTÁRIO)


Por Sávio Siqueira

NO PRÓXIMO DIA 28 DESTE MÊS COMPLETARÃO 80 ANOS DA MORTE DE VIRGOLINO FERREIRA, O CHEFE CANGACEIRO LAMPIÃO QUE ATERRORIZOU POR QUASE 20 ANOS O SERTÃO NORDESTINO, QUE FOI ABATIDO EM 28 DE JULHO DE 1938 EM SEU ACAMPAMENTO NA GROTA DO RIACHO FORQUILHA, SITUADO DENTRO NOS LIMITES DA FAZENDA DE MESMO NOME OS QUAIS SÃO CHAMADOS, POR PESQUISADORES/HISTORIADORES, AINDA NÃO SABEMOS O OU OS POR QUE (S), DE ‘FAZENDA E RIACHO ANGICO’, OU ‘ANGICOS’.

O VÍDEO ABAIXO É UMA PRODUÇÃO DO PESQUISADOR PARAIBANO Geraldo Antônio De Souza Júnior QUE FORA PRODUZIDO NA PRÓPRIA RESIDÊNCIA DO ENTREVISTADO NA CIDADE DE SALTO, SP. A PALESTRA COM O PESQUISADOR/HISTORIADOR José Sabino Bassetti REZA SOBRE OS FATOS QUE OCORRERAM NOS MOMENTOS QUE ANTECEDERAM, DURANTE E APÓS O ATAQUE DOS MILITARES AOS CANGACEIROS.

https://www.youtube.com/watch?v=LnSJe69tLhg&feature=youtu.be

O AMIGO BASSETTI PESQUISOU POR MUITOS ANOS A HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO LAMPIÔNICO NA REGIÃO AONDE OCORRERAM OS FATOS. TAMBÉM TEVE O PRIVILÉGIO DE ENTREVISTAR REMANESCENTES CANGACEIROS, VOLANTES E COITEIROS, ALÉM DE SEUS FAMILIARES. NO ENTANTO, NÃO PODEMOS APENAS SEGUIR O QUE ELE ACHA E/OU ACREDITA TER OCORRIDO NA FATÍDICA MANHÃ DAQUELA QUINTA-FEIRA CEGAMENTE. DEVEMOS SIM, PRESTARMOS ATENÇÃO AS SUAS PALAVRAS, JUNTÁ-LAS AOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS SOBRE O TEMA PELAS PALESTRAS DE OUTROS PESQUISADORES, ASSIM COMO O ASSUNTO NAS ENTRELINHAS DE VARIAS OBRAS LITERÁRIAS E OUTRAS FONTES, DEPOIS FAZERMOS NOSSA INTERPRETAÇÃO.

“Entrevista com o Escritor e Pesquisador José Sabino Bassetti autor dos livros LAMPIÃO - O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS e LAMPIÃO SUA MORTE PASSADA A LIMPO.

Nessa entrevista José Sabino Bassetti fala sobre os acontecimentos, os segredos e mistérios que envolvem os momentos finais do Rei do Cangaço e parte de seu grupo.” ( Geraldo Antônio de Souza Júnior)
VAMOS AO VÍDEO...


Publicado em 5 de mar de 2016

Entrevista com o Escritor e Pesquisador José Sabino Bassetti autor dos livros LAMPIÃO - O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS e LAMPIÃO SUA MORTE PASSADA A LIMPO. Nessa entrevista José Sabino Bassetti fala sobre os acontecimentos, os segredos e mistérios que envolvem os momentos finais do Rei do Cangaço e parte de seu grupo. ASSISTAM!!!

Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A JUNÇÃO DA VIOLA COM O PUNHAL - POETAS E CANGAÇO

Por Junior Almeida

Nesse excelente vídeo de Aderbal Nogueira (assim como todos) ele aborda a arte em meio ao sangue, suor e lágrimas, onde podemos perceber que mesmo com toda dureza da vida miserável da guerra do cangaço a poesia se fez presente entre os cabras, fato esse que o pesquisador Frederico Pernambucano de Melo disse ser A JUNÇÃO DA VIOLA COM O PUNHAL. 

Assistam:

https://www.youtube.com/watch?v=ZRCiaWjpHvM


Publicado em 13 de jul de 2018

Poemas e canções sobre o cangaço.
Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube

http://bogdomendesemendes.bogspot.com

QUEM NUNCA OUVIU FALAR EM LAMPIÃO?

Por Fabio Lobo

Quem nunca ouviu falar em Virgulino Ferreira da Silva? Ou melhor, falando, o Lampião. Quem já ouviu, sabe que ele foi o nome do cangaço no Nordeste. Mas além dele, também existiram muitos outros nomes que na época aterrorizavam as cidades da região.

O que é o cangaço?

Foto: Reprodução

Definição

O cangaço se define como um grupo de homens, vestidos em trajes a caráter (de couro), que formavam bandos armados com a intenção de invadir e saquear cidades, fazendas e terras da região do Nordeste.

O início


Historiadores afirmam que esse fator começou em meados do século XVIII com o cangaceiro José Gomes, conhecido mais como Cabeleira. E os indícios eram de que esses grupos eram formados devido à vida miserável em qual a população vivia no interior do Nordeste, e essa vivência gerava uma revolta que acabou por se rebelar no Cangaço. Esses grupos espalhavam o terror na região, roubando, quebrando tudo que via e estuprando mulheres. Alguns deles eram “protegidos de fazendeiros”, pois trabalhavam como cobradores dos senhores coronéis.


Mas o cangaço passou a ter grande força mesmo, no final do século XIX até o início do XX. Pois nessa época o país sofria com grandes crises e a Região do Nordeste era altamente prejudicada. As plantações de Cana e Algodão ficavam altamente enfraquecidas e consequentemente, deixavam as famílias sertanejas na miséria, pois os cultivos dessas duas culturas eram a base econômica da local. Migrar para o Sul em busca de trabalho nos grandes centros econômicos, como São Paulo, não era vantajoso, porque foi também nessa época, que Brasil importava mão de obra de outros países, e esses trabalhadores eram muito mais qualificados do que os brasileiros.

E foi nesse contexto que o fenômeno do cangaço estourou, vários e vários foram os bandos criados, e cada bando tinha um líder. Nessa época surgiam nomes como os de Antônio Silvino (o Rifle de Ouro), Corisco e Diabo Louro, onde o mais conhecido entre todos foi Lampião.

Os cangaceiros e a sociedade

Os cangaceiros não respeitavam as leis impostas à sociedade e os conflitos entre a polícia e os homens do cangaço eram constantes. A polícia sentia bastante dificuldade em conseguir prender esses bandos, isso porque, eles detinham um conhecimento muito grande sobre a região nordestina, conheciam as terras, a vegetação da caatinga, os locais onde tinham esconderijos e onde estavam os rios, e nunca ficavam fixados em um local, estavam sempre se locomovendo. Além disso, alguns grupos da época ajudavam a população mais necessitadas, doando uma pequena parte dos saques que eram feitos, e em troca ganhavam a lealdade e o silêncio do povo.

Para lembrar

No resumo, o cangaço foi um fenômeno social que tentava buscar uma maior igualdade para a população nordestina da época, uma vez que poucos eram detentores de renda e terras, enquanto a maioria sofria com a miséria. O cangaço foi chegando ao fim nas décadas de 30 e 40. Lampião morreu numa emboscada em 1938, depois de sua morte vários líderes se entregaram, pois o governo fazia uma grande pressão contra a prática do cangaço. E por fim, o ultimo líder, Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco, foi morto em 1940.

https://www.facebook.com/moacyrteles/posts/1890911924288066

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CONVITE

Por Júnior Almeida

Estaremos no próximo dia 21 de julho na PRAÇA DA PALAVRA (praça da fonte luminosa), às 16 horas, durante o 28º FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS lançando nosso mais recente trabalho; LAMPIÃO, O CANGAÇO E OUTROS FATOS NO AGRESTE PERNAMBUCANO, onde discorremos sobre fatos ainda inéditos na região dentro da literatura especializada na saga cangaceira. 


O LIVRO, por Roberto Almeida: Com poucos mais de 40 anos de idade, Júnior Almeida lançou seu primeiro livro, “A Volta do Rei do Cangaço”, uma ficção com um toque de Quentin Tarantino, pois mostra Virgulino vivo nos tempos atuais, como vítima de uma espécie de maldição que o torna imortal e não o deixa envelhecer.

“Tarantino mudou a história matando Hitler num atentado, por que não posso ressuscitar Lampião? ”, explicou Júnior, ao comentar o romance, que teve boa acolhida na região e em outras partes do país, principalmente pelos intelectuais apaixonados pelo inesgotável tema do cangaço.


Agora, o escritor volta ao tema, mas desta vez deixa de lado a ficção e nos apresenta um trabalho de uma minuciosa pesquisa de campo, livros, jornais antigos e documentários, mostrando como o cangaço esteve presente em algumas cidades do Agreste Meridional, na primeira metade do Século XX.

O livro registra as ligações de coiteiros, volantes e cangaceiros com o Agreste Meridional, nas cidades de Águas Belas, Garanhuns, Angelim, Capoeiras, São Bento do Una, Caetés, Canhotinho e Paranatama, e a passagem de Lampião e outros bandoleiros por algumas delas.

Na sua pesquisa, Júnior descobriu fatos relacionados com os “fora da lei do Sertão”, nunca antes revelados e o que são agora, neste livro que representa uma contribuição para a História do Cangaço, do Agreste, de Pernambuco e do Brasil.

Um dos personagens que chama a atenção, no trabalho, é José Caetano, um dos maiores nomes no combate ao cangaço, militar que lutou contra as forças de Antônio Silvino, Sinhô Pereira e Lampião. O destemido volante morou em várias cidades de Pernambuco e terminou a vida em Angelim, a pouco mais de 20 km de Garanhuns, onde está sepultado.

Dona Branca, de Paranatama, que viveu até os 103 anos de idade, foi entrevistada mais de uma vez pelo autor do livro e passou informações bem interessantes da passagem de Lampião por Paranatama, alguns anos antes do bandido ser assassinado pelas forças volantes, em 1938.

Capitão Virgulino Ferreira passou uma das maiores humilhações de sua vida no ataque a Paranatama, que à época se chamava Serrinha: sua companheira, Maria Bonita, levou um tiro na bunda e os cangaceiros tiveram de fugir pressas, levando a mulher nos braços.

Lampião saiu cheio de ódio a Serrinha e prometeu voltar um dia para incendiar a vila e matar todo mundo que morava no lugar.

Tudo isso e muito mais, num estilo seco, objetivo, você vai encontrar em “Lampião, o Cangaço e Outros Fatos no Agreste de Pernambuco”.

Vale a pena a leitura pelas informações inéditas, por esse novo olhar no fenômeno do cangaço e pela identificação do autor com a realidade de uma parte do Agreste de Pernambuco.

Júnior se interessou por História e está fazendo História, com seus livros que falam de bandoleiros conhecidos, que retratam a luta das forças do governo contra os pistoleiros da primeira metade do século passado, com violências praticadas pelos dois lados e o povo pobre sofrendo, vítima dos cangaceiros, dos coronéis do Agreste e Sertão, do próprio Governo, que ontem, como hoje, tende a servir aos poderosos.

*Fotos: 1-Autor; 2 - Convite do FIG; 2-Capa do livro.

https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/16493e88d6d53ad1

http://bogdomendesemendes.blogspot.com

OUTUBRO NOS AGUARDA...


Cariri Cangaço
São José de Belmonte
11 a 14 de Outubro de 2018

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NOTA DE PESAR!


Por Lindomarcos Faustino

Faleceu hoje em Fortaleza-CE, Demilson Gonzaga dos Santos, sendo que ele nasceu no dia 09 de agosto de 1943, no município de Mossoró-RN. Filho de Luiz Gonzaga dos Santos e Antonieta Rodrigues da Silva.

Contribuiu com a comunicação de Mossoró, onde foi um dos primeiros radialistas na Rádio Rural de Mossoró, sendo admitido no dia 02 de junho de 1963 e permaneceu até 31 de dezembro de 1964. Atualmente estava aposentado pela TV Verdes Mares e residia em Fortaleza-CE.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1620407538085045&set=a.183548778437602.38072.100003474425444&type=3&theater

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

TRIGÉSIMO VÍDEO CANGAÇO - JULGAMENTO SIMULADO DE LAMPIÃO

Por Aderbal Nogueira

Aqui um julgamento simulado de Lampião realizado em abril de 2002 perante a historia. Julgamento realizado no local onde a família Ferreira vivia, em Serra Talhada, antiga Vila Bela.

https://www.youtube.com/watch?v=3bt1Yp6sFuY

Publicado em 27 de jun de 2011

Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube

http://blogdomendesemendes.blogspot.com