Edição 2017 sobre psicologia do cangaço em que a temática principal revela traços à luz da psicanálise de Virgulino Ferreira, o Lampião e Maria Bonita.
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por José Francisco Gomes de Lima
No dia 4 de março de 1926 (quinta-feira) Lampião é convidado para incorporar-se ao batalhão patriótico de Juazeiro do Norte-Ce a pedido do Dr, Floro Bartolomeu da Costa o general do Padre Cícero. A partir daí Lampião tem seu poderio bélico drasticamente aumentado e muito bem municiado. Não sabemos dizer ao certo porque Lampião de fato não combateu a coluna Prestes(coluna Miguel Costa é luis Carlos prestes).
No livro de Billy James Chandler- Lampião o Rei dos cangaceiros, pg83, 84. Diz.
(Quando chegou a cabrobó, uma cidade que fica às margens do São Francisco no limite com a Bahia a polícia de Pernambuco, recusando reconhecer sua patente saiu atrás dele. Desiludido, ele e seus homens fizeram meia volta e pegaram o caminho do Norte.)
No dia 6 de Abril de 1926, terça-feira, ( 33 dias depois de receber a patente de Capitão ) Lampião acompanhado com mais 10 homens chegam na cidade de Jardim no Estado do Ceará Lampião só levou a sua guarda pessoal. na cidade ele chegou como legalista e de lá mandou uma carta para o Padre Cícero. o Padre Cícero mandou outra carta de volta dizendo que não queria ver Lampião em Juazeiro. A partir daí Lampião se tornaria mais feroz que nunca.
Neste período Lampião deu um descanso. Mas 33 dias depois a fera do Pajeú apareceria como vorto malassombrado na região de VERDEJANTE-PE uma vila fronteristica de Ceará e Pernambuco.
No dia 9 de maio de 1926, (domingo) Lampião com seu bando de aproximadamente 100 cangaceiros bota os pés na antiga vila de Bezerros hoje VERDEJANTE-PE . A exatamente 66 dias da entrega da patente em JUAZEIRO-CE . veja só oq ele fez segundo o [ livro, Vde verde verdejante - suspiros poéticos pela história cultural e trajetória de verdejante do escritor, José Paulo Alves Pereira, Paulo cabeleireiro ].
Lampião fez um cerco ao redor da vila de BEZERROS, atual verdejante. De imediato mandou chamar o responsável pela segurança do lugar. foi aí que apareceu O inspetor de quarteirão Doca Coelho. Doca já veio com rifle e entregou a Lampião dizendo que ali não precisava ter brigas. Lampião entendeu que Doca era homem valente e de palavra e o convidou para tomar uma cachaça na Bodega.
Na Bodega, (lugar onde vendia cereais é mantimentos) Lampião puxa uma carta do bolso onde estava escrito o nome de Davi Jacinto, um fazendeiro local que tinha muito dinheiro na vila. Doca Coelho perante 100 cangaceiros não teve outra escolha ao não ser mostrar o local onde Davi Jacinto residia. De imediato Virgulino vai até a fazenda de Davi Jacinto montado a cavalo junto com a Cabrueira.
Lampião foi chegando na residência e já avistou o coronel. Davi Jacinto sem delongas logo convidou Virgulino para tomarem um café. Virgulino aceitou e sem muita modéstia anunciou que Davi Jacinto estava sendo sequestrado e sua cabeça valia 10 contos de réis. a partir daquele momento. Davi Jacinto mostrou resistência dizendo que dele não arrancaria um tostão de Reis do seu bolso para o capitão . Lampião para desmoralizá-lo mandou amarrar Davi Jacinto com as costas para trás em cima de um burro . o Coronel dizia aos gritos que não mandasse dinheiro nenhum, e que achava melhor que Lampião matasse ele. logo Lampião sumiu nas caatingas com este homem amarrado.
A dona joaninha mulher do coronel ligeiramente providenciou o dinheiro com os amigos. foi adquirido uma cerca de 7 contos de réis com os amigos da redondezas . o restante do dinheiro a dona Joaninha mandou pedir emprestado ao Major veremundo Soares, homem que governava a região e a cidade de SALGUEIRO-PE. Com ajuda de uma associação de coronéis o dinheiro foi juntado e mandado para o capitão. Com esta manobra Lampião atraiu a fúria do Major veremundo.
Quando o dinheiro Chegou as mãos de Lampião O coronel Davi Jacinto ficou enfurecido porque mandaram o dinheiro do Resgate, daí ele fala uma frase para Lampião.
"SI DEPENDESSE DEU EU NÃO DAVA UM TOSTÃO PARA UM BANDIDO QUE NEM VOCÊ""
Realmente Lampião Estava de frente para um homem é ele reconheceu a Valentina de Davi. Lampião com a quantia em mãos manda seus cabras soltarem o coronel. O Coronel estava muito enraivecido e disse que não ia a pés para casa e que só voltaria se fosse com a sua burra. Lampião atendeu o pedido dele. Mas um cangaceiro trocou a cabeçada da burra de Davi Jacinto por uma mais velha.
Davi Jacinto segue das caatingas rumo a sua casa mas no caminho ele nota que a cabeçada da sua burra estava trocada e não era a original. Esse homem então volta para o acampamento onde Lampião ainda estava e soltando palavrões disse que Lampião não tinha moral e que fez uma covardia com ele. Ainda disse também que dali só sairia com o resto do Arreio da sua burra. Parece que neste dia Lampião não queria fazer desgraça Por que por incrível que pareça Lampião atendeu. E o valente coronel saiu ainda assim resmungando .
Fonte: Lampião e sua falsa patente de Capitão- Daniel valker.
Fonte: Lampião o Rei dos cangaceiros- Billy James Chandler.
Fonte: Vde verde Verdejante- José Paulo Alves Pereira.
Agradecimentos:
George Manoel da Silva-pesquisador.
Agradecimentos
Robson - Secretário de Cultura de VERDEJANTE-PE.
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Por João Filho de Paula Pessoa
Lampião, antes de abraçar a vida errante, teve uma infância e uma adolescência normal, típica de qualquer criança do sertão que cresceu numa vila pequena e rural. Virgulino enquanto jovem tocava harmônica, participava de bailes, de festas, onde dançava e se divertia, encantava algumas moças da região, e se encantava por uma determinava jovem, Maria Licor, sua prima legítima, a quem nutria bons sentimentos e por quem teria uma paixão, mas a vida cedo os separou, quando se abateu sobre ele os infortúnios da vida, que o fez perder sua casa, seus pais, e ter sua família fragmentada, caindo ele e seus irmãos na clandestinidade da vida cangaceira nos anos de 1918 a 1920. Em 1923, já cangaceiro e já afamado como Lampião, soube do casamento de sua prima Maria Licor e anunciou sua presença na cerimônia, o que causou muita apreensão nos moradores da Vila de Nazaré/Pe, local do casamento, onde Lampião já não era bem vindo. Como anunciado, Lampião, certamente sem boas intenções, chegou ao casamento com seu bando, para o pavor dos presentes, que acirraram os ânimos e aguçaram as tensões, com a desconfiança orbitando sobre todos os convidados nazarenos, já desafetos de Lampião, que já preparavam para o pior. Na iminência do tumulto e desordem, de um combate e de uma tragédia, o Padre da cerimônia interveio junto à Lampião para que ele se retirasse com seu bando do festejo para evitar um mal maior. Lampião, embora contrariado, atendeu ao pedido do padre, sem antes tomar a sanfona que animaria a festa do casamento e deixar a ordem para que naquela comemoração ninguém dançasse, o que foi atendido, tanto pela falta do instrumento musical como pelo temor das consequências da desobediência. O Casamento, embora tenso, sem música e sem dança aconteceu, bem como o inevitável combate entre os Nazarenos e volantes contra o Bando de Lampião que ocorreu no outro dia, numa feroz refrega que só acabou quando Lampião decidiu, enfim, se retirar de vez da Vila de Nazaré, para daí, só encontrar outra paixão em 1930 na Bahia, a Maria de Déa que veio a ser a Maria Bonita, a Rainha do Cangaço. João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 11/01/2021.
Assista o filme deste Conto - https://youtu.be/uyEFBW14gn8
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Por Luis Bento
O Sírio Libanês, Benjamin Abrahão Brotte secretário particular do Padre por 17 anos, era um grande espertalhão, conseguiu tudo com o sacerdote e Lampião.
A notícia da morte do Padre Cícero Romão Batista aos 90 anos, fez com que Benjamin caísse em desespero. O Sírio perdia seu ganha pão e, secava sua mina de dinheiro.
Para que não bastasse todos os prestígios e proveitos que ele tirou do Padre Cícero, ainda conseguiu uma filmadora tripé e uma máquina fotográfica e foi a procura de Lampião e seu grupo de Cangaceiros para fotografá-los.
Benjamin Abraão
Benjamin era um bom malandro, com a morte do Padre Cícero, secava uma mina, porém com filmagem e as fotos de Lampião e seus comparsas, poderia surgir uma nova fonte de dinheiro e abria-se então outra mina.
Fonte. " Lampião, Figura Controvérsia "
Pág 114. Escritor Luís Bento.
JATI 12/01/2021.
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Clerisvaldo B. Chagas, 13 de janeiro de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.448
Dificilmente você encontrará em Santana do Ipanema uma pessoa que saiba quem foi Batista Accioly. Facilmente, entre os mais velhos, você encontrará quem diga que estudou na Escola Bacurau, no Bairro São Pedro. Ninguém sabe de nada, ninguém lembra de nada, pois a nossa história é só o presente. Não existe a história de Santana nas escolas, muito embora essa tentativa infrutífera venha da nossa parte desde 2006 com o livro “O Boi a Bota e a Batina; história Completa de Santana do Ipanema”. Vamos relembrar aos mais velhos e surpreender os mais novos:
Entre os anos 1937 e 1938, foi construído um prédio modesto em Santana do Ipanema, com o intuito de escola para trabalhadores que não podiam frequentar suas instruções pelo dia. O prédio foi edificado no Bairro São Pedro, vizinho a modesta igrejinha do mesmo santo. Foi o primeiro estabelecimento escolar noturno da cidade. Recebeu o nome de Escola Batista Accioly, governador de Alagoas desde junho de 1915 e que veio a falecer em sua terra, Maragogi em 1938. Logo, logo, a Escola Batista Accioly, recebeu pelo povo o apelido de Bacurau por funcionar no turno noturno. Sua trajetória é uma história rica e à parte em minha terra. O prédio é cheio de janelas, bem ventilado e iluminado pela luz do Sol. Mas, a partir de aproximadamente 1960, ninguém na cidade sabia quem fora Batista Accioly, somente o Bacurau. Muitas pessoas ilustres passaram por ali. O edifício venceu períodos ociosos e períodos laboriosos.
Não está com tanto tempo assim, o nome Batista Accioly (que ninguém sabia mais quem fora) teve seu nome excluído e escrito na fachada: Biblioteca Municipal Profa. Adercina Limeira. Sua simples citação faz lembrar o professor Agilson, funcionário do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens – DNER – lecionando turmas grandes e particulares para o Admissão ao Ginásio, inclusive com este narrador como aluno.
Estive visitando o Bacurau e vi quatro ou cinco livros nas estantes praticamente vazias. Por que o costume da terra de apagar homenageados para colocar outros no lugar? Lembram também da Praça do Toco? Praça Emílio de Maia que recebeu o mesmo destino? A falta de conhecimento das autoridades sobre nossos valores históricos depreda mais o nosso patrimônio histórico do que os vândalos pichadores e ladrões de placas inaugurais.
Você já viu aquele tema usado pelos repentistas: “Voa sabiá/do galho da laranjeira/que a bala da baladeira vem zoando pelo ar...”
Já estou VOANDO.
01 - O CANTO DA EMA
02 - CANTIGA DE SAPO
03 - pout-pourri - Sebastiana - Vou Buscar Maria - Forró em Limoeiro.
4 - Pout pourri - Forró em Caruarú - Rosa - Falso Toureiro.
5 - BAIÃO DO BAMBOLÊ
6 - SECRETÁRIA DO DIABO.
7 - Pout-pourri- Forró do Zé Lagoa - Na Base do Chinelo - Um A Um.
8 - Pout pourri - Mané Gardino - Quadro Negro - Forró em Surubim.
9 - LAMENTO DE CEGO
10 - COMO TEM ZÉ NA PARAIBA
11 - VALSA NENÉ
12 - FORRÓ NA GAFIEIRA .
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Por Aderbal Nogueira
Vídeo documentário dos 80 anos da morte de Lampião - Combate de Angico
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Morte de Colchete https://youtu.be/18X2rGyjxcY Cadáver de Colchete https://www.youtube.com/watch?v=fWdxI...
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O tema mais polêmico do cangaço é trazido hoje ao nosso programa. Será que Jararaca realmente virou santo? E Aí? O que me dizem?
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