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segunda-feira, 7 de março de 2016

COITADA DA MÃE JOANA

Por Rangel Alves da Costa*

Casa que não se impõe, sem ordem, sem regra, aonde qualquer um chega e faz o que quer e depois retorna para fazer muito mais, não possui denominação senão como casa da Mãe Joana. Por que Joana? Relatam de uma nobre que perdeu o poder e as regalias e foi viver da exploração dos prazeres sexuais num bordel adquirido. A mulher era tão generosa no atendimento e sortimento a clientes que passou a ser tida como verdadeira mãe, a Mãe Joana do castelo das delícias. Mas bondade sem regra foi tornando o lugar uma verdadeira baderna. E talvez um dia a própria cafetina tenha sido expulsa de lá aos pontapés.

A síntese histórica do termo não é muito diferente do acima relatado. A verdade é que daí em diante a expressão casa da Mãe Joana passou a simbolizar muito mais. Não só bordel de entrada e saída, não só lugar permissivo e sem qualquer regramento ético ou moral, mas também toda ambientação aonde qualquer pessoa chegue e sinta que ali pode tirar o máximo proveito, fazendo e desfazendo, metendo a mão e surrupiando, exercendo a indigna arte da ilimitada esperteza.

Alastrando-se o termo, tomando outros contornos perante os novos costumes sociais, o lar da bondosa mãe passou a também qualificar o imprestável em todas as esferas da vida política, administrativa, social e até privada. Não raro se ouve dizer que um órgão público se tornou em verdadeira casa da Mãe Joana, que um governante age como se o poder conferido o permitisse agir como se estivesse na casa da mãe mais que generosa. Muita gente usa o termo apenas para mostrar como se avultam as safadezas, espertezas e ilegalidades, nos gabinetes e chefias dos poderes constituídos. E não se distanciam da verdade.

Se secularmente representou a esbórnia, a safadeza, a imoralidade, a tolerância, tudo que fosse desprovido de seriedade e decência, foi acrescida de denominações como corrupção, fraude, improbidade. Continua comparada a um bordel chinfrim, a uma casa de ninguém e de todo mundo, que é usada e depois cuspida, mas foi ganhando tamanha abrangência que atualmente a casa da Mãe Joana pode ser avistada em lugares jamais imaginados, antes insuspeitos e até divinizados pela representatividade.


Nasceu significando prostíbulo, bordel, casa de coisas fáceis, para aos poucos ir se tornando em lugar de proveito de qualquer um que tenha a chave de sua porta. Contudo, pensando bem, o termo em apreço é tão instigante que logo se estende em variadas considerações. Observando as características de uma casa assim, onde se tem desregramento, imoralidade, corrupção, devassidão, facilidades de toda ordem e aproveitamentos a todo custo, logo vem à memória prédios e edifícios, palácios e palacetes, rampas e gabinetes. E tudo numa casa imensa chamada Brasília.

A capital federal não tem culpa alguma na transformação que lhe foi imposta ao longo dos anos. Surgiu para acomodar os poderes da nação, para centralizar a administração do país, para a gestação das leis e a observância destas. Tudo na conformidade daquilo que uma nação grandiosa requeria. E ali estabelecidas as três esferas centrais de poder: executivo, judiciário e legislativo. Mas também uma casa imensa, nem sempre visível aos que no planalto chegam, mas que a imprensa vem mostrando todos os dias o seu retrato: a Casa da Imoralidade.

Casa da imoralidade que também poderia ser casa da safadeza, da corrupção, da desfaçatez, da improbidade, da ladroíce, da esperteza, do descaramento, da depravação e de tudo o que for de mais imprestável na vida pública, administrativa, governamental, envolvendo grande parte daqueles que são responsáveis pelos destinos da nação e que agem - ou agiam - sob aparências revestidas de moralidade. Perto dessa casa, a casa da Mãe Joana se afeiçoa mais a um convento, a um refúgio de pudor e castidade.

Perto da casa Brasília, coitada da casa da Mãe Joana. Naquela a depravação é tão grande que a imundície se esconde nos tapetes, passeia pelo ar, zanza nos escondidos. Em Brasília, não há mais um só local onde o visitante não se veja diante do espantoso, de desavergonhamentos traduzidos em expressões como Mensalão, Petrolão, Zelotes, Lava Jato e muito mais. Tudo num encadeamento tamanho que parece não haver nenhum agente público que não esteja envolvido em algum tipo de imoralidade ou falcatrua. Nem a presidente atual nem o ex-presidente Lula ficaram de fora das acusações de serem cabeças de maquinações escabrosas.

Depois de ser preso e resolver contar tudo, o senador e ex-líder de governo Delcídio do Amaral escancarou parte da podridão da casa Brasília: influências para proteger e evitar punição de empreiteiros encarcerados, interferências no judiciário para salvar a pele de criminosos, pagamento pelo silêncio de delatores, conivência com atos de corrupção, oferecimento de subornos, manipulação para o encobrimento de graves acusações. Tudo envolvendo milhões, pessoas influentes e instituições basilares da República.

O mais espantoso é que através de ações comandadas pelo ex e a atual mandatária da nação, segundo Delcídio, ex-defensor e homem de confiança do governo, pois seu líder no senado. E se disse, é porque muito sabe. Se comprovado, é porque o fim do mundo já começou a acontecer em algum lugar. Na casa chamada Brasília. Diante desta, mísera é a casa da Mãe Joana.

Poeta e cronista
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ALGUMAS CARTAS ORIGINAIS DE LAMPIÃO E A SUA CARTUCHEIRA DE OMBRO.


ALGUMAS CARTAS ORIGINAIS DE LAMPIÃO E A SUA CARTUCHEIRA DE OMBRO. 

Jaime de Altavila (Diretor do IHGAL - Instituto Histórico de Alagoas).

Fonte da matéria (?)

Facebook

Página: Voltaseca Volta

 https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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O PERCURSO DAS CABEÇAS DOS CANGACEIROS..!

Foto: Clerisvaldo B. Chagas.

O PERCURSO DAS CABEÇAS DOS CANGACEIROS...!

Após a morte de Lampião e mais 10 cangaceiros na Grota do Angico-SE, em 28-07-1938, as cabeças dos mesmos foram expostas, inicialmente, na escadaria da prefeitura da cidade de Piranhas-AL, em seguida, o cortejo fúnebre/cabeças saiu com destino à cidade de Maceió, onde uma multidão o esperava… E, foi assim, em todos os locais por onde as mesmas passaram.

Acima, temos UMA FOTO de um centro de uma cidade, em que as CABEÇAS passaram por lá...

Indaga-se. QUE CIDADE FOI ESSA?

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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LAMPIÃO - EXPOSIÇÃO SOBRE O CANGAÇO EM SÃO PAULO

https://www.youtube.com/watch?v=-tm_qAqIkJE

LAMPIÃO - EXPOSIÇÃO SOBRE O CANGAÇO EM SÃO PAULO

Enviado em 25 de maio de 2008 (Youtube)

Exposição sobre o Cangaço feita em São Paulo por Expedita Ferreira e Vera Ferreira (filha e neta de Lampião e Maria Bonita, respectivamente), relembrando os 70 anos da morte de Lampião. 

A exposição contém raras fotos e um vídeo (feitos por Benjamin Abraão; jornalista e secretário de Padre Cícero) de 16 minutos mostrando o cotidiano do bando.


Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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AGRADECIMENTO A UMA AMIGA

Elane Marques e Archimedes Marques

Quero expressar a minha tristeza ao receber essa péssima notícia do falecimento da amiga Gila.

Tínhamos um plano para recebê-la aqui em Aracaju em abril ou maio num evento que por certo alegraria a sua caminhada terrena.

Do projeto que sem a sua parcela de contribuição não teria o mesmo brilho, só tenho a agradecer querida amiga Gila. Agradeci em vida e agora agradeço no início dessa sua nova caminhada, na sua nova vida pós vida. 

https://www.youtube.com/watch?v=lDe6IraE3bE

Sei da sua imensa satisfação com esse nosso projeto, por isso tenho certeza que no dia certo você também estará conosco, em meio aos seus amigos que aqui também estarão.

A vida é assim. Temos planos que são desfeitos, interrompidos em presença física, mas que, entretanto, não podem ser desfeitos nem interrompidos em presença espiritual.

Fique em paz amiga Gila e que a paz conforte os seus familiares, pois decerto você estará em um bom lugar.

Elane Marques. 07/03/2016

Fonte: facebook
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?fref=ts

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LOCAL ONDE FOI ENTERRADO ANTONIO FERREIRA DA SILVA IRMÃO DE LAMPIÃO

Por Marcos De Carmelita Carmelita

Fazenda Poço do Ferro do Coronel Anjo da Jia entre Floresta e Ibimirim. Nesse local foi enterrado Antônio Ferreira, irmão de Lampião, vítima de um disparo acidental do companheiro Luiz Pedro. No dia 28/05, estaremos visitando a propriedade e conhecendo a sua história. 

Já entrei em contato com uma bisneta de Anjo da Jia e está confirmado. 

Cariri Cangaço - Floresta, 26/27/28 de maio e lançamento do livro As Cruzes do Cangaço - Os fatos e personagens de Floresta no dia 26. 

Na fotografia, uma visita ao local na companhia do escritor João de Sousa Lima, Leide, neta da cangaceira Aristéia e minha esposa Silvânia, além do amigo Josué que fez a foto.

Fonte: facebook
Página: Marcos De Carmelita Carmelita
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1664322960495703&set=a.1416729091921759.1073741825.100007540442582&type=3&theater

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VISITA DOS ESCRITORES GRACILIANO RAMOS E JOSÉ LINS DO REGO AO CANGACEIRO ANTONIO SILVINO.

Por Volta Seca

O “Jornal de Alagoas”, de Maceió, em 18 de setembro de 1938, publicou a seguinte crônica do notável escritor Graciliano Ramos, escrita depois de uma visita a Antonio Silvino na Casa de Detenção/ Recife-PE, em companhia do também escritor, José Lins do Rego:


“O automóvel deixou a cidade, atravessou arrabaldes de pequena importância, rodou aos solavancos numa estrada que marginam casas decrépitas, miúdas e descascadas. Moleques de cabelos de fogo, tranqüilidade, silêncio, tudo morno e brasileiro.


A agitação e o cosmopolitismo ficaram atrás sumiram-se na poeirada; agora parece que as coisas em redor se imobilizaram. O carro que nos transporta avança rápido, inutilmente. Há meia hora, tínhamos pressa contagiosa, mas isto desapareceu. Seria melhor subirmos a cavalo essa ladeira empinada e cheia de buracos, onde as rodas se enterram. Com dificuldade, lá nos vamos sacolejando, dobramos um cotovelo, entramos numa rua esquisita, a máquina cansada geme e pára.

Desço, bocejando. Para bem dizer, não sinto curiosidade. Cheguei até ali porque tive preguiça de resistir e porque me era agradável a companhia de dois amigos. Conversando com eles teria ido a um museu ou a qualquer outro lugar. O homem que desejam ver gastou anos correndo os sertões do Nordeste, numa horrível existência fecunda em histórias que povoaram a infância, com certeza enfeitadas pela imaginação dos cantadores. Depois uma emboscada e o cárcere provavelmente o desmantelaram. Talvez as marchas, as lutas, a fome, a sede, a fuga constante e as fadigas das travessias não o tenham abalado; mas a bóia da cadeia, as grades, a esteira suja na pedra, os mesmos gestos repetidos, as mesmas palavras largadas em horas certas, infinitas misérias e porcarias, inutilizaram o velho herói de encruzilhadas.

É quase certo irmos encontrar um indivíduo sombrio e cabisbaixo, embrutecido pela desgraça, indiferente às façanhas antigas, hoje atenuadas, esparsas. Está ali perto um fantasma triste e desmemoriado, mostrando vagos sinais de vida em movimentos de autômato. Penso assim, olhando o pátio duma habitação coletiva. Alguém foi anunciar a nossa visita. E, enquanto espero, vejo com desgosto à entrada uma enorme criatura que se achata, se derrama, gorda, paralítica, medonha. Essa figura monstruosa perturba-me, fixa-me a idéia de que ali vive outro ser doente, com deformações invisíveis, piores que as que agora me surgem. Desejo não ser recebido, receio tornar a ver um daqueles rostos pavorosos que há tempo me cercavam.

Recebem-nos. Dois minutos de espera. E estamos na presença de ANTONIO SILVINO, um velho que me desnorteia, afugenta a imagem que eu havia criado, tipo convencional, símbolo idiota, caboclo ou mulato que, medido por um dos médicos encarregados de provar que os infelizes são degenerados, servisse bem: testa diminuta, dentes acavalados, cabelo pixaim, olhos parados e sem brilho, enfim um desses pobres-diabos que morrem no eito e não fazem grande falta, agüentam facão de soldado nas feiras das vilas e não se queixam.

Enganei-me, estupidamente. ANTONIO SILVINO é um homem branco. Seria mais razoável que fosse um representante das raças inferiores, que, no Nordeste e em outros lugares, constituem a maioria da classe inferior. Mas é um branco, e se for examinado convenientemente, não dá para bandido. Não dá e não quer ser bandido. Por isso malquistou-se com alguns repórteres desastrados que o ofenderam.

Conosco é amável em demasia. A hospitalidade sertaneja revela-se em apertos de mãos, em abraços, num largo sorriso que lhe mostra dentes claros e sãos. Esse pé de mandacaru, transplantado para um subúrbio remoto do Rio, deita raízes na pedra do morro e esconde cuidadosamente seus espinhos. Antes de refletir, aperto a garra poderosa.
Antigamente, essa aproximação teria sido impossível: fui como outros, um sujeito muito besta e convencido de não sei que superioridade. Felizmente esqueci isso. Dou razão a Antonio Silvino, que não quer ser bandido, não porque os bandidos sejam muito piores que os outros homens, mas porque a palavra “odioso” se tornou um estigma.

Um dos meus companheiros é o escritor José Lins do Rego, que em menino conheceu o sertanejo temível no engenho do coronel José Paulino, hoje famoso por ter figurado em vários romances notáveis. José Lins em poucas palavras reata o conhecimento antigo, e Antonio Silvino logo se torna íntimo dele, conta histórias de cangaço, brigas, visitas que faz a outros personagens de romances.


Ultimamente, ao sair da prisão, parece que andou nas terras do velho Trombone e, com sisudez e prudência, espalhou conselhos úteis que resolveram certas dificuldades de família.

Conversando, narrando as suas aventuras numa linguagem pitoresca, ri alto, mexe-se, os olhos miúdos atiçam-se, uma bela cor de saúde tinge-lhe o rosto enérgico, vincado pelo sofrimento. Apesar das rugas, tem uma vivacidade de rapaz: um tiro no pulmão e vinte anos de cadeia não demoliram essa organização vigorosa. Os cabelos estão inteiramente brancos, mas a espinha não se curva, a voz não hesita. É o mais robusto dos que se acham na sala acanhada, em torno duma pequena mesa. Lembro-me dos seus antigos subordinados, viventes mesquinhos que ele submetia a uma disciplina rude.

Nas visitas ao velho José Paulino, ficavam no alpendre, encolhidos, silenciosos como colegiais tímidos, enquanto lá dentro o chefe conferenciava com o proprietário. Certamente esses pobres seres, anônimos, sem menção nas cantigas dos violeiros, desfizeram-se na poesia social, mas o seu comandante está rijo, palestrando com um neto do coronel, não muito diferente do que há trinta anos. Penso na distância enorme que os separava do patrão.

ANTONIO SILVINO dirigiu-se com altivez, não ombreou com eles. Teve amigos poderosos, combateu longamente inimigos poderosos também. Os oficiais das tropas volantes eram seus adversários, o que teve sorte de feri-lo e vencê-lo foi, segundo ele afirma, um adversário leal. Na caatinga imensa, perseguido, queimado pela seca, Antonio Silvino teve sempre os modos dum grande senhor, muitas vezes mostrou-se generoso e caprichou em aparecer como uma espécie de cavaleiro andante, protetor dos pobres e das moças desencaminhadas.

Na prisão desviou-se com soberba dos criminosos vulgares e, não obstante ter vivido em Fernando de Noronha, nunca se misturou com eles. A convicção que manteve do próprio valor manifesta-se em todos os seus atos.

Não parece que o regime penitenciário seja bom para endireitar os condenados. Os guardas da correção sabem perfeitamente como é difícil um indivíduo conservar-se ali sem se degenerar. De alguma forma a degradação justifica a pena: o que volta do cárcere é um farrapo.

Antonio Silvino isolou-se, achou meio de não se contaminar. Foi um preso muito bem-comportado, tanto que lhe permitiram esta coisa estranha: alojar os filhos no cubículo onde vivia. Criou-os, dividiu com eles a ração magra, conseguiu, fabricando botões de punhos, obter os recursos necessários para educá-los. E educou-os de maneira espantosa. Na situação em que se achava seria natural que lhes incutisse ideias de vingança. Nada disso. Ensinou-lhes o respeito à lei, à lei que os afastava do mundo, cultivou neles sentimentos religiosos e patriotismo. Orgulha-se de os ter formado assim, de os ver hoje servidores fiéis do exército e da marinha.

O trabalho desse sertanejo deve ter sido enorme, mas a verdade é que ele não se transformou para realizá-lo. Homem de ordem indispôs-se com outros homens de ordem, fez tropelias no sertão, caiu numa cilada e penou vinte anos para lá das grades.


Continuou, porém, a ser o que era, apesar da cadeia: homem de ordem, membro da classe média, com todas as virtudes da classe média”.



Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta 
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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NOTA DE FALECIMENTO...

À esquerda Gila, no centro Geraldo Júnior e a direita está o Sr. Arthur, esposo da Gila Sousa Rodrigues. Essa é a imagem que vou guardar para sempre em minha mente.

É com imensa tristeza que comunico a todos (as) o falecimento da amiga GILAENE SOUZA RODRIGUES “GILA” filha do casal cangaceiro Sila e Zé Sereno.

..., Sila e Zé Sereno

Quero aqui expressar minhas condolências a toda família e pedir para que Deus através de sua infinita bondade conforte o coração de todos (as) familiares e amigos.

Vai com Deus minha amiga, e muito obrigado por sua amizade e carinho que você e sua família sempre me dispensaram.

Um dia nos encontraremos novamente, e quero poder rever esse sorriso simpático em seu rosto, e poder te abraçar e agradecer por toda confiança que sempre depositou em mim.

A fotografia acima foi registrada durante nosso último encontro, no lançamento do Filme Revoada, de José Umberto Dias no dia 28 de novembro de 2015. 

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O pesquisador Geraldo Antônio de Souza Júnior não informou na Nota de falecimento a causa da morte da filha dos cangaceiros.

Geraldo Antônio de Souza Júnior

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo: O Cangaço

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O COMBATE DE ABÓBORA E A MORTE DE MERGULHÃO


O COMBATE DE ABÓBORA E A MORTE DE MERGULHÃO

Mergulhão - Antônio Juvenal da Silva - foi o primeiro cangaceiro do bando de Lampião a ser morto na Bahia. Era natural do Pajeú, sertão de Pernambuco. Foi um dos cinco cabras que vieram com Lampião, quando este fugiu para a Bahia em agosto de 1928.

Fonte: livro Lampião - a Raposa das Caatingas, pág. 293.

Fonte: facebook
Página: Agente Carvalho
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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LAMPIÃO DESABAFA AO JORNALISTA JOSÉ ALVES FEITOSA DO JORNAL "A NOITE"


Um desejo de protagonismo bom para a criação da lenda e mau para a vida de um foragido. 

A 4 de Junho de 1928, numa entrevista ao jornalista José Alves Feitosa, do jornal "A Noite", Lampião desabafava: 

"Foram esses retratos, de que o Senhor fala, que me inutilizaram. Se não tivesse deixado fotografar-me, seria desconhecido e já poderia ter desaparecido, sumindo-me no mundo, indo-me para longe, ganhar a vida tranquilamente, sem atribulação dessa angústia constante de ser perseguido".

http://www.dn.pt/arquivo/2008/interior/vida-e-morte-do-rei-dos-cangaceiros-1127377.html

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