Por Jair Brandi
O penhasco mais alto do mundo
A pedra em alto mar mais alta do mundo
A maior pedra de granito do mundo
Por Jair Brandi
Por José Ozildo dos Santos
O desbravamento e a ocupação do território parelhense é um capítulo especial na história do Seridó norteriograndense. Logo na primeira metade do século XVII, o Seridó começou a ser explorado. Existem registros históricos que atestam a presença portuguesa na região antes do domínio holandês no nordeste. Tais registros referem-se ao aldeamento de índios da nação tapuia, em território que posteriormente constituiu-se no município de Acari. Na demarcação do referido sítio dos tapuias, encontramos as primeiras referências sobre o Boqueirão de Parelhas, à época, conhecido como ‘Boqueirão do Acauã’.
Durante o período de domínio holandês, o território parelhense foi visitado por exploradores flamengos, que adentraram o interior da Capitania em busca do apoio do elemento silvícola. Conhecedores dos atos de bravuras e de coragem da nação tapuia, os holandeses sabiamente souberam conquistar a confiança daqueles selvagens, utilizando-os como armas contra os luso-brasileiros.
Anos mais tarde, após a expulsão dos holandeses, os tapuias, inimigos irreconciliáveis dos portugueses, levantaram-se em armas contra o elemento colonizador, gerando a chamada ‘Guerra dos Bárbaros’, que teve como epicentro o Seridó Oriental.
JONAS LUIZ ERA PESQUISADOR DO CANGAÇO.
FALECEU EM 31 DE AGOSTO DE 2018.
Por G1 RN. Em 02 /05/2020.
O jornalista
Emery Costa, de 74 anos, morreu na sexta-feira (1º) em Mossoró, no Oeste
potiguar, cidade onde fez carreira. Ele é uma das 15 vítimas do novo coronavírus
(Covid-19) na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Até
a manhã deste sábado, o RN tem 1.297 casos confirmados da Covid-19 e 56 óbitos
pela doença.
Emery Costa
apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 15 de abril. Dois dias depois
foi internado no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, de onde foi transferido
para um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular
em Natal. Ele permaneceu internado até a tarde de sexta-feira (1º), quando
faleceu.
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casos
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O radialista
não resistiu às complicações provocadas pelo novo coronavírus. Ele possuía
algumas comorbidades que agravaram o estado de saúde, como doença renal
crônica, diabetes e hipertensão. Emery deixa dois filhos.
Emery Jussier
Costa começou a trajetória como comunicador no rádio aos 17 anos e trabalhou em
um jornal impresso de Mossoró. Em 2018, o radialista que também comandou a
Secretaria de Comunicação de Mossoró, durante a gestão do prefeito Dix-Huit
Rosado, resolveu se aposentar após 55 anos dedicados à profissão.
A Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte lamentou a morte de Emery Costa por meio de
nota: "Neste momento de dor, a Universidade se solidariza com os
familiares, amigos e com todos os admiradores de Emery Costa, que dedicou mais
de 50 anos de sua vida à arte de comunicar, sempre com postura ética e
responsável".
Outra
instituição que homenageou o radialista potiguar vítima da Covid-19 foi a
Federação Norte-rio-grandense de Futebol. "A FNF reconhece a importância
da carreira da Emery que fazia muito bem o seu papel de informar com
imparcialidade. Sempre trazendo notícias com ética e dando exemplo para todos
os profissionais da área", disse a FNF.
https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2020/05/02/jornalista-de-74-anos-morre-com-covid-19-em-mossoro.ghtml
http://blogodmendesemendes.blogspot.com
Por Manoel Severo
Dr Napoleão Tavares Neves, Conselheiro Fundador, do Cariri Cangaço
CONSELHO ALCINO ALVES COSTA DO CARIRI CANGAÇO
http://cariricangaco.blogspot.com/2022/03/parte-napoleao-tavares-neves-historia-e.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por Rangel Alves da Costa - 04 DE MARÇO DE 2019.
Por João da Mata Costa
Na véspera do
dia de finados, dia de Todos os Santos, faleceu um grande estudioso do cangaço
e da cultura sertaneja. Alcino Alves Costa – sobrinho do cangaceiro- poeta
Manoel Marques da Sila, o Zabelê- , nasceu em Poço Redondo – SE, e ai viveu
intensamente a sua história como ativo protagonista e guardião de sua história
contada numa dezena de livros.
Filho de
Ermerindo Alves da Costa e de Emeliana Marques da Costa, Alcino foi um politico
que amava sua terra e costumes. Foi prefeito por três vezes do município de
Poço Branco, deixou a politica para se dedicar ao estudo do cangaço e das ricas
tradições culturais de sua terra natal amada. Grande contador de causos, um
caipira como gosta de ser chamado, é referencia obrigatória em se tradando de
cangaço. Mesmo sendo um profundo conhecedor da saga lampiônica, não tinha a
presunção daqueles que se consideram dono da verdade. Gostava de dizer, essa é
a minha versão. O seu primeiro livro sobre o cangaço, já em terceira edição,
teve o prefácio da professora antropóloga Luitgarde Barros, que escreve: “este
livro não é de ficção”, pelo contrário, o livro tem como objetivo a
desmistificação de alguns detalhes envolvendo um dos fenômenos social mais
estudado do Brasil, o cangaço.
Um homem
simples apaixonado pela vida e pelas mulheres. A paixão pelo cangaço e Sergipe,
só perdia para elas. Casou muitas vezes e deixou muitas viúvas. Além dos livros
que conseguiu publicar, deixou outros inéditos. No inicio de 2012 estivemos
visitando o Alcino em sua casa em Poço Redondo. Ele se queixava de gota e
andava com dificuldade, mesmo assim nos atendeu e tivemos uma bela proza
coletiva onde bebíamos a largos goles tanta sabedoria feita de um longo e
laborioso viver cantando e glosando as coisas do cinzento sergipano, palco da
morte de Lampião na grota de Angicos. Na ocasião da nossa visita ele me
autografou vários livros de sua autoria. “Lampião além da versão – mentiras e
mistérios de Angico” ( 3ª edição 2011) , “O Sertão de Lampião” ( 2ª edição
2008); e “Poço Redondo, a saga de um povo” ( 2009).
No prefácio ao
livro lampião Além da Versão, ele repte: Estimado João da Mata, nas paginas
deste livro a história de Lampião além da versão. Do amigo e autor Alcino Costa
25/01/2012.
Na dedicatória
ao livro O sertão de Lampião “, ele escreve: Na história brasileira a saga de
Lampião tem lugar de destaque e o nosso sertão “O sertão de Lampião” o seu principal
e social cenário.
Alcino Alves
Costa viveu toda a sua vida num dos principais cenários, palco da saga de
Lampião. Ouvindo pessoas e pesquisando os lugares e refúgios onde foram
travadas as batalhas ele pode reunir muitas histórias e versões contadas dos
embates entre coroneis, volantes, coiteiros e beatos.
Pode não ser a
versão verdadeira, mas é uma versão que precisa ser ouvida e lida. Seus livros
ficam e são imprescindíveis para quem estuda o cangaço e os costumes e cultura
dos nordestinos.
O autor ainda
escreveu um livro que ele considerava o seu melhor trabalho. “Maria do Sertão”,
seu primeiro romance ficcional. ficcional. História e Lendas do Sertão, entre
outros livros escritos por Alcino Costa, enriquece a etnografia nordestina.
Vai em paz meu
querido amigo
Saudades
João da Mata Costa
http://substantivoplural.com.br/adeus-a-alcino-alves-costa-17061940-a-01112012/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por José Mendes Pereira
É com profundo
pesar que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) registra o
falecimento do professor José Romero Araújo Cardoso, nesta sexta-feira, 15 de
junho.
O velório está
previsto para iniciar às 23h de hoje (15), no Centro de Velório Sempre, e o
sepultamento ocorrerá neste sábado (16), às 16h, no Cemitério Novo Tempo. Neste
difícil momento de dor, a UERN se solidariza com todos os familiares e amigos.
Abaixo segue a
nota emitida pelo Departamento de Geografia, ao qual o professor Romero Cardoso
era vinculado:
É com pesar
que, por meio dessa nota, informamos à comunidade uerniana o falecimento do
Professor Mestre José Romero Araújo Cardoso, no dia de hoje, 15 de junho de
2018.
José Romero
faleceu aos 48 anos, às 18:50, vítima de complicações cardiorrespiratórias.
Natural de Pombal (PB), nascido em 28 de setembro de 1969, era geógrafo,
especialista em Geografia e Gestão Territorial e em Organização de Arquivos e
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
Prof. Romero
Cardoso (Reprodução)
Professor do
Departamento de Geografia da UERN, escreveu diversos livros, dentre os quais
“Nas Veredas da Terra do Sol” e “Notas para a História do Nordeste”.
Membro do
Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), da Sociedade Brasileira de Estudos
do Cangaço (SBEC) e da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM),
dedicava-se a estudos sobre a região Nordeste, cultura regional e cangaço.
O Departamento
de Geografia da UERN externa suas mais sinceras condolências à família e amigos
por esta inestimável perda.
Prof. Fábio
Ricardo Silva Beserra – Chefe do Departamento de Geografia – Campus
Central/UERN.
http://portal.uern.br/blog/nota-de-pesar-pelo-falecimento-do-professor-jose-romero-araujo-cardoso/
A ESCRITORA SHIRLEY M. CAVALCANTE ESCREVEU SOBRE ELE:
José Romero de Araújo Cardoso nasceu em 28 de setembro de 1969, em Pombal (PB), filho de Maria de Lourdes Araújo Cardoso e Severino Cruz Cardoso. Graduou-se em Licenciatura em Geografia pelo Departamento de Geociências do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal da Paraíba, Campus I, João Pessoa (PB). Cursou especializações em Geografia e Gestão territorial e em Organização de Arquivos.
Submeteu-se,em 1998, a concurso público para docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Central, Mossoró (RN), obtendo primeiro lugar. É professor Adjunto IV. Concluiu, em julho de 2002, mestrado em desenvolvimento e meio ambiente - PRODEMA-UERN, com dissertação versando sobre a importância da caprino-ovinocultura em assentamentos rurais de Mossoró (RN).
Assessorou a Fundação Vingt-un Rosado/Coleção Mossoroense, por onde lançou os seguintes livros: Nas Veredas da Terra do Sol (1996); Terra Verde, Chapéu de Couro e Outros Ensaios (1996);Aos Pés de São Sebastião –novela sertaneja (1998); Fragmentos de Reflexões –ensaios selecionados (1999); A Descendência de Jerônimo Ribeiro Rosado e Francisca Freire de Andrade – A Família de Menandro José da Cruz (2001); A Importância da Caprino-ovinocultura em Assentamentos Rurais de Mossoró-RN (2002); e Euclides da Cunha e as Secas (2005).
É autor de
inúmeras plaquetas, a exemplo de Mossoró e a Resistência a Lampião (2002) e de
Maria do Ingá a Maringá (2003). É sócio correspondente do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Norte, membro do Conselho Consultivo da Sociedade
Brasileira de Estudos do Cangaço e sócio da Associação Paraibana de Imprensa,
além de sócio/fundador do Grupo Benigno Ignácio Cardoso D’Arão. É estudioso do
semiárido nordestino e dos movimentos sociais desta região.
Boa leitura!
Escritor José
Romero, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga
Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever “Notas para a História do
Nordeste”?
Romero Cardoso -A motivação para escrever “Notas para a História do Nordeste” está diretamente vinculada ao sentimento telúrico que nutro pela região Nordeste, pois riquíssima em episódios históricos marcantes, com ênfase no cangaço, notabiliza-se como celeiro fértil de variados temas que busquei abordar a fim de socializar conhecimentos que venho adquirindo por meio de leituras e estudos de campo. Renomado bibliófilo de nome Francisco Pereira Lima, natural de São José de Piranhas (PB), residente em Cajazeiras (PB), instigou-me a elaborar trabalho literário, visando contribuir para a compreensão da região em diversos momentos.
Quais os
principais objetivos a serem alcançados por meio da publicação desta obra
literária?
Romero Cardoso - A primeira versão de Notas para a História do Nordeste é em formato e-book. Estou lutando para que a obra seja lançada em formato impresso. Lancei-a em Princesa Isabel (PB), em 19 de março de 2015, quando do evento cultural “Cariri Cangaço Princesa 2015”, ocasião em que realizei conferência sobre o Território Livre estruturado em 1930, pois os principais objetivos de “Notas para a História do Nordeste” são destacar marcas indeléveis de nossa história e buscar evitar que as gerações presentes e futuras sejam vítimas de processo de aculturação que atinge frontalmente as bases de nossa identidade enquanto nordestinos.
Apresente-nos
os principais desafios para a escrita de “Notas para a História do Nordeste”.
Romero Cardoso - A falta de estímulo para que a cultura tenha lugar de destaque apresenta-se como desafio à concretização de projetos literários. Para lançar “Notas para a História do Nordeste”, contei com a colaboração imprescindível da Profa. Dra. Marinalva Freire da Silva, residente em João Pessoa, cujo auxílio, tanto no quesito revisão como organização, foi extremamente positivo. No presente, o maior desafio está sendo publicar “Notas para a História do Nordeste” em formato impresso, pois a crise por que passa o país tem fomentado nefastas manifestações de desprezo à cultura.
Conte-nos um
fato que o marcou após pesquisas para a escrita desta histórica obra literária.
Romero Cardoso - O fato mais marcante foi o convite feito pela diretoria do Cariri Cangaço para realizar conferência em Princesa Isabel, pois vários capítulos de “Notas para a História do Nordeste” destacam o turbulento início da década de 30 do século XX no Estado da Paraíba.
O que mais o
atrai na cultura nordestina?
Romero Cardoso - A originalidade e a resistência me atraem consideravelmente. O Nordeste é um campo fértil para pesquisas de variadas matizes de estudos. A cultura nordestina é ímpar, pois o processo de construção coletiva ainda se apresenta bastante preservado. Exemplo disso vamos encontrar na proeminência da literatura de cordel em quase todos os quadrantes da região, servindo, dessa forma, como suporte ao reconhecimento enquanto nordestinos, estabelecendo o sentido de pertencimento.
Onde podemos
comprar seu livro?
Romero Cardoso - Como destaquei em resposta anterior, “Notas para a História do Nordeste” ainda se encontra em formato e-book. Estou aguardando que surja momento oportuno para que seja lançado em formato impresso. Os exemplares que levei para ser divulgados em Princesa Isabel foram todos vendidos. Espero que o formato impresso, quando for publicado, seja disponibilizado para o maior número possível de leitores e possa ser mais uma fonte de informações sobre o Nordeste brasileiro.
Quais os seus
principais objetivos como escritor?
Romero Cardoso - Divulgar a cultura regional e contribuir para a valorização da região Nordeste, tendo em vista que há uma forte tendência estimulada pelos objetivos e propósitos da globalização em sua fase atual de macular as bases da nossa formação cultural, pois sob a ótica do capital não interessa a preservação da memória, tanto local como regional.
Você participa
das atividades do “Cariri Cangaço”. Apresente este projeto para nossos
leitores.
Romero Cardoso
- Ainda não integro o Cariri Cangaço. A direção da confraria cultural
reuniu-se em Princesa Isabel e aventou a hipótese de inserir-me como membro do
Cariri Cangaço, mas parece que não houve consenso.
Esse projeto importantíssimo, fruto da obstinação do curador Manoel Severo Barbosa, visa contribuir para a compreensão dos estudos por meio da realização de eventos culturais, os quais já foram realizados em vários estados nordestinos.
Quem desejar
conhecer as principais atividades desenvolvidas pelo “Cariri Cangaço” como deve
proceder?
Romero Cardoso - A melhor forma é pela participação dos eventos culturais que vêm sendo realizados. O site do Cariri Cangaço demonstra a importância assumida pelo projeto cultural que vem se tornando referência para os estudos sobre o Nordeste brasileiro.
Pois bem,
estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor
José Romero Araújo Cardoso. Agradecemos sua participação na Revista Divulga
Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Romero Cardoso - Que valorizem a cultura regional e busquem se aperfeiçoar nas técnicas de escrita, conseguidas por meio de leituras e da elaboração de textos, pois a evolução humana passa obrigatoriamente pela educação e pela cultura.
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