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domingo, 30 de julho de 2023

MAIOR ROCHA DO MUNDO - ULURU (AYERS ROCK).

 Por Jair Brandi

Uluru ou Ayers Rock é a maior rocha do mundo, um monólito (rocha inteira) situada no Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta, Austrália.

 A maior floresta tropical do mundo
 Grand Canyon - O maior desfiladeiro do mundo
 Everest – A montanha mais alta do mundo
Uluru ou Ayers Rock (como também é conhecido) é a maior rocha do mundo, um monólito (rocha inteira) situado no Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta, próximo à pequena cidade de Yulara, no norte da área central da Austrália, uns 400 km a sudoeste de Alice Springs.
A uma controvérsia muito grande quanto a este título já que agências de viagem da Austrália vendem o Monte Augustus, também na Austrália, como sendo o maior monólito do mundo.

Maior rocha do mundo

Uluru é uma formação maciça de arenito avermelhado com 348 m (1.142 pés) de altura, com uma circunferência total de 9,4 km (5,8 mi), sendo que a maior parte de seu volume se encontra no subsolo, com 2,5 km de profundidade.

Maior rocha do mundo

O Monte Augustus é uma pedra localizada no National Park Mount Augustus, a 852 km ao norte de Perth, no oeste da Austrália, que tem o dobro do tamanho, sendo divulgado pelas agências turísticas como "o maior monólito do mundo", mas não por pesquisadores, já que é composto por camadas e apresenta crescimento de plantas.

Maior rocha do mundo

Após estes argumentos por parte dos pesquisadores, nós do Gigantes do Mundo também concordamos que o Monte Augustus não é composto de uma única rocha, então o Uluru é a maior rocha do mundo.

Maior pedra do mundo

Ayers Rock apresenta uma notável coloração avermelhada que varia de tom conforme a iluminação do sol em diferentes períodos do dia. O arenito e seus minerais como feldspato emitem um brilho ao amanhecer e ao pôr-do-sol.

Maior pedra do mundo

A maior rocha do mundo apresenta inúmeras fendas, poços com água, cavernas e pinturas antigas. Escalara a rocha é uma atração popular para os turistas.

Maior pedra do mundo

A cidade turística de Yulara, com cerca de 3000 habitantes, se encontra a 20 km da rocha e conta com um aeroporto distante 8 km da cidade.

Leia também:
O penhasco mais alto do mundo 
A pedra em alto mar mais alta do mundo
A maior pedra de granito do mundo
https://gigantesdomundo.blogspot.com/2015/08/maior-rocha-do-mundo-uluru-ayers-rock.html?spref=pi
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PARELHAS-RN - AS ORIGENS DE UMA CIDADE

Por José Ozildo dos Santos

           O desbravamento e a ocupação do território parelhense é um capítulo especial na história do Seridó norteriograndense. Logo na primeira metade do século XVII, o Seridó começou a ser explorado. Existem registros históricos que atestam a presença portuguesa na região antes do domínio holandês no nordeste. Tais registros referem-se ao aldeamento de índios da nação tapuia, em território que posteriormente constituiu-se no município de Acari. Na demarcação do referido sítio dos tapuias, encontramos as primeiras referências sobre o Boqueirão de Parelhas, à época, conhecido como ‘Boqueirão do Acauã’.

            Durante o período de domínio holandês, o território parelhense foi visitado por exploradores flamengos, que adentraram o interior da Capitania em busca do apoio do elemento silvícola. Conhecedores dos atos de bravuras e de coragem da nação tapuia, os holandeses sabiamente souberam conquistar a confiança daqueles selvagens, utilizando-os como armas contra os luso-brasileiros.

      Anos mais tarde, após a expulsão dos holandeses, os tapuias, inimigos irreconciliáveis dos portugueses, levantaram-se em armas contra o elemento colonizador, gerando a chamada ‘Guerra dos Bárbaros’, que teve como epicentro o Seridó Oriental.

O Boqueirão de Parelhas, uma coordenada geográfica
na penetração do Seridó potiguar

             Ainda no final do século XVII, pelo ‘Boqueirão de Parelhas’, passaram os terços paulistas, sob o comando de Domingos Jorge Velho com a missão de combater os tapuias em guerra. Em território parelhense ocorreram as mais sangrentas batalhas daquela guerra anticolonalista, que, no final, foi objeto do primeiro tratado de paz assinado por um rei europeu e um chefe de uma nação indígena, na América Latina. 

Terminada a Guerra dos Bárbaros, foram concedidas as primeiras sesmarias no território parelhense. A fácil localização, a fertilidade dos solos e a existência de água, foram os principais fatores que contribuíram para o rápido povoamento do solo parelhense.

Em 1700, o tenente Francisco Fernandes de Sousa [que participou ativamente da Guerra dos Bárbaros], fixou-se na região, após instalar sua fazenda de gado, à margem esquerda do Rio Seridó, nas proximidades da Serra do Boqueirão.  Nascia, assim, o primeiro núcleo de ocupação humana em solo parelhense. No entanto, aquele pioneiro somente requereu a legalização de suas terras após 23 anos de efetiva ocupação, conforme nos informa João de Lyra Tavares, em seus ‘Apontamentos para a história territorial da Parahyba’, publicados em 1912.

As dificuldades da época, a distância entre os centros das decisões administrativas e a constante luta para manter-se na posse da referida terra, foram os obstáculos alegados pelo tenente Francisco Fernandes de Sousa ao governo da Capitania da Paraíba - a cuja jurisdição pertencia o território parelhense - quando da solicitação das referidas terras, em 1723.

Leito do Rio Seridó, próximo ao Boqueirão de Parelhas 
(Foto datada de 1920, por Luciano Jacques de Moraes)

No final do século XVIII, todo território parelhense já encontrava-se desbravado e dividido em fazendas com seus gados presos em currais de pau a pique. Certo e seguro é afirmar que a pecuária foi o elemento que estimulou o povoamento do mencionado território, numa visível consolidação do chamado ciclo do gado ou do couro.

Boqueirão, Cobra, Barra, Carnaúba, Quintos, Boa Vista, Tanques de Felipe Dias, Preás, Sussuarana, Retiro, Malhada Grande, Corujinha e Timbaúba (cujos topônimos sobrevivem até os dias atuais), são exemplos de fazendas de gado que surgiram no território parelhense ainda no século XVIII e que serviram como núcleos iniciais de ocupação humana, naquela região.

Ombreira direita da Serra do Boqueirão de Parelhas
(Foto datada de 1920, por Luciano Jacques de Moraes)

        Se o século XVIII entrou para a história parelhense como a centúria de sua ocupação territorial, o seguinte, consolidou sua formação histórica. Cronologicamente, o primeiro fato de importância histórica registrado no século XIX foi a passagem de Frei Caneca (juntamente com o que sobrou do exército confederado) pelo território parelhense, em finais de outubro de 1824. O mártir da Confederação do Equador deixou escrito em seu diário a impressão viva que teve da Serra da Borborema e da boa hospedagem recebida na ‘Fazenda Alma’, em solo parelhense, quando de sua macha em fuga para o Ceará.

A cidade de Parelhas nasceu de uma prece. Corria o ano de 1856 quando todo o interior da Província do Rio Grande do Norte foi assolado pela epidemia do cólera morbus, que vitimou mais de um terço de toda população norteriograndense.

No atual território parelhense, inúmeros foram as vítimas daquela epidemia infecto-contagiosa. Famílias inteiras sucumbiram, deixando um rastro de dor e sofrimento. Na região, inexistiam cemitérios e as vítimas foram sepultadas em valas coletivas.

         O desespero da população indefesa levou os senhores Sebastião Gomes de Oliveira e Cosme Luís a fazerem uma prece. Se a região ficasse livre daquela mortal epidemia eles construíram uma capela consagrada a São Sebastião. Assim, alcançada a graça, uma pequena capela foi construída. E, ao seu redor, surgiram as primeiras casas.

          O aglomerado humano, aos poucos foi adquirindo delineamento urbano. Numa visível demonstração de fé, foi fincada uma cruz de madeira no local que antes funcionou como o cemitério para os coléricos. Era o marco inicial da evolução histórica da futura cidade de Parelhas, cujo povoado somente aparece nos documentos oficiais - com essa denominação - a partir de 1870.

         Em novembro daquele mesmo ano de 1870, a pequena povoação tornou-se distrito de paz, subordinado ao município de Jardim do Seridó, do qual era parte integrante. A localização privilegiada estimulou seu crescimento.  Ainda naquele ano, ali surgiu a primeira escola de instrução primária, fundada e regida pelo talentoso professor José Gomes, que, por seus relevantes serviços, foi agraciado pelo Imperador Dom Pedro II com a Comenda da Ordem de Cristo. A referida escola foi a primeira no interior da Província do Rio Grande do Norte a funcionar em prédio próprio, construído à custa de seu professor.

          Aos poucos, a pacata povoação foi adquirindo importância econômica. Em 1888, o padre Bento Maria Pereira Barros instalou-se em Parelhas, após ser designado para ocupar o cargo de capelão local. Sacerdote culto e revestido de elevados predicados, realizou a primeira feira na localidade, e, de forma consciente, estimulou o plantio do algodão, cultura que ainda no final do século XIX, tornou-se o primeiro suporte econômico da região.

          No início do século XX, Parelhas recebeu várias missões científicas, financiadas pelo governo central, através da antiga Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – IFOCS. Todos os cientistas que por ali passaram, unanimemente, atestaram as possibilidades econômicas da próspera povoação. No entanto, apesar de seu grande potencial econômico, Parelhas permaneceu durante muito tempo reduzida à condição de simples povoação, embora ostentasse um aspecto superior a muitas cidades do interior do Estado, superando, inclusive, Jardim do Seridó, de cujo município era parte integrante.

          Somente após uma grande mobilização popular, coordenada por Antão Elisário e outros filhos da terra, a florescente povoação foi elevada à categoria de vila, através da Lei Estadual nº 778, de 26 de novembro de 1920. Anos mais tarde, pela Lei nº 630, de 8 de novembro de 1926, tornou-se município autônomo, ocorrendo sua instalação no dia 1º de janeiro do ano seguinte, oportunidade em que aconteceu a posse de seu primeiro prefeito, o senhor Laurentino Bezerra Neto, que, historicamente, foi também o primeiro cidadão eleito para o referido cargo, no Rio Grande do Norte. Posteriormente, a Lei Estadual nº 656, de 22 de outubro de 1927, elevou a próspera vila à condição de cidade.

Antiga Capela de São Sebastião - Parelhas (Década de 1920)

Aspecto atual da Igreja Matriz de São Sebastião - Parelhas

A Paróquia de Parelhas, sob a invocação de São Sebastião, foi criada por decreto diocesano de 8 de dezembro de 1920, assinado por Dom Antônio dos Santos Cabral, segundo bispo de Natal. Seu primeiro titular foi o padre Natanael Ergias de Medeiros, que, na condição de vigário de Jardim do Seridó, coube-lhe a missão de instalar a nova sede paróquia, regendo-a até 1924. Atualmente, a referida paróquia integra a Diocese de Caicó.


Praça Arnaldo Bezerra - Parelhas (Década de 1950)

 Inicialmente, o território parelhense pertenceu, à povoação, sede da Freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso do Piancó (atual cidade de Pombal, no sertão paraibano). Em 1745, criada a Freguesia Nossa Senhora Santana, do Seridó, passou a ser subordinado eclesiasticamente àquela histórica matriz, mas continuou vinculado administrativamente à povoação de Nossa Senhora do Bonsucesso do Piancó, assim mantendo-se até 1788, quando ocorreu a criação do município da Vila Nova do Príncipe (atual cidade de Caicó).
           
Posteriormente, em 1834, criado o município de Acari, o território parelhense passou a integrar aquela novel comuna, condição mantida até 1º de setembro de 1858, quando foi criado a vila e o município de Jardim do Seridó. Como povoado, distrito de paz e vila, Parelhas pertenceu a Jardim de Seridó até 8 de novembro de 1926, quando conquistou sua emancipação política.
             
Em síntese, a cidade de Parelhas nasceu de uma fazenda de gado, apoiada no elemento religioso, representado pela capela, erigida sob a invocação de São Sebastião (o santo protetor das vítimas do cólera morbus), que foi o marco inicial de sua formação histórica.
             
Seus primeiros habitantes, herdaram a mentalidade agrícola-pastoril de seus desbravadores. Hoje, o referido município encontra-se inserido entre os dez mais desenvolvidos no interior do Estado do Rio Grande do Norte, projetando-se como um importante pólo socioeconômico e cultural da região do Seridó, que desenvolveu mais pelo trabalho de seu povo do que pela ação direta dos organismos governamentais.

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MONSENHOR AMÂNCIO RAMALHO  - EM BIOGRAFIAS

RELEMBRANDO - NOTA FÚNEBRE - Jonas de Icapui CINEMA CEARENSE VESTE LUTO MORRE JONAS LUIZ

JONAS LUIZ ERA PESQUISADOR DO CANGAÇO.

FALECEU EM 31 DE AGOSTO DE 2018.

Faleceu ontem em Fortaleza, aos 67 anos, o cearense Jonas Luiz da Silva, nas artes, Jonas de Icapui, vítima de câncer no pâncreas. Era professor,  teólogo e jornalista, com mestrado em Ciências da Educação. Era ainda pesquisador, escritor, apresentador de TV e cineasta. 

Jonas, que trabalhou no Sistema Verdes Mares, era Diretor de Comunicação da Faculdade Grande Fortaleza, em cuja emissora de televisão universitária, FGF TV, de que foi fundador, havia muitos anos mantinha um programa de entrevistas, que recebia players das artes e das ciências no Estado.


Sua obra-prima é a peça de cinema intitulada “Sedição de Juazeiro”, de 2012, que trata de um dos fatos mais importantes da história política de Juazeiro do Norte, ocorrido na segunda década do Século XX, quando forças políticas declararam  uma dualidade de poderes legislativos no Estado do Ceará, que teve participação ativa do Padre Cícero Romão Batista.



Dirigido por Daniel  de Abreu  e com produção de Jeane Feijão, o roteiro do longa-metragem foi elaborado por  Jonas Luis da Silva de Icapui, que para tanto realizou uma longa pesquisa sobre o tema. No elenco, Ary Sherlok (Padre Cícero), Magno Carvalho (Floro Bartolomeu) e Fernando Cattony (Bezerra de Menezes), dentre outros.

Pela concepção e roteirização desse trabalho Jonas recebeu inúmeras homenagens – na imagem sendo cumprimentado por Bill Klinton, ex-presidente dos EUA, em visita ao Ceará, o qual conheceu e apreciou a sua obra.  

Jonas de Icapui deixou concluída a obra cinematográfica “Chico da Matilde – O Dragão do Mar”, e em fase de formação de parcerias, já com verba de 3.500.000 reais aprovada pela Ancine, a peça de cinema “Em Nome de Deus”, contando a história de Dom Helder Câmara.


A cultura cearense perde, portanto, um de seus grandes pesquisadores contemporâneos, que vinha tentando levar para as telas de cinema lances épicos e personagens maiúsculos da História do Estado. 

Ele, que tinha quatro filhos (Samantha, Rebeca, Nícolas e Steven), deixa viúva Ângela Maria Tavares.




Gostaria agora, neste instante, de abolir todas as guerras e de semear nas almas dos homens de todas as raças o amor pelos animais da terra e que todos cantassem em um mundo transformado de uma nova era pela paz e pelo amor. Seria tão bom se eu pudesse. 

EU SOU JONASLUIS da silva, de icapui”.


http://academiacearense.blogspot.com/2018/09/nota-funebre-jonas-de-icapui.html 

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RELEMBRANDO - JORNALISTA DE 74 ANOS MORRE COM CORONAVÍRUS EM MOSSORÓ

 Por G1 RN. Em 02 /05/2020.


Emery Costa fez carreira na capital do Oeste até se aposentar em 2018 após 55 anos de profissão.

O jornalista Emery Costa, de 74 anos, morreu na sexta-feira (1º) em Mossoró, no Oeste potiguar, cidade onde fez carreira. Ele é uma das 15 vítimas do novo coronavírus (Covid-19) na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Até a manhã deste sábado, o RN tem 1.297 casos confirmados da Covid-19 e 56 óbitos pela doença.

Emery Costa apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 15 de abril. Dois dias depois foi internado no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, de onde foi transferido para um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Natal. Ele permaneceu internado até a tarde de sexta-feira (1º), quando faleceu.

MAPA DO CORONAVÍRUS: as cidades com infectados e o avanço dos casos

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O radialista não resistiu às complicações provocadas pelo novo coronavírus. Ele possuía algumas comorbidades que agravaram o estado de saúde, como doença renal crônica, diabetes e hipertensão. Emery deixa dois filhos.

Emery Jussier Costa começou a trajetória como comunicador no rádio aos 17 anos e trabalhou em um jornal impresso de Mossoró. Em 2018, o radialista que também comandou a Secretaria de Comunicação de Mossoró, durante a gestão do prefeito Dix-Huit Rosado, resolveu se aposentar após 55 anos dedicados à profissão.

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte lamentou a morte de Emery Costa por meio de nota: "Neste momento de dor, a Universidade se solidariza com os familiares, amigos e com todos os admiradores de Emery Costa, que dedicou mais de 50 anos de sua vida à arte de comunicar, sempre com postura ética e responsável".

Outra instituição que homenageou o radialista potiguar vítima da Covid-19 foi a Federação Norte-rio-grandense de Futebol. "A FNF reconhece a importância da carreira da Emery que fazia muito bem o seu papel de informar com imparcialidade. Sempre trazendo notícias com ética e dando exemplo para todos os profissionais da área", disse a FNF.

https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2020/05/02/jornalista-de-74-anos-morre-com-covid-19-em-mossoro.ghtml

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RELEMBRANDO - TRIUNFO ESTÁ DE LUTO, O ADEUS A ASSIS TIMÓTEO

 Por Manoel Severo

Assis Timóteo e Manoel Severo

O Conselho Curador do Cariri Cangaço, tem o dever e o pesar de comunicar o falecimento na manha do último dia 05 de agosto; aos 71 anos; do pesquisador e escritor, juiz de direito, Francisco de Assis Timóteo Rodrigues, membro da família Cariri Cangaço e um dos mais destacados pesquisadores da temática. 
Nosso estimado amigo Assis Timóteo, deixa um legado de zelo, dedicação e esmero a tudo que se dedicava. Homem de inegável saber jurídico, de cultura e conhecimento rebuscado, encantava a todos por sua imensa generosidade e amabilidade. O sepultamento acontece na manha de hoje no Mausoléu da Família na Casa Grande das Almas em Triunfo, Pernambuco.
Manoel Severo Barbosa
Conselho Curador do Cariri Cangaço

"Uma perda irreparável, pois o confrade Assis tinha uma visão extraordinária na preservação histórica. Fica aqui o sentimento de pesar do GPEC -Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço,
aos familiares." 

Narciso Dias - Presidente




"O GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, se solidariza com o sentimento de pesar e saudade dos familiares e amigos do confrade Assis Timóteo, um destacado entusiasta das coisas do sertão, pesquisador zeloso e responsável da temática cangaço, uma perda irreparável."

Ângelo Osmiro Barreto - Presidente




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RELEMBRANDO - PARTE NAPOLEÃO TAVARES NEVES... A HISTÓRIA E A MEDICINA ESTÃO DE LUTO.

 

Dr Napoleão Tavares Neves, Conselheiro Fundador, do Cariri Cangaço


É com profundo pesar que o Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço, informa o falecimento nesta manhã de sábado, dia 05 de março de 2022, no Hospital São Vicente de Paulo, na cidade de Barbalha no cariri cearense, de seu Conselheiro Fundador; médico, memorialista, historiador, escritor; Dr. Napoleão Tavares Neves. Natural de Jardim, também no cariri cearense, parte para o plano celeste aos 91 anos de idade, após uma vida inteira norteada pela sabedoria, generosidade, honradez, trabalho e seriedade. Perdemos na manha de hoje um espetacular médico; humanitário e sensível às dores de sua gente; perde a memória e história do nosso cariri um pesquisador sem igual, zeloso e responsável; perdemos todos, um ser humano único; com um legado que se eterniza a partir de seu exemplo de vida e de toda sua obra. Vá com Deus estimado amigo e Mestre Napoleão, aqui ficaremos com você em nosso coração.

CONSELHO ALCINO ALVES COSTA DO CARIRI CANGAÇO

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RELEMBRANDO - NOTA SOBRE O FALECIMENTO DO ESCRITOR E PESQUISADOR PAULO MEDEIROS GASTÃO

 Por Rangel Alves da Costa - 04 DE MARÇO DE 2019.


Consternado e enlutado, o Memorial Alcino Alves Costa pranteia o falecimento do escritor e pesquisador potiguar Paulo Medeiros Gastão, ocorrido nesta segunda, 04 de março. Grande amigo e conselheiro de Alcino Alves Costa, Paulo Gastão foi quem primeiro conheceu e valorizou seus escritos. 

A partir de então firmaram duradouros e profundos laços de amizade, tendo Alcino escrito um livro sobre o seu grande mentor intelectual: “Saudação a Paulo Gastão”, publicado pela Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC. 

Assim, neste momento de luto e dor, rogamos pela salvação eterna da alma deste grande e honrado homem, laureado escritor e, acima de tudo, amigo. 

Que Deus o tenha, Paulo Gastão!

Rangel Alves da Costa
Curador do Memorial Alcino Alves Costa

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RELEMBRANDO - ADEUS A ALCINO ALVES COSTA! - 17/06/1940 À 01/11/2012

Por João da Mata Costa

Na véspera do dia de finados, dia de Todos os Santos, faleceu um grande estudioso do cangaço e da cultura sertaneja. Alcino Alves Costa – sobrinho do cangaceiro- poeta Manoel Marques da Sila, o Zabelê- , nasceu em Poço Redondo – SE, e ai viveu intensamente a sua história como ativo protagonista e guardião de sua história contada numa dezena de livros.

Filho de Ermerindo Alves da Costa e de Emeliana Marques da Costa, Alcino foi um politico que amava sua terra e costumes. Foi prefeito por três vezes do município de Poço Branco, deixou a politica para se dedicar ao estudo do cangaço e das ricas tradições culturais de sua terra natal amada. Grande contador de causos, um caipira como gosta de ser chamado, é referencia obrigatória em se tradando de cangaço. Mesmo sendo um profundo conhecedor da saga lampiônica, não tinha a presunção daqueles que se consideram dono da verdade. Gostava de dizer, essa é a minha versão. O seu primeiro livro sobre o cangaço, já em terceira edição, teve o prefácio da professora antropóloga Luitgarde Barros, que escreve: “este livro não é de ficção”, pelo contrário, o livro tem como objetivo a desmistificação de alguns detalhes envolvendo um dos fenômenos social mais estudado do Brasil, o cangaço.

Um homem simples apaixonado pela vida e pelas mulheres. A paixão pelo cangaço e Sergipe, só perdia para elas. Casou muitas vezes e deixou muitas viúvas. Além dos livros que conseguiu publicar, deixou outros inéditos. No inicio de 2012 estivemos visitando o Alcino em sua casa em Poço Redondo. Ele se queixava de gota e andava com dificuldade, mesmo assim nos atendeu e tivemos uma bela proza coletiva onde bebíamos a largos goles tanta sabedoria feita de um longo e laborioso viver cantando e glosando as coisas do cinzento sergipano, palco da morte de Lampião na grota de Angicos. Na ocasião da nossa visita ele me autografou vários livros de sua autoria. “Lampião além da versão – mentiras e mistérios de Angico” ( 3ª edição 2011) , “O Sertão de Lampião” ( 2ª edição 2008); e “Poço Redondo, a saga de um povo” ( 2009).

No prefácio ao livro lampião Além da Versão, ele repte: Estimado João da Mata, nas paginas deste livro a história de Lampião além da versão. Do amigo e autor Alcino Costa 25/01/2012.

Na dedicatória ao livro O sertão de Lampião “, ele escreve: Na história brasileira a saga de Lampião tem lugar de destaque e o nosso sertão “O sertão de Lampião” o seu principal e social cenário.

Alcino Alves Costa viveu toda a sua vida num dos principais cenários, palco da saga de Lampião. Ouvindo pessoas e pesquisando os lugares e refúgios onde foram travadas as batalhas ele pode reunir muitas histórias e versões contadas dos embates entre coroneis, volantes, coiteiros e beatos.

Pode não ser a versão verdadeira, mas é uma versão que precisa ser ouvida e lida. Seus livros ficam e são imprescindíveis para quem estuda o cangaço e os costumes e cultura dos nordestinos.

O autor ainda escreveu um livro que ele considerava o seu melhor trabalho. “Maria do Sertão”, seu primeiro romance ficcional. ficcional. História e Lendas do Sertão, entre outros livros escritos por Alcino Costa, enriquece a etnografia nordestina.

Vai em paz meu querido amigo
Saudades
João da Mata Costa

http://substantivoplural.com.br/adeus-a-alcino-alves-costa-17061940-a-01112012/

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RELEMBRANDO - 5 ANOS SEM O PROFESSOR JOSÉ ROMERO DE ARAÚJO CARDOSO

 Por José Mendes Pereira

Professor José Romero de Araújo Cardoso

No dia 15 de junho de 2018, a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN -  anunciava o falecimento do seu professor, geógrafo e escritor José Romero de Araújo Cardoso. Lembro-me o dia que o vi pela primeira vez na LOGUS do seu Lula. Posteriormente, ele passava na minha casa para debatermos algo sobre cangaço e Mossoró. Meses depois, não tivemos mais contato, e eu mandei um e-mail, respondendo-me com os seguintes dizeres: 

"- Amigo Mendes, estou de molho no Hospital Wilson Rosado, devido algumas complicações de saúde. Mas logo estarei de volta para continuarmos os aos nossos trabalhos". 

Mas infelizmente ele não mais voltou com vida, sabendo do seu falecimento que ocorreu no dia 15 de junho de 2018. 

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DO PROFESSOR JOSÉ ROMERO DE ARAÚJO CARDOSO.

É com profundo pesar que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) registra o falecimento do professor José Romero Araújo Cardoso, nesta sexta-feira, 15 de junho.

O velório está previsto para iniciar às 23h de hoje (15), no Centro de Velório Sempre, e o sepultamento ocorrerá neste sábado (16), às 16h, no Cemitério Novo Tempo. Neste difícil momento de dor, a UERN se solidariza com todos os familiares e amigos.

Abaixo segue a nota emitida pelo Departamento de Geografia, ao qual o professor Romero Cardoso era vinculado:

É com pesar que, por meio dessa nota, informamos à comunidade uerniana o falecimento do Professor Mestre José Romero Araújo Cardoso, no dia de hoje, 15 de junho de 2018.

José Romero faleceu aos 48 anos, às 18:50, vítima de complicações cardiorrespiratórias.
Natural de Pombal (PB), nascido em 28 de setembro de 1969, era geógrafo, especialista em Geografia e Gestão Territorial e em Organização de Arquivos e Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

Prof. Romero Cardoso (Reprodução)

Professor do Departamento de Geografia da UERN, escreveu diversos livros, dentre os quais “Nas Veredas da Terra do Sol” e “Notas para a História do Nordeste”.

Membro do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM), dedicava-se a estudos sobre a região Nordeste, cultura regional e cangaço.

O Departamento de Geografia da UERN externa suas mais sinceras condolências à família e amigos por esta inestimável perda.

Prof. Fábio Ricardo Silva Beserra – Chefe do Departamento de Geografia – Campus Central/UERN.

http://portal.uern.br/blog/nota-de-pesar-pelo-falecimento-do-professor-jose-romero-araujo-cardoso/

A ESCRITORA SHIRLEY M. CAVALCANTE ESCREVEU SOBRE ELE:

José Romero de Araújo Cardoso nasceu em 28 de setembro de 1969, em Pombal (PB), filho de Maria de Lourdes Araújo Cardoso e Severino Cruz Cardoso. Graduou-se em Licenciatura em Geografia pelo Departamento de Geociências do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal da Paraíba, Campus I, João Pessoa (PB). Cursou especializações em Geografia e Gestão territorial e em Organização de Arquivos. 

Submeteu-se,em 1998, a concurso público para docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Central, Mossoró (RN), obtendo primeiro lugar. É professor Adjunto IV. Concluiu, em julho de 2002, mestrado em desenvolvimento e meio ambiente - PRODEMA-UERN, com dissertação versando sobre a importância da caprino-ovinocultura em assentamentos rurais de Mossoró (RN). 

Assessorou a Fundação Vingt-un Rosado/Coleção Mossoroense, por onde lançou os seguintes livros: Nas Veredas da Terra do Sol (1996); Terra Verde, Chapéu de Couro e Outros Ensaios (1996);Aos Pés de São Sebastião –novela sertaneja (1998); Fragmentos de Reflexões –ensaios selecionados (1999); A Descendência de Jerônimo Ribeiro Rosado e Francisca Freire de Andrade – A Família de Menandro José da Cruz (2001); A Importância da Caprino-ovinocultura em Assentamentos Rurais de Mossoró-RN (2002); e Euclides da Cunha e as Secas (2005). 

É autor de inúmeras plaquetas, a exemplo de Mossoró e a Resistência a Lampião (2002) e de Maria do Ingá a Maringá (2003). É sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, membro do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e sócio da Associação Paraibana de Imprensa, além de sócio/fundador do Grupo Benigno Ignácio Cardoso D’Arão. É estudioso do semiárido nordestino e dos movimentos sociais desta região.

Boa leitura!

Escritor José Romero, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a escrever “Notas para a História do Nordeste”?

Romero Cardoso -A motivação para escrever “Notas para a História do Nordeste” está diretamente vinculada ao sentimento telúrico que nutro pela região Nordeste, pois riquíssima em episódios históricos marcantes, com ênfase no cangaço, notabiliza-se como celeiro fértil de variados temas que busquei abordar a fim de socializar conhecimentos que venho adquirindo por meio de leituras e estudos de campo. Renomado bibliófilo de nome Francisco Pereira Lima, natural de São José de Piranhas (PB), residente em Cajazeiras (PB), instigou-me a elaborar trabalho literário, visando contribuir para a compreensão da região em diversos momentos.

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio da publicação desta obra literária?

Romero Cardoso - A primeira versão de Notas para a História do Nordeste é em formato e-book. Estou lutando para que a obra seja lançada em formato impresso. Lancei-a em Princesa Isabel (PB), em 19 de março de 2015, quando do evento cultural “Cariri Cangaço Princesa 2015”, ocasião em que realizei conferência sobre o Território Livre estruturado em 1930, pois os principais objetivos de “Notas para a História do Nordeste” são destacar marcas indeléveis de nossa história e buscar evitar que as gerações presentes e futuras sejam vítimas de processo de aculturação que atinge frontalmente as bases de nossa identidade enquanto nordestinos.

Apresente-nos os principais desafios para a escrita de “Notas para a História do Nordeste”.

Romero Cardoso - A falta de estímulo para que a cultura tenha lugar de destaque apresenta-se como desafio à concretização de projetos literários. Para lançar “Notas para a História do Nordeste”, contei com a colaboração imprescindível da Profa. Dra. Marinalva Freire da Silva, residente em João Pessoa, cujo auxílio, tanto no quesito revisão como organização, foi extremamente positivo. No presente, o maior desafio está sendo publicar “Notas para a História do Nordeste” em formato impresso, pois a crise por que passa o país tem fomentado nefastas manifestações de desprezo à cultura.

Conte-nos um fato que o marcou após pesquisas para a escrita desta histórica obra literária.

Romero Cardoso - O fato mais marcante foi o convite feito pela diretoria do Cariri Cangaço para realizar conferência em Princesa Isabel, pois vários capítulos de “Notas para a História do Nordeste” destacam o turbulento início da década de 30 do século XX no Estado da Paraíba.

O que mais o atrai na cultura nordestina?

Romero Cardoso - A originalidade e a resistência me atraem consideravelmente. O Nordeste é um campo fértil para pesquisas de variadas matizes de estudos. A cultura nordestina é ímpar, pois o processo de construção coletiva ainda se apresenta bastante preservado. Exemplo disso vamos encontrar na proeminência da literatura de cordel em quase todos os quadrantes da região, servindo, dessa forma, como suporte ao reconhecimento enquanto nordestinos, estabelecendo o sentido de pertencimento.

Onde podemos comprar seu livro?

Romero Cardoso - Como destaquei em resposta anterior, “Notas para a História do Nordeste” ainda se encontra em formato e-book. Estou aguardando que surja momento oportuno para que seja lançado em formato impresso. Os exemplares que levei para ser divulgados em Princesa Isabel foram todos vendidos. Espero que o formato impresso, quando for publicado, seja disponibilizado para o maior número possível de leitores e possa ser mais uma fonte de informações sobre o Nordeste brasileiro.

Quais os seus principais objetivos como escritor?

Romero Cardoso - Divulgar a cultura regional e contribuir para a valorização da região Nordeste, tendo em vista que há uma forte tendência estimulada pelos objetivos e propósitos da globalização em sua fase atual de macular as bases da nossa formação cultural, pois sob a ótica do capital não interessa a preservação da memória, tanto local como regional.

Você participa das atividades do “Cariri Cangaço”. Apresente este projeto para nossos leitores.

Romero Cardoso - Ainda não integro o Cariri Cangaço. A direção da confraria cultural reuniu-se em Princesa Isabel e aventou a hipótese de inserir-me como membro do Cariri Cangaço, mas parece que não houve consenso.

Esse projeto importantíssimo, fruto da obstinação do curador Manoel Severo Barbosa, visa contribuir para a compreensão dos estudos por meio da realização de eventos culturais, os quais já foram realizados em vários estados nordestinos.

Quem desejar conhecer as principais atividades desenvolvidas pelo “Cariri Cangaço” como deve proceder?

Romero Cardoso - A melhor forma é pela participação dos eventos culturais que vêm sendo realizados. O site do Cariri Cangaço demonstra a importância assumida pelo projeto cultural que vem se tornando referência para os estudos sobre o Nordeste brasileiro.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor José Romero Araújo Cardoso. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Romero Cardoso - Que valorizem a cultura regional e busquem se aperfeiçoar nas técnicas de escrita, conseguidas por meio de leituras e da elaboração de textos, pois a evolução humana passa obrigatoriamente pela educação e pela cultura.

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