Por José Mendes Pereira
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sexta-feira, 18 de junho de 2021
PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS PARA VOCÊ NÃO FICAR SEM ELES. LIVROS SOBRE CANGAÇO SÃO ARREBATADOS PELOS COLECIONADORES.
NOVO LIVRO NA PRAÇA SOBRE CANGAÇO
Por José Mendes Pereira
UM CORDEL NO SÍTIO CHÃ DA BULANDEIRA
Por Kydelmir Dantas
Há 52 anos que tinha lido um exemplar deste cordel O BOIADEIRO VALENTE, cujo autor é SEVERINO CARLOS. Lembro como se fosse hoje, madrinha MINU - a segunda esposa de nosso avô JOCA, ele pai de papai e de tia Dolôres, esta filha de Minú – me convocou pra ir até sua casinha, que ficava ao lado da casa grande, deu-me as ordens: “Meu fío. Abra este baú e tire um folheto que João Tavares me trouxe da feira do Cuité. Depois, leia em voz alta, pra mim.” Hoje, reli-o com a mente vagando naquele dia, vendo madrinha Minú com as mãos nos quartos, atenta à minha leitura.
A partir dali, quase todos os sábados eu tinha a obrigação de ler um folheto ou um romance (neste caso eram os tamanhos dos cordéis: folheto, era o de formato menor; romance, em formato maior), para ela ouvir; isto, depois de cumprir com as obrigações de ajudar seu Né em alguma tarefa do sítio. E de tanto ler folhetos e romances, de lá pra cá, me atrevo, hoje, a escrever e imprimir os meus. O que mais chama a atenção na capa deste folheto é que, ao invés de ser grampeado, era costurado; outrossim, a imagem da capa é uma foto de um negativo de filmes do gênero faroeste, com o ator americano Randolph Scott (1898-1987); o que não era incomum há 70 anos passados.
E FOI ESTE O PRIMEIRO CORDEL QUE LI EM MINHA VIDA. (Kydelmir Dantas – Sítio Chã da Bulandeira, Jaçanã-RN, 18/06/2021).
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HISTOREANDO
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de junho de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.557
Foi o prefeito Hélio Rocha Cabral de Vasconcelos, gestão 1966-99, que, entre outras coisas importantes, construiu uma pracinha na entrada da cidade para quem vinha de Maceió. Na época, era ali na vizinhança da atual Caixa Econômica o final ou o início do Bairro Monumento. O prefeito fez erguer o logradouro elevado com acesso em degraus, ajardinou o local com motivos da flora da caatinga, colocou um mapa triangular de granito em pedestal onde estava escrito as Coordenadas Geográficas de Santana do Ipanema. A praça era pequena, mas bem feita e aconchegante e que recebeu o título de PRAÇA DAS COORDENADAS. Vizinho à praça, havia o Posto Esso de gasolina, parece que na época, único da cidade, pertencente ao senhor Everaldo Noya que chegou a vereador na urbe.
Foi nessa Praça das Coordenadas onde o, então, prefeito Adeildo Nepomuceno Marques mandou erguer em uma das suas gestões, a estátua em homenagem ao jumento e ao botador d’água. A referida estátua foi encomendada ao escultor Lisboa da cidade de Pão de Açúcar. Constava de jumento, cabresto, cangalha e as quatro ancoretas tradicionais. O botador d’água, calça arregaçada, conduzia à mão um cipó de tanger o jumento. A polêmica sobre a estátua dividiu a cidade e recebeu oposição ferrenha do vereador Everaldo Noya. O monumento ao jegue chegou às páginas da maior revista do Brasil, “O Cruzeiro”, pela reportagem do jornalista santanense Tobias Granja e também foi polêmica no Brasil. Vale salientar que a praça foi demolida quase no final do século XX e o jegue transferido para pedestal defronte à Rodoviária, onde hoje se encontra.
O local da citada pracinha, atualmente é somente um redondo de chão batido que facilita o trânsito em vários sentidos na entrada da Avenida Arsênio Moreira. O monumento ao jegue tem recebido a metade do mundo em turistas nas festas de Santana. Quanto à Praça das Coordenadas, pesquisadores ainda não sabem onde foi parar o pequeno mapa de granito de Alagoas, com as coordenadas de Santana do Ipanema. Pelo menos, em nossa última visita ao Museu Darras Noya ela ali não se encontrava.
Quem tem àquelas páginas da revista O Cruzeiro, tem um bom acervo da história do jegue santanense. Quanto às praças, são esses logradouros públicos que ajudam a democratizar o espaço. Castro Alves já dizia: “A praça é do povo como o céu é do condor”.
PRAÇA DA COORDENADAS JÁ NOS SEUS EXTERTORES. (FOTO: LIVRO 230/DOMÍNIO PÚBLICO).
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/06/historeando-clerisvaldob.htmlAGRIPINO, AOS 98 ANOS, FALA SOBRE O MEDO DE LAMPIÃO COM A APROXIMAÇÃO DOS CANGACEIROS EM ARACI-BA.
Por História Brasileira e Regional
https://www.youtube.com/watch?v=gLETnJy6SBg&ab_channel=Hist%C3%B3riaBrasileiraeRegionalhttp://blogdomendesemendes.blogspot.com
MATÉRIA DO FANTÁSTICO SOBRE O JULGAMENTO DE LAMPIÃO- JÚRI HISTÓRICO 2019
Por Épico Cultural
O Julgamento simulado de LAMPIÃO..!
Matéria do fantástico/youtube..
Local : Petrolina
Platéia: professores, estudiosos, alunos e parte da população..
VC O JULGARIA CULPADO OU INOCENTE ??
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CANGAÇO - COITO DESCOBERTO, POR PEDRO DE TERCILA
Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=42c9LVwLUIk&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7oCangaço - Coito descoberto, por Pedro de Tercila Pedro de Tercila narra a surra que deram no coiteiro Nicolau e a descoberta do coito de Lampião. Link desse vídeo: https://youtu.be/42c9LVwLUIk
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O CANGACEIRO ZÉ BIZARRIA
“Em Belmonte choveu bala
Meu São José, quem diria!
Mataram o coronel Gonzaga
E balearam Zé Bizarria!”
No seu conceituadíssimo blog “Estórias e História”, o pesquisador e historiador Heitor Feitosa Macêdo escreveu um magistral artigo sobre a “A Família Feitosa e o Cangaço”. No referido texto o autor cita o cangaceiro Zé Bizarria, Feitosa e Pereira ao mesmo tempo, e a sua ligação com o fenômeno do cangaço:
José Pereira Bizarria ou “José Custódio Bizarria é mencionado por diversos autores, sempre em episódios também ligados ao cangaço, pois tomou parte em alguns eventos marcantes na história do banditismo rural. Podendo-se destacar também o fato de ser ele sobrinho de Ioiô Maroto, o Crispim Pereira de Araújo.
José Bizarria era fruto da união de um Feitosa dos Inhamuns com uma Pereira do Pajeú, pois sua mãe, Joaquina Pereira de Araújo, também conhecida como Joaquina Pereira Bizarria (Dona Quina), era irmã de Crispim Pereira de Araújo, enquanto que seu pai chamava-se Manoel Custódio Bizarria.
Seu genitor, Manoel Custódio Bizarria, era filho de José Custódio Bizarria (Cazé), que, por sua vez, era filho do Capitão José Custódio Bezerril e de Dona Matilde. Mas onde está o parentesco com a Família Feitosa?
O parentesco com os Feitosa provém tanto de Dona Matilde quanto do Capitão José Custódio Bezerril, porque ela era filha de Vicente Pereira e Francisca Alves Cavalcante. Já o Capitão José Custódio Bezerril era filho de Leandro Custódio Bezerril (1º) e de Josefa.
José Bizarria é citado com frequência entre os integrantes do bando de Sinhô Pereira. E, no dia da morte de Luiz Gonzaga Ferraz, José Bizarria também esteve presente, ao lado do tio, Ioiô Maroto, tomando parte na luta, da qual saiu gravemente ferido com um tiro no pescoço, sendo socorrido por Pedro Caboclo, e, depois, tratado com raspa de catingueira. José Bizarria não chegou a se casar e morreu assassinado por um policial em Jati/CE (antes, Macapá).”
Zé Bizarria, da gema dos Pereiras:
Dona Francisca Pereira da Silva (filha de José Mateus Pereira da Silva e Joaquina Pereira da Silva), conhecida como Chiquinha Maroto, foi casada com o Sr. Galdino Alves de Araújo Maroto. Este casal residia na Fazenda Queimada Grande, município de Belmonte, na extrema com o Ceará. Foram pais de 6 filhos:
1 – Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto). Este casou três vezes. A primeira com Maria Océria, filha de Manoel Pereira da Silva Jacobina (Padre Pereira). A segunda com Francisca Pereira Neves e a terceira com Generosa.Pereira Neves, ambas filhas de Antônio Cassiano Pereira da Silva (ex prefeito de Belmonte) e dona Maria Antônia da Soledade Neves, da fazenda Baixio em Belmonte.
2 – Antônio Pereira de Araújo (Antônio Maroto). Este casou com Francisca (Chiquita) filha de Deodato Pereira da Silva e Filadélfia Pereira da Silva. Desse casamento houve 13 filhos: José, Galdino, Raimundo, Deodato, Vicente, Antônia, Beatriz, Letrice, Maria (Marica), Ana (Santa), Antoniêta, Mariêta e Lorêta.
3 – Januário Pereira de Araújo (Sinhô). Casou com Úrsula Nunes de Barros (das Preces dos Nunes). Desse casamento houve três filhos: Luiz (Luizinho), Manoel e Moça.
4 – José Pereira de Araújo (Zé Maroto). Este casou duas vezes. A primeira com Generosa Pereira da Silva (Lozinha) filha do primeiro casamento de Juvenal Simplício Pereira da Silva com Josefina Maria de Jesus. Filhos: Antônio, Juvenal, Galdino e Josefina. A segunda com Ana Pereira da Silva (Nana), filha de José Avelino Pereira da Silva e de Maria Pereira da Silva (Iaiá). Filhos: Olinto e Maria (Iaiá).
5 – Ana Pereira de Araújo (Santa). Esta casou com Antônio Pereira Jacobina (Antônio Padre). Não houve filhos.
6 - Joaquina Pereira de Araújo (Quina). Esta casou com Manoel Custódio Bizarria (Né Bizarria), dos Feitosas dos Inhamuns. Desse casamento houve 6 filhos: JOSÉ PEREIRA BIZARRIA – ZÉ BIZARRIA (assassinado no Macapá), Francisco (Chico Bizarria, Galdino Bizarria, Antônio Bizarria, Maria (Lica), esposa de Joaquim Pereira, irmão de Sebastião Pereira (Sinhô Pereira), e Raimunda Bizarria (Mundinha).
Imagem: Alistamento Eleitoral de José Pereira Bizarria. Na época, o mesmo era residente na fazenda Cristovão, município de São José do Belmonte (PE).
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FOGO DAS GUARIBAS EM 1926.
Por Giovane Gomes
Esses homens participaram do temível Fogo das Caraíbas em 1926.
Conhecido como os galegos do Riacho do Ambrósio, mostraram bravura no tempo do Cangaço. Dois deles eram do clã dos Gomes de Sá.
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MAMEDE PAES MENDONÇA
Crônica de Conrado Matos – Psicanalista, Poeta, Filósofo e Escritor.
Foto de Mamede Paes Mendonça – Fonte: ABRAS
Paes Mendonça foi um empresário exemplar, de boa conduta, bom pai de família e bem respeitado pelos seus empregados. De origem humilde, segundo alguns ex-funcionários que conheci, me disseram que gostava de trabalhar de chinelo e andava pelo seu supermercado à vontade. Considerado um dos maiores empresários de redes de supermercados, em Sergipe, na Bahia e no Brasil, deu emprego a muita gente, a sergipano e baiano. Pessoas que trabalharam com Paes Mendonça até hoje falam bem da sua relação com os funcionários e seus gerentes. Eu tenho um amigo que me falou da sua experiência quando trabalhou no Supermercado Paes Mendonça, começando como um funcionário simples até ser um gerente de Loja. Mamede investia em profissionais capacitados e sabia reconhecer os seus talentos, dispensando os apadrinhamentos. Ele promovia aquele que reconhecia seus valores, de boa conduta, competente e criativo. Não promovia quem não era capacitado somente para agradar, indicado por alguém. É o que eu soube. Não batia porta para quem fosse te procurar.
Seu Mamede foi um lutador, todos nós sabemos que a vida não e fácil. Este sergipano percebeu que, para conquistar as coisas nós precisamos batalhar cedo. Paes Mendonça foi um exemplo. Alguém deve se lembrar do Supermercado Paes Mendonça, o mais frequentado pelos clientes nos anos 80. Além das Lojas em seu próprio nome, ele foi dono de outras ramificações do seu seguimento, as suas filiais, Petipreço e Unimar que também foram importantes supermercados em Salvador nessa mesma época. Recorda do Paes Mendonça de lá do comércio que tinha aquele restaurante onde nós comíamos a vontade, além daqueles enormes pratos de saladas de frutas? Paes Mendonça cobrava no restaurante quase pelo preço de custo, já que a comida era feita pelos produtos e alimentos do seu próprio supermercado. Sem falar do restaurante que ficava no andar daquele prédio do lado do Mercado Modelo, na Praça Visconde Cairu. Quem também se lembra do Unimar do Nazaré? Um bom supermercado. O Petipreço era menor rede, mas tinham algumas lojas pela nossa Salvador. Eu lembro o do Barbalho, depois que a gente subia a Ladeira da Água Brusca se deparava com este supermercado na esquina de uma rua que dava acesso ao Bairro Santo Antônio. O Petipreço também existiu na Orla, na Praia de Armação. Geralmente, o espaço das lojas do Petipreço era pequeno.
Mamede Paes Mendonça nasceu em 05 de agosto de 1915 e morreu em 21 de outubro de 1995, em São Paulo. Sergipano de Ribeirópolis, uma cidade do Estado de Sergipe. Foi filho de agricultores pobres que plantavam milho para sobreviverem, em Ribeirópolis. Paes Mendonça é tio do empresário João Carlos Paes Mendonça, também dono de redes de supermercados. Seu crescimento iniciou em Pernambuco.
O empresário Mamede Paes Mendonça foi condecorado com vários títulos. Inclusive, em 1984, recebeu o título de Cidadão baiano, pela Assembleia Legislativa da Bahia. O guerreiro e tão sonhador, Mamede, descobriu logo cedo à arte de negociar, vendendo farinha na sua terra natal. Mais tarde, abre um comércio de Secos e Molhados na cidade de Itabaiana (SE). Em 1947, fundou uma filial de Secos e Molhados na cidade de Aracaju. Na década de 50 se manda para Salvador (BA), onde estabelece sua primeira Loja de Atacados em 1950, na Praça Marechal Deodoro da Fonseca e depois abre seu Armazém, Secos e Molhados, na Baixa dos Sapateiros.
Em uma visita a Argentina, para comprar alpista, num país que era mais desenvolvido economicamente do que o Brasil e que até hoje culturalmente é mais desenvolvido por valorizar a cultura e o conhecimento, Seu Mamede ficou encantado com os supermercados já existentes neste país, um modelo renovador de importante empreendedorismo. Inspirado no que viu na Argentina, instalou o seu primeiro supermercado no Bairro de Nazaré, um local antigo de Salvador. Assim se realizou o tão sonhado sucesso de Mamede Paes Mendonça, um dos maiores donos de supermercados que Sergipe, a Bahia e o Brasil já tiveram.
Conrado Matos – Psicanalista, Poeta, Filósofo e Escritor sergipano, radicado em Salvador há 40 anos. Autor dos livros, A RECEITA da FELICIDADE vem de VOCÊ e de O SERtão em Versos.
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