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quarta-feira, 8 de abril de 2015

ZÉ RUFINO O MAIOR MATADOR DE CANGACEIROS


Tenente José Osório de faria (zé Rufino) perseguidor de cangaceiros matou Corisco em barra do Mendes, Bahia, no dia 25 de Maio de 1940, liquidando assim o cangaço.


José Osório Farias, o "Zé Rufino", nasceu em 20 de fevereiro de 1906, em Pernambuco. Comandante de volante que mais liquidou cangaceiros, adentrou à Força Pública do Estado da Bahia, assentando praça em 2 de Janeiro de 1934.

Passou a compor as Forças em Operações no Nordeste - F.O.N.E. Chegou a segundo tenente em 1939. Entre aqueles cangaceiros que eliminou, o tenente Zé Rufino destacou em entrevista os seguintes cangaceiros abaixo:


Azulão, Barra Nova, Canjica, Catingueira, Quina-Quina, Corisco, Maria Dórea, Mariano, Meia-Noite, Pai Velho, Pavão, Sabonete, Zabelê, Zepelim...

Fonte: facebook
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TIRE SUAS CONCLUSÕES

Por Clerisvaldo B. Chagas, 8 de abril de 2015 - Crônica Nº 1.404

“A Índia lançou neste domingo o seu primeiro submarino nuclear, o INS Arihand, tornando-se o sexto país do mundo a integrar este seleto clube.

Foto: reportagem GALILEU.

Pesando cerca de 6 mil toneladas e com capacidade de lançar mísseis contra alvos a uma distância de 700 quilômetros, o submarino foi apresentado pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em uma cerimônia no porto de Visakhapatnam, no sudeste do país.

A embarcação foi construída inteiramente na Índia, mas com ajuda da Rússia, e passará por testes nos próximos anos antes de ser utilizada em operações militares. Um segundo exemplar deve ser terminado em breve.

O repórter da BBC em Nova Déli Sanjoy Majumder disse que o lançamento do Arihant é um sinal claro da tentativa indiana de equilibrar a poderio militar da China, hoje potencia naval na região.

Para o repórter, o submarino agregará uma ‘terceira dimensão’ à capacidade defensiva indiana. Até agora, o país só era capaz de lançar mísseis balísticos no ar e na terra.

Com o anúncio, a Índia entra para o seleto clube dos países com capacidade de construir submarinos nucleares, formado por Estados Unidos, Rússia, França, Grã-Bretanha e China”.

(Resumo de reportagem BBC/versão).

“O Brasil possui duas amazônias. A primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade. A outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta. É a Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na costa brasileira. A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95% de nosso comércio exterior. Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área se fez mais urgente ainda.

Para isso, a Marinha traçou um plano de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua costa. O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène. O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A próxima geração de submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso, no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no projeto francês. A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra um reator nuclear. Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023.

Com isso, o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. Para se ter uma noção da importância estratégica desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU”.

(Resumo de reportagem GALILEU, por Guilherme Rosa).
Tire suas conclusões.



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Foto de Oleone Coelho Fontes, Manoel Severo e José Bezerra Lima Irmão, por ocasião do último encontro do Cariri Cangaço.


Este encontro do grupo Cariri Cangaço foi um evento sem dúvida formidável. Na palestra de abertura, o professor José Romero de Araújo Cardoso narrou com riqueza de detalhes a chanada Guerra de Princesa, quando o coronel Zé Pereira deu de testa com o presidente (governador) da Paraíba, instituindo o Território Livre de Princesa. Outro momento da mais significativa importância neste encontro do Cariri Cangaço foi a visita ao povoado Patos de Irerê, onde o grupo foi recebido com foguetes, fanfarra e tiros de bacamarte. Nesta ocasião, além da visita ao casarão do Major Floro, o ponto culminante foi a palestra de João Antas, filho ilustre da terra, descendente das três principais famílias da região: Diniz, Florentino e Antas. Em sua fala, na Capela de São Sebastião, João Antas contou fatos históricos do legendário arrial de Patos de Irerê, antiga Patos da Baixa Verde, palco de algumas estripulias de Lampião, que ali foi hóspede durante meses do caboclo Marculino Diniz, filho do Coronel Marçal das Abóboras. Caboclo Marcolino e sua mulher, Xanduzinha, filha do Major Floro, foram imortalizados no famoso baião de Luiz Gonzaga intitulado "Xanduzinha", composição de Humberto Teixeira. João Antas falou também da participação do povoado Patos na Guerra de Prinxcesa. Espero ansioso o próximo encontro do Cariri Cangaço.

Fonte: facebook

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PRONTO! TRABALHO FINALIZADO! MARIA DE LAMPIÃO...!


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COMUTADA A PENA DE "VOLTA SECA"


O escritor e pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques disse:



Boa postagem, caro amigo Raul Meneleu Mascarenhas. Volta Seca apesar de ter mentido muito nas suas entrevistas merece ser melhor estudado, quem sabe com um bom livro, bem pesquisado, pesando os prós e os contras e também que o autor dê a sua opinião sobre a verdade mais aproximada, ou seja, a verossímel.

O ex-cangaceiro Volta Seca

É uma pena que até agora nenhum pesquisador tenha tido acesso ao famigerado processo "arranjado" de Volta Seca, pois na verdade ele sendo menor de idade quando cometeu os crimes e quando foi preso, mesmo com as leis penais da época diferentes das atuais ele teria que ser internado em instituição de menores delinquentes, não ser condenado e ficado preso em penitenciaria como se tivesse praticado crime em maioridade. Aqui em Sergipe, por exemplo, segundo os mais antigos, tinha a chamada INVERNADA que era uma espécie de cadeia rural somente para menores delinquentes.

Fonte: facebook
Página: Raul Meneleu Mascarenhas

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UM POÇO REDONDO E CHEIO DE HISTÓRIA

Por Rangel Alves da Costa*

Nem sempre os mais velhos recordam, e por isso mesmo os mais jovens não têm obrigação alguma de conhecer. Mas seria bom que a juventude do tempo presente conhecesse um pouco mais do passado do seu lugar, sua história, suas raízes culturais, o seu povo.

Talvez nem os Souza nem os Cardoso de hoje, que foram as primeiras famílias na povoação de Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo, ainda no arruado do Poço de Cima, conheçam a importância histórica de sua linhagem na formação do município.

Do mesmo modo os Saturnino, os Francelino, os Feitosa, os Marques, os Félix, os Santana, os Costa, os Rodrigues, os Sá, os Nascimento, e tantas outras designações familiares, nem sempre são conhecidas nas suas raízes pelos mais jovens. Possuem a linhagem no sobrenome, porém não conhecem as raízes familiares tanto do pai como da mãe.

Um Cardoso de hoje talvez não saiba quem foi Manoel Cardoso de Souza, aquele que ao se instalar com uma pequena fábrica de descaroçar algodão no Poço de Cima permitiu o surgimento de moradias ao redor e um acanhado povoamento.

Acanhado porque o Poço de Cima nunca passou de apenas algumas moradias no entorno das matas e pastagens de criação. Como em época de estiagem os moradores desciam com seus rebanhos para dar água no Riacho Jacaré, um pouco mais abaixo, algumas moradias foram surgindo às suas margens.

Assim, primeiro surgiu o Poço de Cima, e mais abaixo o Poço de Baixo. Porém não havia poço algum, nem na parte de cima nem na de baixo, que justificasse tal nome. O que existia era um poço grande, redondo, aberto nas areias do Jacaré, servindo para matar a sede do pequeno rebanho.

O tal poço grande e redondo continuamente servindo àqueles que desciam com rebanhos do Poço de Cima para o Poço de Baixo, ou mesmo nas propriedades já existentes ao redor, acabou dando outro nome ao lugar: Poço Redondo.

Quando os criadores passavam com seus rebanhos e eram perguntados aonde iam dar de beber aos animais, logo respondiam que iam ao poço redondo. Desse modo, do poço arredondado cavado no leito do Jacaré é que surgiu o nome da futura povoação.


E um Poço Redondo de muito mais história do que imagina o seu filho de hoje. Cravado nas terras mais áridas do sertão sergipano, se estende tão longamente que vai dar nos limites da Bahia, em Serra Negra, bem como na divisa alagoana de Pão de Açúcar e outros municípios.


Virgulino Ferreira, o Capitão Lampião, tinha predileção pelo lugar e o visitava constantemente. Amigo de Teotônio Alves China, o China do Poço, passava dos limites diante da buchada de bode preparada por Dona Marieta. Um dia encontrou o Padre Arthur Passos na casa do bom amigo e quase a cruz desafia a espada. Acabaram dividindo a mesa e depois a cangaceirada foi assistir missa na igrejinha de Nossa Senhora da Conceição.

Não só Lampião gostava de Poço Redondo como a juventude de então parecia encantada com aqueles verdadeiros artistas das caatingas. E mais de duas dezenas de rapazes e mocinhas resolveram seguir os passos do Capitão. Adília, Sila, Cajazeira (Zé de Julião), sua esposa Enedina, Zabelê, dentre muitos outros. E foi ainda nas suas terras, na Gruta do Angico, que o bando foi chacinado a 28 de julho de 38.

O ex-cangaceiro Zé de Julião

Na sua caminhada missionária, um dia Antônio Conselheiro, acompanhado de um séquito de fanáticos, despontou nas veredas poço-redondenses e entre uma profecia e outra foi fincando os alicerces da igrejinha do Curralinho, bem no alto da povoação ribeirinha. E a igrejinha ainda está lá para contar sua história, ainda que ninguém queira ouvir. Uma pena que assim aconteça.

O sangue e o suor da escravidão ainda de triste memória nas terras do Bonsucesso, povoação ribeirinha do município. Ainda hoje se ouve, nos negrumes dolorosos das noites, a chibata lanhando o couro negro na juntada de pedra sobre pedra na construção da muralha ainda viva em resquícios ao fundo do casarão defronte ao rio.

Pela estrada do Curralinho João de Virgílio fazia seu percurso diário. Sempre descalço, com cigarro de palha no bico, todo santo dia, e sempre mais de uma vez, levava e trazia nas costas encomendas dos outros. Sacos, embrulhos e até caixão de defunto. Um dia foi encontrado sem vida no meio da estrada.

A cidade inteira se preparava para a festa de agosto, homenagem à padroeira. Seu João Fotógrafo armava seu tripé pelas calçadas para guardar sorrisos em preto e branco. Manezinho Tem-Tem aparecia com sua caixa de engraxate e deixava brilhando todo pé sertanejo. O parque era uma festa particular e após o entardecer, quando o alto falante ecoava O Milionário e a garotada corria a gastar sua moeda do dia.

Minha boca adoça ao recordar a cocada de Dona Quininha, Clotilde e Cecília de Duié. As duas especializadas no doce de coco, enquanto a última uma mão de fada na cocada de cabeça de frade. Já Dona Luizinha preparava pirulitos de mel e Baíta espalhava seu arroz doce pela cidade inteira. Reclamavam que era ralo, mas ninguém ficava em apenas um copo.
Assim Poço Redondo. Assim retalhos de sua história. E quem dera poder estender essa imensa colcha aos olhos da juventude. E dizer ainda que suas histórias também estão sendo costuradas. E não remendadas.

Poeta e cronista
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TENENTE JOÃO BEZERRA DA SILVA


Enviado pelo policial Adryanno Karllos Paiva Pereira

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Nazaré e a Gratidão ao Cariri Cangaço.

Por Cristina Amaral
Cristina Amaral e Manoel Severo em Patos de Irere

Caro Manoel Severo, Boa tarde ... Como está você? Penso que agora um pouco mais descansado, os dias foram de muitas emoções e isso apesar de bom, traz um pouco de expectativas. Mas agora imagino que seja tempo de ficar um pouco com a família, carregando as baterias para o próximo Cariri. Que desejo que seja tão produtivo e belo quanto este de Princesa. 

Irei parar de conversa e vou ao que me faz lhe escrever...Optei pelo e-mail por ser a melhor forma de expressar a minha gratidão a você e todos os organizadores do Cariri Cangaço. Você, idealizadores deste Evento foram muito felizes em imaginar algo como o Cariri Cangaço, um Evento de utilidade pública, e que tenho certeza que em breve se tomará ainda mais grandioso. 

Cristina Amaral recebe das mãos de Ângelo Osmiro o Diploma do Cariri Cangaço em solenidade em Nazaré do Pico

Foi a primeira vez que participei... Você não imagina o quanto a minha emoção estava a flor da pele, pois todas as palestras, as pessoas de forma direta e indiretamente me remetia a meu Querido Pai. Quero agradecer (muito) pela linda homenagem. No dia tomada pela emoção cometi o desatino de nem agradecer. Me perdoe! Agora me sinto um pouco responsável pelo Cariri Cangaço (rsrsrs), assim, como se fosse madrinha. Vou tentar ficar a altura da homenagem. (rsrsrsrs)

A visita de vocês à Nazaré foi algo maravilhoso, pois aconteceu no momento certo... Lá já existe forte expectativa por parte da população para a Cavalgada "CAMINHOS DA FORÇA VOLANTE: NO RASTRO DE LAMPIÃO,"  que acontecerá no DIA 02 DE MAIO. Então o que aconteceu juntou todo o anseio da Cavalgada com a visita de vocês... Você não imagina o quanto foi bom para a autoestima daquela gente. Parece que o povo começa a perceber de fato que Nazaré pode desenvolver-se a partir do turismo. 

No domingo já reunimos algumas pessoas e conversamos sobre ações que podem resolver a questão do lixo de Nazaré. Tiramos uma pessoa para agendar uma visita da Prefeita a Nazaré para que ela veja como anda a situação do lixo na vila. Isso é algo maravilhoso, e é fruto da iniciativa de vocês e também da nossa. Diante disto chego a conclusão que o Cariri Cangaço tem uma função muito importante que é de chegar em pequenas comunidades e mostrar para sua população seus potenciais históricos, culturais e turísticos. Vocês fizeram isso com Nazaré. E lhes agrademos por isso também. 

Geraldo Ferraz, Roberto Soares, Manoel Severo e Cristina Amaral no Cariri Cangaço em Nazaré do Pico.

Seria Maravilhoso se vocês conseguissem juntar um grupo para está conosco na Cavalgada, do dia 02 de maio, é um feriadão (dia do trabalhador), noite de lua cheia, o sertão esta chovendo, a natureza esta linda... Pense com carinho neste convite. Além de todas estas razões, existe uma razão maior para estarem lá; que é a de contribuir para o fortalecimento histórico, cultural e turístico de Nazaré do Pico. A gente precisa muito do apoio de vocês. No momento fico aqui na torcida para que vocês nos abrilhante com suas presenças. 

Saudações Nazarenas,
Cristina Amaral 
Filha do saudoso Nazareno, Tenente João Gomes de Lira 

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2015/04/nazare-e-gratidao-ao-cariri-cangaco.html

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