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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A NOVIÇA REBELDE. - CD COMPLETO DE 2008.

Hoje à noite fica com A Noviça Rebelde.

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TUDO COMEÇOU EM MOSSORÓ.

 Por Tomislav R. Femenick


Em janeiro de 2011, publiquei a a matéria abaixo em vários jornais do país e do Estado, sendo reproduzida em outras tantas páginas na web.

O Globo. Rio de Janeiro, 05 jan. 2011.
O Jornal de Hoje. Natal, 03 jan. 2011.
Gazeta do Oeste. Mossoró, 05 jan. 2011.
Jornal do Brasil (Brasil Wiki). Rio de Janeiro, 07 jan. 2011.~

Dizem que nós, os filhos do “país de Mossoró”, somos extremamente bairristas e há até os que pensam que, além disso, somos metidos; queremos ser mais do que somos. É uma tremenda inverdade e injustiça que fazem com os que nasceram na terra de Santa Luzia de Mossoró, assim como eu. Vejamos um fato concreto: a eleição de Dilma Rousseff para presidente da República e sua posse no último dia primeiro. Há dois aspectos a considerar. Primeiro não votei nela, até porque concordo com seu aliado, o piroquete, irrequieto e agitado Ciro Gomes: o José Serra é muito mais capaz e preparado para dirigir o Brasil. Depois os votos mossoroenses não eram suficientes para leva-la ao Palácio do Planalto.

Apesar de todas essas considerações, repito o título deste artigo: tudo começou em Mossoró. A base foi a Lei Estadual nº 660, de 25 de outubro de 1927, que fez do Rio Grande do Norte o primeiro a estender o direito do voto às mulheres. Um mês depois, no dia 25 de novembro de 1927, o nome de Celina Guimarães Vianna, foi incluído na lista de eleitores da Cidade de Mossoró. O acontecimento teve repercussão até no exterior, pois ela não somente era a primeira eleitora do Brasil, mas, também, da primeira eleitora da América do Sul.

Desde o início do século passado que as mulheres lutavam para conquistar o direito do voto. Muitas combateram essa luta democrática, muitas enfrentaram resistências veladas, grosseiras e até ataques físicos. Talvez por isso, após conquistar o seu status de eleitora Celina, que até então não tivera nenhuma atuação política, passou a fazer proselitismo pela participação da mulher nas escolhas eleitorais. Ao receber a confirmação de sua inscrição eleitoral, Celina telegrafou ao presidente do Senado Federal requerendo que todas as mulheres tivessem o mesmo direito. Elaborou um panfleto e o distribuiu na cidade, convocando todas as mulheres para que fizessem suas inscrições no cartório eleitoral e para que votarem, fazendo ver que tal ação contribuía para o progresso da cidade, do Estado e do país.


Celina Guimarães era filha de José Eustáquio de Amorim Guimarães e Eliza de Amorim Guimarães. Nasceu em 1890 em Natal, onde estudou e concluiu o curso de professorado na Escola Normal, onde conheceu Elyseu de Oliveira Viana, um jovem estudante – mas tarde advogado e também professor –, com quem se casou. Mudou-se para Mossoró em 1914. Como educadora, utilizava o teatro como forma de despertar o interesse dos alunos (como substituto da palmatória, instrumento de uso generalizado na época). Ela mesma redigia e dirigia as peças, desenhava e criava os figurinos. “Por essa e outras iniciativas pedagógicas, Celina foi incluída no Livro de Honra da Instrução Pública, um reconhecimento pelos bons serviços prestados ao Estado” – diz Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, do Recife.

Nós mossoroenses somos acostumados com as mulheres na política, quer nos bastidores, quer na linha de frente. Há quase quinze anos o “o país de Mossoró” é dirigido por prefeitas. Há oito anos o Rio Grande do Norte é dirigido por uma mulher, Wilma de Faria, uma mossoroense. Agora vai ser governado por outra mulher, Rosalba Ciarline, também mossoroense, que já foi prefeita de nossa cidade e senadora da República. A cidade de Natal é dirigida por uma prefeita, assim como várias outras do interior.

Dilma não é mossoroense nem norte-rio-grandense. Mas para chegar lá, foi preciso que dona Celina Guimarães Viana lutasse a luta que ela lutou, em nome de todas as mulheres brasileiras.

O jornal o Globo publicou este artigo com o título “Mulheres dominam a política do Rio Grande do Norte”.

Fonte: facebook

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PERSONAGEM DE UMA VIDA FRUTÍFERA (CONSIDERAÇÕES DE UM AMIGO SOBRE A BIOGRAFIA DE ALCINO)

 Por Antonio José de Oliveira*

 
Comentar o livro TODO O SERTÃO NUM SÓ CORAÇÃO - Vida e obra de Alcino Alves Costa, é de indubitável facilidade. Isto porque, o ilustre e experiente escritor Rangel Alves Costa, transmitiu para seus leitores todo o percurso da vida do mestre Alcino, numa didática completamente compreensível para todas as classes que amam a leitura.

"Fico a pensar como seria o sertão nordestino se Deus não tivesse nos presenteado com Alcino Alves Costa. Com certeza seria imensamente pobre, além de menos conhecido". Estas são as palavras do Psicólogo e Pesquisador Júlio Cesar Ischiara. 


Concordo plenamente com o nobre pesquisador Ischiara: Alcino, com o excelente desenvolvimento da sua inteligência, proporcionou e legou imensa riqueza para nós, pesquisadores, para sua querida gente de Poço Redondo, e para a Sociedade nordestina e brasileira.


O mestre Alcino não foi apenas um profícuo pesquisador e escritor, mas, foi muito além: Poeta, compositor, radialista, político competente, e enfim - um grande amigo. E, ainda fazendo minhas as palavras do Dr. Julio Ischiara, devo dizer: O mestre Alcino deixou muita saudade.

Mas, como descrever algo sobre o livro de autoria de Rangel, sem fazer alusão às primeiras páginas do mesmo, na introdução do Delegado e Escritor Arquimedes Marques com a sua experiência de longos anos na escrivaninha de um gabinete de delegacia de polícia e mesmo no silêncio do escritório de sua residência, dando vida às ideias dos seus escritos, sejam artigos ou livros.
 

Arquimedes fala da sua honrosa incumbência em elaborar a introdução de uma biografia tão merecida de um personagem que fez história, numa trajetória de bem vividos SETENTA E DOIS ANOS neste Planeta Terra, logo que, vivo ele continua em outra Esfera de vida.

Arquimedes fala: "A história do pai contada pelo filho é uma história real". E, "Quem herda não furta", são ainda suas palavras sobre a dupla de poetas: Rangel (filho); Alcino (pai).

 Kiko Monteiro, Alcino Alves Costa e Rangel Alves da Costa

Quando leio os escritos do Dr. Rangel, muitas vezes me confundo, pensando que estou lendo ALCINO, pela grande semelhança do poeta e escritor pai, com o poeta e escritor filho.

Na introdução, o Dr. Arquimedes começa fazendo um relato dos grandes feitos da vida do seu amigo Alcino, e, o autor do livro não oculta nada da trajetória do biografado, nem mesmo ter sido Alcino, sobrinho do ex-cangaceiro Zabelê, que, após abandonar o cangaço, aquele "pássaro" levantou asas em direção a terras desconhecidas, onde nunca mais a família teve notícias do seu paradeiro.

O amigo Alcino, (gestor do seu município por três vezes), veio a ser, salvo melhor juízo, o mais novo prefeito da sua terra nos tempos passados: Aos 26 anos, eleito Prefeito de Poço Redondo; novamente aos 32 anos; depois, aos 42 anos. Comprovação que soube fazer uma grande administração.

Outra coisa que admiro em Alcino: Possuindo apenas o curso primário, deixou um grande legado de produções, e teve o cuidado e a responsabilidade de formar médicos, advogado e engenheiro, alguns dos seus filhos, inclusive o autor desta grande obra - Advogado Rangel Alves Costa.

Abraços para o amigo Rangel, na passagem de um ano da transferência de seu pai para Eternidade. 

Antonio José de Oliveira - Povoado Bela Vista - Serrinha/BA.

23 de novembro de 2013

NOTA DO AUTOR DA BIOGRAFIA




Antonio Oliveira se fez amigo sem a necessidade de estar presente. Lá, de sua Serrinha, no Povoado Bela Vista, alçou voo até as terras sergipanas como numa proeza descomunal do destino. 

Homem de formações outras, desde especialidades em saúde pública aos conceitos teológicos, é também um apaixonado pela história sertaneja e pelas suas vinditas de fogo e sangue, principalmente no que se refere ao fenômeno cangaço e seu representante maior. A esse respeito nos deve um opúsculo em construção. 

Pois bem. Lá das terras baianas o grande pássaro lançou seu olhar mais adiante e veio cortando nuvens até chegar aos esturricamentos sertanejos, paisagem e chão de Alcino, naquele Poço Redondo que hoje vive com saudades. Apreciador da obra do Caipira de Poço Redondo, encontrou no seu filho o diálogo de outras sertanejices.

E se fez um companheiro inseparável deste coito virtual, comentando as publicações, opinando sobre os escritos, participando da estrada sertaneja que vai sendo aberta. E mais: quando soube que a biografia de Alcino estava pronta para ser publicada, logo se predispôs a ajudar no que fosse possível.

E ajudou. O seu nome consta no livro como reconhecimento. Portanto, Antonio Oliveira, se fiz com que a história do Caipira fosse perpetuada, escrevendo a sua biografia, de pouca valia teria se alguns bons amigos não se dispusessem a apoiar a publicação. E quando gritei você respondeu. Obrigado mesmo.

Rangel Alves da Costa

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MAJOR ROMÃO FILGUEIRA - 16 DE NOVEMBRO DE 2014

 Por Geraldo Maia do Nascimento


Alto, ossudo, dinâmico e valente. Foi uma das figuras marcantes na vida social e política de Mossoró. Era querido e respeitado. De memória prodigiosa, “conhecia como ninguém o passado mossoroense, cujos relatos, dias distantes, datas e localizações, repetia com o poder de sua extraordinária memória, que tornava sua conversa um centro de interesse e permanentes atrações”, nas palavras do memorialista Raimundo Nonato. Essa é a descrição que encontramos da figura de Romão Filgueira.


Francisco Romão Filgueira nasceu em Mossoró/RN a 09 de agosto de 1860, sendo filho legítimo de Antônio Filgueira Secundes e D. Maria Emília de Souza.
               
Muito jovem iniciou-se na vida prática com uma mercearia no mercado. Depois, fiscal da Câmara até 1880. Viajante comercial entre Mossoró e Recife. Encarregado das salinas de Alexandre de Souza Nogueira. Em 1885 voltou a municipalidade, tendo ocupado cargos de Tesoureiro, Procurador e Fiscal Geral, até 05 de janeiro de 1938, quando requereu aposentadoria.
               
Casou-se em 1883 com D. Benedita de Souza Filgueira, sua prima, nascida a 27 de fevereiro de 1865 e falecida a 20 de agosto de 1946.
               
Morou praticamente toda a sua vida na casa da Praça da Redenção, nº 220, que fora construída pelo seu pai, Antônio Filgueira Secundes, em 1867. Ali nasceram todos os seus filhos, num total de 16, sobrevivendo apenas 9: Silvério de Souza Filgueira, Maria Filgueira de Melo, Joaquina Filgueira Nogueira, Benedita Filgueira Filha (Ditinha), Júlia Filgueira Lopes (Julinha), João Batista Sousa Filgueira (Joãozinho), Augusto de Souza Filgueira, Alberto de Sousa Filgueira (Albertinho) e Francisco Romão Filgueira Filho. Aquele solar foi abrigo de muitos abolicionistas, teatro de sessões secretas, palco de decisões importantes pela abolição e, por tudo isso, tem um lugar reservado na história do grande feito mossoroense. É praticamente o último prédio existentes onde morou um abolicionista. Deveria ser tombado e transformado em Museu da Abolição.
               
Conhecia como nenhum outro o passado mossoroense. Viu a seca de 1877, a maior e mais trágica do Nordeste, nos seus quadros mais drásticos. Assistiu o ato de elevação da Vila de Mossoró ao predicamento de Cidade, através da Lei nº 620, de 9 de novembro de 1870. Ajudou o mestre Paulino a construir a estátua da Liberdade, na sua Praça, inaugurada em 30 de setembro de 1904. E assim, ano após ano, foi vendo e sentindo a evolução e o progresso de Mossoró.
               
O Major Romão, como era conhecido, com apenas 23 anos de idade e seguindo o exemplo do seu pai, entregou-se de corpo e alma ao grande movimento cívico em prol da libertação dos escravos. Foi um elo entre a Maçonaria e muitos próceres. Levou muitos negros foragidos até o Porto de Santo Antônio, a fim de serem embarcados para o vizinho Estado do Ceará, para evitar que os seus donos os encontrassem e que voltassem à condição de escravos. Foi um soldado atento e vigilante, bravo, idealista, um dos articuladores de tudo o quanto se fez em Mossoró em prol da libertação dos seus escravos.
               
Iniciou-se na Maçonaria em 13 de maio de 1885, na Loja “24 de junho”. Ocupou todos os cargos da Loja, sendo elevado ao Veneralato para o período julho de 1905 a junho de 1906. Foi eleito Venerável efetivo, Grau 30. Em sessão realizada em 24 de junho de 1941, foi condecorado com o título de Benemérito, pelos grandes serviços que prestou à sua Loja.
               
Romão Filgueira faleceu no dia 7 de setembro de 1958, em sua casa, na Praça da Redenção nº 220. Na manhã daquele dia, já muito doente, acordou ao som dos clarins, no momento em que as escolas desfilavam pela Praça da Redenção. De súbito, sentou-se na cama e interrogou aos presentes com um gesto. Queria saber o que estava acontecendo lá fora. Ficou sabendo que era o desfile em comemoração ao 7 de setembro. Ficou pensativo e depois voltou a deitar, ouvindo o som da Banda de Música que tocava lá fora, intercalado com os oradores que falavam sobre o grande feito da Independência. Às 18,00 horas, quando os clarins silenciaram, Francisco Romão Filgueira fechou os olhos para sempre.
               
Em seu livro “ZONA DO POR DO SOL”, Pongetti, Rio de Janeiro, 1964, o escritor Raimundo Nonato registra o falecimento de Francisco Romão Filgueira aos 98 anos de idade, com as seguintes palavras: “Figura de larga projeção em todos os círculos de atividades e movimentos da cidade da zona Oeste, o Major Romão Filgueira descendia de ilustre e tradicional família daquela terra, onde viveu durante quase um século, irmanado nas lutas e nas iniciativas do progresso do Município a que emprestou o melhor de suas energias e dos seus esforços”.
               
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LIVRO - DULCE, A BONECA CANGACEIRA DE DEUS.

Por Tião Ruas. 

DULCE A BONECA CANGACEIRA DE DEUSé uma novela da vida real com intuito de mostrar ao público o poder de Deus na vida de Dulce Menezes dos Santos. Quem nunca ouviu falar de Lampião e seu bando de cangaceiros? Pois bem, aqui está uma personagem que chorou suas mágoas, vivendo e vendo as atrocidades praticadas por essa gente: Dulce. Aos quatorze anos ela é arrancada do seio de sua família e se torna uma cangaceira do bando de Lampião. Durante seis meses ela vagou pelos carrascais do sertão nordestino, fugindo das perseguições das volantes. Ela viveu no inferno lampiônico até o dia em que a volante do Tenente João Bezerra atacou o bando na Grota de Angico, matando Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros. Ela costuma dizer que “estou viva pelas graças de Deus.”

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LANÇAMENTO DE LIVRO.

 Por Helton Araújo


O professor Hélio de Araújo, vai lançar o livro O canto do Cancão na segunda-feira, dia 15, às 19 horas, na Biblioteca Municipal, Centro de Petrolina.

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MEMÓRIA SERTÃO CASA MARIA BONITA

 Por João de Sousa Lima

https://www.youtube.com/watch?v=H0XYDwyjS30&ab_channel=RTVCaatingaUnivasf

Conheça na edição de hoje do Memória Sertão, a história da casa de Maria Bonita, uma nordestina que desafiou a cultura da sua época para acompanhar o rei do cangaço, Lampião.

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