Maria Jovina era mulher do cangaceiro Pancada, chefe de subgrupo de Lampião, o Rei do Cangaço. Ela mesmo sabendo que uma traição no cangaço poderia ser paga com pena de morte, ainda assim arriscou-se ao seduzir o amigo de seu marido, o cabra Balão, num polêmico e perigoso triângulo amoroso nas caatingas do sertão.
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#NoRastroDoCangaço
Vejam também:
Uma figura importante que foi em Mossoró, Francisco Celeste Guimarães. Um grande e respeitado sindicalista. Por alguns anos, foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Mossoró. Um homem que tinha consideração aos seus amigos.
Os primeiros a chegar para a exibição do filme/documentário
"acordo com Lampião? só na boca do fuzil! do documentarista e cineasta Marcelo
Felipe Sampaio (foto) em parceria com o escritor e jornalista Moacir assunção.
ocorrido no último domingo (14/04/2024) no cine belas artes em São Paulo, SP.
Lembrando a todos que em breve o filme estará sendo
apresentado nos canais de streamings, entre outros. Quem não teve a
possibilidade de assistir à exibição de lançamento, terá em breve a
possibilidade de assistir através de outros meios de comunicação. Informarei
aqui no nosso canal.
Na verdade, as escritas da minha coleção LAMPIÃO E O CANGAÇO
NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE que já foram lançados 4 volumes, faltando lançar
somente o volume 5, bem como as atribuições como presidente da ABLAC,
terminaram me impedindo de escrever artigos conforme fazia antigamente. Mas,
fico sempre à sua disposição. O meu Watsap é ...
Terminando
agora a releitura destes 79 livros (apenas os trechos necessários) para as
referências de nosso novo trabalho. Todos os livros usados para a obra O SANTO
E O CANGACEIRO eu tenho eles físicos. Estou satisfeito com este trabalho, tá
muito lindo e eu aprendi muito (e desejo ensinar muito também).
Se vocês
tiverem alguma pergunta sobre a passagem de Lampião e seus 49 meninos pelo
Juazeiro do Norte em 1926 prometo responder tudo aqui na postagem. Quem vai
ler?
Mário Rosado. - Imagem adquirida no facebook, página da Deocele Barreto.
Mário Rosado era filho do ex-prefeito de Mossoró por três mandatos, foi também deputado estadual de 1947
a 1951, deputado federal de 1951 a 1955 e de 1955 a 1959, e senador de 1959 a
1967. Seu pai era o (18), décimo oitavo filho (num total de 21), da família numerada em francês de Mossoró.
Dix-huit Rosado Maia e dona Naide, pais de Mário Rosado.
"Dr. Jerônimo Dix-huit Rosado Maia gostava que todos os seus conterrâneos o chamassem de Alcaide, que quer dizer, segundo ele, velho, feio e rabugento".
Mário Rosado faleceu à
tarde desta segunda-feira (15), no Hospital 9 de Julho, em São Paulo-SP, o
empresário e ex-deputado federal Mário Rosado, 83, enfrentava um câncer agressivo desde o ano
passado.
Ele ficou conhecido por "Mário meu filho", porque o seu pai quando se referia a ele, assim o chamava. Era primo legítimo do deputado Betinho Rosado que faleceu recente mente.
Betinho Rosado
Morreu na
madrugada desta sexta-feira (12), por volta das 2h, o ex-deputado federal
Carlos Alberto de Sousa Rosado, mais conhecido como Betinho Rosado, aos 75
anos. O falecimento do político foi confirmado pelo filho, Beto Rosado, em
publicação nas redes sociais.
Ele era filho do ex-governador do Rio Grande do Norte Jerônimo Dix-sept Rosado Maia, o décimo sétimo - 17).
Estátua do ex-governador Dix-sept Rosado.
Jerônimo Dix-sept Rosado Maia
Nesta segunda-feira (12), completa 70 anos da morte do governador Dix-sept Rosado em trágico acidente aéreo. O historiador Geraldo Maia resgata a história do empreendedor e político de Mossoró e do Rio Grande do Norte:
“Em 25 de março de 1911 nascia em Mossoró Jerônimo Dix-sept Rosado Maia. Mais um filho da já “numerosa e numerada” família do farmacêutico Jerônimo Rosado, um paraibano de Pombal que chegou a Mossoró em 1890, a convite do Dr. Almeida Castro, para instalar uma farmácia na cidade.
No Primeiro Cartório Judiciário de Mossoró, livro nº 05, folha 28v, sob o nº 19, foi a criança registrada, tendo como declarante Jerônimo Rosado, sendo o ato testemunhado por Júlio Coriolano Dias e José Cândido da Rocha. A infância do menino Dix-sept foi normal, em nada diferenciando da dos demais irmãos.
O escritor Hélio Galvão, o seu biógrafo, registra: “O menino Jerônimo, Dix-sept na ordem do nascimento, ia crescendo, sem incidente de saúde e sem destaque de nota entre os irmãos. Brincava como os outros, aqueles brinquedos rudes dos anos do primeiro decênio do século, em que nem se pensava na explosão dos plásticos sem graça e sem imaginação, feitos em massa pela sociedade de consumo”.
Já adolescente, passou a trabalhar na indústria de extração e comercialização de gesso fundada por seu pai, tornando-se, alguns anos depois, sob a razão social de S.A Mineração Rosado, acionista e principal dirigente.
Revelou desde cedo interesse pelo funcionamento de motores e máquinas, principalmente pelo desmonte e reparo de automóveis, atividade que passou a dominar, orgulhando-se por conhecer o estado do motor pelos seus movimentos, pelas vibrações ou pelo ruído, paixão que o acompanhou por muitos anos.
Não se contentando apenas com suas atividades empresariais, ingressou, em 1938, na firma Mossoró Comercial Ltda., gerenciando-a por quase 10 anos. Soube, no entanto, conciliar as suas atividades, tanto assim que expandiu a Mineração Jerônimo Rosado, criando no Rio de Janeiro a Gesso Mossoró Ltda., para comercialização do gesso de São Sebastião.
E outras empresas foram surgindo no itinerário do minério: frotas de caminhão, para transportar o produto até o Rio Mossoró e barcaças para levar até o porto de Areia Branca. Não era um homem culto; era um homem trabalhador. Contava no seu currículo escolar apenas com o curso ginasial, concluído por muita insistência da família.
Jerônimo Dix-sept Rosado chegando com a esposa Adalgisa no Ipirange em 1948
Mas era um empreendedor e excelente administrador. E um homem com tamanho talento para negócios, nascido e criado numa cidade como Mossoró, não podia escapar da política e foi esse o seu destino. Em 21 de março de 1948 foi eleito como terceiro prefeito constitucional de Mossoró, tomando posse do cargo no dia 31 do mesmo mês e ano.
Com o seu dinamismo, revolucionou todos os setores da vida pública e até mesmo privada do município, implantando uma administração arrojada. Não concluiu, no entanto, o seu mandato, que deveria terminar em 1951. Alçou voos mais altos, sendo eleito governador do Estado do Rio Grande do Norte a 6 de junho de 1950, quando já se encontrava licenciado, assumindo o governo em 31 de janeiro de 1951.
Era a coroação de uma carreira política brilhante e meteórica, para orgulho do povo mossoroense e para o desenvolvimento do Estado. Como Governador, formou um secretariado competente, escolhendo auxiliares técnicos da maior evidência no cenário político-administrativo do Estado. E impôs seu estilo de governo dinâmico e progressista, com muito trabalho e visão do futuro.
Mas decorrido apenas dois meses de sua administração, foi surpreendido com a notícia da morte de maneira trágica, num desastre de automóvel em Tacima, no Estado da Paraíba, de Mário Negócio, um de seus mais diletos auxiliares.
Inauguração do monumento Dix-sept Rosado na praça Vigário Antônio Joaquim, em 1953
Não sabia ele que a tragédia ditaria o rumo do seu governo, pois em 12 de julho de 1951, nas proximidades do campo de pouso de Aracaju, em Sergipe, cinco meses após a sua posse, morria Dix-sept Rosado Maia, em pleno exercício de suas atividades governamentais.
Passou pela política norte-rio-grandense como um bólido, deixando em seus rastros o brilho da glória e a saudade do povo de Mossoró, que chorou e nunca esqueceu o seu filho mais ilustre: Jerônimo Dix-sept Rosado Maia.”