Por Geraldo Júnior
Antes do
surgimento de Lampião no cangaço, Antônio Silvino era o grande e respeitado
nome do cangaço nordestino. Durante anos Antônio Silvino e seu bando vaguearam
pelos sertões do Nordeste. Suas ações geralmente eram voltadas contra pessoas
de posses e contra o governo.
Era visto pela
população como um bandido cavalheiresco que costumava zelar pela honra e o
respeito às famílias sertanejas.
Antônio
Silvino foi capturado por uma Volante pernambucana comandada pelo então Alferes
Theophanes Ferraz Torres no dia 27 de novembro de 1914, nas mediações de
Taquaritinga do Norte no estado de Pernambuco. Fato que ocorreu em uma
localidade chamada Lagoa da Laje pertencente à época ao município de
Taquaritinga do Norte em Pernambuco.
Após a prisão,
Antônio Silvino foi conduzido ao Recife, onde foi julgado e condenado a Trinta
e nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado.
Foi libertado
após ter passado vinte e três anos, dois meses e dezoito dias na prisão, após
ter recebido indulto presidencial assinado pelo então presidente Getulio
Vargas.
Antônio
Silvino faleceu no dia 28 de julho de 1944 aos sessenta e oito anos de idade na
cidade de Campina Grande/PB, onde está sepultado.
Na
fotografia/imagem acima podemos ver da esquerda para a direita o Alferes
Theophanes Ferraz Torres, Antônio Silvino, Antônia de arruda amante de A.
Silvino e o Sargento José Alvino que auxiliou na prisão do Rifle de Ouro, como
assim era conhecido o cangaceiro.
Foto: O Malho
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)
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