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domingo, 1 de janeiro de 2017

LIVROS DO ESCRITOR ANTONIO VILELA DE SOUZA


NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU

Adquira logo o seu, antes que os colecionadores venham invadir a estante do autor.

Peça-o através deste e-mail: 

incrivelmundo@hotmail.com


O livro "DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.

Adquira logo o seu através deste e-mail:
incrivelmundo@hotmail.com
R$ 35,00 Reais (incluso frete)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: 

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – 
(61) 98212-9563 

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NO PRIMEIRO DIA DO ANO

*Rangel Alves da Costa

Não estava bem na passagem do ano. Era como se um intenso e profundo remorso lhe entranhasse. Pesar terrível, contrição tão intensa que se esforçava para não chorar. Revestido em máscara de presente, porém levando na alma as dores do passado.

Mas era festa de despedida de ano. Tinha de se mostrar feliz e receptivo. Mas a cada abraço recebido, a cada desejo de felicitações, e tudo mais parecia uma punhalada fria e mortal. Não via a hora de fugir disso tudo, de subir à montanha onde tudo se revela sem fingimentos.

Que ator fingindo seu próprio personagem! Esboçava sorrisos, alegrias e contentamentos, mas verdadeiramente não estava bem. De vez em quando se afastava de todos levando o copo à mão e procurava a solidão enluarada para mirar os astros e pensar na vida. Já quase meia-noite e ele ali se perguntando: o que fiz ao longo do ano para agora comemorar?

Fingiu abraços, fingiu beijos, fingiu palavras, tudo fingiu. Sentiu-se contente quando sentou ao pé da cama para se lançar em profundo sono. Não estava bêbado. Nem toda a bebida do mundo teria conseguido embriagá-lo naquela noite. Sua embriaguez era outra. Era de consciência.

A verdade é que o remorso ainda lhe consumia. Estava bêbado de remorso, angustiado de remorso, sonolento de remorso, sofrido demais por remorso. E o que é remorso senão abatimento na consciência pela percepção de haver cometido erros? E o que é remorso senão a íntima certeza de culpa?

Na sua mente, outra verdade não existia senão a de que não deveria acordar num novo ano tendo deixado para trás tantos erros, tantos sonhos não realizados, tantas dívidas consigo mesmo. Ora, havia se prometido que aquele seria o ano das grandes realizações em sua vida, dos grandes atos e das grandes honrarias morais e pessoais.

Havia se comprometido a si mesmo que não almejaria além daquilo que efetivamente pudesse realizar e, por isso mesmo, construir com os pés no chão para saber o alcance de sua obra. Mais amar, mais viver, mais brincar, mais compartilhar, mais caminhar, mais viajar, mais agir perante mundo e realidade. Queria a felicidade nas pequenas coisas.


Mas um ano inteiro e pouco ou quase nada realizado. Adormeceu nesse mal-estar culposo e que parecia irremediável. Sonhou que o ano não havia acabado, que ainda havia tempo de realizar ao menos parte do prometido a si mesmo, que bastava abrir a porta e correr atrás de remediar os prejuízos.

Acordou de súbito. Levantou como um redemoinho que levanta da terra sair em disparada. Em menos de dez minutos e já estava abrindo a porta de casa para fazer o impossível: voltar no tempo. Contudo, consciente dessa impossibilidade, então começou a correr para remendar o passado, costurar possibilidades, construir o que não havia conseguido durante todo o ano passado.

Um trabalho de Hércules. Um novo Ulisses vivendo a intensidade das horas. Ou apenas um louco querendo afastar a insanidade através de ilusões? Mas o que se viu daí em diante foi um novo homem dentro daquele envelhecido de um dia, foi um novo ser reparando mil gestos e realizando mil ações negligenciadas no passado.

Correu a abraçar velhos amigos. Bateu às portas mais humildes para reconhecer aquela gente empobrecida como pessoa, como ser humano em máxima essência, acenou ao distante, visitou enfermos, levou flores às velhas amizades, levou incenso e mirra por onde passou. Conversou com a pedra, com o passarinho, subiu à montanha, ajoelhou para orar. E orou. Dialogou com Deus como jamais havia feito.

Varreu a casa. Passou pano na casa. Jogou fora coisas velhas e sem uso. Abriu as janelas e deixou o sol entrar. Foi ouvido cantando uma bela canção. Dividiu o pão, dividiu a mesa, estendeu a mão a quem lhe estendia a mão necessitada. Não quis ouro, não quis prata, não quis diamante. Mas quis abraçar o sol. Quis viver a intensidade da vida.

Durante o ano passado inteiro nada disso havia sido possível. Ou simplesmente postergado. E num só dia do ano, ou a partir da manhã do primeiro dia, e tudo já parecia vida. E jurou a si mesmo que assim seria a cada instante e segundo do ano. Será?

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
blograngel-sertao.blogspot.com

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LIVRO “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O que dizer de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”, livro do amigo Ruberval de Souza Silva, obra recém-lançada, que acabo de ler, senão que é trabalho respeitável, pois fruto de muito esforço, dedicação; que é texto bom, valoroso, lavra de professor, um dizer eminentemente didático da história do banditismo cangaceiro na sua querida Paraíba. É livro de linguagem simples, sucinto e objetivo, acessível a todos; bem intitulado, pontuado, bem apresentado. E que capa bonita, rica, onde nela vejo outro amigo, o Rubens Antonio, mestre baiano, dos primeiros a colorizar fotos do cangaço! A leitura de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” me fez entender de outra forma o que eu antes imaginava: o cangaço na terra tabajara como apenas de passagem. Parabéns e sucesso, Ruberval!

Adendo: José Mendes Pereira

Eu também recomendo aos leitores do nosso blog para lerem esta excelente obra, e veja se alguns dos leitores  possam ser parentes de alguns cangaceiros registrados no livro do Ruberval Souza.

ADENDO -  http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Entre em contato com o professor Pereira através deste 
e-mail: 
franpelima@bol.com.br

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1022616384533904&set=gm.554349684773980&type=3&theater

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O LIVRO O FOGO DA JUREMA JÁ ESTÁ À VENDA COM O PROFESSOR PEREIRA


Se você está interessado no livro "O FOGO DA JUREMA" é só entrar em contato com o professor Pereira lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba,  que ele tem e está disponível aos amigos. 

São 318 páginas, preço R$ 50,00 com frete incluso.
Pedidos: franpelima@bol.com.br e fplima156@gmail.com

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O CANGACEIRO VOLTA SECA NA PRISÃO


Volta-seca o cangaceiro menino, preso na Detenção em Salvador, utilizado como garoto-propaganda da revista carioca O Malho. - Revista O Malho, 28 de maio de 1932.


https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?hc_location=ufi

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SHOW... DE GRAÇA!

Por Luiz Lemos
Gonzaga com sua mulher Helena (à esquerda) e a filha adotiva, Rosa Divulgação - http://oglobo.globo.com/cultura/a-vida-de-luiz-gonzaga-em-fotos-6974784

Esta, quem me contou foi o meu Compadre Jesuíno Barbeiro, lá de Vitória da Conquista - BA.

Diz ele que é verdade:

Em junho de 1972 Luiz Gonzaga foi contratado (verbalmente!) por um tal Duda Mathias, dono de um grande forró, para animar, com sua sanfona e seu talento, uma festa junina, naquela cidade.

Festa grande, quadrilha, bares, barracas de comida e bebida, um som "estrondoso" para a época, um palco imenso! E a atração principal, claro, Luiz Gonzaga!

Pois bom...

Terminado o Show, sucesso total, o povo ao delírio... Gonzaga ficou esperando o promotor da festa, para receber o cachê, verbalmente combinado.

E não é que o homem sumiu com o dinheiro? Cadê o Seu Duda? Sei não... sumiu de novo!!!

Comentaram que ele tinha esse estranho costume.

Lua esperou, esperou, e... nada!

Lá pelas tantas, muita gente ainda na festa, o forró comendo solto, com a banda do meu Compadre Arnaldo Peron.

E Gonzaga, cansado de esperar, tomou uma súbita decisão:

- Quer saber? Vou resolver isso é agora! Do meu jeito!

Voltou ao palco, pegou o microfone, parou a banda e disse:

- Gente, eu fiz um cumbinado cum Seu Duda Mathias, o dono da festa. Não vou cobrar nada dele! Cantei de graça, pra vocês. E ele, pra compensar, disse que, de agora em diante, TUDO AQUI É DE GRAÇA!!! Nos bares, nas barracas, tudo. É de vocês. Pode invadi, môs fi!!! É DI GRÁTIS!!!

E viva São João!!!

Disse isso, desceu do palco, entrou no carro e foi embora, tranquilo e satisfeito!...

Foi uma confusão dos diabos. O povo invadiu e não sobrou nada!

Diz o meu Compadre Jesuíno Barbeiro que o tal "dono da festa" até hoje está trabalhando para pagar o prejuízo!!!

Eitha Gonzaga!!! Ô véi macho!!!

Se eu tenho provas? Sei não... Só sei que foi assim!!!

Contribuição: Compadre Luiz Lemos

http://www.luizluagonzaga.mus.br/000/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=32

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