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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Jô Soares entrevista Frederico Pernambucano de Mello 01/10/2010

Assista esta entrevista
Parte 1 de 3

No dia 1º de outubro de 2010, o apresentador de programa de televisão, Jô Soares entrevistou o escritor 

Parte 2 de 3

e pesquisador do cangaço, Frederico Pernambucano de Melo.

Parte 3 de 3

Frederico Pernambucano de Melo é o maior pesquisador da história do cangaço. 


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Se não gosta, fique acessando este mesmo.

Naufrágio na Itália põe setor de sobreaviso no Brasil

Fonte: www1.folha.uol.com.br

Cinco dias após o naufrágio do navio Costa Concordia, na Itália, brasileiros que viajavam na embarcação Grand Celebration e souberam do acidente a bordo relatam tensão em alto-mar. O navio chegou ontem ao porto do Rio.

Veterana em cruzeiros esse é o quinto de que participa, a funcionária pública aposentada Edeinee Maffei, 77, diz que o clima no navio era de preocupação. "Fizemos um cursinho antes de embarcar, ensinando a usar o colete, onde descer caso algo acontecesse, mas aquelas imagens [do naufrágio] deixaram todos assustados."

Os efeitos do acidente no mercado de cruzeiros ainda são incertos, mas já começam a ser sentidos no Brasil. O escritório da Costa Cruzeiros em São Paulo admitiu que desde anteontem recebe ligações de clientes por causa do naufrágio na Itália. O volume da procura, porém, não foi revelado pela empresa.

O departamento jurídico da Costa informou que, por ora, para desistência de cruzeiro da Costa no Brasil, as condições de cancelamento não foram modificadas. Serão mantidas as penalidades previstas em contrato.

Quem já havia comprado pacotes para o próprio Costa Concordia em datas futuras receberá reembolso integral do valor pago mais uma carta de crédito para um cruzeiro futuro, correspondente a 30% desse valor. Passageiros devem solicitar informações pelo email sac@br.costa.int.

"No momento existe uma cautela. Algumas pessoas estão nos telefonando preocupadas, mas os navios passam por inspeções", disse à reportagem Edmar Bull, vice-presidente da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens).

Segundo a entidade, de outubro de 2011 a maio de 2012 partirão 17 navios com 894 mil turistas pela costa do Brasil. É um crescimento de 12% ante a temporada anterior.

Nos últimos cinco anos, o número de cruzeiros marítimos cresceu 35% ao ano, e o de passageiros, 13% no país.

A agência de viagens Nascimento Turismo declarou que ainda não sofreu impacto em suas vendas de pacotes de cruzeiros. E descarta que isso ocorra porque "o acidente [na Itália] não foi falha de equipamento, foi humana".

Em nota ontem, a Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) também reforçou que "as empresas de cruzeiros obedecem a rígidas normas de segurança de organismos internacionais".


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É do mesmo administrador do blog do Mendes e Mendes.
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"Cavalos do Cão" - Zé Ramalho

Por: Rubens Antonio

A composição "Cavalos do Cão", apareceu no álbum "Terceira Lâmina", terceiro do compositor e cantor brasileiro Zé Ramalho, nascido em Brejo da Cruz, Paraíba. Lançado em 1980, nesta composição, teve a participação da cantora Elba Ramalho, nascida em Conceição da Paraíba.

"Cavalos do Cão"
Letra e música: Zé Ramalho:

"Corriam os anos trinta
No nordeste brasileiro
Algumas sociedades lutavam pelo dinheiro
Que vendiam pelas terras
Coronéis em pé-de-guerra
Beatos e cangaceiros

E correr da volante
No meio da noite, no meio da caatinga
Que quer me pegar


Na memória da vingança
Um desejo de menino
Um cavaleiro do diabo
Corre atrás do seu destino
Condenado em sua terra
Coronéis em pé-de-guerra
Beatos e cangaceiros...

E correr da volante
No meio da noite, no meio da caatinga
Que quer me pegar"


Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio

Isaías Arruda e a Iluminação de Missão Velha

Por: Manoel Severo

Bosco André para a Laser Vídeo


Sem dúvidas um dos personagens mais marcantes do ciclo dos coronéis, de nosso Cariri foi Isaías Arruda, o aurorense que se tornou a "custa de bala", prefeito de Missão Velha. São muitos os episódios em que o coronel Isaías Arruda, mostra sua forte personalidade e poder. 

Dias passados trouxemos uma entrevista do amigo 

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Zé Cícero, sobre a emboscada e posterior morte de Isaías na Estação da RVC em Aurora; para variar um pouco de sua propalada ligação com 


Virgulino, trazemos um pequenino trecho; de menos de 1 minuto; de uma outra entrevista,  concedida pelo confrade Bosco André ao companheiro 


Aderbal, onde nos é contado como foram colocados os postes de eletrificação de Missão Velha, ao final dos anos 20 do século passado.



Manoel Severo
Imagens de documentário da laser vídeo
de Aderbal Nogueira


Cariri Cangaço
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[Cangaço na Bahia] 27 de agosto de 1928, no “A Tarde”:

Por: Rubens Antonio
[Rubens+2.jpg]

A policia bahiana ao encalço de “Lampeão”

O sicario diz nada querer na Bahia

As forças volantes da policia bahiana que se encontram no sertão em perseguição ao famigerado Lampeão, approximam-se cada vez mais do bandido, para um cerco definitivo.
Ha dias partiu de Curaçá a companhia do primeiro tenente João Francisco com o contingente do sargento Pereira.
No dia 23 devia ter chegado em Feira do Pau uma companhia de metralhadoras, sob o commando do ten. João Candido.
A força do capm. Hercilio Rocha partiu de Patamuté.
Como se vê, forças efficientes da policia se movimentam em perseguição do bandido.

AS ULTIMAS NOTICIAS DE “LAMPEÃO”

O dr. Madureira de Pinho, secretario da Paolicia, recebeu hontem, do capm. Hercilio Rocha, um telegramma, dando-lhe as ultimas noticias de Lampeão.]

Um estafeta que viera de feira do Páu para Uáuá, no dia 26, disse haver visto ali o bandido acompanhado de 6 homens armados a fusil, tendo cada um 400 cartuchos. Lampeão procurou naquelle arraial trocar uma nota de 500$ por 400$, não encontrando quem quizesse ganhar os 100$ réis. 

Deante disto, pretendeu tranquilllisar os habitantes do logarejo, dizendo que nada queria fazer nos sertões bahianos, que nada queria na Bahia.

O secretario da Policia telegraphou ao seu informante que continuasse perseguindo o bandoleiro.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio 



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Féretro de Horácio de Mattos

Por: Rubens Antonio


No “A Tarde” de 18 de maio de 1931...

Saída do féretro do coronel Horácio de Mattos, da residência onde se deu o velório. No instante representado na fotografia, à saída do local, Horacina de Mattos, filha do coronel Horácio de Mattos, presta homenagem diante do seu caixão. Aos seis anos de idade, andava de mãos dadas com o pai, quando este foi assassinado.

Após breves palavras, em honra do pai, depositou sobre seu esquife a flor que tinha em mãos.


Horacina de Mattos

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio

23 de agosto de 1928, no “A Tarde”:

Por: Rubens Antonio
23 de agosto de 1928, no “A Tarde”:

Após 3 meses de ausência, refugiado nos sertões de Alagoas, reaparece, na fazenda Gravatá, distante 4 léguas da Cachoeira de Paulo Afonso, e sendo incontinenti perseguido pelas forças de Alagoas e Pernambuco, o grupo de Lampião, que atravessou a fronteira de Pernambuco, a poucas léguas acima de Tacaratu.

O grupo está reduzido a 5 bandidos, que atravesssaram o São Francisco, rumando para a Bahia, seguindo em sua perseguição o tenente Queiroz e o sangento Petronilo, ambos da polícia pernambucana.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio

Os Brincos da Cangaceira: Presente da Bela

Por: João de Sousa Lima

A cangaceira Aristeia trouxe pouca coisa do cangaço, algum dinheiro quando ela foi se entregar pra policia, levando o dinheiro costurado na barra do vestido pela amiga Durvinha e um par de brincos que lhe foi presenteado pelo cangaceiro Cruzeiro.

O dinheiro ela gastou ainda naquela época  restando apenas os brincos guardados como tesouro por ela e a familia. Por nossa amizade e aproximação fui presenteado por um dos brincos, segundo Aristeia sua herança foi dividida comigo e seu filho Pedro Soares.
Guardo  como um tesouro essa relíquia  e estarei colocando-o em exposição durante o mês de julho de 2012, entre as cidades de Paulo Afonso e Piranhas.


O brinco já guardado e exposto em redoma de vidro

Na foto: Pedro soares, Aristeia, Galdino e João.

O momento da entrega foi documentado por Antonio Galdino, diretor do Jornal Folha Sertaneja, que aproveitou para realizar uma matéria jornalística com Aristeia para sair na edição de março, uma homenagem a mulher brasileira.

Damares, João e Pedro

 
Na palma da mão do presenteado vemos o  brinco

Uma imagem aproximada do brinco que o cangaceiro Cruzeiro deu a Aristeia e hoje pertence ao acervo de João de Sousa Lima.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

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Scans - Ata da última exumação das cabeças de Lampião e Maria em 1º de fevereiro de 2002.

Pelos Dr Lamartine Lima e Dr. Orlins Santana de Oliveira






A transcrição e fotos acima integram o livro "Lampião e as cabeças cortadas", pgs 227/230 e 260/261 ", dos autores Antonio Amaury e Luiz Ruben.

Créditos para Ivanildo Silveira 

Lampião Aceso

O Curioso mundo da moda...

Editorial: A Rainha do Cangaço
POR JULIA SALGUEIRO
 

Inspirada no sertão nordestino, a marca pernambucana 2 Primas apresenta A Rainha do Cangaço. O tricoline 100% algodão, a malha de algodão orgânico, a sarja com elastano (algodão) e 100% seda pura tingidos naturalmente a partir da botânica brasileira, inspiram texturas e até ilusão de ótica que remete à camurça, preservando o requinte da estação.

A Maria Bonita, musa inspiradora, traduz o estilo da mulher guerreira, forte e determinada sob o olhar do cotidiano da mulher contemporânea, com o tempo completamente preenchido por atividades que exigem a criatividade para estar bem vestida em período integral, sem deixar de lado o romantismo.

O resultado são vestidos, saias, macacão, camisas e calças, tudo com uma pitada de originalidade nos detalhes que fazem a diferença nas mangas e nos bolsos, além de plissas e dos cortes geométricos das próprias peças. A referência às cartucheiras utilizadas pelo cangaço é outra particularidade que reserva a autenticidade.

Editorial: A Rainha do Cangaço

Editorial: A Rainha do Cangaço

Editorial: A Rainha do Cangaço

Editorial: A Rainha do Cangaço

Editorial: A Rainha do Cangaço

Editorial: A Rainha do Cangaço

Editorial: A Rainha do Cangaço

Editorial: A Rainha do Cangaço

Fotos: Ronald Luv | Styling: Nestor Mádenes | Beleza: Téo Miranda | Modelo: Nayara Berenguer | Editoria: Julia Salgueiro | Edição e Arte: Raul Nigro

A marca 2 Primas, comandada por Patrícia Brito e Mayara Pimentel, é pioneira em Pernambuco a propagar o Lohas (“Estilos de Vida de Saúde e Sustentabilidade“, na sigla em inglês), que significa adotar parâmetros de produção de baixo impacto ambientale de responsabilidade social. Além da escolha de tecidos a partir de recursosecologicamente corretos e que enfatizam a durabilidade, também adotou o uso detingimento natural da botânica brasileira e a produção em parceria com cooperativas de mulheres da comunidade.

2 Primas – Celebre sua Beleza mais Consciente

(81) 3034.3779/ 9793.4224/ 9793.4241

contato@duasprimas.com
Av. Marechal Juarez Távora, 440/ loja 6
Galeria Siena Center, Setúbal. Recife – PE.

Agradecimentos a Patrícia Brito, Mayara Pimentel e Ariella Dias.

NOTA CARIRI CANGAÇO:  Navegando neste universo imensurável que é a rede mundial de computadores, nos deparamos com esse Editorial de Moda, com nossa Rainha do Cangaço como Musa inspiradora. Achamos incrivelmente belo e de um talento e sensibilidades incríveis, daí pensei em trazer a este blog e mostrar um pouco dessa arte aos amigos da família Cariri Cangaço; abraços a todos, Micheline Garcia: Assessoria de Mídias Digitais.

Cariri cangaço
http://cariricangaço.blogspot.com

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Fotos de cangaceiros


Ao lado esquerdo é a ex-cangaceira Ilda Ribeiro de Souza, a (Sila), esposa do cangaceiro Zé Sereno. 


Este faleceu em São Paulo, nos anos 80, morte natural. Era primo dos cangaceiros Zé Baiano e Manoel Moreno.
Ao lado da Sila está Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, esposa do cangaceiro Corisco, ou Diabo Loiro, ou ainda Alemão.

 

Segundo os pesquisadores, este era um cangaceiro dos mais perversos do bando, e  o último cangaceiro, quando Lampião foi abatido, na grota de Angico, Corisco teimava em continuar o cangaço, mas no dia 25 de maio de 1940, ele foi morto  pela volante do tenente Zé Rufino.

 

Esta foto mostra Dadá assistindo a retirada dos ossos do seu companheiro Corisco.

Ainda a cangaceira  Sila


Ao lado esquerdo está a cangaceira Moça, e ao seu lado está Inacinha, que era esposa do cangaceiro Gato.


Nesta foto, mostra a ex-cangaceira Dadá, grávida.


Ao lado esquerdo é a cangaceira Neném do Ouro, que era esposa do cangaceiro Luiz Pedro. 


O cangaceiro Luiz Pedro Cordeiro, ou Luiz Pedro do Retiro, era da cidade de Triunfo e  foi morto juntamente com 


Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, na grota de Angico, no Estado de Sergipe, na madrugada de 28 de julho de 1938, pela volante do tenente João Bezerra. 
Ao lado direito de Neném do Ouro está a rainha Maria Bonita e ao  lado da rainha está o rei do cangaço, Lampião.

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Justiça no CE dá acesso à redação do Enem para todos os candidatos

O calor foi mais um obstáculos que estudantes precisaram enfrentar no 2º dia em Florianópolis (SC)  Foto: Fabricio Escandiuzzi/Especial para Terra

DECISÃO TAMBÉM CONCEDE DIREITO DE PEDIR REVISÃO PARA USO DA NOTA NO SISU.
JUIZ PRAXEDES DEFENDE QUE A CONSTITUIÇÃO ASSEGURA O ACESSO A INFORMAÇÕES.

Giselle Dutra e André Teixeira Do G1 CE

A Justiça Federal no Ceará concedeu na tarde desta terça-feira (17) o direito aos candidatos de todo o Brasil que fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a terem acesso às cópias das provas de redação, e respectivos espelhos de correção. Além disso, a Justiça Federal concedeu o direito de pedir revisão administrativa das respectivas provas para permitir a utilização das novas pontuações eventualmente obtidas no resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O Ministério da Educação (MEC) informou em nota nesta terça-feira (17) que não tem como colocar à disposição dos alunos as provas de 2011 e vai recorrer da decisão por inexequibilidade. O MEC diz ainda que o termo de ajustamento de conduta feito nesta terça-feira vai permitir aos candidatos ter acesso à correção das provas a partir do Enem 2012.

Saiba mais

Em sua decisão, o juiz federal da 1ª Vara no Ceará, Luiz Praxedes, defende que a Constituição Federal assegura o acesso a informações, "ao contraditório e à ampla defesa". O magistrado também justifica decisão devido ao prazo para inscrição no Sisu, sistema que seleciona alunos com melhor desempenho na prova do Enem, para que ingressem à universidade.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova do Enem, foi intimado pelo juiz para o cumprimento imediato da decisão. O juiz intimou ainda o Ministério Público Federal se manifestar em até cinco dias.

Entenda o caso
Na última terça-feira (10), o Ministério Público Federal enviou requerimento à Justiça Federal no estado pedindo que fosse estendido a candidatos de todo o Brasilo direito de ter acesso à prova de redação do Enem e de pedir a revisão da nota obtida. A medida foi tomada a partir de decisão judicialque determinou o acesso à redação por 12 candidatos do Ceará, que entraram com ações individuais.

Na decisão, a Justiça Federal no Ceará determinou que 12 alunos tenham acesso às redações corrigidas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os alunos entraram com ação individual, alegando insatisfação com o resultado obtido e que acreditam terem tirado nota maior do que a apresentada no resultado.
 
Postado por Dr. Cazuza


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Anotações para a história de Mossoró - 19 de Janeiro de 2012

Por: Geraldo Maia do Nascimento

No início, era apenas a capela e algumas casas que formavam a quadra da rua, como nos informa os nossos primeiros cronistas. Henry Koster, um aventureiro inglês que por aqui passou em 7 de dezembro de 1810, descreve o povoado dizendo constar de “200 ou 300 habitantes, edificado num quadrângulo, tendo uma igreja e casas pequenas e baixas”. Existiam apenas quatro ruas, que Francisco Fausto de Souza, nosso primeiro historiador, identificou como sendo: Rua do Desterro, que era a que ficava ao lado direito da capela, tendo em vista a frente da mesma voltada para o centro do quadro; Rua do Cotovelo que correspondia a atual parte da frente do Banco do Brasil, correndo, portanto, ao lado esquerdo da capela, para quem estivesse olhando para frente do quadro; Rua Domingos da Costa, que era a que ficava por detrás da capela e a Rua Padre Longino, que correspondia ao prolongamento atual da Rua 30 de setembro. No centro do quadro, surgiu a nossa primeira praça. 
               
Era a Praça da Matriz, atual Praça Vigário Antônio Joaquim, que ocupa todo o largo do velho quadro da capela, numa área de aproximadamente 2.100m². Esta praça é marco de grandes concentrações culturais e religiosas, principalmente durante os festejos de Santa Luzia, quando a praça é totalmente tomada pelo povo. 
               
O povoado cresceu, tornou-se vila e depois cidade, e as casas se multiplicaram, fazendo surgir outras praças. A Praça da Redenção, que Raimundo Nonato nos informar ser a antiga Praça da Independência, que teria perdido esse nome depois do feito da abolição em Mossoró foi, ao que se sabe, a Segunda praça da cidade. No início, era ponto de tradição comercial, pois daí se expandiu às primeiras grandes firmas comerciais, principalmente as dos capitalistas estrangeiros. 
               
Essa praça serviu de palco a acontecimentos importantes, que culminaram com o feito histórico da abolição dos escravos, realizada a 30 de setembro de 1883. Atualmente sua denominação é “Praça da Redenção Dorian Jorge Freire”, em homenagem póstuma ao grande jornalista mossoroense. 
               
Outras praças vão surgindo como a Praça da Ibueira, depois chamada de Praça Coração de Jesus. A dita praça ficava pelos fundos da atual Coração de Jesus, em terreno onde o comerciante Miguel Faustino do Monte mandou construir um convento, ligado à igreja, para os homens que fariam à adoração noturna ao Santíssimo Sacramento, atendendo ao desejo do então Bispo Diocesano D. Jaime de Barros Câmara. Tinha a Praça Pedro Velho, que era o antigo Paço Municipal (Praça da Cadeia), hoje Praça Antônio Gomes. Tinha a Praça São Vicente, que era um local amplo, de frente para a igreja. Depois, pessoas importantes tiveram autorização da Prefeitura para construir casas na praça. E a praça acabou... Tinha ainda a Praça Redonda ou Praça do Poço, construída na chamada “cidade nova”, ao lado sul da “Vila Justa”, hoje Palácio Episcopal, residência do Bispo Diocesano. Nela foram construídas duas caixas d’água, ainda hoje existente. 
               
Praça Bento Praxedes, mais conhecida como “Praça do Codó”. No começo era só um quadro coberto de um cerrado de pereiros. De início, foi denominada de Padre Antônio Joaquim, conforme registrado numa planta da cidade. Depois Bento Praxedes, em homenagem a um cidadão que prestou relevantes serviços à cidade, tendo nela publicado um jornal por mais de 10 anos consecutivos. 
               
Em 10 de janeiro de 1904, por proposta do intendente (vereador) Francisco Tavares Cavalcanti a Câmara Municipal, por unanimidade, passa a denominar Praça dos Fernandes o antigo logradouro que tinha o nome de Barão de Ibiapaba, antes também chamada Praça Chico Tertuliano e Praça da República e desde 1953 denominada Praça Rafael Fernandes. 
               
Muitas outras praças surgiram na cidade, tornando mais alegre e agradável a vida dos habitantes da terra de Santa Luzia.



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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fonte:
http://www.blogdogemaia.com

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NOVO LIVRO SOBRE O CORONEL DELMIRO GOUVEIA

Autor: Gilmar Teixeira

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Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)

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Óculos de Lampião que foram roubados são recuperados em Pernambuco



Viu, gostou, avaliou ganhar um bom dinheiro, o desejo incontrolado, findou levando consigo uma peça do cangaço que jamais outra a substituiria.

Bobeou por ter ido negociar o que não era seu. Secretária esperta, chamou os homens da lei. Os homens da lei chegaram e o conduziram para Delegacia de Furtos e Roubos. Mas o esperto foi liberado por não ter sido feito o flagrante. 

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