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terça-feira, 4 de novembro de 2014

O CANGACEIRO CHICO PEREIRA


Chico Pereira - um cangaceiro paraibano.

O cangaceiro do sítio Jacu (Nazarezinho-Pb) passa pelo processo de colorização digital, e ganha uma nova pintura em sua tradicional e histórica fotografia.

Mais um grande trabalho de colorização realizado pelo professor e pesquisador do cangaço  Rubens Antônio (Salvador-Ba).

Fonte: facebook

Padre Cícero, Pessoa da Santíssima Trindade


Pai Velho era um cangaceiro já idoso e fazia parte do grupo de Lampião. Era pessoa moderada e com suas ideias, espalhava para os sertanejos  e cangaceiros, muitas estórias. Sentava embaixo de um pé de juá ou na calçada alta de uma bodega, e danava a palavrear para quem quisesse lhe ouvir.*


Quando Lampião e seus cangaceiros podiam entrar em paz nas cidades e povoados, em calmaria e amizade, o cangaceiro Pai Véio gostava de contar estórias dos feitos de Lampião e sua coragem e também decantar as virtude de seu "Padim Ciço" do Juazeiro no Ceará.


Dizia ele e gostava muito, de enaltecer as virtudes do Santo Padre, o qual dizia, fazia parte da Santíssima Trindade. E agora? De onde Pai Véio tirou isso?

Para os sertanejos analfabetos e de fé simples, o número exato de três nas Pessoas da Santíssima Trindade pouco importava. Não era Padre, Filho e Espírito Santo? Então esse "Padre" era Padre Cícero!

Que confusão heim? Mas era assim mesmo que "Pai Véio" via e transmitia sua fé. E a matutada que lhe ouvia, juntamente com os cangaceiros que eram religiosos ao extremo tanto quanto o povo sertanejo, que embevecidos diziam amém.

Então nessa confusão toda de interpretação, "Padim Cíço" fazia parte sim, da Santíssima Trindade. E os cantadores do sertão imprimiam mais ainda essa crença, com seus cordéis dependurados nos pés de pau das feiras de qualquer cidadezinha ou povoado do sertão nordestino.

Nos tempos modernos, vemos o compositor Augusto Boal, fazer a letra e a cantoria ficar por conta de Gilberto Gil para afiançar mais ainda a participação de Padre Cícero na Santíssima Trindade.

Num tenho capacidade
Mas sei que num digo à toa
Padre Cícero é uma pessoa
Da Santíssima Trindade

Perdido no Ceará
Lá no meio do sertão
Existia um bom padre
Chamado Cícero Romão
Doença, miséria havia
Doutor nem tinha por lá
Nem remédio em Juazeiro
Só as coisas que Deus dá

O restinho da letra você encontra AQUI

* pg 111 livro 3 Lampião, Seu Tempo e Seu Reinado

http://meneleu.blogspot.com.br/
http://musica.com.br/artistas/gilberto-gil/m/testamento-do-padre-cicero/letra.html

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Paixão à Primeira Página

Por Sara Saraiva
Sarinha na casa de Chico Pereira em Nazarezinho

Participar da experiência do
Cariri Cangaço Parayba tornou-se mais que especial devido ao livro 'Vingança, não' , do Padre Pereira Nóbrega. Tive a oportunidade de lê-lo dias antes do evento!


Sou apenas uma iniciante no assunto, não tenho embasamento teórico. Li o livro com olhos leigos, sem críticas, apenas sentimento. E foi paixão à primeira página. Fiquei cativada de tal modo que cheguei a me emocionar em certos capítulos e criei uma enorme empatia pela família Pereira, por sua luta , e principalmente, pela mensagem que eles passam. Assim, pisar no solo onde essa história aconteceu tornou-se algo mágico.

Visualizar os detalhes, embora ruídos pelo tempo, da casa de Chico Pereira e imaginar a ansiedade de Maria Egilda, a angústia de Francisco Pereira, a chegada dos cangaceiros, os cercos da polícia... Transportar a imagem que criamos a partir da leitura e ver que tudo foi tão real... É fascinante. Não há outra palavra para descrever a sensação além dessa.

Sarinha e Manoel Severo, Casa de Chico Pereira

Vivo em meio a textos rápidos na internet e uma juventude que desconhece a própria história. Participar desse evento, para mim,  foi como um despertar.Observar a seriedade e o compromisso com que os fatos passados são discutidos e analisados trouxe-me uma grande curiosidade acerca do Cangaço e da história do nordeste em geral. Resgatá-la, estudá-la e entender o contexto em que se desenrolaram os acontecimentos é uma forma de reconhecer erros,refletir, compreender realidades e mais, evoluir.

A obra de Padre Pereira, por exemplo, foi-me uma grande oportunidade de reflexão. Embora narre uma história de violência, há uma moral esplêndida divulgada logo no título do livro. Uma vez que a própria sociedade induzia a vingança, e que os interesses políticos e econômicos influem mais que o âmbito humano, ver a determinação de Jarda em conduzir seus filhos,com sucesso, a um caminho de perdão, apesar de toda injustiça acometida a família, é um exemplo de persistência e humanidade. Ressalto, deste modo, um trecho do livro que descreve bem esse valor:

"Vingar-se é menos do que humano, porque é próprio das feras. Perdoar é mais do que humano, porque é próprio de Deus.''

Sara Saraiva
Fortaleza

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1ª BIENAL DO LIVRO DE PAULO AFONSO.

Por João de Sousa Lima

1º Encontro de Escritores da Região do São Francisco de 5 a 7 de Novembro

Escritores pauloafonsinos e nordestinos bastante animados com a realização da 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso e o 1º Encontro de Escritores da Região do São Francisco, promovido pelo jornal Folha Sertaneja em parceria com a Academia de Letras de Paulo Afonso e o Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião do Sertão de Paulo Afonso, com o apoio cultural da Secretaria de Cultura e Esportes da Prefeitura de Paulo Afonso, da Chesf, Administração Regional de Paulo Afonso, Imprensa Oficial Graciliano Ramos, de Maceió, Suprave, o Ferrageiro, Loja Millenium e outros colaboradores.

O evento, que nutre a expectativa de ser o acontecimento literário do ano, acontece nos dias 5 a 7 de Novembro, no Memorial Chesf Paulo Afonso e os seus primeiros novos frutos já estão nascendo.

O evento estará reunindo cerca de 40 escritores da região e esse número não é maior porque as inscrições, que estavam sendo divulgadas apenas pelo Facebook e pelo site da Folha Sertaneja –www.folhasertaneja.com.br foram encerradas há mais de 15 dias, em face do espaço para acomodar a todos com a qualidade que desejamos.


Entre os inscritos, temos escritores de Salvador, Rodelas, Barra, Jeremoabo e Paulo Afonso, na Bahia; Aracaju, Itabaiana, N.Sra. das Dores,de Sergipe, Petrolândia, em Pernambuco e Água Branca, Delmiro Gouveia e Maceió, do Estado de Alagoas. Muitos deles trarão suas produções literárias para exposição e venda nesse encontro cultural.

Dentre os autores pauloafonsinos estão sendo lançados nesse evento pioneiro no município os livros Versos Diversos em Verso e Reverso, escrito a quatro mãos pelos professores Edson Barreto e Roberto Ricardo, ambos membros da Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA e do Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião do Sertão de Paulo Afonso – IGH-MSPA.

Versos Diversos em Verso e Reverso
 
Já publicou os livros Transformações (poesias), em 1988, A Vida e a Vida de Padre Lourenço em 1989 e 1990 e esteve presente em várias coletâneas poéticas como Escritores Brasileiros (1985), Coletânea de Poesias do Modernismo de Paulo Afonso (1990) e Na Mala do Poeta tem Poesia de Todo Jeito (2009) e escreveu um dos cinco capítulos do livro Maria Bonita, diferentes contextos que envolvem a Rainha do Cangaço (2010)

Outro lançamento esperado na 1ª Bienal é o livro Pelas Estradas da Vida, uma coletânea de crônicas e causos publicados pelo Professor Ivus Leal no Jornal de Paulo Afonso, A Voz dos Municípios (de Laranjeiras-SE) e Folha Sertaneja.

Outros relançamentos de livros na 1ª Bienal de Paulo Afonso

O professor Antônio Galdino da Silva estará relançando o livro De Forquilha a Paulo Afonso – histórias e memórias de pioneiros.

João de Sousa Lima, que tem vários títulos sobre o ciclo do cangaço no Nordeste, relança a 2ª edição do livro Lampião em Paulo Afonso, a trajetória guerreira de Maria Bonita, 100 anos de Luiz Gonzaga, Moreno e Durvinha, sangue, amor e fuga no cangaço.

O professor Edvaldo Nascimento, pauloafonsino morador de Delmiro Gouveia, também relança Delmiro Gouveia e a Educação na Pedra.

Luiz Rubem, que tem vasta produção literária sobre o cangaço, a Estrada de Ferro Paulo Afonso (de Piranhas a Jatobá, antiga Petrolândia) e sobre a região estará relançando algumas de suas obras, como O Bronze do Imperador e a Cachoeira de Paulo Afonso.

A escritora Joranaide Ramos e o Colégio Sete de Setembro reapresentam o livro Professor Gilberto, Realizador de Sonhos.


O poeta repentista Rafael Neto, além do folhetos de cordel e DVDs de cantorias estará relançando o livro Não sou poeta matuto, sou cientista das rimas, já em 2ª edição.

Rubinho Lima relança Lampião, Cangaço e Cordel e Regionalismo Sertanejo dentre outras de suas publicações. Jotalunas, autor do projeto Na Mala do Poeta tem poesia de todo jeito apresenta em relançamento os dois volumes da antologia e o seu livro Correntes de Algodão.

Alcivandes Santana traz para a 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso a 2ª edição do livro O Messianismo de Pedro Batista e a Cultura Popular em Movimento.

Além deste autores, estão sendo esperados vários outros, vindos de Salvador, Aracaju, Itabaiana, Jeremoabo, Barra, Petrolândia e de outras cidades nordestinas, cada um com suas mais recentes produções literárias.

Ao todo, mais de quarenta escritores já se inscreveram para esta 1º Encontro de Escritores de Paulo Afonso e Região do São Francisco que acontecerá no Memorial Chesf Paulo Afonso no período de 05 a 07 de Novembro de 2014.

Veja uma síntese da programação

Dia 05 de Novembro – Auditório do Memorial Chesf
19:00h – Abertura da 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso.

Homenagens a João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna e Antônio José Alves de Souza (escreveu o primeiro livro sobre Paulo Afonso, em 1954).

20:15h – Abertura do Salão dos Escritores
Atividades culturais livres: música, poesia, depoimentos de escritores, cordel

Estas atividades também serão desenvolvidas neste Salão dos Escritores nos dias 6 e 7 de Novembro, das 08 às 11:30 e das 14 às 16:30 horas.

Novembro– Auditório do Memorial Chesf
9:00 h às 09:40h – Mesa Redonda 1 –
Tema: O cangaço na literatura regional –
Palestrante – João de Sousa Lima
Participação de dois outros escritores
9:40h a 10:00h – debate – perguntas.

10:00h a 11:00h – Auditório do Memorial Chesf
Palestra, recital e lançamento do livro do “O galope de Ulisses” do poeta José Inácio Vieira de Melo, de Feira de Santana, como participação do Sesc-Ler Paulo Afonso.

14:00 h às 14:40h – Mesa Redonda 2 – Auditório do Memorial Chesf
Tema: A Chesf e o desenvolvimento regional (ou O Nordeste antes e depois da Chesf)


Palestrante – Antônio Galdino da Silva
Participação de dois outros escritores
14:40h a 15:00h – debate – perguntas.

15:00h a 15:40h – Mesa Redonda 3 – Auditório do Memorial Chesf
Tema: Delmiro Gouveia, o desenvolvimento e a educação no sertão nordestino.
Palestrante – Professor Edvaldo Nascimento
Participação de dois outros escritores
15:50h a 16:10h – debate – perguntas.

Dia 07 de Novembro - Auditório do Memorial Chesf
9:00 h às 9:40h – Mesa Redonda 4
Tema: A palavra, instrumento do escritor e a Reforma Ortográfica Brasileira
Palestrante – Professor Francisco Araújo Filho
Participação de dois outros escritores
9:40h a 10:00h – debate – perguntas.

Dia 07 de Novembro - Auditório do Memorial Chesf
14:30horas – Solenidade de encerramento; Certificação
15:00h às 16:30h – Na Mala do Poeta especial – apresentação Jotalunas



 Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com/2014/11/1-bienal-do-livro-de-paulo-afonso.html

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Sou uma Caipira Assumida !

 Por Neli Conceição
Moreno e Durvinha

"Gente, na cabeça de meu pai ele ainda era cangaceiro. Eles não sabiam que os crimes tinham prescritos, não sabiam de nada. A gente morava em um pé de serra, sem luz, sem televisão; não tínhamos conhecimento de nada. Tanto é que quando fomos pela primeira vez a Paulo Afonso para fazer gravações do filme (Filme de Wolnei Oliveira) e o encontro com familiares da mamãe (Durvinha), ele ficava sem comer porque tinha medo de alguém ter colocado veneno na comida..."

Neli Conceição

"Vocês não imaginam o que passei com ele quando levei na mídia. Tenho jornais aqui e gravações dele falando que eu fui uma filha muito desobediente, não guardei o segredo, ele me detonava sempre que podia, ele demorou a acreditar que estava livre e olhe que quando eu ia à Piranhas, minha mãe pedia que eu não falasse com meu pai que eu ia à Piranhas, senão ele iria achar que "eles" iam se vingar em mim. Eu vim conhecer televisão na década de 70 quando viemos para Belo Horizonte, eu já tinha quase 20 anos, por isso sempre falo que eu sou uma caipira assumida, uma sertaneja de pé de serra !"

Neli Conceição;
filha do casal de cangaceiros Durvinha e Moreno,
em declaração no Grupo O Cangaço - Facebook

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Vera Ferreira


Vera Ferreira é um exemplo para todos aqueles a quem cabe zelar pela verdade no tocante aos seus antepassados. O monte de bobagens escritas ultimamente sobre Lampião, seu avô, é um horror! Lampião é um personagem histórico, e precisa ser tratado com seriedade e respeito! Ele não foi nem bandido, nem herói - foi um cangaceiro! Lampião é um dos símbolos do Nordeste, como o mandacaru e o xiquexique. Não há como mudar a história do Nordeste. 

Quem considerar que se deve ocultar o fenômeno do cangaço terá também de mudar a paisagem do Nordeste, eliminando as secas, os xiquexiques, os mandacarus, as coroas-de-frade, as macambiras, os gravatás... 

Vera Ferreira defende a memória de seu avô porque se preocupa com a verdade dos fatos. Lampião é um bem imaterial da cultura do Nordeste. Vera: você tem todos os motivos para se orgulhar do seu avô!

Fonte: facebook

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“ ...COMO SURGIU O GRANDE TENENTE ARLINDO ROCHA!!!!”


Hoje, na hora da 'boia', teremos um pouco de história, pois ninguém é de ferro... Relatada segundo pesquisadores. Falaremos, ou melhor, transcrevemos para os amigos, fatos sobre o combatente de Lampião que teve sua mandíbula destroçada por uma bala no grande combate da 'Serra Grande'...

- Boa leitura...

“...COMO SURGIU O GRANDE TENENTE ARLINDO ROCHA!!!!”

Foi um fazendeiro filho de Joaquim Pedro de Aquino Rocha e Isabel Matias Rocha, nasceu em 1883 e veio a falecer em 1956. Era delegado civil em Salgueiro- PE, quando o indivíduo Antônio Padre é absolvido de algumas acusações. Solto, pede ajuda a Arlindo Rocha, que deixa-o morar em sua Fazenda Barrocas. Lá estando, em vez de cuidar dos seus afazeres diários, compensando assim a ajuda de Arlindo, seu coração endoida por uma donzela, Antônio Padre tenta conquistar a filha mais velha do patrão, Generosa Leite da Rocha, convidando- a irem viver juntos. Achando ter sido desrespeitado, Arlindo expulsa Antônio Padre que vai embora para o Ceará, ficando sob a proteção de Chico Chicote. De onde manda recados para Generosa, com a intenção de vir ‘rouba-la’, que ela estivesse pronta que seria a qualquer hora e em qualquer dia.

Antônio Padre organiza um grupo contendo oito cabras e, juntando-se a Lampião, parte para o Sítio Pilões, no município de Salgueiro- PE. Avisado, o fazendeiro ataca o bando, tomando a iniciativa, matando Antônio Padre e o cabra ‘Gavião’. Em seguida dirigi-se ao chefe de polícia em Recife- PE, solicitando armamento e munição. É neste momento que recebe o convite para fazer parte das volantes. Aceita, e é contratado como Sargento. Junto com familiares e amigos, forma um grupo de sete pessoas, que são contratados como soldados. Está formada deste modo, a volante do tenente Arlindo. São eles, Vicente Pereira Matias e Marculino Matias Leite, cunhados, Antônio Matias de Santana, genro, Manoel Matias Rocha e João Matias Rocha, este conhecido como João Lica, primos, Acilon Faustino, amigo e um morador de sua fazenda Melancia, Pedro Aureliano.

Os cabras de Antônio Padre, juntos a Lampião, conseguiram convencê-lo que fosse para Salgueiro- PE . Sua intenção era “enterrar os Barroca e partir à Melancia, que eram duas fazendas do tenente Arlindo Rocha. E assim começou a luta contra os cangaceiros, onde correu rios de sangue... Onde Arlindo Rocha soubesse que Lampião estava, partia a sua procura para destruí-lo a bala”.

O Tenente Arlindo Rocha foi ferido no queixo no combate da Serra Grande, “onde foram mortos dez soldados e trinta saíram feridos. A salvação dos demais foi o Tenente Gino que temeu entrar na luta e ficou na ponta da serra. Quando Antônio Ferreira , irmão de Lampião, junto com outros cangaceiros, se aproximou para sangrar o Tenente Arlindo, que estava sendo socorrido por seus companheiro, o tenente Gino acertou Antônio Ferreira”, então os ‘cabras’ voltaram socorrendo Antônio.

Muito ligado aos Nazarenos, era comum darem combate, com suas volantes, juntos contra Lampião. Assim foi no famoso fogo da Serra Grande, em Pernambuco, em novembro de 1926, quando se reuniram as volantes de Euclides Flor, Arlindo Rocha, Higino Belarmino e Manoel Neto. 

Fonte: facebook

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COLORIDA POR RUBENS ANTONIO

Foto colorida pelo pesquisador Rubens Antonio

Virgulino Ferreira da Silva.O capitão Lampião... O rei de todos os cangaceiros... O comandante das caatingas... O governador do sertão... Moreno, alto (mais ou menos 1,78), pernambucano, de Serra Talhada, homem desassombrado, cego do olho direito, mancava da perna direita, semianalfabeto, guerreiro, astucioso. Devoto de Nossa Senhora da Conceição, rezava o oficio todos os dias. Comandou homens feras, por duas décadas. Viveu metade de sua vida na caatinga, nas furnas das serras, feito bicho do mato... Foi almocreve, dançarino, tocador de sanfona "pé de bode", artesão, vaqueiro, adivinhão e valente.

Fonte: facebook

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