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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

JOSÉ FERREIRA SOBRINHO DE LAMPIÃO

 Por Rubens Antonio

Recuperando, aos poucos, a imagem de José Ferreira, sobrinho de Lampeão, a partir de imagem de jornal. Ele chegou preso, a Salvador, em março de 1939.

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CORONEL JOÃO MARIA DE CARVALHO

 Por Rubens Antonio

Coronel João Maria de Carvalho, de Pedro Alexandre. Imagem retificada por mim, a partir de original de propriedade de sua família gentilmente disponibilizado por Guilherme Machado,

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MEMÓRIA DO CANGAÇO.....COM O CANGACEIRO ALECRIM, DO BANDO DE ÂNGELO ROQUE.....EM 1998

 Por João de Sousa Lima

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CASARÃO DO BANCO

Clerisvaldo B. Chagas, 20/21 de setembro de 2021 

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica; 2.588

Aproveitando a ocasião em que escrevemos a Unidade 3 do livro pertencente à Prefeitura local, “Santana do Ipanema, Terra da Gente”, ficou circulando na cabeça os edifícios nossos, patrimônios materiais, inclusive o casarão do banco. Foi um dos vários edifícios da cidade, construído para o mundo comercial como tantos outros que ficaram famosos. Muitas dessas construções foram construídas no tempo de Santana vila, isto é, antes de 1920. Nesse caso específico entra em foco o prédio do Centro Comercial, vizinho à direita da tão conhecida “Casa o Ferrageiro”. Suas paredes são tão largas que parecem feitas para ocasião de guerra. Descobrimos por acaso quem teria construído tão pomposo casarão: o comerciante Tertuliano Nepomuceno, mas não temos nenhuma outra informação, isto é, o período exato em que foi construído.

Não tendo como identificá-lo de outra maneira, nós o chamamos de Casarão do Banco, porque ali funcionaram várias repartições públicas, inclusive dois bancos. Quem não se lembra do PRODUBAN, Banco da Produção do Estado de Alagoas, dos tempos do governo Divaldo Suruagy? Funcionou naquele prédio e era motivo das gozações do funcionário do Banco do Brasil João Farias que falava: “Banco é do Brasil, esse é tamborete”. Pois bem, também no casarão, depois, funcionou o Banco do Brasil, a Exatoria Estadual, a Biblioteca Pública, e inúmeras outras atividades que honraram a pujança do edifício. Fotografias do Comércio do início dos anos trinta já registravam a presença do edifício em questão. Vai acompanhando a evolução da Praça Cel. Manoel Rodrigues da Rocha.

Apesar da pujança do Casarão do Banco, não chama atenção de ninguém, a não ser do curioso ou do pesquisador atento. Os transeuntes passam na calçada todos os dias, para cima e para baixo e nem percebem a sua presença com décadas e décadas de história para contar. E como o hóspede mais ilustre foi o Banco do Brasil, vale salientar que este construiu sua sede própria no Bairro do Monumento onde permanece até a presente data. Lembro ainda do caminhão do senhor Arnóbio Chagas, despejando pastilhas para revestir sua fachada singular.

Santana histórica!

Santana revivendo!

CASARÃO DO BANCO (FOTO: LIVRO 230, DOMÍNIO PÚBLICO).

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CORTAR A CABEÇA DE CANGACEIRO...O POR QUÊ !

 Por Yaperi Araújo

Cortar cabeças, ou morte por degola ou a separação da cabeça do corpo é uma prática muito antiga. Ela tem um significado politico, ou seja, o da subjugação do vencido. Sob, o aspecto religioso cristão, a cabeça separada do corpo, não permitiria a ressurreição do morto. A bíblia fala do corte da cabeça de João Batista, a pedido de Salomé. Em Canudos, após a derrota de Conselheiro a degola, foi geral (triste página de nossa história...). Mesmo, após sua morte, foi procedida a exumação e o corte de sua cabeça.

Em 1926, quando da passagem da Coluna Prestes pelo nordeste, ocorreram casos de degola tanto feita pelos revoltosos, quanto pelos legalistas. No cangaço, esse procedimento teve uma ocorrência muito grande, sobretudo na 2ª fase do fenômeno, em que as cabeças eram apresentadas às autoridades, e, os matadores eram promovidos. A ordem era geral, ou seja, matar e trazer a cabeça. 

Cabeças de Serra Branca, Eleonora e Ameaça.

A separação da cabeça do resto do corpo, mutilando-o, fragmenta a ideia da imortalidade. No caso da degola procedida em Angico (morte de Lampião, Maria e mais 9 cangaceiros), por ocasião da degola de MARIA, após o corte da cabeça, alguns policiais informaram que colocaram o dedo no canal medular extraindo parte da massa cinzenta-encefálica.

O próprio Tenente João Bezerra informou que após as mortes de cangaceiros em Angico, as cabeças tiveram que ser cortadas, pois ficava impossível, trazer os corpos em face das dificuldades encontradas.

Professor Iaperi Araujo
Rio Grande do Norte

https://cariricangaco.blogspot.com/2016/12/cortar-cabeca-de-cangaceiroo-por-que.html

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