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sexta-feira, 24 de maio de 2024

DETALHANDO AS VIAGENS SERTANEJAS

 Clerisvaldo B. Chagas, 23 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.051



Atendendo a um amigo, aproveitamos e detalhamos o geral das viagens sertanejas a Maceió. Segundo ele é uma anotação histórica dos transportes rodoviários do estado. E sendo assim, vejamos:

Em Cacimbinhas, no início – estamos falando dos tempos dos ônibus da Progresso com o motor na frente – paravam apenas os automóveis que desciam do Alto Sertão e Sertão pela BR-316. Havia apenas um posto de gasolina, o do “Galego”. Parava-se o automóvel para abastecer e um lanche de quase nada com água de coco. Os ônibus ainda não paravam por ali. Tempos depois foi instalada a churrascaria do Josias perto do posto de gasolina. Em conchavo com o dono, os ônibus começaram a parar por ali. Em Palmeira dos Índios, era mais o café da manhã, água de coco em bares e cafés, mas se passasse na hora do almoço havia cerca de três churrascarias uma perto da outra, no mesmo lugar e, se a memória não falha uma delas se chamava Graciliano Ramos. Churrascos de excelente qualidade, assim como o do Josias, em Cacimbinhas.

A outra grande parada conhecida era no hoje povoado Cabeça d’Anta, município de Belém. À margem da BR-316, havia um pequeno coreto de alvenaria que recepcionava os passantes com frutas, água de coco e caldo de cana. Tudo do sítio do povoado. Ainda hoje, quem lembra e passa observando ver o chão de cimento sem o teto. É bem pertinho da chamada “Curva do S”. Mais adiante havia a parada do café da manhã na Churrascaria Corumbá, mesmo nome do local, bem pertinho de Atalaia. Ali era servida uma delícia de macaxeira chamada macaxeira ouro. Sabor de cor dourada. Foi a única dessa marca que comi na vida. O prédio ainda está de pé, porém parece abandonado. A próxima parada era a Churrascaria Brasília, em Maribondo, de um italiano. As paredes eram cobertas de pensamentos filosóficos. Um bom lugar. Nem sei se ainda existe, pois, a concorrência tomou conta ao logo da Avenida.

A última parada Alto Sertão/Sertão/Maceió, era ainda no município de Maribondo, além da cidade alguns quilômetros, no lugar rural Salgado, ali no sopé daquelas serras de criação de nelore. Água excelente e o café da manhã à margem da BR-316.

 

 A Partir do trevo Palmeira/Arapiraca, o fluxo de veículos vindo da terra do fumo, complementava a clientela da estrada na gastronomia de Maribondo. Salgado também desapareceu como lugar do café, mas continua com o prédio capenga à vista de quem passa.

Sim, sim, o roteiro faz parte da história viária Sertão/Maceió ou vice-versa.

SERRA DAS PIAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS, CUJO SOPÉ TAMBÉM REPRESENTA A GASTRONOMIA DA TERRA. (FOTO: B. CHAGAS).


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PARENTE DE LAMPIÃO

   Por Guilherme Velame Wenzinger

A legenda diz: "Manoel Ferreira, parente de Lampião, exibe fuzil que silenciou em 1938."

Detalhe: O punhal no canto inferior direito escorado no que parece ser uma parede.

O Cruzeiro.

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LIVRO

    Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:



https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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A FERROADA DO MARIBONDO

 Clerisvaldo B. Chagas, 23 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão alagoano

Crônica: 3.051


Marimbondo ou Maribondo, sem o “M” como é registrada a cidade agrestina de Alagoas, representam essa variedade enorme da Língua Portuguesa. Além disso, o regionalismo em se tratando das Cinco Grande Regiões Geográfica do Brasil, tem cada uma dentro de si, uma grande variedade de palavras ou desconhecidas dentro do seu próprio bojo, estado a estado.  Maribondo ou Marimbondo é um tipo de vespa ou abelha/vespa, cujo ferrão muito maltrata o ser humano. Antigamente, os portugueses apelidavam os brasileiros com essa denominação principalmente durante os vários episódios de guerras de expulsão. Com “M” ou sem “M”, ambas as formas estão certas, que dizer, a cidade de Maribondo não tem que corrigir nada. Pelo contrário, vai continuar a ganhar dinheiro, muito dinheiro no seu comércio pequeno de passagem.

No trajeto antigo Sertão/Maceió, parávamos em alguns lugares da estrada com enorme frequência. Em Cacimbinhas, em Palmeira dos Índios, Cabeça Danta, Marimbondo e Salgado. Não se quer dizer que se parava em todos os lugares, mas os expostos acima eram os preferidos. O tempo, porém, foi encostando um a um, ficando apenas a cidade de Maribondo. Como é o interior da cidade não sabemos, mas o lugar de passagem, BR-316, faz movimentar um intenso comércio pequeno, e gigante com dinamismo. Esse comércio que se inicia ao amanhecer, prolonga-se a aproximadamente até às 20 horas. É à base, de lanchonetes, churrascarias, cafés e produtos soltos tal qual o milho assado, a tapioca e a água de coco.

Não conhecemos ninguém que calcule o quanto entra de dinheiro naquela cidade através desse movimento diário, contínuo e incansável. O lugar Maracanã, em Santana do Ipanema, não consegue chegar nem parte da dinâmica do comércio pequeno de Maribondo. Nada do que foi falado acima falta quando você procura. É como se ali tivesse uma máquina para produzir tapioca, milho assado e coco verde. E é no velho Maribondo sem ferrão ameaçador, que os clientes do sertão e parte do Agreste, se esparramam pelo trajeto citadino da BR-316, e saem de bucho cheio, retesado que só corda de viola.

Parabéns aos amigos maribondenses pela descoberta do dinheiro!

PRAÇA PADRE CÍCERO NA BR-316, MARIBONDO (FOTO: B. CHAGAS)



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ROSINHA DE MARIANO...

 Acervo Robério Santos

A Cangaceira Rosinha ladeada de cangaceiros. A Noite Illustrada, 1938.

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FOTO INÉDITA DOS NAZARENOS

 Por Robério Santos

FOTO INÉDITA DOS NAZARENOS. Grupo em frente à casa do prefeito de Pau Brasil-BA, Luiz Nogueira de Souza (Lulu Flor) em 1983. O primeiro da esquerda pra direita Waldemar Ferraz (irmão de Odilon Flor), Américo Flor, Lulu Flor, Luiz Flor e o último da esquerda pra direita Normando Nogueira (filho de Odilon Flor). Acervo: @odilonnog2 Pau Brasil-BA.

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FERRO DE MARCAR GADO DE MEU PAI...

Por Robério Santos

O ferro de marcar gado de meu pai, PEDRO SANTOS. Que relíquia encontrei agora. Estava na antiga casinha do sítio, num cantinho, provavelmente o de meu pai deixou há 5 anos. Espelhei a foto para melhor visualização. Tô aos prantos chorando!

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EFUSIVAS VIVAS.

Por Dr. Epitácio de Andrade Filho

Efusivas vivas para a companheira de todas as horas: saúde, paz, contentamento e muitas vitórias no novo ciclo da amada Cristina Claudia! Registro fotográfico do aniversário comandado pela alegria da netinha Lara.

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SE VIVA ESTIVESSE DONA DULCE MENEZES DOS SANTOS, A ÚLTIMA CANGACEIRA DO BANDO DE LAMPIÃO À FALECER, ESTARIA COMPLETANDO 101 ANOS DE IDADE NO DIA DE HOJE (23/05/2024)...

Geraldo Antônio De Souza Júnior

... porém no dia 09 de dezembro de 2022, quando contava com a idade de 99 anos, Dulce Menezes dos Santos partiu desse mundo deixando para trás uma história e um legado para essa e as futuras gerações de estudiosos e pesquisadores do tema cangaço. Um legado de força, garra, determinação e principalmente de superação, afinal foi levada contra sua vontade para o cangaço e teve a graça de ser uma das sobreviventes de Angico na ocasião em que Lampião, Maria Bonita, nove cangaceiros e um soldado da Força Policial Volante alagoana, perderam suas vidas de forma trágica na manhã do dia 28 de julho de 1938 na Grota do Angico no estado de Sergipe. Quis Deus e o destino que ela sobrevivesse para contar sua história de vida e a saga vivida por ela durante o tempo que passou junto ao bando de Lampião.

Com a partida de Dulce Menezes encerrou-se um ciclo histórico ao que se refere aos remanescentes-sobreviventes do bando do temível e famigerado Lampião. Era a última "peça" de uma "engrenagem" chamada cangaço.

A fotografia que ilustra essa matéria foi registrada no ano de 2015 durante uma de minhas visitas à ela na cidade paulista de Campinas, onde residia.

Que dona Dulce tenha encontrado na eternidade a paz que tanto desejou em épocas passadas. São os meus sinceros votos.

Fica aqui minha homenagem e meu agradecimento aos familiares de dona Dulce Menezes, em especial a minha querida amiga Martha Menezes, que sempre me receberam e abriram as portas de suas casas para que eu pudesse conhecer e entrevistar essa importante personagem da história cangaceira-nordestina.

Fica o registro!

https://www.facebook.com/GeraldoJunior2017/posts/pfbid02DeAGoo7npL3hmZenRsVmoYki1BfW6hiVyBt4LtLaoogFa8DvDEQ6VcdesbqZG6ETl?comment_id=1140765297255818

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