• FIO DA NOSSA HISTÓRIA - NO DIA EM QUE O GOVERNADOR CEZAR CALS DE OLIVEIRA VISITOU MISSÃO VELHA

Por José Cícero

Ainda sobre a visita feita à cidade de Missão Velha pelo então governador biônico Cezar Cals(71 a 75), que fora escolhido na época pelo sr. presidente da República o general Emílio G. Médici.

foto: acervo LM/jf

Após ter visitado por via férrea, num trem especialmente preparado pela Reffsa, diversas outras cidades do interior e da região centro-sul do estado, onde incluíra Aurora, o governador resolveu vir ao Cariri e MV. Fato ocorrido no final do ano de 1972. Na fotografia é possível se ver, entre outras pessoas e autoridades políticas: Expedito Fechine, Norma Maia, Luiz Maia, Anália Saraiva Maia, Orlando e Humberto Bezerra, Audilio Rocha Sampaio, a então primeira-dama do Ceará dona Antonieta Cals, Cezar Cals, dentre outros. Na manhã deste mesmo dia, o governador havia visitado também as oficinas operacionais da indústria Linard como ainda as obras inacabadas da antiga maternidade local. Bem como, o estádio Waldemiro Dantas "o Dantão", além de passar pela antiga praça Nossa Senhora de Fátima no centro da cidade.

O mais curioso deste acontecimento político é que não se ver (pelo menos nas duas fotografias das visitas) a presença do prefeito da época na comitiva que acompanhou o governador.

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NÔMADES DO ORIENTE

 Por Hélio Xaxá

Até onde vai a estupidez humana?

Destruir-se a si não seria uma incoerência?

Enganam-se? A Deus ninguém engana!

Em rios de sangue afoga-se a inocência.

Lutar contra quem se esforça pela paz?

Patriotismo não é sinônimo de terror e violência.

Anos de estudos para regredir a animais

Cultura e progresso em desabalada decadência.

Cidades inteiras, países transformados em cemitérios...

Cenário medonho: o homem e seus mistérios.

Destruição, carnificina, estupros; crimes de guerra.

Famílias dizimadas rasgam fronteiras, nômades

Homens, mulheres e crianças acossados por covardes

O demônio caminha ensandecido sobre a Terra.

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FÉ

 Por José G. Diniz

Eu tenho em Deus a fé

Que isto você não faça

Tire da minha mão a taça

Destrua o meu chalé

Tire o ténis do meu pé

Tire as flores do meu jardim

Bagunce o meu botequim

Tire do meu Diniz o D

Se isto faz bem a você

Não tenha pena de mim.

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MINISTREI PALESTRA

Clerisvaldo B. Chagas, 19 de maio de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.887

Diante de uma plateia educada e atenta, ministramos palestra sobre parte da história de Santana com alguns episódios, onde desaguamos novamente na Santana industrializada, nas grandes cheias do rio e nos feitos dos gigantes canoeiros que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Prestamos homenagem ao último canoeiro, sustentáculo do resgate dos “Canoeiros do Ipanema”, Zé de Toinho, cuja passagem faz poucos dias, em Maceió, com 97 anos. de idade. E como a Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira Silva, completou 59 anos de existência, falamos das suas origens, situações geográficas e sociais que levaram a ser implantada ali, a primeira escola pública do município com 20 Grau (Curso Médio). Hoje a escola já não ostenta o nome original do seu fundador Deraldo Campos, e sim, do 10 diretor que esteve no cargo por 20 anos.

SEU TOINHO (FOTO: ARQUIVO DE FAMÍLIA). FOTO ANEXAS (ALUNOS DO ESTADUAL).

Houve problema técnico com os slides e tive que seguir somente no gogó como nos velhos tempos. Que pena que os alunos, professores e funcionários não viram as fotos que se tornaram históricas e relíquias dos anais da Santana do Ipanema ainda dos tempos do fotógrafo tipo lambe-lambe. O evento, organizado pelo 20 Ano B, tinha um título pomposo: “Café com Sabedoria”, onde uma mesa farta aguardava o final de palestra. Muita gentileza do diretor e escritor Fábio Campos e do empenho e boa vontade do professor e escritor Marcello Fausto, preparador carinhoso dos slides históricos da nossa terra. A propósito, o escritor Fábio Campos foi o prefaciador dos “Canoeiros do Ipanema”.

Aproveitei para rever a Galeria de Diretores e que se iniciou na minha gestão, ouvir opiniões espontâneas sobre o Magistério, todas   de baixo-astral, infelizmente, rever ex-alunos e ex-colegas e cravar os olhos na paisagem não tão renovada assim. O retorno à casa coincidiu com taxista ex-alunos do Estadual que também opinou sobre colegas professores antigos e assim o dia ficou enriquecido de tantas informações orais e visuais que de uma forma ou de outra sempre se agregam ao conhecimento.  Uma incursão desse porte sempre mexe com o corpo inteiro, mesmo no esforço grande para uma neutralidade de emoções. Não tem jeito. A história das coisas cala fundo na alma e impregna a mente.

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O CAMINHO DE LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE, "PASSO A PASSO", ESCREVEU O ROSTAND MEDEIROS.

Por José Mendes Pereira

Faça uma viagem pelos sertões do Rio Grande do Norte através deste livro ao lado do historiógrafo e pesquisador do Cangaço Rostand Medeiros, mas sempre acompanhando os passos do capitão Lampião e seu bando de delinquentes, conhecendo os coitos, invasões e lugares que eles destruíram, ou fizeram alguns sertanejos de reféns até chegarem à famosa cidade de Mossoró.  

Para adquirir o livro acesse este endereço eletrônico: 

rostandmedeiros2@gmail.com

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17 DE OUTUBRO 1933 - A BATALHA(RJ)

 Por Guilherme Velame Wenzinger

O subgrupo de Azulão aterrorizava e acendia o alerta para a região do Recôncavo Baiano. De fato, este subgrupo foi o que mais adentrou a fundo o território baiano, chegando na microrregião de Itaberaba, próxima algumas horas do recôncavo da Bahia, uma das áreas mais ricas do estado naquela época, região forte principalmente na produção de fumo, tendo como principais as cidades de Cachoeira e Castro Alves(conhecida na época como a capital do fumo). Acabou que o bando de Lampião nunca chegou ao Recôncavo, acredito que por estar mais distante das cidades limítrofes de outros estados e pela proximidade a Salvador e Feira de Santana, já cidades muito grandes para que ele conseguisse suportar uma possível perseguição, não era viável.

*Quando a reportagem foi publicada, Azulão, sua mulher, Maria, Zabelê e Canjica já haviam tombado no dia 14 de Outubro de 1933. ou seja, 3 dias antes.

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CANGACEIROS DE LAMPIÃO

Por Guilherme Velame Wenzinger

Durvinha, Luiz Pedro, Gorgulho, Pancada, Maria de Pancada e Barra Nova.

Benjamin Abraão, 1936. Aba Film.

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SAÚDE MENTAL E RÁDIO COMUNITÁRIA NO MÉDIO-OESTE POTIGUAR

 Por Dr. Epitácio de Andrade Filho

No período de 2000 a 2003, uma série de encontros sobre saúde mental e rádio comunitária foi realizada no Médio-oeste potiguar. Com o objetivo de debater questões relacionadas à saúde psíquica da população médio-oestana e sua interface com a radiodifusão comunitária, profissionais de saúde, professores, estudantes e militantes culturais decidiram fazer reuniões preliminares para conhecer problemas e depois esboçar uma programação para ser efetivada em eventos nas cidades que oferecessem viabilidade para sua realização.

O primeiro deles ocorreu em Janduís (2000), cuja programação contou com uma oficina sobre montagem e elaboração de um experimento/programa de radiodifusão comunitária; uma palestra sobre saúde mental ministrada pela psicoterapeuta de casal e família Sheilla Moura Rodrigues (CAPS-Leste/Natal); um show com o sanfoneiro Odílio de Belém e sua gente; e um passeio ao Santuário do Lima em Patu, local de realização do segundo encontro, que ocorreu no ano seguinte.

Em 2001, o Hotel do Lima sediou este encontro. Na cidade, o Movimento Patu 2001, fundado no ano de 1997, tinha como bandeira o desenvolvimento sustentável local e incluía entre seus projetos a criação de uma rádio comunitária e a implantação do CAPS/PATU.

No ano de 2002, o evento aconteceu no salão paroquial de Martins. A rádio Vida foi a anfitriã. Os integrantes do programa de radioteatro “Porque Hoje é Sábado” de Caicó participaram da realização.

O último evento da série ultrapassou os limites da região e foi realizado no Alto Oeste. A cidade de Rafael Fernandes foi a sede em 2003.

Esses encontros ajudaram a despertar nos jovens o interesse por radiodifusão comunitária e ampliaram a consciência da população acerca da saúde mental.

Epitácio no Trapiá

Berna reunião Janduís

Médio-oeste Oficina de rádio comunitária

Sheylla em Janduís

Odílio de Belém em Janduís

Janduís visita ao Lima

Hotel do Lima (1)

Movimento Patu 2001 logomarca

Martins igreja

No Programa Porque Hoje é Sábado

Rafael Fernandes

Enviado pelo o autor.

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CURRÚCULO ARTÍSTICO DO POETA JOSÉ DI ROSA MARIA

Por Lígia Morais. 

José Di Rosa Maria.

CURRÍCULO ARTÍSTICO Do poeta José Di Rosa Maria José Ribamar de Carvalho Alves, popularmente conhecido como José Di Rosa Maria, nasceu em 16 de março de 1962 em Severiano Melo-RN. Filho de José Alves Sobrinho (In Memorian) e Rosa Maria de Carvalho. Iniciou sua trajetória artística em 1983, e no ano de 2001, publicou seus primeiros trabalhos. Entre alguns projetos realizados por esta iniciativa, destaca “Pela Vida do Planeta”, projeto classificado no Edital Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 – Edição Patativa do Assaré. Consistiu esta edição e publicação questões relevantes como a conscientização do ser humano em relação à preservação do meio ambiente e os cuidados com a fauna e a flora. Foram encaminhados 500 cordéis para o MINISTÉRIO DA CULTURA e o restante foi distribuído nas escolas da rede Pública de ensino do Estado e Município das zonas urbana e rural de Mossoró- RN. Como resultado dos trabalhos desta iniciativa, o cordelista José Di Rosa Maria, logrou oportunidades de participação em diversos projetos e feiras, participou de encontros com cordelistas e cantadores de vários lugares do país. Também recebeu alguns prêmios, dentre eles: Prêmio Municipal de Incentivo à Cultura, Maurício de oliveira, Prêmio fomento de literatura de cordel, Mossoró, RN– edições 2006, 2007, 2011. Em 2010 participou do encontro de poetas promovido pela Organização das Nações Unidas – ONU em Barbalha-CE, para produzir o relatório de desenvolvimento humano no Brasil no formato de cordel. Sendo neste ato, o cordel - Pela Vida do Planeta - classificado pelo PNUD; Participou do projeto Quartinha Cultural - Petrobrás – Mossoró, RN, FESTUERN – Festival de Tetro da Universidade Estadual do RN, Projeto realizado com os alunos da Escola pública. O Projeto Cultura SESC nas Escolas, Projeto Mais Cultura nas Escolas – MEC. Participa desde o ano de 2010, da Feira do Livro em Mossoró - RN, com recitação de cordéis e realização de oficinas para alunos das escolas municipais, estaduais do município de Mossoró- RN. No ano de 2020 foi contemplado com o projeto: Glosas e Trovas – Prefeitura Municipal de Mossoró - Lei Aldir Blanc; Celebrando a vida nos braços de uma viola – Fundação José Augusto – Lei Aldir Blanc; Livros publicados: Meia Dúzia de Cordéis (2006); Brinquedos do Pensamento (2007); Espelho de Carne e Osso (2011); Chorando na Chuva (2012); Pela Vida do Planeta (2014); Solidão Noturna (2015); Viagem sem passos (2016); Glosas e Trovas (2020). Histórias infantis: O menino bonzinho e o Peixinho falante; sonhos de criança; a galinha castigada; o boi que dizia não. Folhetos de literatura de cordel: Escolhas das mãos humanas; Mistérios de um transplante; Debate do professor com o pai do estudante; A outra face da fé; Escravidão de menores; Pela vida do planeta; Visões da vida; Vozes do além; A trajetória cristã de João Paulo II; A mãe do filho do lixo; documentário da vida de Elizeu Ventania; Premiado pela sorte; A resistência do povo da Mossoró ao cangaço; Deveres do cidadão; A virgem de Siracusa e seu exemplo de fé. CDs lançados: O Mendigo da Ponte (José Ribamar); Grão de Esperança-José Ribamar (canções); viva o Nordeste-José Ribamar (canções); quando as Violas se encontram em parceria com o poeta Raimundo Lira. Participação nos CDs - Cantiga Sertaneja 1 e 2 (Coletânea Mossoroense, Antônio Cidenir) Participação no CD - Repente Potiguarino (Coletânea-Norte-rio-grandense. Editado pela FJA. CD - Zé Ribamar & Amigos Participação no CD Meu martelo - Poemas musicados de Crispiniano Neto. DVD - de cantoria em parceria com o poeta Severino Inácio. DVD - Momentos de Poesia - Participação de Lígia Morais. José Di Rosa Maria é poeta popular, cantador de repente, musicista, escritor/cordelista e tem uma atuação direta e constante nos eventos relacionados à cultura popular norte-rio-grandense. Realizou apresentações no Nordeste com grandes expoentes da cantoria de viola e do repente, podemos citar: Luiz Campos, Onésimo Maia, Concriz, Ivanildo Villa Nova, Oliveira de Panelas, Zé Cardoso, Severino Feitosa, Sebastião da Silva dentre outros. Por Lígia Morais / 01-09-2022.

Enviado pelo o poeta José Di Rosa Maria.

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