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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

“AZULEJOS DO CLAUSTRO DO CONVENTO SÃO FRANCISCO”



O projeto do artista plástico e restaurador Ivo Neto, tem como finalidade mostrar detalhes dos Azulejos do Claustro do Convento São Francisco, procurando fazer uma leitura da temática, os painéis representam cenas teatrais da vida humana. São cenas que simulam situações da natureza como forma de reflexão. A técnica utilizada é com tinta acrílica sobre tela.

Período da exposição: 09/09/2011 à 03/10/2011
Local: Galeria Francisco Sá – 1º Andar
Acesso: Gratuito
Horário: 09h às 18h
E-mail: metl.museografia@gmail.com
Telefone de contato: (71) 3321-8023


Extraído do blog:
 "Pesquisando a História", do amigo Urano Andrade"


“AZULEJOS DO CLAUSTRO DO CONVENTO SÃO FRANCISCO”

Quebrando mitos - Lampião na Furna dos morcegos?

Por João de Sousa Lima


(Adendos de Kiko Monteiro)

Eis a entrada da Furna. Muitos guias tendem a aponta-la como esconderijo de Lampião? 


Um dos relatos mais interessantes deixados pela ex cangaceira


Dadá foi de ter visto o Zeppelin cruzando o céu quando se encontravam "próximos" a cachoeira de Paulo Afonso e lembrar que por várias vezes,


Corisco ficava apreciando, pelo lado alagoano e de longe, as quedas dágua.

Um capítulo escrito pela escritora Aglae Lima cita


Lampião, Maria Bonita e vários cangaceiros acoitados na Furna dos Morcegos, gruta que se situa ao lado da famosa cachoeira, porém o depoimento é fantasioso, Lampião nunca esteve lá.

Porque: A Usina Angiquinho, fundada pelo célebre


Delmiro Gouveia foi inaugurada em 1913. Lampião só atravessou para a Bahia em 1928. Na Usina existe um complexo de casas que serviam para moradia dos técnicos e suas famílias e de lá se tem a visão de quem adentrasse a furna, sem contar que lá tinha também um telegrafo e poderia denunciar os cangaceiros, sem contar que nenhum dos diversos coiteiros da região, os cangaceiros que sobreviveram ou ainda as pessoas que trabalharam na usina nunca falaram da Furna como sendo um dos esconderijos de cangaceiros.


Em 1962 foi realizado o filme "Três Cabras de Lampião" e talvez baseado neses boatos a grandiosa Cachoeira foi um dos lugares escolhidos para a filmagem, como podemos ver na foto acima. Um dos atores coadjuvantes foi Campelo, um técnico em laboratório da CHESF, inclusive a companhia contribuiu com a logística para a realização da película.

Estou procurando esse filme para presentear o amigo Campelo pois ele nunca chegou a assisti-lo e cá entre nós também não recebeu o cachê combinado. Consegui essa foto das filmagens na Cachoeira em uma recente pesquisa na cinemateca Brasileira e no acervo da Petrobrás.

O cangaço fez história em toda região pauloafonsina, porém na cachoeira de Paulo Afonso, a única verdade é que só se fez presente na ficção.


Visite o blog de João de Sousa Lima


Blog: "Lampião Aceso"

PAÍSES QUE NOS VISITAM :


 

A Teoria do Escudo Ético de Frederico Pernambucano de Melo

 Por: Honório de Medeiros


O núcleo da "teoria do escudo ético", de Frederico Pernambucano de Mello, está contido em três parágrafos do capítulo 4 do clássico "Guerreiros do Sol", segunda edição, abaixos transcritos:


Frederico Pernambucano de Melo

Muito  se  tem  falado  nos  paradoxos  da  chamada  moral   sertaneja.  No Nordeste, talvez melhor que em qualquer outra região, sente-se a existência desse quadro de valores - segundo já comentamos - inconfundível em muitos dos seus aspectos. Chega a ser quase impossível, por exemplo, explicar ao homem do sertão do Nordeste as razões por que a lei penal do país - informada por valores urbanos e litorâneos que não são os seus - atribui penas mais graves à criminalidade de sangue, em paralelo com as que comina punitivamente para os crimes contra o patrimônio. Não se perdoa o roubo no sertão, havendo, em contraste, grande compreensão para com o homicídio. O cangaceiro - vai aqui o conteúdo mental do próprio agente - não roubava, "tomava pelas armas".

Dentro desse quadro todo próprio, a vingança tende a revestir a forma de um legítimo direito do ofendido. "No sertão, quem se não vinga está moralmente morto", repitamos mais uma vez a frase tão verdadeira de Gustavo Barroso, conhecedor profundo desse paralelismo ético sertanejo.


Ao invocar tais razões de vingança, o bandido, numa interpretação absurdamente extensiva e nem por isso pouco eficaz, punha toda a sua vida de crime a coberto de interpretações que lhe negassem um sentido ético essencial. A necessidade de justificar-se aos próprios olhos e aos de terceiros levava o cangaceiro a assoalhar o seu desejo de vingança, a sua missão pretensamente ética, a verdadeira obrigação de fazer correr o sangue dos seus ofensores. O folclore heróico, em suas variadas formas de expressão, imortalizava-o, omitindo eventuais covardias ou perversidades e enaltecendo um ou outro gesto de bravura. Concretizada a vingança, por um imperativo de coerência estaria aberta para o cangaceiro a obrigatoriedade de abandonar as armas, deixar o cangaço. Já não teria mais a socorrer-lhe a imagem o escudo ético por esta representado. Como então realizar tal vingança, se o cangaço era um bom meio de vida?

Tal "escudo ético", entretanto, não é um epifenômeno próprio da moral sertaneja nordestina. Muito menos apenas do cangaço. Em entrevista à revista "Veja" de 17 de agosto de 2011 - edição 2230, ano 44, nº 33 - o psiquiatra e escritor inglês


Anthony Daniels, ao analisar a influência da tese do suíço


Jean Jacques Rousseau de que o ser humano é fundamentalmente bom, e que a sociedade o corrompe, afirma que esta prejudicou profundamente sua noção de responsabilidade: Por influência de Rosseau, nossas sociedades relativizaram a responsabilidade dos indivíduos.

E continua: O pensamento intelectual dominante procura explicar o comportamento das pessoas como uma consequência de seu passado, de suas circunstâncias psicológicas e de suas condições econômicas. Infelizmente, essas teses são absorvidas pela população de todos os estratos sociais. Quando trabalhava como médico em prisões inglesas, com frequência ouvia detentos sem uma boa educação formal repetindo teorias sociológicas e psicológicas difundidas pelas universidades. Com isso, não apenas se sentiam menos culpados por seus atos criminosos, como de fato eram tratados dessa maneira. Aqui no Rio Grande do Norte a lenda atribui aos injustos mal tratos físicos da Polícia o ingresso do célebre


Valdetário Benevides Carneiro, morto há pouco tempo, no crime. Como não há justiça dizia em outras palavras Valdetário, vou fazer a minha.

Por outra: há o escudo ético, mas ele não é específico da moral sertaneja nordestina. Parece ser um epifenômeno decorrente da criminalidade

Honório de Medeiros


Extraído do "Cariri Cangaço"

O Talento e a Arte de Aderbal Nogueira

Por: Manoel Severo

Manoel Severo, Aderbal Nogueira e Wilton Dedê
 
Quem pesquisa cangaço se acostumou a acompanhar o trabalho do
 
 
 Benjamim Abraão dos novos tempos; os documentários que trazem a marca Laser Video de Aderbal Nogueira, passaram a fazer parte de nossas vidas, sua tenacidade, determinação e sensibilidade de estar no lugar certo, na hora certa, transformam Aderbal Nogueira em um dos maiores documentaristas do  cangaço em nosso país. Hoje, trazemos  um Aderbal diferente, não tão novo, mas com um vigor inaigualável.

Com vocês o mais novo Projeto de Aderbal Nogueira, Sejam bem vindos ao Veredas do Brasil !!!

Palavras de um Sertanejo

O Dr. Luiz Alberto fala um pouco sobre o seu sentimento com o cangaço.

Por Dr. Luiz Alberto


Tive a hora de assistir e participar do seminário comemorativo ao centenário de Maria Bonita.

 
João de Souza Lima foi iluminado ao idealizar, e realizar este evento, que além de trazer pesquisadores e escritores do cangaço dos quatro cantos dos nordeste, de outros estados do Brasil e também da França, soube abrilhantar ainda mais o evento com a participação dos nossos artistas locais e ligados À dramaturgia e a dança, expondo num evento único nossa história, nossa cultura nosso passado, nosso presente... E acendendo o candeeiro, para que possamos ter um futuro iluminado pela chama da cultura.
Faço uso do poema de Mauricio de Menezes, para transmitir o meu sentimento após 31 anos convivendo com o povo nordestino: E sendo esposo e pai de quatro filhos Nordestinos:
“Procurei encontrar inspiração, num pedaço de terra pequenina, pra fazer um Poema em Discrição das histórias da vida nordestina... Mas Olhando pra força dessa gente, vi que um verso não é um suficiente, pra mostrar a grandeza do que eu vejo”.
Um Poema seria um disparate, Não há verso no mundo, que retrate a grandeza do povo sertanejo.
Confiram as fotos do grande almoço realizado na residência do Dr. Luiz Alberto com os escritores que participaram do III congresso internacional de Maria Bonita, clicando AQUI
O Dr. Luiz  Alberto realizou um grande almoço em sua residência para a comitiva de escritores que participaram do III Seminário Internacional de Maria Bonita em Paulo Afonso.
Confiram as fotos.
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
Dr. Luiz Alberto e esposa, recepcionam escritores
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Parte do todo