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quarta-feira, 21 de março de 2018

https://www.youtube.com/watch?v=L0EFFxFYFe8

Publicado em 8 de dez de 2015

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OUTONO ESCASSO

Clerisvaldo B. Chagas, 20 de março de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1862

       De acordo com as várias afirmações dos entendidos, a coisa tá preta no velho sertão de guerra. No dia de São José não choveu no semiárido alagoano. Céu limpo sem as nuvens benfazejas e uma temperatura de lascar o cano. Foi três dias seguidos com 37 graus, em Santana do Ipanema, médio sertão, que quase se iguala à famosa cidade de Pão de Açúcar, às margens do Velho Chico. As nuvens fizeram um tampão tipo “efeito estufa”, e, segundo um trabalhador rural, “fez o matuto moer troncho”. Ouvimos um profeta da chuva descrever a posição de tal estrela dizendo que não tem jeito e que esse ano será escasso de chuva por aqui. Muita gente não quer sair de casa depois das dez horas e, pelo menos até às quinze.   

FOTO: (AGÊNCIA ALAGOAS).
Alguns dias o céu vem tão azulado quanto à pedrinha quadrada do anil, outros dias o firmamento traz as enganosas nuvens de carregação. E o sertanejo, que vive da chuva e pela chuva, espia para cima várias vezes por dia, aguardando mágica mudança, milagre, num misto de fé e desafio. Não senhor, não foi por aqui o desfile do Canal do Sertão. E quem olha para as montanhas circuncidantes, vê o cinza querendo afastar o verde e tomar conta do cenário. Um roceiro das bandas do serrote dos Brás, sítio distante de Santana, fala que o lugar tem muitas cisternas e tal poço Camarão que nunca seca. E que quando vai chegando a esse ponto, Deus sempre providencia o abastecimento de cima.  
Repetem-se os ciclos de prosperidades limitadas e voltam-se aos ditados marcados, sulcados e sofridos: “o sertanejo está sempre começando”. Eleva o rebanho nos tempos de fartura, tudo perde na inclemência e renasce junto com o novo inverno, cada vez mais raro. E no período mais difícil, até que a água chega montada em caminhão, mas os animais não vivem somente de água.  
E se tudo falta na zona rural, sofre o comércio da região, quase sempre de modo geral, pois o geral é a própria natureza nos caminhos: Sol ou chuva. Estamos iniciando o outono. Da sua metade em diante, esperamos as água do céu e a emenda com o inverno, mas não está nada fácil. Quando havia acauã, inventava-se culpado. E agora? São José passou por longe.


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LAMPIÃO FOI UM CANGACEIRO ASTUTO E ESTRATEGISTA


Por Noádia Costa

Lampião foi um cangaceiro astuto e estrategista, que sobreviveu por quase 20 anos nos sertões. Lutava quando estava em vantagem, e se retirava quando julgava necessário de forma rápida e organizada.

Construiu uma malha de coiteiros que traziam informações e supriam suas necessidades. Comandava com autoridade e eficiência os cangaceiros do seu grupo. Gostava de ostentar. E mesmo vivendo de forma perigosa não deixava de ser vaidoso e fazer uso de acessórios de qualidade.

Sobre às estratégias do rei do Cangaço, Optatos Gueiros escreveu:

“Como um consumado militar, sabia cobrir a retaguarda, para dar tempo à retirada e conduzir os feridos. Com perícia invejável, ocultava as pegadas e demais vestígios, a ponto de rastejadores acostumados a seguirem onça, veados e tatus pelos rastros, até abatê-los perderem por completo as suas marcas plantares.”

(GUEIROS, 1953, p.32)
Fotos: Benjamin Abrahão

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O MUNDO ESTRANHO DOS CANGACEIROS

https://www.youtube.com/watch?v=j2JNhBaFNXs

Publicado em 2 de ago de 2010
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Imagens do cangaço: Lampião e seu bando.
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Vídeos de origem
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"Alla Serenità" por Ennio Morricone ( • )

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Publicado em 5 de abr de 2010
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Video aula sobre Cangaço , principais caracteristicas sobre Lampiao e Maria Bonita !
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"Maria Cangaceira (Maria Bonita)" por Luiz Gonzaga ( • )

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ESTÁCIO DE LIMA

Por Geziel Moura

Estácio de Lima foi personalidade valorosa, para diversos cangaceiros que cumpriram pena na Penitenciária de Salvador, segundo ele, o cangaceiro não nascia com a índole criminosa, era portanto, resultado da junção complexa de diversos elementos, no campo social, antropológico e até biológico, sem defender as teorias da Frenologia ou Lombrosiana, as quais se opunha.


Na qualidade de Presidente do Conselho Penitenciário do Estado da Bahia, na época das entregas de cangaceiros, e que foram para aquela casa de detenção, ele favoreceu o relaxamento de prisões de muitos cabras de Lampião, dentre eles: Labareda, Saracura, Deus-te-Guie, e até mesmo Dadá, que cumprira cerca de 2 anos de detenção, após a morte de Corisco.


É possível flagrar, que tais ex-cangaceiros, carregavam certa dose de agradecimento, ao catedrático da Faculdade de Medicina da Bahia e Diretor do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em que era responsável pelo museu de mesmo nome, local que ficou exposto as cabeças de Lampião, Maria Bonita e Corisco, juntamente com os cangaceiros mortos na Lagoa do Lino.


Aliás, por tais exposições, que perdurou até 1969, Estácio Lima comprou briga com a família de Lampião e Corisco, por meio dos jornais, revistas, campo político e jurídico, para que as cabeças fossem sepultadas, e deixassem de uma vez por todas, aquela exposição macabra, no Museu Nina Rodrigues.


Apesar disto, tal discordância, em nome da ciência, como dizia ele, não se vê a memória de Estácio Lima manchada por este movimento, mas o respeito que os cabras tinham, principalmente, em Labareda, Volta Seca, Saracura e Dadá, no Pós Cangaço.

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

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ARMY MEN XI: DESAVENÇAS ENTRE JOÃO PESSOA & O CORONEL JOSÉ PEREIRA

Por Freitas Júnior Poeta

Ao assumir a presidência do Estado da Paraíba, o Presidente (governador) João Pessoa começou a implementar mudanças 'modernas' (...). A bandeira de seu governo era passar 'uma vassoura nova' para limpar o Estado. E com este pensamento, implementou uma política sistemática de desprestígio dos chefes políticos (ou coronéis) dos municípios, que eram, segundo o presidente de estado, os principais responsáveis pelos abusos e, consequentemente, pelo atraso do estado".

Cenário Army Men: dualismo de interesse entre os coronéis & João Pessoa. 

No dia 19 de fevereiro de 1930, o presidente do estado da Paraíba, João Pessoa, na tentativa de contornar uma crise política provocada pela divergência na composição da chapa para deputado federal, viaja à Princesa. A chapa para deputado federal fora publicada a 18 de fevereiro de 1930, no jornal "A União". O presidente é recebido com festa. Por falta de habilidade política, o presidente João Pessoa e o "coronel" José Pereira, chefe político princesense, não encontraram um denominador comum.

A gota d`água foi a escolha dos candidatos paraibanos à deputação federal. Como presidente do estado, João Pessoa dirigiu o conclave da comissão executiva do Partido Republicano da Paraíba que escolheu os nomes de tais pessoas. A ideia diretriz era a rotatividade. Quem já era deputado não entraria no rol de candidatos. Tal orientação objetivava afastar o Sr. João Suassuna, grande aliado de José Pereira que, como presidente do estado que antecedeu a João Pessoa, teria maltratado parentes de Epitácio na cidade natal de ambos, Umbuzeiro. No entanto, João Pessoa deixou na relação dos candidatos o nome de seu primo, Carlos Pessoa, que já era deputado. Isso valeu controvérsia na comissão executiva e apenas João Pessoa assinou o rol dos candidatos.

Com o apoio discreto, mas efetivo, do Presidente da República e dos governadores de Pernambuco, Estácio de Albuquerque Coimbra, e do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine de Faria, o coronel José Pereira decidiu resistir a essas investidas contra seus poderes. Assim ele rompe com o presidente da Paraíba. E com o apoio dos Pessoa de Queirós (os irmãos José e João Pessoa de Queirós), primos do presidente João Pessoa e donos de um grande empório industrial, jornalístico (Jornal do Commércio) e mercantil (João Pessoa de Queirós e Cia.), no Recife, rebelou-se contra o governo estadual. Com data de 22 de fevereiro de 1930, o "coronel" José Pereira rompe oficialmente com o governo do Estado, através do telegrama n.º 52:

"Dr. João Pessoa - Acabo de reunir amigos e correligionários aos quais informei do lançamento da chapa federal. Todos acordaram mesmo que V. Excia., escolhendo candidatos à revelia Comissão Executiva, caracteriza palpável desrespeito aos respectivos membros. A indisciplina partidária que ressumbra do ato de V. Excia, inspirador de desconfianças no seio do epitacismo, ameaça de esquecimento os mais relevantes serviços dos devotados à causa do partido. Semelhante conduta aberra dos princípios do partido, cuja orientação muito diferia da atual, adotada singularmente por V. Excia. Esse divórcio afasta os compromissos velhos baluartes da vitória de 1915 para com os princípios deste partido que V. Excia. Acaba de falsear. Por isso tudo delibero adotar a chapa nacional, concedendo liberdade a meus amigos para usarem direito voto consoante lhes ditar opinião, comprometendo-me ainda defendê-los se qualquer ato de violência do governo atentar contra direito assegurado Constituição. Saudações (a) José Pereira".

No dia 24 de fevereiro de 1930, o presidente João Pessoa, visando desestabilizar o poder de mando do "coronel", retira os funcionários do Estado, lotados em Princesa; quase todos os parentes do "coronel", e exonera o prefeito José Frazão de Medeiros Lima, o vice-prefeito Glicério Florentino Diniz e o adjunto de promotor Manoel Medeiros Lima, indicados pelo oligarca princesense. O juiz Clímaco Xavier abandonou a cidade por falta de garantias. O jornal "A União" de 28 de fevereiro de 1930, trazia decretos de exoneração do sub-delegado de Tavares, Belém, Alagoa Nova (Manaíra) e São José, distritos de Princesa na época.

A respeito da retirada dos funcionários estaduais de Princesa no dia 24 de fevereiro de 1930, o presidente do Estado da Paraíba, João Pessoa, enviou telegrama ao presidente da República, Sr. Washington Luiz, onde dizia:

"Assim procedi, primeiro porque a polícia não podia assistir inactiva a invasão da cidade por faccínoras armados..." (publicado no jornal "A União" de 7 de março de 1930).

No dia 27 de fevereiro de 1930, o "coronel" José Pereira dirigiu ao Sr. Odilon Nicolau a seguinte carta:

"Amigo Odilon Nicolau, o meu abraço. O governo tem feito grande pressão aos eleitores e sei agora que têm sido espancados vários correligionários da Causa Nacional. Como você já deve saber, rompi com o governo de João Pessoa e estou disposto a garantir os nossos amigos, para o que envio vários contingentes. O meu pessoal não tocará em ninguém, salve se for agredido. Havendo de provocar a intervenção, pois estou disposto a ocupar todos os municípios do Sul do Estado. O mesmo se fará no Norte com outra força comandada por pessoa em evidência no Estado. Penso ter direito e bem razão em lhe convidar para esta luta, porque as minhas relações com você e sua família, me animam a assim proceder. Não me engane porque a luta está amparada pelos próceres da política nacional. João Pessoa está ilegalmente no governo, logo depois da eleição, dado o movimento, o Governo Federal tomará conhecimento dos atos absurdos e inconstitucionais praticados por ele. Venha e não se receie. Do velho amigo, José Pereira Lima. Princesa, 27 de fevereiro de 1930".

Como resposta a esta “queda-de-braço”, João Pessoa mandou a polícia do Estado ocupar Texeira-PB., sob o comando dos capitães João da Costa e Irineu Rangel. O município de Teixeira, reduto dos Dantas, aliados de José Pereira, prendendo pessoas da família e impedindo que ocorresse votação naquela cidade. Determinou que acontecesse o mesmo em Princesa, mas lá, o coronel se armou, juntou um exército e reagiu. No mesmo dia parte das tropas do "coronel" José Pereira segue para Teixeira e trava o primeiro combate da chamada guerra de Princesa.

REFERÊNCIAS HISTORIAGRÁFICAS:


 
CENÁRIOS E FOTOGRAFIAS: Freitas Júnior - Historiador & Poeta: 
https://www.facebook.com/profile.php?id=100017290650832

https://armymem.blogspot.com.br/2018/03/army-men-xi-desavencas-entre-joao.html

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DO ACERVO DO SÁLVIO SIQUEIRA (COMPARTILHADA)


Quando Virgolino Ferreira, o chefe cangaceiro Lampião ainda andava pelos sertões nordestino, já pelas terras baiana desde fins de 1928, o presidente Getúlio Vargas cria a "Carteira de Trabalho".

Seis anos mais tarde, fins de 1937 e início de 1938, já tendo implantado o Estado Novo, o próprio dá a ordem direta para acabar com o banditismo rural na região Nordeste. Fenômeno que assolava aquela região desde o séc. XVIII.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/

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JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS FILHO, SOBRINHO DE LAMPIÃO. ENFIM, ENCONTRAMOS!


Voltaseca disse: Tái, um bom trabalho de pesquisa que vem sendo realizado. O pesquisador Robério conseguiu achar o filho de JOSÉ, sim, aquele que era sobrinho de Lampião e, que estava no coito de Angico no dia do tiroteio e da morte do famoso tio. 

Depois desse fato, passou alguns dias presos, depois desapareceu no ôco do mundo e, não se teve mais notícia dele. 

Dr. Amaury (autor de 15 livros sobre o cangaço), passou várias décadas à procura do mesmo e, não conseguiu entrevistá-lo. Nem se sabia onde ele passou os últimos dias. 

Agora, vai ser revelado, mais uma lacuna que existia no estudo do cangaço relativo ao desaparecimento desse famoso personagem.

Parabéns por mais esse " furo ". Encontrou o filho, se chega no pai.

Ai, já se dá uma bela história. Algo diferente você está fazendo em termos de pesquisas sobre fatos e personagens do cangaço.

Trabalho digno de elogio Robério Santos..

Belo trabalho e descoberta.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/  

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CANGAÇO


Por Raul Meneleu Mascarenhas

Archimedes Marques, que estava escrevendo seu livro 'Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe' primeiro de uma trilogia, pediu-me para que eu averiguasse determinado documento, que era um relatório da visita ao Angico, local da morte de Lampião, feito pelo Delegado Especial Joel Macieira Aguiar endereçado ao Interventor Federal Dr. Eronildes Ferreira de Carvalho, em 1938

Lembrei de uma gafe que cometi em uma de minhas visitas à Biblioteca da UNIT para pesquisar uma história contada em um dos livros do acadêmico José Anderson sobre as peripécias do cangaceiro Lampião.

LAMPIÃO E O SAMBA DO CRIOULO DOIDO


Lendo agora essa notícia, "Perfis Acadêmicos de José Anderson Nascimento" que é a nova publicação do escritor, onde reúne 40 capítulos, com verbetes bibliográficos dos patronos das cadeiras acadêmicas, dos seus fundadores, dos sócios e dos atuais acadêmicos - vejam nesse link AQUI lembrei de uma gafe que cometi em uma de minhas visitas à Biblioteca da UNIT para pesquisar uma história contada em um dos livros do acadêmico José Anderson sobre as peripécias do cangaceiro Lampião.

Confesso que me trouxe um constrangimento muito grande, pois envolveu a digníssima esposa do patrono do anexo acervo/biblioteca Tobias Barreto, jornalista Luis Antônio Barreto, a professora Raylane Andreza Dias Navarro Barreto, que é a supervisora desse acervo.


Pois bem... ao pesquisar o livro  que relata a epopéia do ciclo do cangaceirismo no Nordeste até o seu dramático desfecho, com as mortes de Virgulino Ferreira da Silva, o legendário Lampião, e do seu vingador, Cristino Gomes, o temido Corisco, me dirigi à Biblioteca da UNIT pois o amigo Archimedes Marques, que estava escrevendo seu livro 'Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe' primeiro de uma trilogia, pediu-me para que eu averiguasse determinado documento, que era um relatório da visita ao Angico, local da morte de Lampião, feito pelo Delegado Especial Joel Macieira Aguiar endereçado ao Interventor Federal Dr. Eronildes Ferreira de Carvalho, em 1938, após a morte de Lampião, cujos corpos degolados ainda jaziam no local combate.


Mas primeiro, percorri os diversos caminhos para tentar encontrar tal documento. Fui às Bibliotecas Públicas, Arquivos da SSP, Jornais, Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e por ultimo ao Arquivo Público, pois encontrei uma dica no livro CANGACEIROS, COITEIROS E VOLANTES do Escritor José Anderson Nascimento editado pela Editora Ícone em 1998 pg 283 e repassei para o amigo Escritor Archimedes Marques, que imediatamente se comunicou com o autor aqui em Aracaju, recebendo informações que este documento estaria no Arquivo Publico do Estado de Sergipe. 

Vasculhamos tudo e não encontramos esse documento. Foi lembrado não sei se foi pelo José Anderson ao Archimedes Marques que o Jornalista Luíz Antônio Barreto (1944-2012) que foi diretor do Instituto Tobias Barreto e membro da Academia Sergipana de Letras, provavelmente tinha cópia desse documento. Archimedes entrou em contato com o filho do jornalista e esse lhe informou que o acervo do pai tinha sido doado à Biblioteca da UNIT. Partimos pra lá!


Fui muito bem recebido pela Supervisora, Professora Rosângela, que após ouvir o meu interesse, o assunto que me tinha levado à biblioteca, gentilmente me levou ao local onde poderia obter os dados procurados. Subimos pela rampa, embora tenha elevadores, para que eu pudesse conhecer melhor o prédio da Biblioteca e seus diversos setores, fomos ao Instituto Tobias Barreto, fundado por esse outro grande Sergipano, Luiz Antonio Barreto.

Quem nos recebeu foi a Bibliotecária do Instituto, Senhora Alda Teresa Nunes, que após as apresentações de praxe, nos despedimos da Professora Rosângela e passamos a conversar sobre os assuntos que me tinha levado ao encontro do acervo de Luiz Antonio Barreto.

Foi uma manhã maravilhosa, onde o conhecimento da Professora Alda Nunes aflorou de maneira poderosa. Marcamos outra visita, onde Ela iria conversar com a Curadora do Instituto Tobias Barreto e obras de Luiz Antonio Barreto, sua digníssima esposa, a Senhora Railane Barreto, para que pudéssemos verificar determinados assuntos que não ficaram claros na pesquisa.

Levei depois o livro do José Anderson, e lá foi encontrado outro da mesma edição e mostrei a nota em que dizia sobre o Relatório do Delegado Joel Macieira. Dona Alda prestimosamente já tinha falado com a Curadora do Intituto e resolveu ligar pra ela e não conseguindo, pediu-me para eu explicar melhor o fundamento de minha pesquisa. Foi aí que se deu o vexame!

Não sei se ainda estava sobre o efeito do Jet Lag pois tinha acabado de chegar da cidade de Liubliana,capital da Eslovenia que fica por trás do Mar Adriático, tratando de outra pesquisa que estou ainda fazendo, e talvez ainda sonolento cometi a gafe de misturar tudo, por achar que o José Anderson Nascimento tinha morrido (felizmente, não disse, para a esposa do Jornalista Luiz Antonio Barreto que ele estava vivo). Samba do Crioulo Doido!

A resposta veio com pontos de exclamação, da digníssima Curadora do Instituto Tobias Barreto:

- Anderson ainda está vivo! Ele é o Presidente da Academia Sergipana de Letras! Vivíssimo! Quanto ao documento pesquisado, não o temos. Bom dia Sr. Raul!

Passei alguns dias chateado, me desculpei pela "barriga".

Infelizmente até agora, não encontramos tal documento histórico, que deve estar perdido entre um monte de documentação, aguardando catalogação, no ARQUIVO PÚBLICO DE SERGIPE. Soube há poucos dias, por leitura de jornais, que o Governador irá juntamente com a Centrais Elétricas de Sergipe, reformar o prédio. Espero que a documentação tenha um cuidado especial, pois sem história do passado, não podemos planejar o futuro.


Há... outra notícia! Na Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na quarta-feira, 14 de março de 2018, o vereador Professor Bittencourt (PCdoB) destacou a importância da construção do Largo da Gente Sergipana para o fortalecimento da identidade cultural do povo de Sergipe. Na ocasião, o parlamentar sugeriu que o Governo do Estado e o Instituto Banese nominassem o espaço como Largo da Gente Sergipana Luiz Antônio Barreto.

Disse: “Aquela obra é uma homenagem ao povo do nosso estado, às nossas tradições e à nossa história. Luiz Antônio Barreto foi um grande estudioso da cultura popular de Sergipe, sendo o herdeiro intelectual de Sílvio Romero, quando fez o resgate do universo da cultural popular no Brasil. Ele seria uma grande referência para dar nome àquele Largo que já nasce grandioso e, sem dúvida, será um dos mais disputados cartões postais do nosso estado”.

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