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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Lançamentos e relançamentos para sua estante


Assim morreu Lampião, em sua 4ª edição

Lampião foi envenenado? Esta pergunta tem sido feita com muita constância pelos pesquisadores interessados na vida de Lampião. E a resposta foi dada pelo médico Dr. Leandro Cardoso, durante apresentação dos resultados de seus estudos a este respeito, através das análises feitas sobre os prováveis venenos utilizáveis à época, e seus respectivos efeitos nas vitimas, contribuindo assim para elucidar as questões levantadas a este  para elucidar as questões levantadas a este respeito. 

O mesmo trabalho encontra-se transcrito na integra no presente livro, e foi apresentado em primeira mão na 2ª edição do Cariri-Cangaço.

Alguém traiu Lampião?  A entrevista feita com Joca Bernardo traz a resposta à esta pergunta, dada de viva voz pelo mesmo ao autor deste livro, reincidente entre os estudiosos do assunto.

A nova edição conta com 317 páginas.
• Valor de lançamento : R$ 45 (Quarenta e cinco reais) Frete a consultar.

Os pedidos serão feitos diretamente ao autor:
Antônio Amaury Corrêa de Araújo
Rua Guajurus, 156 – Jardim São Paulo
São Paulo – SP 
CEP: 02.045-070

E-mail: aamaurycangaceiro@gmail.com Tel.: (11) 2972  4824


"Dé Araújo" Um cangaceiro Afamado, um soldado célebre





Trata o presente trabalho, em especial, da biografia, resumida, de um cidadão sertanejo, que, achando-se injustiçado, resolveu pegar em armas para executar sua vingança. Na sua espetacular trajetória de vida, tornou-se cangaceiro – ao ingressar no grupo lideradopelo Sinhô Pereira -,  incorporou-se a Força Pública de Pernambuco, virou desertor, reassumiu as fileiras do cangaço – mais uma vez sob o comando do Sinhô Pereira e, logo  a seguir, ficou sob a chefia do temível Lampião -, até o momento que não mais compactou com os bandoleiros, e, finalmente, sendo convencido por familiares e amigos, a tentar a sorte no Sudeste brasileiro, se incorporou noRegimento de Cavalaria da Força Pública de São Paulo e tornou-se um militar exemplar.

• Nº de páginas: 328. Valor R$ 50 (Cinquenta Reais) Frete incluso. Envie pedido para o autor pelo email geraldoferraz@uol.com.br


Sitio dos Nunes de Flores, vive saga cangaceira





Sítio dos Nunes é um distrito pertencente a Flores, sertão do Pajeú Pernambucano surgida no século XIX por Portugueses. Lá, Virgulino Ferreira da Silva e seus sequazes praticaram crimes gerando assim processos jurídicos do qual este, está compilado na íntegra neste trabalho pioneiro documental, onde resgatamos com muita seriedade e compromisso histórico este fato ocorrido no sertão nordestino dando início uma nova fase de estudos: o Judiciário nas Caatingas, termo corretamente aqui utilizado em sua forma original e grafia da época.

Para aqueles estudiosos, pesquisadores e admiradores da temática do Cangaço, este livro Sítio dos Nunes de Flores Vive uma Saga Cangaceira nada mais é do que um instrumento indispensável e de fundamental relevância para os que buscam elucidar, mediante análise documental, o fato ocorrido e vivido neste sertão, onde Lampião reinou por quase vinte anos sendo mitificado e se tornado lenda pelas suas façanhas.

Apreciem a leitura, pois o livro é de caráter inédito buscando novas perspectivaselucidativas.

• Nº de páginas: 46. Valor de lançamento R$ 25,00 (Vinte e cinco reais) Com frete incluso. Para adquirir entre em contato com a coautora Ana Lucia Granja Souzaannags.lucia@hotmail.com.


Como Capturar Lampião





Pesquisando os jornais da Bahia, começando do ano de 1928 até o final da década de 30, dentre eles, A Tarde, Diário da Bahia, Diário de Notícias, O imparcial, Nova Era, incluindo também jornais de outros estados, como, A República, de Alagoas, Diário Oficial do Poder Legislativo de Pernambuco, além dos Boletins da Polícia Militar da Bahia, para um trabalho onde parte dele publiquei em outros livros, observei que existia uma preocupação muito grande, não só do estado, mas, uma verdadeira fixação de grande parte da sociedade civil, com o extermínio do grupo de Lampião.

Foi publicado na época, além das estratégias do estado, ideias, algumas absurdas e fantasiosas de como fazer isso. Assim, resolvi extrair da minha pesquisa, a parte que encontrei sobre esse assunto e transcrevo as matérias ao longo do livro....

• Nº de páginas: 142. Valor: R$ 30,00 (Trinta e cinco reais) Com frete incluso. Pedidos para o autor através do email graf.tech@yahoo.com.br

http://lampiaoaceso.blogspot.com
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Os Labirintos de Lampião

Por: Alcino Alves Costa

Aproxima-se mais um aniversário da morte de Virgulino Ferreira da Silva, o maior bandoleiro da América Latina. Turistas do Brasil e de outros países chegam às margens e barrancos do “Velho Chico” e se destinam ao porto da Forquilha. Dali a multidão segue para o célebre riacho, abarrotando a veredinha de pessoas ávidas por conhecer o lendário local onde aconteceu o fim de Lampião, Maria Bonita e mais nove de seus companheiros, além da derrocada final do cangaço nordestino; grande flagelo que desgraçou a vida dos povos interioranos de sete estados brasileiros.

Piranhas, nas Alagoas, Canindé de São Francisco e Poço Redondo, em Sergipe, procuram, na medida do possível, prestigiar esse tão esperado dia com palestras, encontros e missas. Tudo muito bonito. Tudo muito merecido. Os turistas se aglomeram em volta e pelo meio do riacho, sentados nos barrancos e nas pedras, para assistir o culto religioso onde um padre, todo paramentado, discorre em seu sermão a magnitude daquela data. Contudo, precisa-se, urgentemente, que se faça à última e definitiva tentativa de não eternizar as grandiosas mentiras que se tornaram verdades da Grota de Angico.

Sabemos perfeitamente que tudo que se relaciona com aquele fatídico combate à inteligência humana é incapaz de compreender ou explicar. Ali em Angico, o rei cego, numa trama genial e fabulosa, fincou o seu maior mistério, e com a finalidade única de estontear os caçadores de sua saga, deixou que se enraizassem grandes mentiras que mesmo com o passar dos anos ninguém as descobriu e nem jamais as descobrirá.





Angico, município de Poço Redondo, Sergipe

Fico deveras abismado com a inércia dos pesquisadores, historiadores e autoridades outras, que se deixaram envolver e acreditar nas mentiras de Angico. Fazendo assim, com que se perpetuem como verdadeiros os depoimentos sabidamente mentirosos e contraditórios dos que participaram, no teatro da luta, daquela hora final do homem das barrancas do riacho São Domingos e seus companheiros.

As atitudes e estratégias de Lampião estavam muito além de tudo aquilo que a inteligência humana é capaz – ou incapaz – de explicar ou compreender. Podendo-se afirmar que os labirintos criados pelo notável bandoleiro dos tabuleiros da Serra Vermelha se constituem num enigma que ninguém conseguiu descobri-lo com o passar dos anos. Inexplicavelmente a trama de Angico ficou oculta para todo o sempre.

Lampião, você é realmente um bravo, um herói invulgar. O homem brasileiro tem a obrigação de se curvar perante a sua sabedoria e aceitar que você, lá do Além, não se canse de gargalhar desdenhosamente da quase nenhuma inteligência de todos nós, pobres pecadores que não temos forças para enfrentarmos um mito de sua grandeza. Como se fosse um bruxo – e bruxo ele era – Lampião fez com que todos os que viveram a agonia de Angico ficassem envoltos em intermináveis contradições. Cada um, seguindo ditames diferentes e misteriosos, querendo contar os fatos conforme as suas próprias vontades, e assim, deixando aqueles que precisavam registrar o grandioso épico na mais completa desilusão.
Velho Chico; à margem esquerda: Piranhas; na direita: Poço Redondo

Os que viveram acompanharam e participaram daquele lendário instante da agonia e morte do cangaço nordestino, desde muito, estão ameaçados pelo avanço da idade. Os poucos que ainda vivem estão próximos, muito próximos, do ciclo final de suas vidas, escasseando, assim, os que se envolveram direta ou indiretamente naquela epopéia sertaneja.

E os mistérios que ali se eternizaram como é que ficam? Será que os pesquisadores e historiadores irão continuar fazendo pouco caso desses inexplicáveis fatos que cercam a Grota de Angico e assim deixar que os falsos depoimentos continuem com a auréola de verdade da História? Sou de opinião que ainda existem algumas pedras que não estão corretamente assentadas no tabuleiro da história do cerco e ataque de Angico. E eu não compreendo o porquê dos que vivem rastejando as pegadas históricas do homem do sertão de Pernambuco não sentirem o menor interesse em desvendar esses mistérios. E, ainda mais, fugir, “como o diabo foge da cruz”, quando se projeta em consertar as distorções gritantes que repousam nas páginas da literatura do cangaço, sem se falar na monumental má vontade de pelo menos se tentar desvendar algumas – eu disse algumas – das famosas fábulas de Angico. Algumas dessas fábulas me atormentam.


Alcino Alves Costa

O Caipira de Poço Redondo

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O CANGAÇO E OS CANGACEIROS EM BELAS E COLORIDAS PINTURAS

Publicado em 09/10/2013 por Rostand Medeiros

Recentemente recebi com enorme satisfação um e-mail do pintor paraibano Manoel Perigo Neto. Onde gentilmente me enviou algumas fotografias de suasobras de arte. 

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Atualmente residindo em Fortaleza, Ceará, Perigo Neto possui uma habilidade muito interessante com os pinceis e seus quadros chamam atenção pelo intenso colorido.

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Após vários anos afastado das exposições, Perigo Neto retorna com a exposição “CANGACEIROS”, com maravilhosos óleos sobre tela focando um dos mais interessantes fenômenos da história nordestina. Participaram da promoção desta exposição a Secretaria de Cultura de Patos e a revista OPOP, cujo lançamento foi realizado nesta progressista cidade paraibana no último dia 13 de setembro.

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Perigo Neto morou até os 25 anos em Patos, tendo começado na pintura realizando as ornamentações das festas regionais, principalmente no período carnavalesco. Tem como destaque naquela cidade 12 murais executados na antiga rodoviária local inaugurada em 1972 e que estão preservados até hoje.

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Em 1976 o pintor foi morar em Recife onde participou de algumas exposições, com destaque para o Salão de Novos de Olinda, um dos eventos de arte mais concorridos na época.


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Em 1983 ele foi transferido para Fortaleza, onde atualmente reside e é servidor público do Ministério do Trabalho. Nesta cidade também participou de várias exposições, inclusive na antiga TELEMAR, quando um dos seus quadros foi escolhido para ser capa das listas telefônicas norte e sul da referida empresa.

O Cangaceiro  

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Foi selecionado para o 50° Salão de Abril, o mais tradicional salão de artes do Estado do Ceará.

Fica aqui o meu agradecimento a este pintor pelo envio deste interessante e belo material.

Perigo Neto 20



Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do "Cangaço" Rostand Medeiros

http://tokdehistoria.wordpress.com

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