Veja se o professor Pereira ainda o tem.
franpelima@bol.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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Por José Mendes Pereira
Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva, Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva.
Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.
O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - a partir da página 70.
Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.
A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço, e sobre a família Ferreira, do afamado Lampião.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/.../lampiao...
Fotos:
1 - Livro: "Lampião a Raposa das Caatingas";
2 - José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação os pais de Lampião;
3 - O autor do livro José Bezerra Lima Irmão.
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Com texto e fotos do autor, o livro entrelaça as histórias de 43 personagens que vivenciaram o cangaço ao imaginário do movimento que dominou o interior do nordeste brasileiro entre os anos 1920 e 40, aspectos da vida sertaneja e a própria experiência em busca dessas histórias por mais de uma década. Também estão presentes algumas fotos históricas, apresentando cenas relatadas e reverenciando o trabalho dos fotógrafos que registraram o cangaço. O livro foi selecionado e contou com apoio do programa Rumos Itaú Cultural.
Foram nove longas viagens à região, entre 2007 e 2019, em uma investigação incessante para montar o quebra-cabeças dessa história. Com sua vasta experiência em grandes reportagens, Ricardo Beliel buscava os resquícios das memórias do cangaço. Enquanto era tempo – em uma história que está para completar um século –, queria ouvi-los direto da fonte de quem conviveu com o movimento. No texto, os depoimentos diversos e a experiência pessoal do autor em busca de seus personagens são apresentados através de uma narrativa em que se misturam elementos das linguagens da reportagem, da crônica histórica e, em parte, como um diário de viagem.
Em cada personagem, testemunha-se um fluxo da memória e do esquecimento, e se revela uma potente e épica narrativa das memórias pessoais que envolvem tradições e lugares. Os entrevistados, em sua grande maioria pessoas quase centenários, são descendentes da época do cangaço, personagens de um ciclo da história do Brasil, com suas falas resgatadas no livro para que não fiquem no esquecimento, como pedras silenciosas no meio do caminho.
Com a riqueza semântica da tradição oral que os caracteriza, os relatos reunidos no livro ajudam a recuperar para a historiografia de nosso país um caminho para redesenhar a memória e mística da gente sertaneja, suas histórias entrelaçadas à época do cangaço, seus espaços sociais, religiosos e costume.
Ricardo Beliel
ISBN: 9786588280225
Número de páginas: 320
Formato: 18x25cm
Ano: 2021
Capa: capa dura
Peso: 1,1 kg
https://editoraolhares.com.br/produto/memorias-sangradas-ricardo-beliel/
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Por Cangaçologia
Um compilado de depoimentos de ex-cangaceiros do bando de Lampião, sobreviventes de Angico, que foram prestados no princípio da década de 1970 ao diretor e produtor Maurice Capovilla que deu origem ao formidável documentário "O ÚLTIMO DIA DE LAMPIÃO". CONHEÇAM A NOSSA LOJA: https://www.lojaodonordeste.com/ Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. Colaborem com o crescimento e com as melhorias do canal. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações e publicações. Forte abraço! Atenciosamente: Geraldo Antônio de S. Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia, Cangaceirismo e cultura nordestina e Arquivo Nordeste. Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCDyq...
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Por Odisseia Cangaço
O Odisseia
Cangaço, orgulhosamente, recebeu a Lili, filha dos cangaceiros Moreno e
Durvinha, para uma conversa sobre toda sua história, sobre o cangaço e sobre
seus pais. Ela falou como descobriu, somente nos anos 2000, a origem dos pais.
Vamos mergulhar nessa história incrível da Lili. Agradecemos demais toda
gentileza e disponibilidade de Lili para com o Odisseia. Se inscreva no Canal
Odisseia Cangaço e deixe seu Like.
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Clerisvaldo B. Chagas, 20 de julho de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.737
Quando estudávamos no Ginásio
Santana, as provas eram ditadas pelo professor ou escritas por ele no quadro.
Nós escrevíamos numa folha dupla pautada. Conforme o professor e a prova,
podíamos usar totalmente a folha dupla ou não. O professor de Geografia, Alberto
Nepomuceno Agra – ex-pracinha, fazendeiro, e dono de farmácia – costumava
escrever no quadro apenas uma prova curta de cinco questões. Ao
entregarmos os testes, raramente usávamos a folha dupla. O professor cortava a
folha ao meio e nos devolvia a outra banda não usada, dizendo mais ou menos
assim: “Vamos aprender a economizar. Leve para casa essa parte em branco, você
poderá precisar mais tarde”. Da mesma maneira procedia quando avistava um
grampo de papel no chão. Extrapolava a Geografia, ensinando para a vida.
Comprávamos o papel de prova no
centro comercial ou na bodega do senhor Oseas, bem pertinho do Ginásio e que
também vendia “puxa” (doce pegajoso enrolado em forma de trança e macarrão).
Era gostoso e ruim de mastigar. Enrolávamos a folha dupla em forma de canudo,
passávamos um papel comum e mentalizávamos uma boa prova. Alguns espertos
colocavam “filas” no meio das folhas e, vez em quando era surpreendido pelo
professor. O papel em forma de estêncil que facilitava a vida do
aluno e do mestre só foi aparecer, se não estamos enganados, no Colégio Sagrada
Família, atualmente extinto. Mas vamos voltar aos ensinamentos práticos de
Alberto, meu Grande na Geografia e na vida.
Assim vamos ainda hoje, longe da
sovinice, economizando grampo, papel, palavras ofensivas, orgulho, egoísmo,
iras e invejas, esbanjando, porém, amor, caridade, fé, generosidade e setas
indicativas do seguimento da existência. Vamos lembrando outros mestres que nos
ajudaram a subir a montanha e falar do cimo para o resto do mundo. Vamos levar
para o nosso futuro os tesouros acumulados na mente, no coração, no currículo
terreno.
Ginásio Santana, escola de vida.
Professor, guia nas trevas com
archote perene.
Gratidão: Sentimento impagável na condição humana.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/07/usandoo-aprendido-clerisvaldob.html
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de julho de 2022
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.736
Vez em quando
aflora em nós, lembranças que não podemos e outras que podemos contar. Foi o
caso de lição de futuro e finalmente aprendida. Em Santana do
Ipanema, havia dois garotos que residiam no outro lado do rio (ainda não muito
habitado). O local era de uma pobreza extrema chamado Cachimbo Eterno e que
inclusive já foi motivo do porquê desse nome nesta página. Tempos de muita fome
nas periferias da cidade. Muitos pedintes nas ruas, atrás de comida e de tudo.
As duas crianças irmãs, sempre apareciam em nossa casa pedindo comida. Se havia
almoço, eles almoçavam sobre a laje de uma cisterna subterrânea que tínhamos.
Se ainda não tinha almoço, eles diziam na porta da rua: “Quarquer coisa
serve...” Era comovente!
Os anos se
passaram e fomos deixando a infância para trás, entrando na responsabilidade
adulta da vida. Num piscar de olhos chegou essa tal de terceira idade a quem
agradecemos intensamente ao nosso Soberano. Uma daquelas crianças
morreu, a outra foi se desenvolvendo e caiu no gosto de inúmeras pessoas da
sociedade que foram ajeitando, lapidando aqui e ali o garoto. Alguns
chegaram ao ponto de – mais como gozação de que ajuda – lançá-lo candidato a
vereador. Lógico que não deu em nada. Aquela figura baixinha e simpática, mas
não de cabeça completamente no lugar, continuou na sociedade servindo a um e a
outro. Aquela criança ainda vive, anda bem vestida e parece esbanjar saúde.
Feliz quem vai
vivendo e aprendendo as lições do cotidiano que a vida oferece. É assim que
vamos ficando mais rico em espiritualidade e sabedoria.
Pois, em
momentos hesitosos com os supérfluos da vida, chegam rapidamente lições que
aprendemos ainda naquela infância. E Quando queremos algo que poderia encher a
nossa vaidade pessoal e fica difícil a meta desejada, lembramos da lição das
crianças do Cachimbo Eterno. Vamos nos conformando com o naco menor que Jesus
nos deu: “Quarqué coisa serve...”
Abençoado Cachimbo.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/07/abencoado-cachimbo-clerisvaldo-b.html
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Por Lampião Governador do Sertão
https://www.youtube.com/watch?v=VPVYSjrMhmg&ab_channel=Lampi%C3%A3o%2Cgovernadordosert%C3%A3oA logística da morte de Lampião contada por CELSO RODRIGUES ,o homem que era filho de Chiquinho Rodrigues (o matador do cangaceiro Gato). Seu Celso foi uma figura ímpar, na cidade de Piranhas-AL.
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Lisiane Forte, Manoel Severo, Luciana Nabuco e Heldemar Garcia
Um dos recortes mais importantes, polêmicos e decisivos para o ciclo do cangaço, foi a nosso ver, a entrada das mulheres no cangaço a partir de 1930 quando Virgulino Ferreira trouxe para as hostes cangaceiras, sua Maria, a Maria de Déa, futura Maria Bonita. Sobre a entrada e a essência e repercussão da presença feminina nos bandos cangaceiros vamos encontrar uma infindável coleção de reflexões das mais variadas matizes e compreensões..."a entrada da mulher humanizou o cangaço, eu não tenho dúvidas; quanta selvageria foi amenizada ? Estabeleceu sim a verdadeira segunda fase do cangaço, isso não podemos desconhecer, foi um divisor de águas, tanto para o cangaço, exclusivamente masculino, quanto para tudo o que diz respeito à mulher nordestina, que embora vista como uma mulher forte, guerreira e trabalhadora, era essencialmente do lar, uma mulher criada para casar e cuidar do marido e dos filhos, bem como dos afazeres domésticos. Acredito que a entrada das mulheres para o cangaço é fruto da necessidade humana de querer viver em família, antes de serem embrutecidos e ferozes, acostumados com as incertezas entre a vida e a morte. Eram homens que sentiam a necessidade de ter uma família, de viverem em um núcleo familiar, mesmo em meio à caatinga e aos perigos comuns de suas rotinas. " assegura Juliana Pereira, advogada, pesquisadora e Conselheira Cariri Cangaço.
Por Moisés Reis
Benício Alves
dos Santos era paripiranguense, entrou para o cangaço após desacertos com a
polícia local e foi combater ao lado do notório Labareda. Sua vida durante o
cangaço é relativamente bem conhecida. Saracura ficou famoso por aparecer em um
famoso documentário onde é descrito por "Zé Rufino" como um homem
destemido e inteligente, capaz de comandar um grupo por conta própria.
No mesmo
documentário Benício aparece já como funcionário público do Instituto Médico
Legal da Bahia. Em uma breve entrevista, entre informações sobre a vida
bandoleira, deixa claro que não gostava de falar do cangaço.
Tudo que foi
dito até aqui, não é novidade para quem gosta e pesquisa sobre o cangaceirismo,
contudo, recentemente, tive a oportunidade ímpar de entrevistas Silvano Andrade
Santos, filho de Benício. A descoberta do contato me foi gentilmente passada
pelo pesquisador Kiko Monteiro (Blog Lampião Aceso).
Por telefone,
Silvano me passou as informações que faltavam para compor o perfil de
"Saracura" após o fim do cangaço e finalmente compor a historiografia
sobre o tema.
Saracura faleceu ainda jovem, aos 59 anos, contrariando a tradição de longevidade
dos cangaceiros sobreviventes ao cangaço. A data exata do seu falecimento
é 2 de junho de 1975, morreu de hepatite e foi sepultado em Salvador.
Benício nasceu
no dia 1º de novembro de 1916, se entregou em 1940 em Paripiranga e seguiu
para cumprir pena em Salvador. Após cumprir sua sentença, continuou morando na
capital, mas, de acordo com Silvano, fez diversas visitas à Paripiranga após o
cangaço. Foi na fazenda de um amigo, Ramiro Vieira de Andrade, que conheceu a
sua segunda mulher com quem viveria pelo resto de seus dias.
A filha do
fazendeiro que encantou Saracura foi Josefa Vieira de Andrade Santos, ainda
viva, com 83 anos, residente em Itaberaba, a 288 km de Salvador. Foi dela que
Silvano retirou a maior parte das informações a mim passadas para a composição
deste artigo, uma vez que ele tinha apenas 11 meses de idade quando o pai
faleceu.
Sua vida
cotidiana era dedicada ao trabalho e à família, tornou-se um cidadão tranquilo,
ordeiro, casado, pai de quatro filhos, três biológicos e um adotivo. Como
ele mesmo afirmou no documentário já citado, não gostava de falar do cangaço e
está aí o motivo de sua vida civil não ter sido devidamente documentada até
agora.
Não temos informações acerca da sua relação com o outrora chefe Ângelo Roque. Sabe-se, contudo, que chegou a contar algumas histórias da respectiva parceria para a esposa em momentos de descontração.
Ângelo Roque, prestes a regeneração
A esposa de
Saracura criou os filhos em Salvador apoiada na pensão de um salário mínimo que
recebia como viúva, diante das dificuldades da vida, seu pai chegou a ir
busca-la para voltar a viver em Paripiranga, mas ela recusou e preferiu criar
os filhos onde acreditava ter melhores condições de dar a eles boa educação,
oportunidade que não teve durante a vida. A família optou por Itaberaba, onde
vive ainda hoje.
A família
permanece unida, Silvano é casado, pai de três filhos, um deles, o caçula, leva
o nome do avô, Benício Andrade. É um nome forte para uma criança que vai
crescer com um nome carregado de significados e com uma bela história de lutas.
Silvano é empresário e pai também de Victória Andrade (26 anos) e Miguel Andrade (21), Valentina Andrade, filha de Simone Andrade, completa o rol de netos do ex-cangaceiro Saracura.
Benício e sua
2ª esposa, Josefa Vieira
Acervo Kiko Monteiro (Lampião Aceso)
*Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do Cangaço.
Contatos (75) 99974-289. E-
mail.moisessantosra@gmail.com
http://lampiaoaceso.blogspot.com/2022/07/benicio-saracura.html
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