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segunda-feira, 3 de novembro de 2014
NAS QUEBRADAS DO SERTÃO...
O cangaço
desenvolveu-se na região semiárida do nordeste, “no Império da Caatinga”. Nome
que significa “mata branca”. Cobrindo cerca de 700 mil quilômetros quadrados da
região nordeste. A movimentação dentro desta mata, caatinga, nunca foi uma “aventura”
boa. A falta de víveres, água, espinhos, grutas, grotas, lajeados, terreno com
um aclive acentuado, em seguida declives com pedras soltas e rolantes, etc... Mas,
naquele tempo, havia homens que se os retirassem dela, da caatinga, ficariam
sem saber como tomar algum destino. Os cangaceiros, experts neste tipo de
terreno se movimentavam com facilidade, encobrindo sua passagem. Por outro
lado, havia aqueles que os perseguiam, os soldados volantes, homens valentes,
dispostos a tudo, pois sabiam estar indo ao encontro da morte... Deles ou dos
caçados. Abaixo, segue um relato do próprio comandante da tropa, o então,
Tenente João Bezerra, o qual nos dá uma noção do que seria adentrar na
caatinga.
“(...)às oito,
voltamos para o ponto em que deixamos os rastros palmilhados seguindo daí para
o “Caldeirão da Onça”, rompendo caatingas perigosíssimas, abundante em espinhos
venenosos como o xiquexique, a macambira, rabo-de-raposa, calumbi e variadas
espécies de carrapichos, além de inúmeras outras vegetações, cujos espinhos
estraçalham a própria roupa de couro dos vaqueiros. Esses elementos formam um
emaranhado de tecidos que dificultam até as caminhadas dos animais que aí
vivem.
Cabras e carrapatos, insetos nojentos e lagartas-de-fogo, urtigas queimantes de várias cores, moscas doninhas e outras, formigas e marimbondos, juntos, e em plena atividade, formam o grande empecilho para transpor aquelas caatingas desertas. Os espinhos atingem o caminhante dos pés à cabeça, rasgando-lhes as roupas e as carnes do corpo. De quando em vez fecha-se completamente a passagem pela junção daquela vegetação esquisita tendo-se que retroceder em busca de outra passagem por cima de pedras em que se açoitam sorrateiramente répteis e víboras numa multiformidade assustadora.
Dentro desse inferno, uma queda por mais pequena que seja resulta em ferimentos, e os ferimentos dos espécimes dessa vegetação selvagem e única no corpo da Terra, se revestem quase sempre de gravidade produzindo dores seguidas de febre, etc.(...)”.
Fonte Livro “Como dei cabo de LAMPEÃO”, autoria do Capitão João Bezerra, 4ª edição revisada, Pgs 140 e 141. TOP Produções Gráficas, 2013.
Fotos: www.panoramio.com - ednajardim.blogspot.com
Fonte: facebook
Página: Sálvio SiqueiraO Cangaço
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
NÃO SEI SE JÁ ESTÁ PRONTA. SE FALTA ALGO, É O CHÃO
Por Rubens Antonio
"Eu percorri todo o sonho,
No meio da madrugada...
E vi plantações de balas...
Sementes da espingarda...
Eu mato... matas... E matas...
Quem fala não mata não.
Quem cala consente a fala,
E os gritos do capitão."
Fonte: facebook
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
ENTRE HERÓIS E MARGINAIS: CONHEÇA OS FORA DA LEI QUE VIRARAM LENDA – NED KELLY - PARTE II
Caçador de
Policiais - (?) Ned Kelly
(1855-1880) - (¿) Victória,
Austrália - ($) 211 mil
(?) 25 anos
Ladrão de gado
e de bancos, Ned Kelly ganhou a simpatia de milhares de australianos ao doar parte da
grana aos pobres. Inimigo das autoridades, oferecia recompensas pelas cabeças
de policiais e ele próprio chegou a “despachar” três xerifes.
Na sua ultima
batalha, enfrentou sozinho 50 homens vestindo uma armadura de ferro
improvisada. Acabou levando 28 tiros, mas não morreu, indo a julgamento. Mesmo
após um abaixo-assinado com mais de 30 mil assinaturas contrárias à sua
execução, Ned foi enforcado e, depois, decapitado.
http://ahduvido.com.br/entre-herois-e-marginais-conheca-os-fora-da-lei-que-viraram-lenda
Abaixo, biografia do site:
Edward
"Ned" Kelly (junho de 1854 ou junho de 1855 — 11 de
novembro de 1880) foi um "fora-da-lei" australiano que ficou
mistificado por ter desafiado as autoridades da Austrália colonial.
Na Austrália do século
XIX, a polícia da colônia de Victoria já sabia quem procurar quando
precisava de um culpado para qualquer delito: irlandeses ou
descendentes, pobres e sem instrução, nascidos na zona rural. Se a suspeita não
se confirmava, o sangue quente dos buliçosos irlandeses, inimigos fidagais dos ingleses,
que mandavam no governo, se encarregava de torná-la realidade.
Edward
"Ned" Kelly era fruto desse meio. Nasceu em Beveridge, um
covil que abrigava ladrões como seu pai - degredado daIrlanda por
roubar dois porcos -, avô e tios. Acabou por se tornar o maior deles. A Austrália,
surgida como uma gigantesca colônia penal, até hoje louva a saga de seu mais
famoso fora-da-lei. Ned Kelly virou uma lenda que deu origem a pelo menos seis
filmes - o mais famoso, de 1970, tinha o roqueiro Mick Jagger no
papel principal - e dezenas de livros, como o recente e premiado A
História do Bando de Ned Kelly, de Peter Carey,
e Ned Kelly de 2003, filme com o ator Heath
Ledgerno papel principal.
Foram
oferecidas 100 libras pela sua cabeça. Num dos confrontos com a lei, ele matou
três policiais numa fuga, o que quintuplicou o prêmio para quem o capturasse -
ou o matasse. Nos anos seguintes, o valor atingiu 8000 libras, o equivalente
hoje a aproximadamente 500.000 reais.
Mas Ned não se
intimidou e respondeu na mesma moeda: passou a oferecer prêmios pelas cabeças
dos chefes da polícia local. Ele e seus amigos realizaram assaltos
espetaculares aos bancos em Euroa (1878) e Jerilderie (1879).
O último
confronto do bando com seus perseguidores aconteceu em Glenrowan, em 28 de junho de
1880. Entrincheirados em um hotel, Ned, seu irmão Dan, Joe Byrne e Steve Hart
improvisaram armaduras de ferro que lhes cobriam o peito e a cabeça. O tiroteio
durou 12 horas e só acabou com a morte de todos os membros do bando, menos um:
Ned Kelly, preso depois de levar 28 tiros nas pernas e enfrentar sozinho cerca
de 50 agentes da polícia.
Ned Kelly foi
enforcado em Melbourne em 11 de novembro daquele ano, apesar dos
apelos de sua mãe e das 32.000 assinaturas contrárias à sua execução. Após o
enforcamento, cortaram-lhe a cabeça e enterraram seu corpo no pátio da prisão.
Até 2008, ninguém sabia do paradeiro de seus restos mortais, até que um grupo
de arqueólogos o encontrou junto com outros 32 prisioneiros mortos por
enforcamento. Em agosto de 2011, especialistas identificaram a ossada do criminoso, faltando apenas o crânio, visto pela última vez em 1929 na mesa de
um investigador.1
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Histórias do cangaço
Certa noite
quando Lampião e seu bando pernoitavam em uma velha casa abandonada em meio à
mata, o motivo desta parada seria para tratar de Antônio Rosa (Toinho do Gelo)
um de seus cabras de confiança.
Tudo
transcorria normal, até que durante a alta noite, o seu sentinela despertou por
causa de um barulho que vinha do mato e alertou o bando.
Em instantes o
bando abriu forte tiroteio cerrado em direção de onde vinha o barulho e fugiram
em meio à escuridão.
As árvores
xiquexiques e mandacarus ao redor ficaram todos decepados e crivados de balas.
Tempo depois se
descobriu que a causa do barulho seria um simples bode que ali pastava e que
foi alvejado pela saraivada de balas disparada pelos cangaceiros que ali
estavam.
Mas por via
das dúvidas...
... Nas
quebradas do sertão.
Fonte:
facebook
Página: geraldo júnioro
cangaço
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EM 2012 OS JORNAIS NOTICIARAM... MORRE DONA MOCINHA A ÚLTIMA IRMÃO DE LAMPIÃO.
Maria Ferreira
Queiroz, conhecida como dona Mocinha, morreu no dia 10/02/2012, em São Paulo,
aos 102 anos.
Ela era a
única irmã viva de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
A idade de
dona Mocinha sempre foi motivo de discussão entre estudiosos do cangaço.
O documento de
identidade da irmã de Lampião indica que ela nasceu em 08 de janeiro de 1906,
portanto, ela teria completado 106 anos, mas ela sempre se recusou a afirmar que
tivesse essa idade, alegando que não era por vaidade. Ela tem outro documento
que aponta a data de nascimento em 11 de janeiro de 1910.
Era por este
documento que dona Mocinha costumava se identificar, de acordo com o neto
Marcos Antonio Tavares, 53 anos.
Ela vivia em
um apartamento com os filhos Expedito e Valdeci, em Santana, na Zona Norte de
São Paulo. Os parentes mais próximos que também moram em São Paulo, além dos
dois filhos, costumavam visitá-la, principalmente na data de aniversário dela.
Ela estava
doentinha, vez ou outra ela era internada para cuidar da saúde. Já tinha muita
idade. Acreditamos que foi insuficiência pulmonar", disse Tavares.
O pesquisador
e historiador Antônio Amaury Correia, que mora perto de dona Mocinha, foi um
dos responsáveis por descobrir a segunda data de nascimento da irmã de Lampião.
"Ela tinha dois documentos. Até hoje não sabemos com certeza qual era a
idade dela", disse ele ao G1.
"Foi uma
grande perda. Apesar de ela não ter vivido a história do cangaço, já que era
muito pequena quando Lampião estava atuando, ela sempre foi uma referência
histórica", afirmou o historiador e especialista em cangaço, João de Sousa
Lima.
Fontes principal: G1 e
UOL Notícias
Fonte: facebook
Página: Geraldo JúniorO
Cangaço
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