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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

BANDO DE ZÉ SERENO

Por Guilherme Velame Wenzinger

Qual a identificação dos 4 cangaceiros abaixo? Foto do bando de Zé Sereno em Amparo do São Francisco(SE), ano de 1937.

Fazendo análise de acordo com a foto das entregas 1 ano depois em Jeremoabo(BA), teríamos supostamente, da frente para trás: Zé Sereno, Marinheiro(irmão de Sila), Quina-Quina, Saracura e Ponto Fino.

O que acham?

Quem são?

Lembrando que é SUPOSTAMENTE.

Dessa foto até onde sei somente 3 são identificados de acordo, que são Zé Sereno, Marinheiro e Saracura.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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DIÁRIO DE PERNAMBUCO

 Por Guilherme Velame Wenzinger

“Maria Bonita” não era assim chamada pelos membros do bando, muito menos por Lampião. Como sabem, Maria era chamada por Maria de Déa ou Maria do Capitão. Mas quando começou a utilização do “Maria Bonita”? 

Talvez fincar uma data ou uma publicação como marco inicial do nome atrelado ao adjetivo seja muito difícil, mas, entretanto, dois anos antes de sua morte ela já era chamada assim por alguns jornais. 

Trago abaixo um recorte do jornal Diário de Pernambuco, em publicação do dia 26 de Maio de 1936, onde já se chamava Maria dessa forma.

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LIVRO

  


Recentemente, o escritor paraibano radicado no Rio Grande do Norte Epitácio de Andrade Filho publicou um livro chamado A Saga dos Limões:  Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante. Na obra, Andrade Filho tece considerações sobre a relação entre a identidade negra da família dos Limões e sua importância no combate ao Cançaço no Rio Grande do Norte.

Em  um trecho do livro, o autor menciona Chico Mota e sua importância na reconstituição histórica do conflito entre as famílias Brilhante e Limão (p. 18):

O poeta paraibano Gil Hollanda, ouvindo o cancioneiro octogenário Chico Mota, conterrâneo catoleense de Alicio Barreto, apresentar nos versos da viola passagens do conflito dos brilhantes com os limões, retratados em Solos de Avena, consolidou algumas estrofes do seu cordel sobre Jesuíno e a família Limão: “Eram sete os irmãos/Da família dos Limões,/Ousados por natureza./Todos eram valentões,/Protegidos por políticos/Lá e outras regiões. E na estrofe seguinte passa a tratar de outro episódio do conflito: Além do furto, os Limões/Chico e Honorato Limão/Deram uma forte surra/Em Lucas Alves, irmão/De Jesuíno, na festa/Da Vila de Conceição.

Referência
ANDRADE FILHO, Epitácio de. A Saga dos Limões:  Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante. Natal: 2011.

ADENDO -  EPITÁCIO ANDRADE

Amigos José Mendes Pereira, William Felix Andrade, Luiz Dutra Borges Galego Vovô Aluísio Dutra de Oliveira, Geraldo Júnior, na foto, o registro da entrevista que consegui do senhor José Firmo Limão, aos 99 anos, no sítio São Francisco, zona rural de Catolé do Rocha/PB. 


Essa entrevista me ajudou a compreender que o cangaço dos brilhantes com os limões foi uma disputa pelo controle do incipiente comércio no Sertão. Essa história de Jesuíno saquear comboios para dar aos pobres é conversa da carochinha.

Para adquirir este livro entre em contato com o autor através deste endereço no facebook: https://www.facebook.com/epitacio.andrade.5

Fonte: http://chicomota.com
http://romulogondim.com.br

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LIVRO

    Por José Mendes Pereira

Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva, Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva.

Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.

O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - a partir da página 70.

Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.

A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço, e sobre a família Ferreira, do afamado Lampião.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/.../lampiao...

Fotos:

1 - Livro: "Lampião a Raposa das Caatingas";

2 - José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação os pais de Lampião;

3 - O autor do livro José Bezerra Lima Irmão.

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LIVRO

  Por Sálvio Siqueira


No dia 3 de setembro de 2016 será lançado, em Serra Talhada - Pe, mais uma obra prima da literatura sertaneja, intitulado 'O PATRIARCA', o livro nos traz a notória história do cidadão "Crispim Pereira de Araújo", que na história ficou conhecido como "Ioiô Maroto", contada pela 'pena' do ilustre amigo venicio feitosa neves

Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto) 

Sendo parente de Sinhô Pereira, chefe de grupo cangaceiro e comandante dos irmãos Ferreira, conta-nos o livro, a história que "Ioiô Maroto" foi vítima de invejas e fuxico. Após sua casa ter sido invadida por uma volante comandada pelo tenente Peregrino Montenegro, da força cearense.

Sinhô Pereira

Sinhô Pereira deixa o cangaço, não sem antes fazer um pedido para o novo chefe do bando, Virgolino Ferreira da Silva o Lampião e o mesmo cumpre o prometido.


Além da excelente narração escrita pelo autor, teremos o prazer e satisfação de vislumbrar rica e inédita iconografia.

Não deixem de ter em sua coleção particular, mais essa obra prima literária.

Adquira através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/675945445902908/?notif_t=group_activity&notif_id=1471274094349578

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LIVRO...

   Por José Mendes Pereira


Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS". 

O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião. 

Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor. 

Pesquisador Geraldo Júnior

Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.

Jornalista Robério Santos

Não deixa de adquiri-lo. Faça o seu pedido com urgência, porque, você sabe muito bem, livros escritos sobre cangaços, são arrebatados pelos leitores e pelos colecionadores. Então cuida logo de adquirir o seu! 

Pesquisador Guilherme Machado

Adquira-o através deste e-mail: 

guilhermemachado60@hotmail.com
Ou dê um pulinho lá em Cajazeiras:

franpelima@bol.com.br

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MARIA DE BARRO

 Clerisvaldo B.  das Chagas, 17 de outubro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.784

Uma das coisas curiosas do Sertão, sem dúvida alguma, é o ninho, também chamado casa, do João de Barro. Motivo de admiração de nativos e forasteiros, de canções e de repentes de violeiros nordestinos. Como pode um casal de passarinhos fazer uma casa de barro, apenas transportando argila e construindo com o bico? Em algumas regiões do Brasil, a fêmea é conhecida como Joaninha de Barro, mas em nosso Sertão alagoano ela é chamada de Maria de Barro. Pássaro canoro, plumagem bela e discreta é muito respeitado pelo homem do campo que não o ataca e vê nos seus atos um grande exemplo da grandeza de Deus. Possui o apelido de “pássaro-arquiteto”, “pássaro-construtor”, “pássaro-engenheiro” e “pássaro-pedreiro”.

JOÃO E MARIA DE BARRO (CRÉDITO: PINTEREST).

Muita coisa se fala sobre o João de Barro, verdades e lendas. Uma delas é que o casal não trabalha dia de domingo. É o homem do campo quem afirma, mas os pesquisadores dizem que trabalha todos os dias quando está construindo a casa. É verdade, porém que, à semelhança dos papagaios e araras, o casal é monogâmico e só arranja outra companhia se por acaso morrer o parceiro ou a parceira. A casa do João de Barro, erguida pelo casal, possui dois cômodos, sendo um deles uma espécie de sala de visitas, que é uma passagem para um quarto onde é feito o ninho que tem uma entrada muito apertada para evitar predadores. O João de Barro e a Maria de Barro, tanto trabalham quanto cantam, momentos em que deslumbram cada vez mais o observador.

A fêmea põe e choca os ovos, três a quatro, cujos filhotes irão nascer catorze dias após. As penas do João e da Maria de Barro têm a cauda avermelhada, peito branco e o restante cor de terra ou ligeiramente marrom. Alimentam-se de larvas, insetos e grãos. A casa de barro tem a entrada sempre virada contra o vento e a entrada pode ser mais à direita ou mais à esquerda, conforme as habilidades para o trabalho. O João de Barro costuma fazer a limpeza da sala, retirando fezes e as jogando fora. A arquitetura é realizada quase sempre num galho mais robusto com formação de forquilha. De qualquer maneira o casal de pássaros não faz o ninho às escondidas, é sempre visível ao homem e aos bichos.

No Brasil inteiro o casal João e Maria de Barro, é símbolo de AMOR

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/10/mariade-barro-clerisvaldob.html

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