Por Helio Xaxá
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terça-feira, 11 de abril de 2023
ROUPAGEM
AMOR SENDO VERDADEIRO...
Por José G. Diniz
O LUGAR DA MORTE DE JESUÍNO BRILHANTE
Por Dr. Epitácio de Andrade
“ Valha-me, Nossa Senhora da Conceição! Uma bala envenenada atravessou meu coração.” ( Sussurrou Jesuíno Brilhante na ânsia da morte).
Com direção e roteiro de Epitácio de Andrade Filho, fotografia: João Lima, “ O Lugar da Morte de Jesuíno Brilhante” é uma realização áudio visual amadora, produzida em 2005, que documenta mediante depoimento do cidadão nonagenário Mário Valdemar Saraiva Leão (98 anos) o local exato da emboscada fatal que ceifou a vida do cangaceiro potiguar Jesuíno Brilhante. O Serrote da Tropa na comunidade Santo Antônio, zona rural de São José de Brejo do Cruz, microrregião de Catolé do Rocha, Sertão da Paraíba, foi apontado por Mário Saraiva como “ O Lugar da Morte de Jesuíno Brilhante”. Segundo Seu Mário Saraiva Leão, após ser atingido por disparo de bacamarte, Jesuíno Brilhante, em seus últimos estertores, teria sussurrado: “Valha-me, Nossa Senhora da Conceição! Uma bala envenenada atravessou meu coração”.
Era dezembro de 1879. O Cabo Preto Limão foi o autor do tiro que pôs fim ao cangaço de Jesuíno Brilhante. Sob o título ‘Local da Morte de Jesuíno Brilhante’, uma versão simplificada do documentário foi reeditada pelo cineasta sergipano Robério Santos do canal “Cangaço na Literatura” e está disponível pelo Youtube.
CANDEEIRO: OS SEGREDOS DE LAMPIÃO
Por Aderbal Nogueira
Vídeo inédito com o ex-cangaceiro Candeeiro em visita a Fortaleza. Já havia postado uma parte e essa é a segunda, com Candeeiro na casa do saudoso memorialista Christiano Câmara. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios: / @aderbalnogueirac...
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A EX-CANGACEIRA DADÁ
Por José Mendes Pereira
O LIVRO "QUEM MATOU DELMIRO GOUVEIA"?
Por Gilmar Teixeira
O livro "Quem matou Delmiro Gouveia? Livro este que desvenda um dos crimes mais enigmáticos do Brasil, acontecido há mais de um século atrás, e que depois de uma pesquisa e investigação séria, revela os seus verdadeiros executores desse crime que abolou o nordeste e o Brasil no século passado, está acabando esta segunda edição.
Você pode adquirir os últimos exemplares com um preço especial de 50,00.
Com envio para todos os lugares do Brasil através deste email:
gilmar.ts@hotmail.com
Aguardo o seu contato para enviarmos o nosso livro para você, abraços.
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VENHA FAZER PARTE DE UM VÍDEO AO VIVO SOBRE A SEGUNDA EDIÇÃO DO MEU LIVRO AS MULHERES NO CANGAÇO.
Por Raquel Nogueira
Pessoal ,o meu
livro já está terminado, ele tem 358 páginas, 92 páginas a mais do que o da
primeira edição, tem mais fotos, mais assuntos, que não tinha no outro, como
por exemplo fala um pouquinho sobre as nazarenas, um pouquinho sobre as
mulheres mossoroenses, sobre Dadá depois do Cangaço, sobre o Livro Maria Bonita
de Afrânio Peixoto, sobre a nova data de nascimento de Maria Bonita, sobre a
pequena Zefinha, um pouco sobre as Heroínas de Tejucopapo, um pouco sobre As
Mulheres Ferradas, um pouco mais sobre Lídia, Inacinha, Sobre Maria Bonita e o
ataque à Serrinha do Catimbau, sobre o que o nome dela virou depois de sua
morte, um pouco sobre Anaíde Beiriz, um pouco sobre Zé Baiano, sobre novos
filmes que fizeram sobre o Cangaço tal como o filme chamado Querença, produzido
pela atriz Iziane Mascarenhas, sobre a Série da Netflix o Cangaceiro do Futuro.
Quero marcar
uma transmissão ao vivo pelo Facebook no qual eu convido todos vocês do grupo
Cangaço na Bahia às 16 horas no dia 15 de Abril desse ano de 2023, vocês
poderão enviar perguntas legais, de forma ética sobre a produção do livro,
podem solicitarem pra mim, partes da leitura do livro, perguntarem sobre o que
vocês quiserem com relação a ele ou sobre o meu interesse sobre a história do
cangaço.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=6546218255423369&set=gm.747592080361616&idorvanity=414354543685373
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O POETA DAS QUEIMADAS
Autor: José Di Rosa Maria
COITEIROS DE LAMPIÃO - PARTE I
Por Rei Dos Cangaceiros
Ao final do trabalho realizado, o mesmo não cobrou nada ao Capitão Lampião. Esse último perguntou-lhe, qual seria o seu maior desejo ? O jovem ferreiro respondeu: seria adquirir um "Torno mecânico", que á época era muito caro.
O líder cangaceiro fez passar por entre seus cabras, o chapéu da aba virada e ali cada um colocou a justa paga; desse episódio nasceu a história do primeiro torno das Indústrias Linard, um dos mais tradicionais grupos empresariais de Missão Velha/CE.
Vários livros contam que a amizade de Lampião com o coronel foi desfeita porque o coronel traiu Lampião, teriam os dois uma sociedade em terras e aninais.
Quando houve a batalha que morreu Ezequiel, irmão mais novo de Lampião, fato acontecido na Baixa do Boi, em Paulo Afonso, Lampião encontrou em um dos bolsos de um policial morto no combate, um bilhete do coronel endereçado ao comandante da volante e o bilhete falava dos esconderijos dos cangaceiros.
Lampião arquitetou sua vingança incendiando em torno de 18 fazendas do coronel. Começando de Glória, cruzando o Raso da Catarina, Lampião tocava fogo e matava os animais.
O primeiro filho de Firmina acabara de nascer no meio daquele mundo inóspito e primitivo, tendo por testemunha apenas a população resumida de cinco famílias simples. Presente naquele momento de perpetuação da vida estava o sogro Faustino, dona Clara, Batista, Maria de Zeca e Zé Antônio. Cabocla completou quinze dias de resguardo e como de costume acordou cedo e foi fazer a visita matinal na casa da amiga Clara. O que aquela manhã havia lhe reservado de surpresa a acompanharia pelo resto da vida. Na sala da residência de dona Clara, Cabocla parou extasiada diante do que seus olhos contemplaram.
- Tá cum medo?
Diante de toda expectativa a resposta saiu:
- Não!
- Você sabe cunzinhar?
- Sei!
Cabocla rememora sua amizade com Lampião. Com este pequeno diálogo começaria uma grande amizade entre Cabocla e Lampião. Neste dia Cabocla preparou um verdadeiro banquete para os cangaceiros.
Os Poços passaria a ser um dos principais esconderijos do Rei do Cangaço. Os coitos que cercavam os Poços e foram utilizados pelos cangaceiros onde permaneciam por dias e dias arranchados, foram: Saco da Palha, Sítio do Sabino, Malhada Bonita, Quixabeira e Serrotinho.
No princípio Cabocla não contou aos pais do encontro que tivera com Lampião.
Como as visitas de Lampião foram ficando muito frequentes Cabocla teve que pedir ajuda a amiga Lúcia de Sabino para ajudá-la a cozinhar.
Meu pai era dono de uma tropa de oito burros, sendo seu tropeiro o Senhor Higino morador da Fazenda Roda, ao chegar aqui na Vila do Raso, como era conhecido na época, meu pai tinha que ir prestar contas ao Coronel Vicente Ferreira da Silva, pois era ele que dava os fretes para meu pai conduzir. Foi no período desta viagem que Lampião chegou em João Vieira arraial de Araci, no mês de Dezembro de 1928, procurou saber quem era fazendeiro e quem tinha tropas de burros, alguém que se dizia ser amigo de meu pai informou a Lampião sobre meu pai e Lampião mandou o cangaceiro Corisco ir até a Fazenda Paraíba guiado por esta pessoa, pois não sabiam onde era a Fazenda, ao chegar não encontrando ninguém colocaram fogo na casa.
Quando foram cinco horas da manhã, pois eu acordava muito cedo para comer, minha mãe chamou as meninas para ir tirar leite das cabras, pois eu só tomava leite de cabra, ela me levava nos braços, ao chegar na malhada ela avistou o fogo em cima da casa e logo viram os cangaceiros com os fuzis, os burros amarrados e etc.
Ela respeitando os cangaceiros não seguiu, pediu que uma das meninas que ela criava que voltasse na casa do meu tio Martinho para chama-lo para poder encorajá-la, pois ele ia enfrentar eles, ao chegar trazendo consigo nos braços o garoto José Brígido da Silva (Zeles) que tinha apenas dois anos e dois meses de idade, ele se reuniu com minha mãe que estava comigo nos braços, ao se aproximar da fazenda ela avista a fumaça em cima do telhado, pois eles já tinham arrombado a porta e entrado, pegado dinheiro, peças de tecido de seda, saquearam a casa e depois pegaram querosene, que na época meu pai comprava querosene em lata, destelharam a cumeeira da casa ensoparam com o querosene e puseram fogo.