Por Antônio Corrêa Sobrinho
"A
PSICOLOGIA DO CANGACEIRO" é o texto que extraí do jornal carioca, O GLOBO,
edições de 1927, e apresento neste e-book, disponível, juntamente com demais
trabalhos meus, gratuitamente, no site www.antoniocorreasobrinho.com
Aqui, apenas a
Apresentação.
APRESENTAÇÃO
O jornal O
GLOBO, do Rio de Janeiro, em 1927, segundo ano de sua fundação, publicou, em
seis capítulos, o artigo A PSICOLOGIA DO CANGACEIRO, subtítulos O BANDISTIMO
NOS SERTÕES DO NORDESTE BRASILEIRO – UM ENSAIO POLÍTICO-SOCIAL, assinado por
autor de nome fictício, JUSTINIANO DE ALENCAR, texto com o qual compus o
presente livro, agora apresentado, por entender, apesar de tratar-se,
inclusive, de peça de crítica e propaganda político-partidária, ser documento
de considerável valor histórico, porquanto integrante das primeiras traduções e
interpretações relacionadas ao cangaço lampiônico; elaborado sob os efeitos e
reflexos do banditismo sistêmico, e por conhecedor da realidade e história
nordestinas, de considerável capacidade expressiva e boa retórica.
O Globo assim
anunciou a sua publicação:
“O
cangaceirismo, que nos infesta grandes zonas do sertão, e, por via de regra, se
trava com a politicagem, não tem sido até hoje estudado senão superficialmente,
da mesma sorte porque o banditismo não tem sido reprimido senão de modo falho,
sem consideração ou estudo das origens e do modo de ser daquela gente, a um
tempo cruel e altivo, e sempre com todas as surpresas de uma quase
inconsciência. É por isto mesmo que não podemos furtar à análise da opinião
pública uma série de artigos em que versou tão intrincado assunto um conhecido
político e ex-parlamentar do Norte, que se oculta de longa data sob o
pseudônimo de Justiniano de Alencar, e vem de escrever especialmente para O
Globo o referido trabalho ou ensaio, de que hoje oferecemos a primeira parte,
dos seis em que ele se divide.”
Dizer que eu,
diante de um material jornalístico, bem desenvolvido, formal, discursivo e
concludente, sobre o cangaceirismo, como este, não poderia deixar de tirá-lo do
esquecimento em que jazia, e trazê-lo para a atualidade, do mundo digital, dos
computadores, internet, redes sociais, para apreciação, satisfação e gáudio,
especialmente dos cultores e admiradores da história do cangaço.
É um texto
pequeno, acessível, A PSICOLOGIA DO CANGACEIRO.
Isto posto, e
nada mais havendo a acrescentar, concluo esta simples apresentação, agradecendo
ao jornal O Globo, pela disponibilização do seu acervo, diário brasileiro que
ao longo dos seus 95 anos, completados neste 2020, um dos maiorais da imprensa
nacional. E ao meu filho Thiago Corrêa, pela diagramação e capa.
Aracaju,
novembro de 2020.
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